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Anatomia do Pescoço

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Pescoço 
É a área de transição entre a base do crânio 
superiormente e as clavículas inferiormente 
 
OSSOS DO PESCOÇO 
O esqueleto do pescoço é formado pelas 
vértebras cervicais, pelo hióide, pelo manúbrio do 
esterno e pelas clavículas. Esses ossos são parte do 
esqueleto axial (menos as clavículas). 
 
Vértebras cervicais 
No pescoço estão contidos as 7 vértebras 
cervicais. Os corpos vertebrais empilhados e 
posicionados centralmente sustentam a cabeça, e as 
articulações intervertebrais proporcionam a 
flexibilidade necessária para permitir o 
posicionamento da cabeça. 
 
As quatro vértebras cervicais típicas (III a VI) 
têm as seguintes características: 
● corpo vertebral é pequeno e mais longo no 
sentido laterolateral do que no sentido 
anteroposterior; a face superior é côncava e a 
face inferior é convexa 
● forame vertebral grande e triangular 
● faces superiores dos processos articulares 
estão voltadas em sentido superoanterior, e as 
faces inferiores estão voltadas em sentido 
inferoposterior 
● processos espinhosos são curtos e, em 
indivíduos de ascendência europeia, bífidos 
 
Hioide 
O ​hioide ​é um osso móvel situado na parte 
anterior do pescoço, no nível da vértebra C III, no 
ângulo entre a mandíbula e a cartilagem tireóidea. O 
hioide não se articula com nenhum outro osso. É 
suspenso dos processos estilóides dos temporais pelos 
ligamentos estilohióideos e está firmemente unido à 
cartilagem tireóidea 
A função desse osso é de ser um local de 
fixação para os músculos anteriores do pescoço e atua 
como suporte para manter a via respiratória aberta. 
O hioide, em sua estrutura, tem um ​corpo e 
cornos maior e menor. O corpo do hioide está voltado 
anteriormente (2,5 cm de largura e 1 cm de 
espessura). A face convexa anterior projeta-se em 
sentido anterossuperior; a face côncava posterior 
projeta-se em sentido posteroinferior. Cada 
extremidade do corpo está unida a um ​corno maior 
que se projeta em sentido posterossuperior e lateral a 
partir do corpo. Cada ​corno menor é uma pequena 
projeção óssea (sentido superoposterior) da parte 
superior do corpo do hioide perto de sua união com o 
corno maior e está unido o corpo do hióide por tecido 
fibroso ou por uma articulação sinovial. 
 
 
 
 
FÁSCIA DO PESCOÇO 
As estruturas no pescoço são circundadas por 
uma camada de ​tela subcutânea (hipoderme) e são 
divididas em compartimentos por camadas de ​fáscia 
cervical​. 
 
OBS! A fáscia é uma lâmina de tecido fibroso na qual 
se fixam alguns músculos 
 
Tela subcutânea cervical 
A tela subcutânea cervical é uma camada de 
tecido conjuntivo adiposo situada entre a derme da 
pele e a lâmina superficial da fáscia cervical. Contém 
nervos cutâneos, vasos sanguíneos e linfáticos, 
linfonodos superficiais e quantidades variáveis de 
gordura. A parte anterolateral contém o músculo 
platisma. 
 
Platisma 
O músculo ​platisma é uma lâmina larga e fina 
de músculo na tela subcutânea do pescoço. A ​veia 
jugular externa (VJE)​, que desce do ângulo da 
mandíbula até o meio da clavícula, e os ​principais 
nervos cutâneos do pescoço situam-se profundamente 
ao músculo platisma. 
O músculo platisma cobre a face anterolateral 
do pescoço. Suas fibras originam-se na fáscia 
muscular que cobre as partes superiores dos 2 
músculos do deltoide e do peitoral maior e seguem em 
sentido superomedial sobre a clavícula até a margem 
inferior da mandíbula. A região anterosuperior dos 
dois músculos cruzam-se sobre o mento e se fundem 
aos músculos da face; na parte mais inferior, as fibras 
divergem, deixando uma abertura anterior à laringe e 
à traqueia. O músculo platisma é suprido pelo ramo 
cervical do​ NC VII​. 
Agindo a partir de sua fixação superior à 
mandíbula, o músculo platisma tensiona a pele, 
produzindo sulcos cutâneos verticais e liberando a 
pressão sobre as veias superficiais. Atuando a partir 
de sua fixação inferior, o músculo platisma ajuda a 
abaixar a mandíbula e os ângulos da boca​, como ao 
fazer uma careta. 
 
