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Anatomia da Axila e Plexo Cervical e Braquial

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Axila 
Trata-se do espaço piramidal inferior à 
articulação do ombro e superior à fáscia axilar na 
junção entre o braço e o tórax. É um local de 
passagem de diversas inervações e vasos. 
As partes da axila são: 
● Ápice: canal cervicoaxilar, que é o local de 
passagem entre o pescoço e a axila (limitado pela 
clavícula, costela I e margem superior da 
escápula). 
● Base: região de pele côncava, tela subcutânea e 
fáscia da axila que se estende do braço até a parede 
torácica, formando a fossa axilar. 
● Parede anterior da axila: formada pelos músculos 
peitorais maior e menor, e pelas fáscias peitoral e 
clavipeitoral associadas a eles. A prega axilar 
anterior é a parte inferior da parede anterior que 
pode ser apreendida entre os dedos; é formada pelo 
músculo peitoral maior, quando este segue da 
parede torácica até o úmero 
● Parede posterior da axila: é formada pela escápula 
e pelo músculo subescapular em sua face anterior e 
inferiormente pelos músculos redondo maior e 
latíssimo do dorso. A prega axilar posterior é 
formada pelo latíssimo do dorso e o redondo 
maior. 
● Parede medial: parede torácica (costelas I a IV e 
músculos intercostais) e o músculo serrátil 
● Parede lateral: parede óssea estreita formada pelo 
sulco intertubercular do úmero 
 
Na região proximal da axila, as suas estruturas 
neurovasculares são envolvidas por uma extensão da 
fáscia cervical, semelhante a uma bainha, a bainha 
axilar. 
 
Artéria axilar 
Essa artéria é a continuação da subclávia, 
começando na margem lateral da costela I e 
terminando na margem inferior do mm. redondo 
maior (a partir daí ela vira artéria braquial). 
A artéria axilar é dividida em 3 partes. 
 
Primeira parte 
Está situada entre a margem lateral da costela 
I e a margem medial do mm. peitoral menor. Os seus 
ramos são: 
● A. torácica superior: artéria pequena que se origina 
imediatamente inferior ao músculo subclávio. 
Irriga o mm subclávio, alças superiores do serrátil 
anterior e mms peitorais sobrejacentes. 
Anastomosa-se com as artérias intercostal e/ou 
torácica interna. 
 
Segunda parte 
Situa-se posteriormente ao peitoral menor. 
Apresenta 2 ramos: as artérias toracoacromial e 
torácica lateral. 
● A. toracoacromial: divide-se em 4 ramos 
○ Acromial 
○ Deltoideo 
○ Peitoral 
○ Clavicular 
● A. torácica lateral: origina-se como o segundo 
ramo da 2º parte da a. axilar (podem haver 
variações); irriga os músculos peitoral, serrátil 
anterior e intercostal, os linfonodos axilares e a 
face lateral da mama 
 
Terceira parte 
Estende-se da margem lateral do músculo 
peitoral menor até a margem inferior do músculo 
redondo maior. Apresenta três ramos: artéria 
subescapular (maior ramo da a. axilar), a. circunflexa 
anterior do úmero e a. circunflexa posterior do úmero. 
● A. subescapular: desce ao longo da margem lateral 
do músculo subescapular na parede posterior da 
axila; termina dividindo-se em a. circunflexa da 
escápula (irriga a região escapular) e toracodorsal 
(irriga o latíssimo do dorso e parede torácica 
interna). 
○ A. circunflexa da escápula: curva-se 
posteriormente na região da margem lateral da 
escápula, irrigando os músculos do dorso da 
escápula. (supraespinal, infraespinal e redondo 
menor). Participa das ​anastomoses ao redor da 
escápula​. 
○ A. toracodorsal: continua o trajeto da 
subescapular até o ângulo inferior da escápula, 
irrigando os mms adjacentes. Paticipa das 
anastomoses da escápula​. 
● A. circunflexas do úmero: circundam o colo 
cirúrgico (anteriormente e posteriormente), 
anastomosando-se entre si 
 
 
Veia axilar 
Essa veia é formada pela união da veia 
braquial e veia basílica na margem inferior do mm 
redondo maior. Ela está posicionada 
anteroinferiormente à artéria axilar e é contínua com a 
veia subclávia. 
As veias da axila são mais abundantes do que 
as artérias, são muito variáveis e anastomosam-se 
com frequência. A veia axilar recebe tributárias que 
geralmente correspondem a ramos da artéria axilar, 
com algumas importantes exceções. 
 
