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Resumos Lindhe Perio II

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Marina Michels Dotto – Acadêmica de Odontologia UFSM 
 
Resumos Lindhe – 
 2 Bimestre Periodontia II 
CIRURIA PERIODONTAL: ACESSO CIRÚRGICO – CAPÍTULO 38 
 
Essa terapia pode ser coajduvante com a terapia relacionada à causa. De acordo com o Lindhe, 
há algumas vantagens ao fazer esse acesso, como: remover o cálculo de forma que reduza o 
infiltrado inflamatório na gengiva e melhorando o seu contorno e PS, removendo essa 
inflamação os tecidos ficam mais firmes pelo aspecto fibroso, facilitando manipulação com 
menos sangramento e viabilizando o campo cirúrgico e estabelece condições melhores para 
uma avaliação correta e seu prognóstico. Dessa forma podemos avaliar a efetividade do 
controle de placa do paciente, se não houver esse controle o paciente não poderá fazer o tto 
cirúrgico, pois haverá esse ciclo constante. 
 
Histórico: As primeiras técnicas cirúrgicas usadas na terapia periodontal eram para ter acesso 
à superfície radicular acometida pela doença, podendo não excisionar o tecido mole adjacente 
para esse acesso. 
GENGIVECTOMIA 
 
“Excisão da parede do tecido mole da bolsa periodontal patológica”. Objetivo era eliminar a 
bolsa, associada com a restauração da forma fisiológica da gengiva. 
 
 Técnica: Descrito por Goldman em 1951. 
 
Anestesia e identifica a profundidade das bolsas com uma sonda e no nível dessa bolsa 
perfura-se a bolsa com a sonda, exibindo um ponto sangrante. Na medida que esses pontos 
são produzidos, eles demarcam a profundidade das bolsas na área indicada para o tratamento, 
como um guia para a incisão. 
 
Incisão primária: bisturi com lâmina 12B ou 15 ou gengivótomo de Kirkland número 15/16, 
fazendo uma incisão biselada para o tecido mais grosso da gengiva.É direcionada para a base 
da bolsa ou um pouco mais apical. Fazer nas faces V e L. 
Incisão secundária: Gengivótomo de Orban (número 1 ou 2). 
 
Os tecidos incisionados são removidos de forma cuidadosa, com uma cureta. O tecido 
remanescente também podemos usar uma cureta para remover. Fazemos raspagem e 
alisamento das superfícies radiculares expostas. 
 
Fazemos debridamento, sondamos novamente as regiões para detectas alguma bolsa 
remanescente. Verificamos o contorno gengival, se necessário corrigir com brocas 
diamantadas ou gengivótomos. 
Proteção da área incisionada durante a cicatrização: Cimento cirúrgico, mantido por 10-14. 
Após remover, deplacagem e polimento dos dentes, remover algum cálculo remanescente, 
remover excesso de tecido de granulação com uma cureta. OHB. 
Marina Michels Dotto – Acadêmica de Odontologia UFSM 
 
Procedimentos a retalho: 
 
RETALHO ORIGINAL DE WIDMAN 
 
1918 – Leonard Widman. Desenho de um retalho mucoperiósteo com o objetivo de remover o 
epitélio da bolsa e o tecido conjuntivo inflamado, facilitando a higienização das superfícies 
radiculares. 
 Técnica: Incisões relaxantes verticais para demarcar a área a ser operada e uma 
incisão em bisel une as 2 relaxantes 
O colar do tecido gengival inflamado é removido após o rebatimento de um retalho 
mucoperiósteo. Através do recontorno ósseo, pode-se estabelecer um contorno “fisiológico” 
do osso alveolar. As extremidades coronários dos retalhos V e L são posicionadas na crista 
alveolar óssea e mantidas em posição por meio de suturas interdentais. 
 
Principais vantagens em relação à gengivectomia: Pouco desconforto para o paciente, a 
cicatrização ocorre por primeira intenção, possibilidade de restabelecer o adequado contorno 
do osso alveolar nas áreas com defeitos ósseos angulares. 
 
RETALHO DE NEUMANN 
 
1920 
 
 Técnica: Incisão intra-sulcular feita até a base da bolsa periodontal e toda a gengiva foi 
elevada com 1 retalho mucoperiósteo. Incisões relaxantes verticais. 
Eleva o retalho, cureta a parte interna para remover o epitélio da bolsa e o tecido de 
granulação. Limpeza das superfícies radiculares, correção das irregularidades do osso = deixar 
crista óssea horizontal. Retalhos eram ajustados para ter uma adaptação ideal. Neumann 
ressaltou a importância de reposicionar o retalho ao nível da crista óssea alveolar. 
 