Fáscia cervical 
A ​fáscia cervical é formada por três lâminas 
(bainhas) fasciais: ​superficial, pré-traqueal e 
pré-vertebral​. Essas lâminas sustentam as vísceras 
cervicais (p. ex., glândula tireoide), os músculos, os 
vasos e os linfonodos profundos. A fáscia cervical 
também se condensa ao redor das ​artérias carótidas 
comuns​, das ​veias jugulares internas (VJI) e dos 
nervos vagos​ para formar a​ bainha carótica​. 
As funções dessa fáscia são de: 
● formar planos de clivagem naturais através 
dos quais os tecidos podem ser separados 
durante a cirurgia, e limitam a disseminação 
de abscessos resultantes de infecções 
● garantem o deslizamento de estruturas no 
pescoço para que se movimentem e passem 
umas sobre as outras sem dificuldade 
OBS! As cores utilizadas nas duas imagens acima são diferentes 
 
Lâmina superficial da fáscia cervical 
Circunda todo o pescoço profundamente à 
pele e à tela subcutânea. Nos “quatro ângulos” do 
pescoço, divide-se em partes superficial e profunda 
para envolver ​(revestir) os músculos trapézio e 
esternocleidomastóideo (ECM) - perceptível na última 
imagem; esses músculos são inervados pelo mesmo 
nervo (NC XI). Eles têm fixações praticamente 
contínuas à base do crânio superiormente e à espinha 
escapular, ao acrômio (partes da escápula) e à 
clavícula inferiormente. 
Na parte superior, os locais de fixação da 
lâmina superficial da fáscia cervical são: 
● Linhas nucais superiores do occipital 
● Processos mastoides dos temporais 
● Arcos zigomáticos 
● Margem inferior da mandíbula 
● Hioide 
● Processos espinhosos das vértebras cervicais. 
 
Na parte inferior, é fixada ao: 
● Manúbrio do esterno 
● Clavículas 
● Acrômios 
● Espinhas das escápulas 
 
A lâmina superficial da fáscia cervical é 
contínua posteriormente com o periósteo que cobre o 
processo espinhoso de C VII, e com o ligamento 
nucal, uma membrana triangular que forma um septo 
fibroso mediano entre os músculos dos dois lados do 
pescoço. 
Na parte inferior, entre as cabeças esternais 
dos músculos ECM e imediatamente superior ao 
manúbrio, a lâmina superficial da fáscia cervical 
permanece dividida em duas camadas para envolver o 
ECM; uma lâmina fixa-se à face anterior e outra à 
face posterior do manúbrio (espaço supraesternal 
entre elas) - perceptível duas imagens acima. Esse 
espaço envolve as extremidades inferiores das veias 
jugulares anteriores, o arco venoso jugular, gordura e 
alguns linfonodos profundos. 
 
Lâmina pré-traqueal da fáscia cervical 
É uma lâmina limitada à parte superior do 
pescoço. Essa lâmina inclui duas partes (vistas na 
imagem acima): 
● Parte muscular fina​: ​reveste os músculos 
infra-hióideos 
● Parte visceral​: ​reveste a glândula tireoide, a 
traqueia e o esôfago e é contínua nas partes 
posterior e superior com a fáscia bucofaríngea 
da faringe 
 
A lâmina pré-traqueal funde-se lateralmente 
com as ​bainhas caróticas​. Superiormente ao hioide, 
um espessamento da lâmina pré-traqueal forma uma 
polia ou tróclea, por onde passa o tendão intermédio 
do ​músculo digástrico, suspendendo o hioide. 
Passando ao redor da margem lateral do tendão 
intermédio do músculo omo-hióideo, a lâmina 
pré-traqueal tambémaprisiona o músculo omohióideo 
com dois ventres, redirecionando o trajeto do músculo 
entre os ventres 
 
Lâmina pré-vertebral da fáscia cervical 
Essa lâmina forma uma bainha tubular para a 
coluna vertebral ​e os músculos associados a ela. 
A lâmina pré-vertebral de fáscia está fixada à 
base do crânio superiormente. Na parte inferior, 
funde-se à fáscia endotorácica na região periférica e 
ao ligamento longitudinal anterior na região central, 
aproximadamente na vértebra T III. 
 
Bainha carótica 
Trata-se de um revestimento fascial tubular 
que se estende da base do crânio até a raiz do 
pescoço. Essa bainha funde-se, na parte anterior, às 
lâminas superficial e pré-traqueal da fáscia e, na parte 
posterior, à lâmina pré-vertebral da fáscia. Sendo 
envolvidas por essa bainha, encontram-se as seguintes 
estruturas: 
● Artérias carótidas comum e interna 
● Veia jugular interna 
● Nervo vago (NC X) 
● Linfonodos cervicais profundos 
● Nervo do seio carótico 
● Fibras nervosas simpáticas (plexos 
periarteriais caróticos) 
 
Espaço retrofaríngeo 
É um espaço virtual que consiste em tecido 
conjuntivo frouxo entre a parte visceral da lâmina 
pré-vertebral da fáscia cervical e a fáscia bucofaríngea 
que circunda a faringe superficialmente. 
A ​fáscia alar ​forma uma subdivisão do espaço 
retrofaríngeo. Essa lâmina fina está fixada ao longo da 
linha mediana da fáscia bucofaríngea, desde o crânio 
até o nível da vértebra C VII. A partir desta fixação, 
estende-se em sentido lateral e termina na bainha 
carótica. 
A função desse ​espaço retrofaríngeo é permitir 
o movimento de faringe, esôfago, laringe e traqueia 
em relação à coluna vertebral durante a deglutição​. 
A parte superior desse espaço é fechada pela 
base do crânio e a cada lado, pela bainha carótica. A 
parte inferior se abre no mediastino superior. 
 