 
 
Plexo Cervical e Braquial 
As fibras motoras somáticas dos nervos 
conduzem impulsos até efetores de mms esqueléticos, 
sem interrupção; já as motoras viscerais são divididos 
em dois tipos: as pré ganglionares (tem origem do 
neuro-eixo e termina e sinapses com células 
ganglionares viscerais) e pós-ganglionares (alcançam 
os efetores viscerais). 
Já as fibras sensitivas têm suas células nos 
gânglios sensitivos, localizados nas raízes dorsais dos 
nervos espinais, ou intercalados no trajeto de nervos 
cranianos. 
Existem 33 pares de nervos espinais e 12 pares 
de nervos cranianos. 
Os ​nervos espinais emergem de cada lado da 
medula espinal, que são os ​filamentos radiculares 
ventral e dorsal (o conjunto dessas radículas formam 
as raízes da medula). Na raiz dorsal, localiza-se o 
gânglio espinal (corpos celulares das fibras aferentes 
somáticas e viscerais); já a raiz ventral, apresenta seus 
somas dentro da medula. A união das raízes dorsal e 
ventral em cada segmento forma o ​tronco do nervo 
espinal​. Esse tronco sai da coluna pelos forames 
intervertebrais. 
 
Tronco simpático 
O ​tronco simpático é uma série de gânglios 
motores viscerais ligados entre si por curtos feixes 
nervosos (ramos interganglionares), dispostos de cada 
lado e em toda a altura a coluna vertebral. 
Dos troncos dos nervos espinais T1 a L2/L3, 
emergem os ​ramos comunicantes brancos (ricamente 
mielinizados e com posição mais ventral e lateral que 
os cinzentos), constituídos por ​fibras eferentes 
viscerais pré-ganglionares e fibras aferentes viscerais​. 
Os gânglios do tronco simpático projetam suas fibras 
para os troncos espinais por meio dos ​ramos 
comunicantes cinzentos (amielínicos e estão em toda 
a altura do tronco simpático), os quais apresentam 
fibras eferentes viscerais pós-ganglionares​, que se 
destinam à periferia, acompanhando os ramos dos 
nervos espinais. Sendo assim, a comunicação 
completa desse tronco simpático é feito da seguinte 
maneira: 
1. Fibras aferentes do tronco do n. espinal entram no 
corno dorsal da medula; pode ser que existam 
fibras aferentes do organismo, que passam pelo 
tronco simpático e, pelos ramos comunicantes 
branco, entram no tronco do nervo espinal, 
chegando ao corno posterior da medula (por isso 
que em algumas patologias há como sintomas 
perda de sensibilidade da pele ou dor muscular) 
2. Ocorrem sinapses na medula e a projeção de fibras 
motoras pelo corno anterior, até chegarem no 
tronco do nervo espinal 
3. Algumas fibras eferentes do tronco podem ser 
desviadas para o tronco simpático, através dos 
ramos comunicantes brancos 
4. No tronco, há a troca de sinapses nos gânglios 
simpáticos 
5. Fibras desses gânglios simpáticos (podem 
percorrer verticalmente o tronco) saem pelos ramos 
comunicantes cinzentos, chegando ao tronco do n. 
espinal 
6. No tronco eles seguem para inervar as estruturas 
relacionadas ao SNA 
Os gânglios do tronco espinal recebem o nome 
de vertebrais ou látero-vertebrais e, geralmente, há 3 
cervicais, 10 a 12 torácicos, 3 a 5 lombares, 4 a 5 
sacrais e 1 coccígeo. Devido ao maior número de 
segmentos medulares, alguns gânglios tem que 
projetarmais de 1 ramos comunicante cinzento. 
 
