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ANÁLISE DE MACROAMBIENTE

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ANÁLISE DE MACROAMBIENTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANNA PAULA BOROSKY RA – 217248 
AGEU SOUZA RA - 216136 
JUCÉLIA DE OLIVEIRA MENDES RA - 217459 
MATHEUS YURE CANDIDO SILVA RA - 217191 
SAMUEL HENRRIQUE DE MATOS RA – 217141 
 
 
 
 
 
 
Uberlândia - MG 
1. Concepção do produto 
1.1.Identificação de oportunidades e descrição do produto 
A alimentação é uma condição essencial na rotina diária da humanidade, não apenas por ser 
crucial para sobrevivência, mas principalmente porque a sua obtenção transformou-se um 
problema de saúde pública, uma vez que o excesso ou a falta podem acarretar diversas doenças. 
Nos dias atuais a má alimentação é cada vez mais frequente. A falta de tempo para apreciar 
uma refeição, a necessidades de alimentos fabricados rapidamente e a imensa diversidade de 
produtos pobres em nutrientes auxiliam no aumento de pessoas com a alimentação irregular, 
assim as doenças relacionadas a alimentação desequilibrada como diabetes, doenças 
cardiovasculares e obesidade também aumentam de forma significativa. 
Mas com acesso à informação e preocupação por parte de se ter uma saúde melhor, os hábitos 
alimentares estão mudando. 
No percurso de toda a história, os alimentos foram de formas variadas fonte de prevenção e 
tratamento de doenças, e nos dias atuais, também é considerado um sinônimo de uma vida mais 
saudável. A procura por alimentos ligados à qualidade de vida e bem-estar vem aumentando de 
forma significativa em todo o mundo, com este aumento constante, tem-se muitas 
oportunidades de negócios no setor. 
O consumo de alimentos saudáveis no Brasil vem crescendo nos últimos anos, segundo um 
estudo da agência de pesquisa Euro monitor. Sendo que o mercado de alimentação ligado à 
saúde e ao bem-estar cresceu no país entre 2009 a 20014 e movimenta US$ 35 bilhões por ano 
no Brasil, sendo assim o quarto maior mercado do mundo. Também, segundo o Brasil Food 
Trends 2020, este mercado vem experimentando um crescimento médio de 12,3% ao ano. 
Existe um ramo nesta área que está crescendo bastante, as refeições prontas, tendo um público 
que precisa comer na rua ou até mesmo em casa por motivos variados, os serviços podem ser 
marmitas saudáveis congeladas ou não. Este empreendimento requer um conhecimento na área 
alimentícia. Como parceira fundamental, as redes sociais, como meio de divulgação principal. 
E também usando a tecnologia, aplicativos de entregas, como meio das marmitas chegarem ao 
público. 
Este empreendimento voltado a alimentação saudável tem como objetivo principal facilitar a 
vida das pessoas que querem ou precisam se alimentar melhor, comprometendo com o bem-
estar social. De acordo com as necessidades ou por recomendações de nutricionistas, faremos 
kits de comidas saudáveis. Tendo como público alvo, as pessoas que querem melhorar seus 
hábitos alimentares e/ou que tenham receitas prescritas por médicos ou nutricionistas. As 
marmitas serão comercializadas em kits semanais ou mensais, facilitando a continuidade de 
uma alimentação saudável ao longo de um tempo proposto. 
O nome da empresa será Vida e Sabor, sendo necessário um local físico para o preparo das 
marmitas e a utilização aplicativos de entregas, com atendimento por redes sociais ou ligações. 
Os insumos essenciais serão alimentos diversos, principalmente os naturais, além de 
eletrodomésticos, utensílios de cozinha e equipamentos de higiene. 
 