 
ESTRUTURAS SUPERFICIAIS DO PESCOÇO 
O pescoço é dividido em quatro regiões 
principais com base nas margens geralmente visíveis 
e/ou palpáveis dos músculos ECM e trapézio, grandes 
e relativamente superficiais, contidos pela lâmina 
superficial de fáscia cervical. 
1. Região cervical anterior 
2. Região esternocleidomastóidea 
3. Região cervical lateral 
4. Região cervical posterior 
Além disso, nessas regiões do pescoço contém 
os trígonos (espaços triangulares que fica entre 
regiões específicas), que dão acesso a procedimentos 
médicos: 
● Trígono anterior​: são subdivisões da região 
cervical anterior: 
○ Trígono submandibular​: fica entre a 
mandíbula e os ventres posterior e 
anterior do músculo digástrico 
○ Trígono submental​: abaixo do ventre 
anterior do músculo digástrico 
○ Trígono carótico​: fica entre o ECM, o 
músculo omo-hióide (inserção na 
escápula, ou omoplata, e fixação no 
hioide) e o ventre posterior do músculo 
digástrico. 
○ Trígono muscular​: fica entre o músculo 
omo-hióideo, parte anterior do ECM e 
a linha sagital mediana 
● Trígono posterior​: subdivisão das outras 
regiões do pescoço 
○ Trígono occipital (ou posterior): entre 
o ECM, o trapézio e o omo-hióideo 
○ Trígono supraclavicular (ou 
omoclavicular): entre a clavícula, 
ventre inferior do músculo 
omo-hióideo e da cabeça clavicular do 
ECM 
 
Região esternocleidomastóidea 
O músculo ​ECM forma essa região. Ele divide 
cada lado do pescoço em regiões cervical anterior e 
lateral (trígonos cervical anterior e lateral do 
pescoço). 
O ECM é um músculo largo, semelhante à 
uma alça, com duas cabeças: 
● Cabeça esternal​:​ fixa-se ao manúbrio 
● Cabeça clavicular​: carnosa e espessa ​fixa-se à 
face superior do terço medial da clavícula 
Na parte inferior, separando as duas cabeças, 
há a ​fossa supraclavicular menor (acesso para a veia 
jugular interna); já na parte superior, as duas cabeças 
se fundem enquanto seguem com trajeto oblíquo em 
direção ao crânio, onde se ​fixa ao processo mastóide 
do temporal e à linha nucal superior do occipital​. O 
ECM é envolto por uma bainha de lâmina superficial 
da fáscia cervical. 
O ECM atua na movimentação de ​extensão da 
cabeça e de rotação​. Ademais, também atua como 
músculo acessório na respiração​, pois se a cabeça e o 
pescoço estiverem fixos, a contração bilateral dos 
músculos ECM eleva as clavículas e o manúbrio e, 
portanto, as costelas anteriores. 
 
Região cervical posterior 
O principal músculo superficial dessa região é 
o ​trapézio​, o qual é um músculo grande, triangular e 
plano, recobrindo a face posterolateral do pescoço e 
do tórax. O trapézio é um músculo que atua como: 
● Músculo superficial do dorso 
● Músculo toracoapendicular posterior, que atua 
no cíngulo do membro superior 
● Músculo cervical, que pode movimentar o 
crânio 
O músculo trapézio fixa o cíngulo do membro 
superior ao crânio e à coluna vertebral e ajuda na sua 
suspensão. A fixação superior do trapézio é no terço 
medial da linha nucal superior, protuberância occipital 
externa, ligamento nucal, processos espinhosos das 
vértebras C VII a T XII, e processos espinhosos 
lombares e sacrais​, já sua fixação inferior é no terço 
lateral da clavícula, acrômio e espinha da escápula. A 
sua inervação é pelo ​N. acessório (NC XI; motor) e 
nervos C2 e C3​ (dor e propriocepção). 
 