Ramos dos troncos espinais 
Os ​ramos dorsais do tronco do nervo espinal 
são mistos e ​distribue-se à pele da região occipital, do 
pescoço e dorso e aos músculos dessa região​. Dos 
ramos dorsais originados na medula, apenas os 3 
primeiros apresentam nome: 
1. N. suboccipital: sai da 1º cervical e é 
essencialmente motor 
2. N. occipital maior: predominantemente 
sensitivo 
3. N. terceiro occipital: se distribui aos músculos 
da nuca 
 
Os ​ramos ventrais são praticamente a 
continuação do tronco do nervo, apresenta ​fibras 
mistas​, distribuindo-se à ​pele, aos ossos e aos vasos 
da região ântero-lateral do pescoço e do tronco, e à 
pele, à musculatura, aos ossos e aos vasos dos 
membros​. Com exceção da região torácica (formam 
nervos unisegmentares - com raízes vindo de 1 
segmento medular), os ramos ventrais da cervical e 
lombar anastomosam-se entre si (formam nervos 
plurissegmentares), trocando contingentes de fibras, 
constituindo os plexos. Os plexos formados são: 
● Plexo cervical​: ramos ventrais de C1 a C4 
● Plexo braquial​: ramos ventrais de C5 a T1 
● Plexo lombossacral​: ramos ventrais de L1 S3 
● Plexo coccígeo​:ramos ventrais de S4, S5 e Co. 
 
Plexo Cervical 
São os ramos ventrais de C1 a C4, que 
constitui 3 arcadas anastomóticas sobrepostas em 
direção vertical: ​alça do atlas​, ​alça do axis e ​terceira 
alça​. Desse plexo originam-se ramos cutâneos 
sensitivos (dermátomos - territórios cutâneos 
inervados por fibras de uma única raiz dorsal) e ramos 
musculares motores (miótomos) do pescoço, cabeça e 
ombro. 
Os ramos ​sensitivos ​emergem pela margem 
posterior do ⅓ médio do ECM, são eles: ​n. occipital 
menor, n. grande auricular, n. transverso do pescoço e 
nn. supraclaviculares​. Já os ​ramos musculares provêm 
diretamente dos ramos ventrais dos nervos espinais ou 
de alças anastomóticas, os músculos inervados por 
esse plexo são os: mm. pré vertebrais, mm. escalenos, 
m. rombóide, m. longo do pescoço, m. ECM e entre 
outros​. 
 
● N. frênico (fibras de C4, C3 e C5) é 
predominantemente ​motor​; ele desce pelo pescoço 
(junto à face anterior do m. escaleno anterior), 
dispõe-se entre a A e V. subclávia, penetra na 
cavidade torácica e, aplicado à face lateral do 
pericárdio, atinge o ​diafragma​. A alça cervical é 
formada por fibras de C1, C2 e C3, e os ramos que 
nela têm origem destinam-se a músculos supra e 
infra-hióideos. 
● N. auricular magno​: nervo sensitivo que sai da alça 
entre C2 e C3 e dá a sensibilidade à ​orelha 
● N. occipital menor​: nervo ​sensitivo ​que sai da alça 
entre C2 e C3 e traz a sensibilidade para a ​região 
occipital da cabeça 
● N. transverso do pescoço​: nervo sensitivo (sai da 
alça de C2 e C3) que atravessa transversalmente o 
pescoço e da sensibilidade à região anterior desse 
local 
● N. supraclavicular​: nervo ​sensitivo​, sai da alça 
entre C3 e C4 e se ramifica em medial, intermédio 
e lateral 
● N. hipoglosso (XII NC): inerva a ​parte inferior da 
língua​; esse nervo faz anastomose com o ramo 
ventral de C1 e dele partem outras estruturas, como 
a alça cervical, que transmite impulsos nervosos 
para ​mm infra e supra-hioideos 
● N. acessório (XII): se comunica com os ramos 
ventrais do plexo cervical e leva ​inerva os mms. 
trapézio e o ECM 
Plexo Braquial 
Formado pelos ramos ventrais de C5, C6, C7, 
C8 e T1 (mas utiliza alguns ramos de C4 e T2). A 
anastomoses desses ramos ventrais formam os troncos 
superior, médio e inferior​. Cada um desses troncos 
originam dois ramos, um anterior e outro posterior, 
que se unem a ramos equivalentes vizinhos, 
constituindo os ​fascículos lateral (troncos médio + 
superior), ​medial (tronco inferior) e ​posterior (troncos 
sup + med + inf → mais profundo nos tecidos) do 
plexo braquial. 
 