CIRURGIA A RETALHO MODIFICADA 
 
1931 – Kirkland. Um procedimento no tto de bolsas periodontais purulentas. É basicamente 
um retakho de acesso para um apropriado debridamento radicular. 
 
 Técnica: Incisições intra-sulculares até fundo da bolsa nas fazes V e L, extendendo-se 
até M e D. 
Gengiva afastada para expor a superfície radicular doente, curetagem de defeitos ósseos 
angulares. Elimina-se ep da bolsa e tecido de granulação da face interna do retalho. 
Reposiciona e sutura. 
 
Em contraste com as outras técnicas de retalho, essa última não incluiu: perda extensa dos 
tecidos que não estavam inflamados, posicionamento apical da margem gengival. 
 
Esse método pode ser útil em região anterior, por razões estéticas. Havia um potencial de 
regeneração óssea para essa técnica. 
Marina Michels Dotto – Acadêmica de Odontologia UFSM 
 
Principais objetivos desses retalhos descritos: 
 
1) Facilitar o debridamento mecânico das superfícies radiculares – removendo também 
ep da bolsa e tecido conjuntivo inflamado 
2) Eliminar bolsas profundas – menos o último retalho citado 
3) Causar trauma mínimo aos tecidos periodontais e reduzir desconforto do paciente. 
 
RETALHO POSICIONADO APICALMENTE 
 
1962- Friedman – técnica cirúrgica que usa-se a sonda nabers. No fim do procedimento, todo o 
complexo de tecido mole (gengiva e mucosa alveolar) eram deslocado no sentido apical. 
 
 Técnica: Após uma incisão vertical relaxante, é feita a incisão em bisel invertido 
através da gengiva e periósteo para separar do retalho o tecido inflamado próximo ao 
dente. 
Um retalho mucoperósteo é afastado, e o colar tecidual em torno dos entes, incluindo o 
epitélio da bolsa e o tecido conjuntivo inflamado, é removido com uma cureta. A cirurgia óssea 
é realizada com o auxílio de uma broca para recuperar o contorno fisiológico do osso alveolar. 
Os retalhos são reposicionados em direção apical ao nível da crista óssea alveolar 
recontornada, sendo mantidos nessa posição por meio de suturas. Um cimento cirúrgico é 
colocado sobre a área da cirurgia para assegurar que os retalhos permaneçam na posição 
correta durante a cicatrização. 
 
Principais desvantagens: perda dos tecidos periodontais pela ressecção óssea e exposição das 
superfícies radiculares. 
 
RETALHO DE WIDMAN MODIFICADO 
 
1974- Ramfjord e Nissle. Também conhecida como técnica do campo aberto. Não atendia os 
objetivos da de Widman, que era incluir tanto o deslocamento apical do retalho com a 
restauração de contorno ósseo (eliminação dos defeitos ósseos) e eliminar as bolsas. 
 Técnica: Incisão de 0,5mm a 1mm da margem genvial e paralela ao eixo longitudinal 
do dente. 
 
Após o afastamento dos retalhos, é feita uma segunda incisão intra-sulcular até a crista óssea 
alveolar para separar o colar tecidual da superfície radicular. A terceira incisão é feita 
perpendicularmente à superfície radicular e o mais próximo possível da crista óssea, 
separando o colar de tecido do osso alveolar. Após debridamento e curetagem adequada dos 
defeitos ósseos, retalhos são ajustados para proteger o osso alveolar, sutura. Deve ser 
realizada a proteção completa do osso interdental, assim como uma íntima adaptação dos 
retalhos às superfícies dentárias. 
 
Vantagens: Promove uma intima adaptação dos tecidos moles nas superfícies radiculres, 
trauma mínimo e menor exposição das superfícies radiculares. 
Marina Michels Dotto – Acadêmica de Odontologia UFSM 
 
RETALHO PARA PRESERVAÇÃO DA PAPILA 
 
1995-1999. Cortellini et al. Modificações no desenho do retalho para usar com procedimentos 
regenerativos. É estética, usada com frequência em dentes anteriores. 
 Técnica: Incisões intra-sulculares faces V e proximais, outra na face L ou P com uma 
incisão semilunar feita através de cada área interdental. 
Usa-se cureta ou bisturi interproximal para liberarcuidadosamente a papila do tecido duro 
subjacente. O tecido interdental rebatido é empurrado através do espaço interproximal com 
um instrumento rombo para fazer parte do retalho vestibular. 
 