Fonte: Google 
2. Análise de macroambiente 
2.1.Renda e emprego 
Comportamento do PIB nos últimos dois anos 
Segundo o site do SEBRAE o setor vem crescendo nos últimos anos no Brasil. Investir em opções 
sem glúten e vegetarianas é tendência do mercado. 
De acordo com o estudo da agência de pesquisa Euro monitor, o consumo de alimentos saudáveis no 
Brasil vem crescendo nos últimos anos. 
• O mercado de alimentação ligado à saúde e ao bem-estar cresceu 98% no país de 2009 a 2014. 
• O setor movimenta US$ 35 bilhões por ano no Brasil, que é o quarto maior mercado do 
mundo. 
• Para 28% dos brasileiros, consumir alimentos nutricionalmente ricos é muito importante. 
• E 22% da população optam por comprar alimentos naturais e sem conservantes. 
Para investimos em um ramo de alimentação saudável é necessário pesquisar sobre o PIB dos setores 
que mais influenciam esse tipo de atividade tai como agropecuária, comercio e consumo das famílias. 
Usaremos como analise o PIB de 2018 e 2019 como base para as argumentações do nosso projeto. 
 
 O gráfico de taxa acumulada ao longo do ano mostra que houve crescimento dos setores nos 
últimos dois anos, com exceção do primeiro e segundo trimestre de 2018 em relação à agropecuária. 
Podemos dizer grosso modo que esses “subsetores” da alimentação saudável impactam diretamente 
no crescimento desse ramo, gerando renda e emprego direto e indireto para os setores como 
agropecuária e serviços. 
Perspectivas para os próximos dois anos 
 Fonte: SEBRAE 
Para falarmos das perspectivas para os próximos anos, devemos analisar o comportamento da 
população sobre a maneira que tem se comportado em relação a alimentação e saúde , como podemos 
ver na imagem acima, as pessoas estão cada vez mais aderindo a formas alternativas de alimentação 
saudável evitando doenças futuras e consequentemente o prolongamento dos anos de vida. 
Atualmente 
Agropecuária 
De acordo com o agenciadenoticias.ibge.gov.br/, em ano de perdas na economia com a Covid-19, 
safra deve ser recorde em 2020. Diferente dos outros indicadores da economia que acumulam perdas 
em razão da pandemia de Covid 19, a safra nacional de grãos deve bater novo recorde e chegar a 247 
milhões de toneladas em 2020, segundo a estimativa de abril do Levantamento Sistemático da 
Produção Agrícola (LSPA), divulgado pelo IBGE. Isso corresponde a um aumento de 0,8% em 
relação à previsão de março e de 2,3% na comparação com a colheita de 2019, uma diferença de 5,5 
milhões de toneladas. 
De acordo com o analista Agropecuário do IBGE, Carlos Antônio Barradas, esse aumento na 
comparação anual deve-se, principalmente, ao crescimento da estimativa de 6,7% para a soja (mais 
121 milhões de toneladas) e de 3,5% para o arroz (mais 10,6 milhões de toneladas). 
Serviços 
 De acordo com o site agenciadenoticias.ibge.gov.br o volume de serviços caiu 6,9% em março, em 
comparação com fevereiro, alcançando o pior resultado do setor na série histórica da Pesquisa Mensal 
de Serviços (PMS), iniciada em janeiro de 2011. Os dados de março, divulgados hoje (12) pelo IBGE, 
mostram que a retração é uma consequência das medidas de isolamento social para conter o avanço 
do contágio da Covid-19. É a segunda queda consecutiva do setor, que recuou 1% em fevereiro. 
Todas as cinco atividades pesquisadas tiveram quedas, com destaque para serviços prestados às 
famílias (-31,2%) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-9%). 
“Essa queda é motivada, em grande parte, pelas paralisações que aconteceram nos estabelecimentos, 
sobretudo nos restaurantes e hotéis, que fazem parte dos serviços prestados às famílias. Outras 
empresas também sentiram bastante depois do fechamento parcial ou total, como os segmentos de 
transporte aéreo e algumas empresas de transporte rodoviário coletivo de passageiros”, explica o 
gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo. 
Consumo das famílias 
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/
Segundo o site portal.fgv.br, Corona vírus contribuiu para aumento de 1,8% no preço de alimentos 
da cesta básica. 
Para o economista André Braz, coordenador do IPC do FGV IBRE, como as famílias estão em casa, 
a procura por produtos nos supermercados aumenta. Outros fatores também ajudaram a elevar os 
preços, segundo o responsável pelo levantamento, como efeitos sazonais e a alta do dólar. 
O cálculo feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da FundaçãoGetúlio Vargas (FGV IBRE) 
apontou aumento médio dos principais itens da cesta básica, de 1,8% – a variação foi de 0,06% (entre 
8 de fevereiro e 7 de março) para 1,86% (entre 23 de março e 22 de abril), comparando os períodos 
pré e pós-pandemia. Os tipos de feijão avançaram em torno de 10%: o carioca saltou de -1,45% para 
8,62%, e o feijão preto de -2,73% para 8,13%. 
Para o economista André Braz, coordenador do IPC do FGV IBRE, como as famílias estão em casa, 
a procura por produtos nos supermercados aumenta. “As famílias passaram a fazer todas as refeições 
em casa – café, almoço e jantar. E pedir comida em restaurante custa mais caro. Então a melhor opção 
é comprar no mercado, mesmo que se pague um pouco mais nesse momento”, explicou Braz. 
Futuramente 
Vivemos tempos de incertezas no Brasil, segundo as pesquisas, não podemos afirmar ao certo como 
o setor de restaurante e delivery se comportara pôs pandemia, o certo é que haverá uma queda 
significante no PIB nacional de 2020 e nessas atividades consequentemente. 
Apesar do setor de agropecuária está se comportando bem atualmente, essa expectativa é puxada para 
baixo pelos setores de serviços e consumo das famílias. A inflação por enquanto tem se mantido em 
um patamar aceitável, porém não sabemos até quando isso se manterá, o certo é que os alimentos 
estão em alta e com isso diminui o poder de compra das famílias, não só dentro dos mercados mas 
também em restaurantes, que naturalmente já são mais caros devido ao fato de que os alimentos já 
estarem prontos para o consumo. A taxa de desemprego também afeta diretamente todos os setores 
da economia que segundo o site de notícias do IBGE subiu 12,2% e atinge 12,9 milhões de pessoas 
no 1º trimestre de 2020. 
Desemprego e Informalidade 
Em 2019 A taxa média de desocupação caiu de 12,3% em 2018 para 11,9% em 2019, a segunda queda 
anual consecutiva, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD 
Contínua), divulgada hoje (31) pelo IBGE. A pesquisa revelou um contingente de 12,6 milhões de 
pessoas desocupadas, no ano passado, 1,7% a menos do que em 2018. Porém, na comparação com o 
https://portal.fgv.br/
menor ponto da série, quando atingiu 6,8 milhões em 2014, a população sem trabalho quase dobrou, 
crescendo 87,7% em cinco anos. 
 