 
Dos troncos e fascículos desse plexo saem as 
inervações do ombro, parte da parede torácica e MS. 
os principais nervos são: 
● N. dorsal da escápula​: fica antes do tronco 
superior; contribui com parte da inervação dos 
músculos elevadores da escápula e rombóide. 
● N. torácico longo​: fica antes da formação dos 
troncos; faz a inervação do m. serrátil anterior. 
● N. supraescapular​: músculos supra e 
infraespinhais. 
● N. músculo-cutâneo​: é a continuação dos fascículo 
lateral; ramos colaterais para a diáfise do úmero, 
para os mm. coracobraquial, bíceps e braquial e 
para a articulação do cotovelo; na porção 
ântero-lateral do cotovelo, perfura a fáscia do 
braço e prossegue como n. cutâneo lateral do 
antebraço. 
● N. ulnar​: é a continuação do fascículo medial; 
○ passa pela face interna do braço e medial a 
artéria braquial (abaixo dela), no cotovelo, passa 
pelo sulco ulnar, acima do epicôndilo medial 
(quando bate o cotovelo é possível senti-lo); no 
punho passa pelo canal de guyon (a compressão 
desse canal causa pinçamento do nervo) 
○ inerva no braço o mm. coracobraquial, bíceps 
braquial e braquial; já antebraço, o m. flexor 
ulnar do carpo e os dois feixes mediais do m. 
flexor profundo dos dedos; 
○ Dá sensibilidade à região anterolateral do 
antebraço 
○ os ramos terminais desse nervo, ramos palmar e 
dorsal da mão, dão origem a ramos musculares 
e aos nn. digitais palmares comuns, digitais 
palmares próprios e digitais dorsais. 
 
● N. mediano​: é a junção de ramos provindos dos 
fascículos lateral e medial; 
○ Passa medialmente pelo braço (acima da artéria 
braquial) e inerva músculos anteriores do 
antebraço - flexores da mão e dos 3 primeiros 
dedos - polegar, indicador e do meio, com 
exceção do flexor ulnar do carpo e dos 
dois feixes mediais do flexor profundo 
dos dedos; a lesão desse nervo causa o 
“sinal da benção” na mão 
○ Dá a sensibilidade para o 1º, 2º, 3, parte 
do 4º dedo e parte da palma da mão 
○ Dá origem ao n. interósseo anterior do 
antebraço, ao ramo comunicante com o n. 
ulnar, ao ramo palmar (passa pelo túnel do 
carpo) e termina em dois ramos, o lateral e o 
medial, dos quais se originam: ramos 
musculares para músculos da mão, os nn. 
digitais palmares comuns e os nn. digitais 
palmares próprios, cutâneos. 
● N. cutâneos medial do braço e do antebraço​: são 
ramificações menores do fascículo lateral e 
inervam a região cutânea desses locais. 
● N. subescapulares e toracodorsal​: ramificações do 
fascículo posterior; inervam os músculos redondo 
maior, subescapular e latíssimo do dorso. 
● N. peitoral lateral​: ramificação do fascículo lateral 
● N. peitoral medial​: ramificação do fascículo medial 
 