Procedimentos regenerativos 
PROCEDIMENTO DE CUNHA DISTAL 
1966- Robinson. Facilita o acesso ao defeito ósseo e permite preservação suficiente de gengiva 
e mucosa, possibilitanto recobrimento com tecido mole. 
 Técnica: Incisões por V e L da região retromolar, formando um triângulo atrás do molar 
inferior (cunha de tecido). 
O triângulo formado é dissecado do osso subjacente e removido. Os retalhos V e L são 
reduzidos em espessura por meio de incisões. Os retalhos que foram desgastados e 
encurtados para evitar a sobreposição das margens da ferida são suturados. 
 
Esse procedimento pode ser modificado de acordo com as necessidades individuais. 
 
CIRURGIAS ÓSSEAS 
 
Doença periodontal causa contorno irregular da crista óssea, que define o contorno gengival. 
 
OSTEOPLASTIA: 1955, Friedman. Objetiva criar uma forma fisiológica do osso alveolar sem 
remover osso de suporte. Normalmente não há necessidade de ressecção do tecido ósseo de 
suporte. 
 
OSTEOTOMIA: O osso de suporte e o osso envolvido diretamente na fixação do dente é 
removido para remodelar defeitos ósseos marginal e interdental.O objetivo é estabelecer uma 
anatomia fisiológica do osso alveolar, a nível apical. 
 
 
OBJETIVOS DO TRATAMENTO CIRÚRGICO 
 
Primeiramente constituía a eliminação da bolsa. Não há correlação entre PS e atividade da 
doença, não é esse o principal parâmetro para detectar e sim o SS! 
Outro fator deve ser considerado antes da cirurgia: adequado controle de placa mantido pelo 
paciente. 
Marina Michels Dotto – Acadêmica de Odontologia UFSM 
 
Logo, o principal objetivo é contribuir em longo prazo para a manutenção periodontal, 
facilitando a remoção da placa e controle da infecção. 
 
- Cria acesso para uma adequada raspagem e alisamento radicular; 
 
- Estabelece uma morgologia gengival que facilita o controle de placa 
Pode auxiliar na cicatrização da PI pela periodontite. 
INDICAÇÕES 
 
1) Acesso Inadequado para Raspagem e Alisamento Radicular: Caso eu não consiga 
acesso na raspagem subgengival ou após inúmeras sessões ainda haver o parâmetro 
inflamatório, considerar a cirurgia de acesso. 
2) Dificuldade de Acesso para Controle de Placa pelo Paciente: 
 
CONTRA-INDICAÇÕES 
 
1) Paciente não cooperativo, que não adere ao tto quanto ao controle de placa 
2) Doença cardiovascular 
3) Transplante de órgãos 
4) Discrasias sanguíneas 
5) Distúrbios hormonais 
6) Distúrbios neurológicos 
 
INSTRUMENTAIS 
 
Etapas: 1) Incisão e excisão (bisturis periodontais), 2) Afastamento e reposicionamento do 
retalho (descoladores de periósteo), 3) Remoção de tecido fibroso e granulomatoso (pinça- 
goiva para tecido mole e tesouras para tecido), 4) Raspagem e alisamento radicular (curetas), 
5) Remoção de tecido ósseo (pinça-goiva, limas), 6) Seccionamento radicular (brocas), 7) 
Sutura, 8) Aplicação de cemento cirúrgico. 
 
SELEÇÃO DA TÉCNICA CIRÚRGICA 
 
Regra geral é preferir técnicas que preservem ou induzem a formação de tecido periodontal. 
 
Indicações para Gengivectomia: Presença de bolsas periodontais supra-ósseas profundas. 
Corrige contornos gengivais anormais, como hiperplasias. Nesse caso a técnica é denominada 
gengivoplastia. Indicada para quando a incisão promove remoção integral da gengiva inserida. 
Cirurgias a retalho com ou sem cirurgia óssea: Podem ser usadas em todos os casos. São úteis 
em sítios onde as bolsas se estendem além da linha mucogengival e/ou onde é necessário o 
tratamento de lesões ósseas que atingem a área de furca. 
 
Vantagens: Proservação da gengiva, osso alveolar é exposto (possibilita identificar morfologia 
dos defeitos ósseos e respectivos tto), áreas de furca expostas (além do grau de 
desenvolvimento), retalho pode ser retornado para posição original e preserva ep oral, quase 
sempre sendo desnecessário usar cimento cirúrgico, período pós-operatório é menos 
desconfortável para o paciente. 
Marina Michels Dotto – Acadêmica de Odontologia UFSM 
 
 
Tecidos Moles Tecidos Duros 
Retalho reposicionado coronariamente ou 
apicalmente? 
Elimina? Mantém? Se sim, preenche com 
osso? Enxerto ósseo? Tecido regenerado? 
(Membrana? Proteínas da matriz do 
esmalte?) 
 