Região cervical lateral 
A região cervical lateral circunda a face lateral 
do pescoço como uma espiral. A região é coberta por 
pele e tela subcutânea contendo o músculo platisma. 
Ela é limitada: 
● Anteriormente pela margem posterior do 
músculo ECM 
● Posteriormente pela margem anterior do 
músculo trapézio 
● Inferiormente pelo terço médio da clavícula, 
entre os músculos trapézio e ECM 
● Por um ápice, onde os músculos ECM e 
trapézio encontram-se na linha nucal superior 
do occipital 
● Por um teto, formado pela lâmina superficial 
da fáscia cervical 
● Por um assoalho, formado por músculos 
cobertos pela lâmina pré-vertebral da fáscia 
cervical 
 
Músculos da região lateral 
A lâmina pré vertebral cobre quatro músculos: 
● Esplênio da cabeça 
● Levantador da escápula 
● Escaleno médio 
● Escaleno posterior 
Em certos casos a parte inferior do escaleno 
anterior aparece no ângulo inferomedial dessa região 
(ocultado pelo ECM). O músculo escaleno mínimo 
(derivado ocasional do músculo escaleno anterior) 
segue posteriormente à artéria subclávia até se fixar 
na costela I. 
A região cervical lateral é dividida em ​trígono 
occipital (mais superior) e ​trígono omoclavicular 
(mais inferior) , delimitados pelo ventre inferior do 
músculo omo-hióideo: 
● Trígono occipital: artéria occipital aparece em 
seu ápice e o ​nervo acessório​ (XI) o cruza. 
● Trígono omoclavicular: a parte inferior da veia 
jugular externa cruza a sua superfície e a 
artéria subclávia situa-se na parte profunda, 
esses vasos são separados pela lâmina 
superficial da fáscia cervical 
 
 
 
 
 
 
 
 
Artérias na região cervical lateral 
● Artéria subclávia direita​: se origina da bifurcação 
do ​tronco braquiocefálico e envia ​sangue para o 
membro superior​. A esquerda se origina da aorta 
● Tronco tireocervical​: trata-se de um ramo da 
artéria subclávia, que dá origem a uma ​artéria 
supraescapular e a um tronco cervicodorsal a partir 
de sua face lateral; seus ramos terminais são as 
artérias cervical ascendente​ e​ tireóidea inferior​. 
● Artéria supraescapular​: segueem sentido 
inferolateral através do músculo escaleno anterior e 
nervo frênico, atravessa a terceira parte da artéria 
subclávia e os fascículos do plexo braquial; depois, 
passa posteriormente à clavícula para ​suprir 
músculos na face posterior da escápula​. 
 
Artéria subclávia: partes e ramos. A artéria subclávia tem três 
partes: medial (1), posterior (2) e lateral (3) ao músculo escaleno 
anterior. Às vezes, as artérias cervical transversa e 
supraescapular originam-se diretamente (ou por intermédio de 
um tronco comum) da segunda ou terceira partes da artéria 
subclávia, e não diretamente do tronco tireocervical por um 
tronco comum como é mostrado aqui, ou de modo independente 
 
● Artéria dorsal da escápula​: pode originar se de modo 
independente, diretamente da terceira parte da artéria 
subclávia. 
● Artéria occipital​: ramo da artéria carótida externa, 
entra na região cervical lateral em seu ápice e 
ascende sobre a cabeça para suprir a metade 
posterior do couro cabeludo 
O ramo superficial passa profundamente 
(anteriormente) ao músculo trapézio, acompanhando 
o nervo acessório (NC XI). 
 
Veias nas região cervical lateral 
● Veia Jugular externa (VJE)​: começa perto do ângulo 
da mandíbula (imediatamente inferior à orelha); a 
VJE cruza o músculo ECM em direção oblíqua, 
profundamente ao músculo platisma, e entra na parte 
anteroinferior da região cervical lateral, perfura a 
lâmina superficial da fáscia cervical na margem 
posterior do músculo ECM e desce até a parte 
inferior da região cervical lateral, terminando na 
veia subclávia​. Imediatamente acima da clavícula, a 
VJE se junta às V. cervico dorsais, supraescapular e 
jugular anterior. Ela drena a maior parte do couro 
cabeludo e a região lateral da face 
● Veia subclávia​: principal canal venoso que drena o 
membro superior, curva-se através da parte inferior 
da região cervical lateral. Passa anteriormente ao 
músculo escaleno anterior e ao nervo frênico e 
une-se, na margem medial do músculo, com a VJI 
para formar a veia braquiocefálica​, posteriormente à 
extremidade medial da clavícula 
 
