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Avaliação Final (Discursiva) LITERATURA SURDA

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Literatura Surda - Produção Textual em Libras
Avaliação Final (Discursiva)
	1.
	Dentre os objetivos de narrar histórias, um deles é poder relembrá-las, vivenciá-las e compartilhá-las. De forma geral, as narrativas são representações de si que exprimem valores, qualidades e cultura, revelando a identidade de quem narra. Dessa forma, elas acabam oportunizando a reinvenção da vida, como se pudéssemos produzir novos sentimentos a partir daquilo que está impresso em nossas memórias. Disserte sobre as narrativas surdas.
	Resposta Esperada:
As narrativas fazem parte do processo de constituição dos sujeitos, que trazem em seus relatos, na maioria das vezes, as experiências relacionadas à família, à escola, as suas experiências na comunidade e sociedade. A literatura surda possui diferenças da literatura ouvinte, alguns aspectos podem até ser comparados, entretanto, alguns diferem significativamente, como é o caso das narrativas. As narrativas surdas tratam mais especificamente da tradição de contar histórias baseadas na própria experiência surda, de relatos que foram contados em Língua de Sinais e que muitos se perderam ao longo da história. As narrativas surdas estão repletas de classificadores e é importante ter esse olhar de que a Língua de Sinais possui tal recurso.
	2.
	A autora Quadros (2004, p. 54) destaca que, muitas vezes, o papel do intérprete em sala de aula acaba sendo confundido com o papel do professor. Os alunos dirigem questões diretamente ao intérprete, comentando e travando discussões com relação aos tópicos abordados com o intérprete e não com o professor. É muito importante compreender o papel do intérprete em sala de aula. Disserte sobre o papel do intérprete em sala de aula.
FONTE: QUADROS, R. M. O tradutor e intérprete de língua de sinais brasileira. 2. ed. Brasília, DF: MEC, 2004.
	Resposta Esperada:
A presença do intérprete em sala de aula está na lei. Sendo assim, é muito importante compreender o papel do intérprete em sala de aula para não confundir com o professor regente. O intérprete deve ter um perfil para intermediar as relações entre os professores e os alunos, e entre os colegas surdos e os colegas ouvintes. Muitas vezes, o professor pouco se direciona ao aluno surdo, e ele acaba se identificando com o intérprete, e este deve saber lidar com isto para desenvolver sua função. Não é função do intérprete ensinar os conteúdos, sua função é de intermediação com o aluno surdo, professor e demais alunos. Também não pesa sobre o intérprete toda a responsabilidade do desenvolvimento do aluno surdo, ele tem o seu papel neste processo, mas não toda a carga. No exercício da sua função, o intérprete deve interpretar fielmente e com o melhor da sua habilidade, sempre transmitindo o pensamento, a interação e o espírito daquele que está ensinando. Deve exercer sua profissão com rigor técnico, zelando pelos valores éticos, pelo respeito à pessoa humana e à cultura do surdo.

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