 
Independente da posição do retalho deve-se proteger completamente o osso alveolar por 
tecido mole. 
Quanto aos tecidos duros, defeitos de 2 ou 3 paredes apresentam potencial de 
reparo/regeneração e de 1 parede e crateras proximais dificilmente resultam em cicatrização 
satisfatória. 
 
IMPORTANTE PARA A PROVA: COMPARAÇÃO DO RESULTADO CLÍNICO ENTRE TERAPIAS 
CIRÚRGICA E NÃO-CIRÚRGICA 
Critérios mais usados para avaliar a eficácia do tto: Resolução da gengivite, redução de PS, 
alteração do NI. Deve-se ter um acompanhamento para verificar se está havendo correta HB, 
sem acúmulo de placa. Quanto à esse controle de placa, não há diferença entre os 2 
tratamentos. A redução da PS é mais rápida no cirúrgico, porém no não-cirúrgico ela também 
ocorre de acordo com as sessões. Tratamento cirúrgico promove mais perda de inserção 
clínica, em áreas de bolsas mais profundas (maiores que 7) é obtido maior ganho de 
inserção. Recessão gengival ocorrerá nos dois pois é uma conseqüência do tratamento 
periodontal. 
 
 
ANTIBIÓTICOS NA TERAPIA PERIODONTAL – CAPÍTULO 42 
 
Antibióticos não removem cálculos e resíduos bacterianos, eles foram introduzidos para 
auxiliarem na terapia periodontal. 
As bactérias podem ser inacessíveis a instrumentos mecânicos em concavidades, lacunas e 
túbulos dentinários, além da invasão a tecidos moles. Devemos ter uma atitude cautelosa e 
limitada para o uso de antibióticos, a fim de evitar resistência de bactérias e outros efeitos 
sistêmicos indesejáveis. 
 
Existe evidência de penetração microbiana em tecidos periodontais nas lesões com abscessos 
e ulcerativas necrosantes, mas não há evidências para que essa invasão é crucial para 
desenvolver a doença. 
 
Devido a difusão limitada, agentes antimicrobianos podem não alcançar partes mais profundas 
de um biofilme em concentrações altas. Em algumas condições do biofilme, as bactérias 
reduzem seus nutrientes e ficam menos suscetíveis a serem eliminadas por agentes que 
interferem em proteína, DNA ou síntese da parede celular. Por isso, sempre fazer 
instrumentação mecânica para desorganizar a placa antes de fazer terapia antibiótica. 
Marina Michels Dotto – Acadêmica de Odontologia UFSM 
 
Podemos usar ATB tópico, VO. Os sistêmicos seriam melhor se as bactérias-alvo forem de 
amplo espectro. A desvantagem desses é que o fármaco é dissolvido por dispersão em todo o 
organismo, sendo apenas uma pequena porção da dose total que atingirá a microflora 
subgengival na bolsa periodontal. A meia-vida de ATB tópicos não aderentes é baixa também. 
 
AVALIAÇÃO DE ANTIBIÓTICOS PARA A TERAPIA PERIODONTAL 
 
Sistêmicos avaliados: Tetra, mino, doxi, eritro, clinda, ampi, amoxi, compostos por 
metronidazol e ornidazol. 
 
ADM local: Tetra, mino, doxi, metronidazol e clorexidina. 
 
Entre as penicilinas, a amoxi é a mais usada pois apresenta considerável atividade contra 
vários patógenos periodontais, em níveis eficazes no líquido gengival. Como algumas bactérias 
inibem o anel beta-lactâmico da estrutura da amoxicilina, foi acrescentado ácido clavulânico 
para inibir essas bactérias e essa combinação (nome industrial: Augmentin) foi usado em 
estudos. 
 
Tetraciclinas, clindamicinas e eritromicinas são inibidores da síntese protética, tem grande 
espectro de ação e são bacteriostáticas. Porém, as tetraciclinas inibem a colagenase, 
implicando na danificação do tecido durante doença periodontal, além de ligarem-se na 
superfície dos dentes, sendo liberadas lentamente com o passar dos anos (gera 
manchamento). 
 
O metronidazol afeta especificamente aparte da flora bucal obrigatoriamente anaeróbia, 
inclusive P. gingivalis e outros gram negativos produtores de pigmentos negros. 
 