● Nn. cutâneo medial do braço e cutâneo medial do 
antebraço​: sensitivos; têm conexões anastomóticas 
com ramos T2 e T3 (nn. intercostobraquiais) 
● N subescapular​: mm. subescapular e redondo 
maior 
● N. toracodorsal​: m. grande dorsal 
● N. axilar​: origem a ramos para a articulação 
escápulo-umeral, a ramos para os mm. deltoide e 
redondo menor e as n. cutâneo lateral do antebraço 
● N. radial​: ramo terminal do fascículo posterior 
○ Segue posteriormente no braço, passa pelo sulco 
do n. radial no úmero, passa pelo túnel do rádio 
no cotovelo 
○ inerva músculos extensores do braço, do 
antebraço e dos dedos e, às vezes, a porção 
lateral do m. braquial (inervado 
predominantementepelo n. músculo-cutâneo); a 
lesão desse nervo causa o punho caído 
○ os ramos formados desse nervo são o n. cutâneo 
posterior do braço, n. cutâneo posterior do 
antebraço, n. interósseo posterior do antebraço e 
nn. digitais dorsais. 
 
OBS! ​Normalmente, nervos superficiais são 
sensitivos, enquanto os profundos são mais motores. 
 
 
Extremidade inferior do úmero 
Na extremidade inferior do corpo do úmero, há um 
alargamento ao formar as ​cristas supraepicondilares 
medial e lateral​, terminando no epicôndilo medial e 
no​ epicôndilo lateral​. 
A extremidade distal do úmero forma o 
côndilo do úmero​, o qual apresenta um capítulo lateral 
(articulação com a cabeça do rádio), uma ​tróclea 
medial (polia para a articulação), a fossa coronóidea 
(fossa anterior entre acima da tróclea - recebe o 
processo coronoide da ulna durante a flexão do 
cotovelo), a ​fossa olécrano (posterior entre os 
epicôndilos - recebe o olécrano da ulna durante a 
extensão do cotovelo) e a ​fossa radial (acima do 
capítulo anteriormente - recebe a margem da cabeça 
do rádio na flexão de cotovelo) 
 
OBS! ​A cavidade glenoide ocupa ⅓ da cabeça do 
úmero - articulação de grande amplitude, mas 
instável. 
 
OSSOS DO ANTEBRAÇO 
Os ossos do antebraço formam a 2º unidade de 
um suporte móvel articulado (supinação e pronação). 
 
Ulna 
É o osso mais medial do antebraço e o mais 
longo; obtém duas extremidades articuladas. 
A articulação proximal apresenta duas 
projeções proeminentes: o ​olécrano (em direção 
proximal a partir de sua face posterior - forma a ponta 
do cotovelo) e o ​processo coronoide (se projeta 
anteriormente). Essas duas estruturas formam as 
paredes da ​incisura troclear (“dente de uma chave 
inglesa”), que permite os movimentos de flexão e 
extensão do antebraço. Inferiormente ao processo 
coronoide está a ​tuberosidade da ulna para a fixação 
do tendão do mm. braquial. 
Na face lateral do processo coronoide há uma 
concavidade lisa e arredondada, a incisura radial​, que 
recebe a parte periférica larga da cabeça do rádio. 
Inferiormente à incisura radial há a ​crista do músculo 
supinador, que, por sua vez, apresenta no seu lado 
distal a ​fossa do músculo supinador (parte profunda 
do mm. supinador fixa-se à crista e à fossa do mm 
supinador). 
Na extremidade distal da ulna há um 
alargamento pequeno, mas abrupto, a ​cabeça da ulna​, 
que se assemelha a um disco, com um pequeno 
processo estiloide da ulna​ cônico. 
O corpo da ulna é espesso e cilíndrico na 
região proximal, afiliando-se distalmente. 
 
Rádio 
Mais curto dos ossos do antebraço. 
Sua extremidade proximal tem a: 
● Cabeça do rádio: ​A face superior lisa da cabeça do 
rádio discoide é côncava para a articulação com o 
capítulo do úmero durante a flexão e extensão do 
cotovelo, bem como cabeça também se articula 
perifericamente com a incisura radial da ulna; 
assim, ela é coberta por cartilagem articular. 
● Colo​: O colo do rádio é uma constrição distal à 
cabeça 
● Tuberosidade do rádio: voltada medialmente e 
situa-se distalmente à parte medial do colo e separa 
a extremidade proximal (cabeça e colo) do corpo 
 
O corpo do rádio aumenta no sentido distal, 
sendo que essa extremidade, na sua face medial, 
forma uma concavidade, a incisura ulnar ​, que 
acomoda a cabeça da ulna; a face lateral do rádio 
termina distalmente no ​processo estiloide do rádio​. 
Projetando-se dorsalmente, há o ​tubérculo dorsal do 
rádio situa-se entre sulcos superficiais destinados à 
passagem dos tendões dos músculos do antebraço. 
 