 
Nervos na região cervical lateral 
● Nervo acessório (NC XI)​: passa profundamente ao 
músculo ECM, suprindo-o antes de entrar na região 
cervical lateral, na junção dos terços superior e 
médio da margem posterior do músculo ECM; segue 
em sentido posteroinferior, dentro da ou 
profundamente à lâmina superficial da fáscia 
cervical, seguindo sobre o músculo levantador da 
escápula, do qual é separado pela lâmina 
pré-vertebral da fáscia; então, esse nervo o 
desaparece profundamente à margem anterior do 
músculo trapézio 
● Raízes do plexo braquial (ramos anteriores de 
C5–C8 e T1): aparecem entre os músculos escalenos 
anterior e médio. Os cinco ramos se unem para 
formar os três troncos do plexo braquial​, que descem 
em sentido inferolateral através da região cervical 
lateral. Em seguida, o plexo passa entre a costela I, a 
clavícula e a margem superior da escápula (o canal 
cervicoaxilar) até entrar na axila, inervando a maior 
parte do membro superior 
● Nervo supraescapular​: se origina do tronco superior 
do plexo braquial (não do plexo cervical), segue em 
sentido lateral através da região cervical lateral para 
suprir os músculos supraespinal e infraespinal na 
face posterior da escápula 
● Plexo cervical ​(ramos anteriores de C1 a C4): série 
irregular de alças nervosas (primárias) e nos ramos 
que se originam das alças; cada ramo divide-se em 
ramos ascendentes e descendentes que se unem aos 
ramos do nervo espinal adjacente formando as alças. 
Essa estrutura situa-se anteromedialmente aos 
músculos levantador da escápula e escaleno médio e 
profundamente ao músculo ECM. Os ramos 
superficiais do plexo que inicialmente seguem em 
sentido posterior são ramos cutâneos (sensitivos); . 
Os ramos profundos que seguem em sentido 
anteromedial são ramos motores, inclusive as raízes 
do nervo frênico (para o diafragma) e a alça cervical. 
A raiz superior da alça 
cervical une-se 
momentaneamente com 
o NC XII e se separa 
enquanto atravessa a 
região cervical lateral; a 
raiz inferior da alça 
cervical origina-se de 
uma alça entre os nervos 
espinais C2 e C3. Essas 
raízes unem-se, 
formando uma alça 
secundária (alça cervical), que se ramificam a partir 
da alça para suprir os músculos infra-hióideos, 
omo-hióideo, esternotireóideo e esterno-hióideo. O 
quarto músculo infra-hióideo, o tireo-hióideo, recebe 
fibras de C1. 
● Os ramos do plexo cervical que se originam da alça 
nervosa entre os ramos anteriores de C2 e C3: 
○ Nervo occipital menor (C2): supre a pele do 
pescoço e o couro cabeludo posterossuperior à 
orelha 
○ Nervo auricular magno (C2 e C3): ascende 
verticalmente através do ECM oblíquo até o 
polo inferior da glândula parótida 
○ Nervo cervical transverso (C2 e C3): supre a 
pele que cobre a região cervical anterior. 
○ Nervos supraclaviculares (C3 e C4): emergem 
como um tronco comum sob a cobertura do 
músculo ECM, enviando pequenos ramos para a 
pele do pescoço que cruzam a clavícula e 
suprem a pele sobre o ombro. 
 
O nervo frênico origina-se principalmente do 
C4, mas também dos nervos C3 e C5; ele contém 
fibras nervosas motoras, sensitivas e simpáticas. Esses 
nervos proporcionam o único suprimento motor para 
o diafragma e o suprimento sensitivo de sua parte 
central. No tórax, cada nervo frênico supre a parte 
mediastinal da pleura parietal e o pericárdio. O nervo 
frênico desce em sentido oblíquo com a VJI através 
do músculo escaleno anterior, profundamente à 
lâmina pré-vertebral da fáscia cervical e às artérias 
cervical transversa e supraescapular. 
 
Linfonodos na região cervical lateral 
A linfa dos tecidos superficiais na região 
cervical lateral entra nos ​linfonodos cervicais 
superficiais situados ao longo da VJE, 
superficialmente ao músculo ECM. Os vasos 
eferentes desses linfonodos drenam para os 
linfonodos cervicais profundos, que formam uma 
cadeia ao longo do trajeto da VJI revestida pela fáscia 
da bainha carótica. 
 
 
Região cervical anterior 
Seus limites são: 
● limite anterior formado pela linha mediana do 
pescoço 
● limite posterior formado pela margem anterior 
do músculo ECM 
● limite superior formado pela margem inferior 
da mandíbula 
● ápice localizado na incisura jugular no 
manúbrio 
● teto formado por tela subcutânea que contém o 
músculo platisma 
● assoalho formado pela faringe, laringe e 
glândula tireoide 
 
