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2 PROFª. THAIANA BITTI Seguem questões que deverão ser respondidas para avaliação geral em nossa disciplina: 1. Discorra acerca das garantias constitucionais do Processo Penal, dispondo sobre sua relevância e destacando ao menos 3 princípios previstos na CF atinentes a processualística penal e sua previsão legal (máx. 30 linhas). 1. Disserte acerca do princípio da contemporaneidade (ou atualidade) como requisito para a decretação da prisão preventiva, indicando seu fundamento legal, colacionando a ementa de algum julgado do Superior Tribunal de Justiça em que tal princípio tenha sido mencionado (máx. 30 linhas). Alberto ameaçou invadir a fazenda de João e se instalou, em barracas, na porteira da propriedade rural. Preocupado, João procurou um advogado que prontamente ajuizou ação de reintegração de posse. Diante do caso, responda: a) O advogado de João agiu corretamente? Fundamente. O advogado agiu corretamente, Já que, o Código Civil de 2002 trouxe, em seu artigo 1.210, o seguinte ditame: "O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado." b) O juiz deveria rejeitar a ação? Fundamente. O juiz deve acolher a ação, haja vista, O interdito proibitório se dá na hipótese em que houver ameaça ou risco iminente. Meramente a possibilidade, desde que concreta. Como o exemplo ilustrativo, o caso de Alberto ter ameaçado invadir e se instalado em barracas na porteira, ou seja, não dentro do imóvel, mas, próximo. Assim sendo, o vigente Código de Processo Civil traz a dica, no artigo 560: "O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e reintegrado em caso de esbulho". Cumpre ressaltar que quando se pede uma das três tutelas (Interdito proibitório,Interdito possessório, reintegração de posse) ainda que o magistrado entenda como incorreta, não há por que negar procedência ou extinguir os autos, apenas por erro ou diverso entendimento. Isso porque o CPC permite a fungibilidade das ações possessórias, em seu artigo 544, trazendo em seu bojo o fato de que a propositura de uma ação possessória em vez de outra não veda ao magistrado a outorga de proteção legal mais adequada ao caso concreto.
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