ANTIBIÓTICO DOSE (MG) MEIA-VIDA 
Penicilina 500 0,5 
Amoxicilina 500 0,8-2 
Doxiciclina 200 1,2-2,2 
Tetraciclina 500 2-3 
Clindamicina 150 2-4 
Metronidazol 500 6-12 
Ciprofloxacino 500 3-6 
 
 
Podemos também associar fármacos, podendo dar efeito sinérgico. Porém, pode resultar em 
efeitos antagônicos e maior risco de reações adversas para o paciente. (Terapia ATB Associada) 
Penicilinas são os antibióticos menos tóxicos. Reações de hipersensibilidade constituem as 
reações adversas mais comuns. 
 
TESTES CLÍNICOS DA TERAPIA ANTIMICROBIANA SISTÊMICA 
 
Na maioria das tentativas, antibióticos sistêmicos foram usados como um suplemento no 
alisamento radicular. Em um estudo, mostrou-se benéfico o uso de metronidazol e amoxi, 
melhorando os níveis de inserção clínica. Alérgicos a amoxi = usar ciprofloxacino. 
Marina Michels Dotto – Acadêmica de Odontologia UFSM 
 
Além disso, nessa associação pode haver eliminação da A. actinomycetemcomitans, no qual só 
o uso de metronidazol não é atuante nessa bactéria. 
 
ANTIBIÓTICOS SISTÊMICOS NA PRÁTICA CLÍNICA 
 
São bons coajuvantes, porém não poder ser introduzidos sem antes uma finalização da 
instrumentação mecânica. Exceto casos em que há comprometimento sistêmico do paciente. 
Metronidazol mostrou ser efetivo contra P. gingivalis, espiroquetas e bactérias gram-negativas 
estritamente anaeróbias. 
 
ANTIBIÓTICO DOSAGEM USUAL MICROBIOLOGIA 
Metronidazol 250-500mg, 3x ao dia, por 7- 
10 dias 
P. gingivalis 
T. forsythia 
Treponema spp. 
Clindamicina 300mg, 4x ao dia, por 7-8 
dias 
Gram negativos anaeróbios, 
ausência de a. 
actinomycetemcomitans 
Doxiciclina 100-200mg 1x ao dia, por 7- 
14 dias 
Infecção não-específica 
Metronizadol + Amoxi 250-500mg, 3x ao dia 
375-500mg, 3x ao dia 
Por 7 dias 
A. actinomycetemcomitans 
P. gingivalis com altos 
números de patógenos gram 
positivos 
Metronidazol + 
Ciprofloxacino 
250-500mg 3x ao dia 
500mg 2x ao dia, por 7 dias 
A. actynomycetemcomitans. 
Hipersensibilidade para beta- 
lactâmicos ou presença de 
suscetibilidade para 
microorganismos intestinais 
 
 
TESTES CLÍNICOS DA TERAPIA ANTIMICROBIANA LOCAL 
 
 Pomadas e Microesferas de Minociclina: Houve maior redução da profundidade de 
sondagem no grupo teste, que usou minociclina. Resultado foi mantido ao longo de 9 
meses. 
 Hiclato de Doxiciclina em um Polímero Bidegradável: Não houve diferença entre os 
parâmetros clínicos. 
 Gel de Metronidazol: É eficaz, mas também não houve diferenças comparado ao 
tratamento periodontal sem antibiótico. 
 Tetraciclina em um Copolímero Plástico Não-Reabsorvível: Eficaz, com bons resultados. 
 Gluconato de Clorexidina em um Chip de Gelatina: Maior redução da profundidade de 
bolsa. 
 
ANTIBIÓTICOS LOCAIS NA PRÁTICA CLÍNICA 
 
Antibióticos não são um meio para compensar higiene oral inadequada. 
Marina Michels Dotto – Acadêmica de Odontologia UFSM 
 
CONCLUSÃO 
 
Antibióticos podem reduzir a necessidade de terapia adicional cirúrgica. Debridamento 
mecânico antes da administração de agentes antimicrobianos e controle de placa mecânico 
são essenciais para o sucesso do tratamento. 
 
 
TRATAMENTO DE DENTES COM ENVOLVIMENTO DE FURCA – CAP 39 
 
COMPLEXO RADICULAR é a porção dos dentes localizada apicalmente à JCE. TRONCO 
RADICULAR está na região não dividida da raiz. 
Dois ou mais cones radiculares formam a região de furca. FURCA É A REGIÃO LOCALIZADA 
ENTRE DOIS CONES RADICULARES. 
 
FÓRNIX da furca é o teto da furca. A entrada da furca está na área localizada entre os cones 
radiculares. GRAU DE SEPARAÇÃO é o ângulo de separação entre dois cones. Divergência é a 
distância entre 2 raízes, que normalmente aumente em direção apical. COEFICIENTE DE 
SEPARAÇÃO é o comprimento do cone radicular em relação ao comprimento do complexo 
radicular. 
 