A região cervical superior é dividida em 4 
trígonos: 
● Trígono submentual​: inferior ao mento, é um área 
supra hióidea, a qual contém ​pequenos linfonodos 
submentuais e pequenas veias que se unem para 
formar a ​veia jugular anterior​; seus limites são: 
○ limite inferior: o corpo do hioide 
○ limite lateral os ventres anteriores direito e 
esquerdo dos músculos digástricos 
○ assoalho: dois músculos milo-hióideos, que se 
encontram em uma rafe fibrosa mediana 
○ ápice: sínfise da mandíbula, o local de união das 
metades da mandíbula durante o primeiro ano 
de vida 
○ base: hioide 
● Trígono submandibular​: área glandular entre a 
margem inferior da mandíbula e os ventres anterior 
e posterior do músculo digástrico; o seu assoalhoé 
formado pelos músculos milo-hióideos, hioglosso e 
pelo músculo constritor médio da faringe; a 
glândula submandibular preenche quase todo esse 
trígono e em cada lado dessa glândula há 
linfonodos submandibulares​. 
● Trígono carótico​: limitada pelo ventre superior do 
músculo omo-hióideo, o ventre posterior do 
músculo digástrico e a margem anterior do 
músculo ECM; contém a ​artéria carótida comum 
(se divide em interna e externa), bem como o ​seio 
carótico (dilatação da parte proximal da artéria 
carótida interna e é um barorreceptor - NC IX e 
NC X) e o ​glomo carótico (tecido ovóide marrom 
situado na bifurcação da carótida e é um 
quimiorreceptor para o O​2​ - NC IX e NC X) 
● Trígono muscular​: limitado pelo ventre superior do 
músculo omo-hióideo, a margem anterior do ECM 
e o plano mediano do pescoço; contém os 
músculos infra-hióideos e as vísceras 
 
As estruturas neurovasculares do 
trígono carótico são circundadas pela 
bainha carótica​: as artérias carótidas 
medialmente, a VJI lateralmente, e o 
nervo vago posteriormente 
 
 
Músculos na região cervical anterior 
Os músculos dessa região são 
divididos em supra-hióideos e infra-hióideos; eles 
fixam-se ao hióide e estabilizam ou movimento ao 
hioide e a laringe. 
● Supra hióideos: superiores ao hióide e conecta ao 
crânio; são eles: ​milo-hióideo​, ​gênio-hióideo​, 
estilo-hióideo e ​digástrico​; esse grupo cria o 
assoalho da boca, ​sustenta o hioide e eleva o hioide e 
a laringe para a deglutição e entonação​. 
● Infra-hióideos: semelhantes a fitas e situam-se em 
posição inferior ao hioide, ​fixando-se ao hioide, 
esterno, clavícula e a escápula​, ​deprimindo o hioide 
e a laringe durante a deglutição e fala​; é dividido em 
dois planos: 
○ Plano superficial: ​esterno-hióideo e 
omo-hióideo 
○ Plano profundo: ​esternotireóideo​ e ​tireo-hióideo 
 
OBS! O omo-hióideo tem dois ventres (superior e 
inferior) unidos por um tendão intermédio 
 
OBS! ​O músculo esternotireóideo é mais largo do que 
o músculo esterno-hióideo (este está acima do 
esternotireóideo). O músculo esternotireóideo cobre o 
lobo lateral da glândula tireóide. O músculo 
tireo-hióideo parece ser a continuação do músculo 
esternotireóideo e segue em sentido superior da linha 
oblíqua da cartilagem tireóidea até o hioide 
 
 
 
Artérias na região cervical anterior 
Essa região contém o sistema carótico de 
artérias, formado pela artéria carótida comum e seus 
ramos terminais, as artérias carótidas interna e externa 
(e os seus próprios ramos) 
● Artéria carótida comum direita​: está contida na 
bainha carótida (com a VJI e o nervo vago) e 
começa na bifurcação do tronco braquiocefálico 
(se divide em artéria carótida e artéria subclávia 
direita); 
● Artéria carótida comum esquerda​: ascende para o 
pescoço a partir do arco da aorta (2 cm no 
mediastino superior antes de entrar no pescoço) 
● Artérias carótidas internas​: continuações d 
bifurcação das artérias carótidas comuns, no nível 
da margem superior da cartilagem tireóidea; nessa 
artéria está presente o seio carótico; além disso, 
essas artérias entram no crânio através dos canais 
caróticos nas partes petrosas dos temporais e 
tornam-se as principais artérias do encéfalo e das 
órbitas. 
● Artérias carótidas externas: suprem a maioria das 
estruturas externas do crânio; Cada artéria segue 
em sentido posterossuperior até a região entre o 
colo da mandíbula e o lóbulo da orelha, onde está 
inserida na glândula parótida e termina 
dividindo-se em dois ramos, a artéria maxilar e a 
artéria temporal superficial, ademais, antes desses 
ramos originam-se 6 artérias ramificadas: 
○ Artéria faríngea ascendente​: ascende sobre a 
faringe e envia ramos para a faringe, músculos 
prévertebrais, orelha média e meninges 
cranianas 
○ A. tireóidea superior: segue em sentido 
anteroinferior profundamente aos músculos 
infra-hióideos até chegar à glândula tireoide; 
supre essa glândula, o ECM e os músculos 
infra-hióideos 
○ A. lingual​: segue em sentido superoanterior e 
segue profundamente ao nervo hipoglosso (NC 
XII), o músculo estilohióideo e o ventre 
posterior do músculo digástrico (emite ramos 
para a parte posterior da língua) 
○ A. occipital​: segue em sentido posterior 
(paralelo ao ventre posterior do digástrico) e 
termina dividindo-se em vários ramos na parte 
posterior do couro cabeludo 
○ A. facial​: dá origem à artéria palatina 
ascendente e à uma artéria tonsilar, segue em 
sentido superior sob os músculos digástrico e 
estilo-hióideo e o ângulo da mandíbula (supre a 
glândula submandibular e dá origem à artéria 
submentual) 
○ A. auricular posterior​: ascende em sentido 
posterior entre o meato acústico externo e o 
processo mastoide para suprir os músculos 
adjacentes, glândula parótida, nervo facial e 
estruturas no temporal. 
OBS! ​Recurso para memorizar os seis ramos da 
artéria carótida: 1-2-3 – um ramo medial (artéria 
faríngea ascendente), dois ramos posteriores (artérias 
occipital e auricular posterior) e três ramos anteriores 
(artérias tireóidea superior, lingual e facial). 
 
