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RESUMO OAB - DIREITO CIVIL - PESSOA FÍSICA

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@bru_aassis 
  
  
  
  
RESUMO DIREITO   
CIVIL BRASILEIRO  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
  
  
  
  
  
  
 
 
 
 
@bru_aassis 
● Pessoa Física  
 
  
A pessoa quando nasce com vida, dispõe de personalidade e capacidade .  
  
● PERSONALIDADE 
● é ser sujeito de direito ou conjunto de atributos do ser humano(patrimonial e  
extrapatrimonial).  
Maria Helena Diniz diz que “Para a doutrina tradicional "pessoa" é o  
ente físico ou coletivo suscetível de direitos e obrigações , sendo sinônimo de sujeito de  
direito. Sujeito de direito é aquele que é sujeito de um dever jurídico, de uma pretensão  
ou titularidade jurídica”.  
Fábio Ulhoa explicita que “São sujeitos, entre outros, as pessoas  
naturais (homens e mulheres nascidos com vida), os nascituros (homens e mulheres em  
gestação no útero), as pessoas jurídicas (sociedades empresárias, cooperativas, fundações  
etc.), o condomínio edilício, a massa falida e outros. Todos eles são aptos a titularizar  
direitos e obrigações em variadas medidas e se cumpridas diferentes formalidades”. E  
diferencia os direitos personificados(personalizados) e os  
despersonalizados(despersonalizados) - os personificados são para pessoas nascidas  
@bru_aassis 
(quando tem características de personalidade) com vida *o embrião se configura como  
despersonalizados.;  
Kelsen entende que “sob o prisma kelseniano é a "pessoa" uma  
construção da ciência do direito , que com esse entendimento afasta o dualismo: direito  
objetivo e direito subjetivo”  
Pela personalidade a pessoa se torna proprietário de direitos de deveres.  
  
Go�redo Telles Jr., os direitos da personalidade são os direitos  
subjetivos da pessoa de defender o que lhe é próprio, ou seja, a identidade, a liberdade, a  
sociabilidade, a reputação, a honra, a autoria etc.  
 Os direitos de personalidade são intransmissíveis , irrevogáveis , indisponíveis ,  
ilimitados , irrenunciáveis , impenhoráveis e imprescritíveis .  
  
  
pg.16 - livro Como Passar Em Concursos Públicos (Coleção Passe em concursos públicos; v. 2- 2011)  
  
● CAPACIDADE  
● é poder exercer em nome próprio.  
  
M. H. Diniz explica que “para ser "pessoa" basta que o homem exista, e,  
para ser "capaz", o ser humano precisa preencher os requisitos necessários para agir por  
si, como sujeito ativo ou passivo de uma relação jurídica. Eis por que os autores  
distinguem entre capacidade de direito ou de gozo e capacidade de exercício ou de fato”.  
A capacidade de direito/gozo é caracterizada pelo nascimento com vida, e que  
adquire automaticamente personalidade e a titularidade de direitos e deveres.  
A capacidade de exercício/fato é a aptidão conferida a quem pode é titular de  
direitos e deveres e que pode agir em seu nome nos atos da vida civil. Assim pode alguém  
capacidade de direito e não ter a de exercício, como um bebê que tem uma propriedade  
mas pode exercer, sendo necessária a representação da responsável.   
M. H. Diniz diferencia o conceito como “A capacidade jurídica da pessoa  
natural é limitada, pois uma pessoa pode ter o gozo de um direito, sem ter o seu exercício  
@bru_aassis 
por ser incapaz, logo, seu representante legal é que o exerce em seu nome. A capacidade  
de exercício pressupõe a de gozo, mas esta pode subsistir sem a de fato ou de exercício.”  
 
Se distinguem a incapacidade relativa ou absoluta:  
M. H. Diniz “A incapacidade será absoluta quando houver proibição total  
do exercício do direito pelo incapaz, acarretando, em caso de violação do preceito, a  
nulidade do ato (CC, art. 166, I). Logo, os absolutamente incapazes têm direitos, porém não  
poderão exercê-los direta ou pessoalmente, devendo ser representados.”  
  
M. H. Diniz “A incapacidade relativa diz respeito àqueles que podem  
praticar por si os atos da vida civil desde que assistidos por quem o direito positivo  
encarrega deste ofício, em razão de parentesco, de relação de ordem civil ou de  
designação judicial. O efeito da violação desta norma é gerar a anulabilidade do ato  
jurídico (CC, art. 1 7 1 ,1), dependendo de iniciativa do lesado, havendo até hipóteses em  
que poderá ser confirmado ou ratificado tal ato praticado por relativamente incapaz sem a  
assistência de seu representante”.

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