ANATOMIA 
 
 Molares Superiores: 1MS é maior do que o 2MS. Normalmente apresentam 3 raízes (P, 
MV, DV). Superfície distal da raiz MV apresenta uma concavidade, com aspecto de 
ampulheta. No 1MS, o fórnix da furca é inclinado no plano MD e a entrada da furca V é 
mais estreita do que a D e M. O 1MS apresenta mais divergência e separação das 
raízes, diminuindo para os demais molares. 
 Pré-molares Superiores: Em 40% dos casos, o 1PMS apresenta 2 cones radiculares (V e 
P) com uma furca mesiodistal. Em muitos casos, essa furca está localizado no terço 
médio ou apical do complexo radicular. 
 Molares Inferiores: 1MI é mais largo do que o 2MI. Na maioria dos casos, esses dentes 
apresentam 2 cones radiculares, sendo um M e outro D. A raiz mesial é mais larga do 
que a distal. Raiz mesial com forma de ampulheta. Na superfície distal da raiz M pode 
ter sulcos e concavidades, que é mais pronunciada nessa face do que na D. A entrada 
das furcas estão localizadas a distâncias diferentes da JCE, logo, a entrada L é 
encontrada mais apical do que a V. O fórnix da furca está inclinado no sentido 
vestibulolingual. Grau de separação e divergência das raízes diminui do 1M para o 3M. 
A tábua óssea vestibular é mais fina na face externa das raízes do 1M em relação ao 
2M. Como conseqüência, fenestrações ósseas e deiscências são mais freqüentes na 
região dos primeiros do que dos segundos molares. 
 Demais dentes: Pode haver furca também em dentes que apresentam apenas uma 
raiz. 
DIAGNÓSTICO 
 
A presença de envolvimento de furca influencia no plano de tratamento. 
Marina Michels Dotto – Acadêmica de Odontologia UFSM 
 
Descrição e classificação do envolvimento de furca é baseado na quantidade de tecido 
periodontal destruído que ocorreu na área inter-radicular e o grau de “exposição radicular 
horizontal” ou PI que já dentro do complexo radicular. 
GRAU I: Perda horizontal dos tecidos de suporte não excedendo 1/3 da largura 
 
GRAU II: Perda horizontal dos tecidos de suporte excedento 1/3 da largura do dente, mas não 
envolvendo toda a largura da área de furca 
 
GRAU III: Destruição horizontal “lado a lado” dos tecidos de suporte na área de furca. 
 
SONDAGEM 
RADIOGRAFIAS 
Radiografias periapicais 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
 
Lesão nesses locais podem estar associadas com problemas de origem do canal radicular ou 
sobrecarga oclusal. O tratamento não deve ser iniciado até haver um diagnóstico adequado da 
lesão. Patologias pulpares podem causar, devemos testar a vitalidade do dente afetado. Se 
negativo, o tratamento endodôntico deve preceder o tratamento periodontal, até mesmo 
porque esse tto resolve a lesão inflamatória, gerando cicatrização dos tecidos moles e duros e 
o desaparecimento de defeito de furca. Se esses sinais de cicatrização não aparecerem em 2 
meses pode ser por causas periodontais. 
 
Em traumas oclusais, como bruxismo e apertamento, pode ter inflamação e destruição 
tecidual ou alterações adaptativas nessa área. Esse dente pode apresentar mobilidade 
aumentada e área RL, mas não conseguimos detectar o envolvimento da furca. Ajuste oclusal 
precede essa terapia periodontal. 
 
TERAPIA 
 
Objetivos: Eliminar placa microbiana das superfícies expostas do complexo radicular e 
estabelecer uma anatomia das superfícies afetadas que facilite o adequado controle de 
placa. Para isso, diferentes métodos são indicados considerando os graus. 
 
Em grau I, faz-se raspagem e alisamento radicular e plastia de furca. 
 
Em grau II, plastia de furca, tunelização, ressecção radicular, extração dentária, regeneração 
tecidual guiada nos molares inferiores. 
 
Em grau III, tunelização, ressecção radicular, extração dentária. 
 