Associando a ulna e o rádio há a membrana 
interóssea do antebraço. A maioria das fibras da 
membrana interóssea segue um trajeto oblíquo, 
passando inferiormente ao rádio enquanto se estende 
medialmente até a ulna. Assim, são posicionadas para 
transferir forças recebidas pelo rádio (através das 
mãos) para a ulna, que depois são transmitidas ao 
úmero. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Movimentação do cotovelo 
● Flexão ativa: 145º 
● Flexão passiva: 160º - flexão do antebraço 
com uma força externa 
● Extensão: 0º 
● Prono-supinação: 90º cada 
 
Ligamentos do cotovelo 
● Lig. colateral da ulna (parte posterior, anterior e 
oblíqua): se liga do epicôndilo medial ao olécrano 
da ulna; evita a movimentação lateral dessa 
articulação 
● Lig anular do rádio: mantém a cabeça do rádio e a 
incisura do rádio juntas 
 
● Lig. colateral do rádio: sai do epicôndilo lateral e 
se liga ao rádio 
● Cápsula articular 
 
 
OBS! ​A membrana interóssea serve para estabilizar 
os dois ossos do antebraço e bem como fazer 
dispersão das forças mecânicas aplicadas ao 
antebraço. 
 
FÁSCIA E MMs DO MEMBRO SUPERIOR 
 
Fáscia do MS 
Abaixo da tela subcutânea (abaixo da pele) 
está a fáscia muscular. 
A fáscia peitoral está fixada à clavícula e ao 
esterno; ela reveste o músculo peitoral maior e é 
contínua inferiormente com a fáscia da parede 
anterior do abdome. Essa fáscia deixa a margem 
lateral do mm peitoral maior e dá origem à fáscia da 
axila, que forma o assoalho da axila. Profundamente 
ào mm peitoral maior, há a fáscia clavipeitoral, que 
desce a partir da clavícula, envolvendo o mm 
subclávio e o peitoral menor, tornando-se contínua 
inferiormente com a fáscia da axila. 
A fáscia do braço envolve o braço sob a tela 
subcutânea. É contínua superiormente com as fáscias 
dos músculos deltoide, peitoral, axilar e infraespinal. 
A fáscia do braço está fixada inferiormente aos 
epicôndilos do úmero e ao olécrano da ulna, sendo 
contínua com a fáscia do antebraço. Existem dois 
septos intermusculares (medial e lateral) que se 
estendem da face profunda da fáscia do braço até as 
cristas supraepicondilares do úmero; esses septos 
dividem o braço em compartimentos fasciais anterior 
(flexor) e posterior (extensor). 
No antebraço, os seus compartimentos são 
circundados pela fáscia do antebraço. Essa fáscia 
apresenta dois espessamentos nas suas regiões mais 
distais: 
● Espessamento posterior: forma o retináculo dos 
mms extensores, que mantém os tendões dos 
músculos extensores em posição 
● Espessamento anterior: contínuo com o retináculo 
dos mms extensores, chamado de ligamento carpal 
palmar 
Em um nível ainda mais profundo no 
antebraço, a fáscia do antebraço continua como o 
retináculo dos mms flexores (ligamento carpal 
transverso). Essa faixa fibrosa estende-se entre as 
proeminências anteriores dos ossos carpais externos e 
transforma a concavidade anterior do carpo em um 
túnel do carpo, através do qual passam os tendões dos 
músculos flexores e o nervo mediano. 
Na mão, a fáscia do antebraço é contínua com 
a fáscia da mão. A parte central da fáscia palmar, a 
aponeurose palmar, é espessa, tendínea e triangular e 
se superpõe ao compartimento central da palma da 
mão. A aponeurose forma quatro espessamentos 
distintos que irradiam para as bases dos dedos e 
tornam-se contínuos com as bainhas tendíneas 
fibrosas dos dedos. As faixas são atravessadas 
distalmente pelo ligamento metacarpal transverso 
superficial, que forma a base da aponeurose palmar. 
 