Veias na regiãos cervical anterior 
● VJI​: dá origem à maioria das veias do pescoço e é 
a maior delas; drena sangue do encéfalo, da região 
anterior da face, das vísceras cervicais e dos 
músculos profundos do pescoço​; origina-se no 
forame jugular na fossa posterior do crânio como a 
continuação direta do seio sigmóideo 
A partir de uma dilatação em sua origem, o 
bulbo superior da VJI, a veia desce na bainha carótica 
(na sua parte lateral). O tronco simpático cervical 
situa-se posterior à bainha carótica (dentro da lâmina 
pré-vertebral da fáscia cervical). 
Posteriormente à extremidade esternal da 
clavícula, a VJI une-se à veia subclávia para formar a 
veia braquiocefálica. A extremidade inferior da VJI 
dilata-se para formar o ​bulbo inferior da VJI 
(dilatação). Este bulbo tem um par de válvulas que 
permitem o ​fluxo sanguíneo em direção ao coração e 
impedem o refluxo para a veia​. As tributárias da VJI 
são: 
● Seio petroso inferior​: deixa o crânio através do 
forame jugular e entra no bulbo superior da VJI 
● Veias facial​: drena para a VJI oposta ou logo 
abaixo do nível do hioide 
● Veias linguais: formam uma única veia a partir da 
língua, que drena para a VJI no nível de origem da 
artéria lingual 
● Veias faríngeas​: originam-se do plexo venoso na 
parede faríngea e drenam para a VJI 
aproximadamente no nível do ângulo da mandíbula 
● Veias tireóideas superior e média​: deixam a 
glândula tireoide e drenam para a VJI 
 
Nervos na região cervical anterior 
● Nervo cervical transverso (C2 e C3​): supre a pele 
que cobre a região cervical anterior. 
● Nervo hipoglosso (NC XII)​: nervo motor da 
língua, entra no trígono submandibular 
profundamente ao ventre posterior do músculo 
digástrico para suprir os músculos intrínsecos e 
quatro dos cinco músculos extrínsecos da língua. O 
nervo passa entre a artéria carótida externa e a veia 
jugular e dá origem à raiz superior da alça cervical 
e, depois, a um ramo para o músculo gênio-hióideo 
● Ramos dos nervos glossofaríngeo (NC IX) e vago 
(NC X)​: nos trígonos submandibular e carótico. O 
NC IX está relacionado principalmentecom a 
língua e com a faringe. No pescoço, o NC X dá 
origem aos ramos faríngeo, laríngeo e cardíaco 
 
ESTRUTURAS PROFUNDAS DO PESCOÇO 
 
Músculos pré-vertebrais 
Também chamados de músculos vertebrais 
anteriores e laterais; situam-se profundamente à 
lâmina pré-vertebral da fáscia cervical. 
● Músculos vertebrais anteriores: são os músculos 
longos do pescoço e da cabeça, reto anterior da 
cabeça e escaleno anterior; ocupam posição 
diretamente posterior ao espaço retrofaríngeo e 
medial ao plano neurovascular dos plexos cervical 
e braquial e à artéria subclávia. 
● Músculos vertebrais laterais: são os músculos reto 
lateral da cabeça, esplênio da cabeça, levantador da 
escápula e escalenos médio e posterior, situam-se 
em posição posterior a esse plano neurovascular e 
(com exceção do músculo reto lateral da cabeça em 
posição alta) formam o assoalho da região cervical 
lateral. 
Raiz do pescoço 
Trata-se da área de junção entre o tórax e o 
pescoço. O limite inferior da raiz do pescoço é a 
abertura superior do tórax, formada lateralmente pelo 
1o par de costelas e suas cartilagens costais, 
anteriormente pelo manúbrio do esterno e 
posteriormente pelo corpo da vértebra T I. 
 