- RASPAGEM E ALISAMENTO RADICULAR 
 
Na área de entrada de furca grau I. Elimina lesão inflamatória. Cicatriza e estabelece uma 
adaptação adequeada dos tecidos moles sobre os tecidos duros das paredes da entrada da 
furca. 
Marina Michels Dotto – Acadêmica de Odontologia UFSM- PLASTIA DE FURCA 
 
É uma modalidade de tto ressectivo que pode eliminar o defeito inter-radicular. Tecido 
dentário é removido (odontoplastia) e a crista óssea é remodelada (osteoplastia) no nível da 
entrada da furca. Utilizada principalmente nas furcas V e L. Nas superfícies proximais, o acesso 
é limitado para esse tratamento. Procedimentos: 
 
 Dissecção e elevação de um retalho para obter acesso na área inter-radicular e nas 
estruturas ósseas vizinhas; 
 Remoção do tecido mole inflamatório da área de furca, com uma seguinte raspagem 
cuidadosa e alisamento das superfícies radiculares expostas; 
 Remoção de substância da coroa e raiz na área de furca (odontoplastia) para eliminar 
ou reduzir o componente horizontal do defeito e para alargar a entrada da furca; 
 O recontorno da crista óssea alveolar para reduzir a dimensão V-L do defeito ósseo na 
área de furca; 
 Posicionamento e sutura do retalho mucoso no nível da crista alveolar, de maneira a 
cobrir a entrada da furca com tecido mole. Após a cicatrização, um tecido semelhante 
à papila deverá fechar a entrada da furca. 
 
OBS: Cuidar quando a odontoplastia for feita em dentes com vitalidade, pois a remoção 
excessiva de estrutura dentária aumentará o risco de sensibilidade radicular. 
- TUNELIZAÇÃO 
 
Furca grau II profundo e grau III em molares inferiores. É uma terapia ressectiva. Pode ser 
indicada para molares inferiores com tronco radicular curto, amplo ângulo de separação e 
divergência entre raízes M e D. Procedimento inclui exposição cirúrgica e tto de toda a área da 
furca do molar afetado. 
 
Eleva os retalhos, remove tecido de granulação, raspagem e alisamento radicular. Área da 
furca é ampliada (remove parte do osso inter-radicular). Recontorno da crista óssea, 
removendo parte do osso interproximal na região M e D. Objetiva estabelecer um espaço para 
os dispositivos de limpeza. Retalhos reposicionados apicalmento ao nível da crista óssea 
interproximal. 
 
Durante a manutenção, as superfícies radiculares devem ser tratadas com digluconato de 
clorexidina e verniz fluoretado. 
- HEMISSECÇÃO E RESSECÇÃO RADICULARES 
 
Hemissecção = Separação do complexo radicular e manutenção e todas as raízes 
Ressecção = Separação e remoção de 1 ou mais raízes 
Furca grau II avançado e grau III. 
 
Antes de realizar esse procedimento, considerar esses fatores: 
 
a) Comprimento do tronco radicular – pode ter um envolvimento de furca precoce, sendo 
recomendado esse tto. 
Marina Michels Dotto – Acadêmica de Odontologia UFSM 
 
b) Divergência entre os cones radiculares – Com pouca divergência é mais difícil de 
separar, resultando em uma furca com um espaço pequeno. Pode-se usar movimento 
ortodôntico para aumentar essa distância ou aumentar através de odontoplastia. 
c) Comprimento e forma dos cones radiculares – Curtos e pequenos após hemissecção 
tendem a ter mobilidade. Podem ter raízes curtas e estreitas, que são consideradas 
complicadores para restaurações protéticas. 
d) Fusão entre cones radiculares 
e) Quantidade de suporte remanescente ao redor de cada raiz 
f) Estabilidade individual da raiz – Maior a mobilidade do cone radicular, menor será a 
quantidade de tecido periodontal de suporte remanescente. 
g) Acesso para dispositivo de higiene oral 
 
EXEMPLOS 
 
MOLARES SUPERIORES 
 
3 Cones radiculares . 
 
A raiz distovestibular é a menor das 3. O tronco radicular é longo. Logo, ela seria uma opção 
para fazer a hemissecção e ressecção radicular pois se fosse mantida o dente apresentaria 
mobilidade aumentada. 
A raiz mesiovestibular tem uma ampla dimensão vestibulopalatina. Se for escolher entre a MV 
e a P, prefere-se manter a MV. Porém os canais radiculares da MV são estreitos e mais difíceis 
de tratar do que o único canal amplo da P. É frequente lesão de furca gerar destruição 
profunda na superfície DP da raiz MV, nesse caso mantém-se a P. 
 
PRÉ-MOLARES SUPERIORES 
 
Em 1PMS é possível em casos raros, por causa da anatomia do complexo radicular. Por a furca 
estar em um nível tão apical, não há necessidade de efetuar esse tto. Normalmente faz-se 
extração dentária para grau II e III. 
 