Músculos de Flexão do antebraço 
 
Bíceps braquial 
Músculo fusiforme, que apresenta duas 
cabeças, as quais fundem-se e se ligam na 
tuberosidade do rádiopelo tendão do mm bíceps 
braquial; entretanto, uma faixa membranosa, a 
aponeurose do mm bíceps braquial, parte desse 
tendão, atravessa a fossa cubital e funde-se à fáscia do 
antebraço, ajudando na fixação desse mm. A função 
desse músculo é fazer a flexão do antebraço, quando 
este está em supinação, e fazer a supinação quando o 
antebraço está em pronação (ele não atua como flexor 
principal quando o antebraço está pronado). Quando o 
cotovelo está estendido (e o antebraço supinado) , o 
bíceps funciona como um flexor simples; já quando o 
antebraço está a 90º o bíceps braquial e mais eficiente 
na produção de flexão. 
As duas cabeças do bíceps são: 
● Cabeça longa do bíceps (+ lateral): tem seu tendão 
originado no tubérculo supraglenoidal da escápula, 
e cruza a cabeça do úmero dentro da cavidade da 
articulação do ombro, continua a ser circundado 
pela membrana sinovial enquanto desce no sulco 
intertubercular do úmero; há um ligamento 
transverso do úmero que segue do tubérculo menor 
até o tubérculo maior, criando um canal por onde 
passa e mantêm o tendão da cabeça longa no sulco. 
● Cabeça curta do bíceps (+ medial): tem sua fixação 
na extremidade do processo coracoide da escápula 
 
Braquial 
Mm situado profundamente ao bíceps 
braquial. É o principal flexor do antebraço, sendo 
responsável pela maior parte da força de flexão, 
fazendo tal função independente de supinação ou 
pronação e da angulação do cotovelo. 
A fixação proximal desse músculo é na 
metade distal da face anterior do úmero e a fixação 
distal é no processo coronóide e tuberosidade da ulna. 
 
Braquiorradial 
É um mm que se apresenta na face 
anterolateral do antebraço, mais superficialmente, 
formando a margem lateral da fossa cubital, que 
apresenta: 
● Fixação proximal: nos ⅔ proximais da crista 
supracondilar do úmero 
● Fixação distal: Face lateral da extremidade 
distal do rádio proximal ao processo estiloide 
Esse mm é mais ativo durante movimentos 
rápidos ou na presença de resistência durante a flexão 
do antebraço 
 
OBS! ​As bolsas sinoviais protegem os tendões do 
atrito com os ossos; no ombro, apresenta-se as: 
● Bolsa subacromial: bolsa que está abaixo do 
tendão coracoacromial. 
● B. subdeltóidea: protege o tendão do deltoide 
● B. subtendínea do M. subescapular: situada na 
face anterior da articulação do ombro e separa 
a cápsula articular do tendão do mm 
subescapular. 
● B. tendínea: fica na área intertubercular, por 
onde passa o tendão da cabeça longa do 
bíceps, protegendo-o (do atrito com o tendão 
transverso do úmero). 
 
 
Músculos da extensão do antebraço 
 
Tríceps braquial 
É um músculo dividido em 3 porções 
(cabeças): 
● Cabeça longa (3): ajuda a estabilizar a articulação 
do ombro aduzida, servindo como músculo 
direcional e resistindo ao deslocamento inferior da 
cabeça do úmero; além de também ajudar na 
extensão e adução do braço 
● Cabeça medial (2): carro-chefe da extensão do 
braço 
● Cabeça curta (1 - ou lateral): é mais forte, porém é 
recrutada principalmente na atividade contra 
resistência 
 
Acônito 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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