Artérias da raiz do pescoço 
O tronco braquiocefálico é coberto 
anteriormente pelos músculos esterno-hióideo e 
esternotireóideo direitos; é o maior ramo do arco da 
aorta; ele origina-se posteriormente ao manúbrio e 
segue em direção superolateral à direita, onde se 
divide em artérias carótida comum e subclávia direitas 
posteriormente à articulação esternoclavicular (EC). 
A artéria subclávia direita origina-se do 
tronco braquiocefálico; já a artéria subclávia esquerda 
origina-se do arco da aorta. Embora tenham diferentes 
origens, seus trajetos no pescoço começam 
posteriormente às respectivas articulações EC. Essas 
artérias fazem uma curva superolateral, atingindo um 
ápice quando passam posteriormente aos músculos 
escalenos anteriores; quando começam a descer, 
desaparecem posteriormente à parte média das 
clavículas. Ao cruzarem a margem externa das 
primeiras costelas, o nome das artérias subclávias 
muda; elas se tornam as artérias axilares. Os ramos 
das artérias subclávias são a artéria vertebral, tronco 
tireocervical e o tronco costocervical (segue em 
sentido posterossuperior e divide-se em artérias 
intercostal suprema e cervical profunda, que suprem 
os dois primeiros espaços intercostais e os músculos 
cervicais profundos posteriores, respectivamente) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Veias na raiz do pescoço 
As maiores veias são a VJE e a veia jugular 
anterior (VJA). A VJA origina-se perto do hioide a 
partir da confluência das veias submandibulares 
superficiais; desce na tela subcutânea (ou na lâmina 
superficial da fáscia cervical) entre a linha mediana 
anterior e a margem anterior do músculo ECM e 
abre-se no término da VJE ou na veia subclávia 
A veia subclávia, por sua vez, começa na 
margem lateral da costela I e termina quando se une à 
VJI. A veia subclávia segue sobre a costela I 
anteriormente ao tubérculo do músculo escaleno 
paralelamente à artéria subclávia, mas é separada dela 
pelo músculo escaleno anterior. 
A VJI termina posteriormente à extremidade 
medial da clavícula unindo-se à veia subclávia para 
formar a veia braquiocefálica. Essa união é 
denominada ângulo venoso e é o local onde o ducto 
torácico e o tronco encefálico direito drenam a linfa 
recolhida em todo o corpo para a circulação venosa. 
 
Nervos na raiz do pescoço 
Existem 3 pares de grandes nervos nesta 
região: 
● Nervos vagos (NC X): sai pelo forame jugular e 
segue em sentido inferior no pescoço dentro da 
bainha carótica. O nervo vago direito segue 
anteriormente à primeira parte da artéria subclávia e 
posteriormente à veia braquiocefálica e à articulação 
EC para entrar no tórax. O nervo vago esquerdo 
desce entre as artérias carótida comum esquerda e 
subclávia esquerda, e posteriormente à articulação 
EC para entrar no tórax. Os nervos laríngeos 
recorrentes são oriundos dos nervos vagos na parte 
inferior do pescoço (suprem a traqueia, o esôfago 
todos os músculos intrínsecos da laringe). Os ramos 
cardíacos do NC X originam-se no pescoço e no 
tórax e conduzem fibras parassimpáticas 
préganglionares e aferentes viscerais para o plexo 
cardíaco de nervos. 
● Nervos frênicos: formam-se nas margens laterais dos 
músculos escalenos anteriores (oriundos 
principalmente do C4, mas também de C3 e C5); 
eles descem anteriormente aos músculos escalenos 
anteriores (sob as VJI e os ECM); passam sob a 
lâmina pré-vertebral da fáscia cervical, entre as 
artérias e veias subclávias, e prosseguem até o tórax 
para suprir o diafragma (responsáveis pela 
distribuição sensitiva e suprimento motor do 
diafragma). 
● Tronco simpáticos: A parte cervical dos troncos 
simpáticos situa-se anterolateralmente à coluna 
vertebral, estendendo-se superiormente até o nível 
da vértebra C I ou base do crânio; a parte cervical 
dos troncos tem três gânglios simpáticos cervicais: 
superior, médio e inferior, que recebem fibras 
pré-ganglionares dos nervos espinhais torácicos 
superiores e seus ramos comunicantes brancos 
associados. Os neurônios pós-ganglionares fazem 
enviam fibras para 
○ Nervos espinais cervicais via ramos 
comunicantes cinzentos 
○ Vísceras torácicas via nervos esplâncnicos 
cardiopulmonares 
○ Cabeça e vísceras do pescoço via ramos 
arteriais cefálicos

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