MOLARES INFERIORES 
 
Há 3 modalidades 
 
1) Hemissecçãp das 2 raízes, mas mantendo as 2 raizes (pré-molarização) 
2) Hemissecção e extração da raiz M 
3) Hemissecção e extração da raiz D 
 
Se uma raiz precisar ser mantida, considerar os seguintes aspectos: 
 
Raiz mesial > raiz distal. Porém, na M, que tem secção transversal em forma de ampulheta, 
pode ser difícil o controle de placa do paciente. Raiz M também pode possuir 2 canais estreito, 
podendo complicar a preparação da raiz durante o tto restaurador subsequente. 
 
Raiz distal tem secção transversal oval com 1 canal amplo, com uma maior massa dentinária e 
maior resistência. Se for o pilar distal de uma ponte, essa manutenção resultara em espaço 
protético mais extenso do que se a M fosse mantida. 
Marina Michels Dotto – Acadêmica de Odontologia UFSM 
 
SEQUÊNCIA DE TTO NA HEMISSECÇÃO E RESSECÇÃO RADICULARES 
 
Tratamento Endodôntico – Se apresentar obturação endodôntica inadequada, mesmo com 
vitalidade pulpar, ou sem vitalidade, começar por esse tto. 
Restauração Provisória 
 
Hemissecção e Ressecção Radiculares- Podem ser realizadas como parte da preparação do 
segmento para a reabilitação protética, antes da cirurgia periodontal. Durante essa preparação 
deve-se evitar: expor osso inter-radicular, deixar partes do teto da furca, perfurar os canais 
radiculares, preparar as superfícies verticais das raízes remanescentes com ângulos agudos. 
 
Cirurgia Periodontal – Pode ser usada também para reduzir dimensão VL do processo alveolar 
no sítio da extração. Página 807 
 
Restauração Protética Final 
 
REGENERAÇÃO DOS DEFEITOS DE FURCA 
 
Terapia de regeneração tecidual guiada – RTG (estudo) – resultado apenas em molares 
inferiores com lesão de furca grau II – registro de fechamento clínico por tecido mole ou 
diminuição na profundidade de sondagem no defeito de furca. 
 
É limitado os resultados pelos seguintes motivos: 
 
1) Morfologia do defeito periodontal 
2) Anatomia da furca 
3) Variação e a mudança de localização das margens de tecido mole durante as fases 
iniciais de cicatrização 
 
Molares inferiores com envolvimento de furca grau II após terapia com RTG: 
 
 O osso interproximal estiver localizado em um níel que seja próximo a JCE da 
superfície proximal. Esse defeito é em forma de “buraco de fechadura” no grau II, 
permitindo uma retenção efetiva da membrana e das margens do retalho posicionado 
coronalmente. 
 O debridamento das superfícies radiculares expostas for possível em toda ou em quase 
toda a área de furca. Uma vez que a largura da entrada da furca e a morfologia interna 
da área inter-radicular podem limitar o acesso das curetas, deve-se fazer 
frequentemente uso de instrumentos ultra-sônicos, rotatórios, brocas diamantadas 
finas em forma de chama e limas endodônticas. 
 A membrana for colocada de forma adequada e estabelecer um espaço entre dente e 
material da membrana. Fechamento primário é obtido, proteção do coágulo ocorrerá 
e a retração das margens do tecido mole será minimizada. 
 Programa de controle de placa for instituído. 
 
Proteínas da matriz do esmalte (Emdogain- EMD, Straumann, Basel, Switzerland). Em 
comparação com RTG, o EMD teve maior redução da profundidade dos defeitos, menor 
incidência de dor/edema pós-operatório e menor retração gengival. 
Marina Michels Dotto – Acadêmica de Odontologia UFSM 
 
Conclusão: Devem resultar em uma completa eliminação do defeito ósseo dentro do espaço 
inter-radicular, estabelecendo condições anatômicas que facilitem uma realização das medidas 
de controle de placa pelo paciente. Porém, esses ganhos parciais não necessariamente irão 
melhorar o controle de placa. 
 
EXTRAÇÃO 
 
Quando a perda de inserção é tão extensa que nenhuma das raízes pode ser mantida, ou 
quandoas outras medidas não irão resultar em um melhor controle de placa ou quando não 
vai melhorar o plano de tto. 
PROGNÓSTICO 
 
O fator observado como o mais influente para a decisão de realizar hemissecção/ressecção 
radicular foi o grau de envolvimento da furca (II ou III). Posição dentária, PS, mobilidade 
também. Condições endodônticas, anatomia radicular, estratégia do tto como um todo. 
 
CONCLUSÃO 
 
Não há comprovação científica, em molares, que uma modalidade é superior à outra.

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