 
Já em 2020de acordo com a agencia de notícias do IBGE o desemprego aumenta em 12 estados no 
primeiro trimestre de 2020. A taxa de desocupação no primeiro trimestre aumentou em 12 estados e 
se manteve estável nos demais, na comparação com o quarto trimestre do ano passado. As maiores 
taxas foram observadas na Bahia (18,7%), Amapá (17,2%), Alagoas e Roraima (16,5%), enquanto as 
menores em Santa Catarina (5,7%), Mato Grosso do Sul (7,6%) e Paraná (7,9%). 
As maiores altas no desemprego foram no Maranhão (3,9 pontos percentuais), Alagoas (2,9 p.p) e 
Rio Grande do Norte (2,7 p.p). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 
Contínua (PNAD Contínua), divulgada hoje (15) pelo IBGE. 
Em 15 unidades da federação, o desemprego superou a média nacional, de 12,2%. O país tinha 12,9 
milhões de pessoas sem trabalho no primeiro trimestre, conforme já divulgado pelo Instituto. 
 
A taxa de informalidade passou de 41% para 39,9% no país e, entre as unidades da federação, as 
maiores taxas foram registradas no Pará (61,4%) e Maranhão (61,2%) e as menores em Santa Catarina 
(26,6%) e Distrito Federal (29,8%). 
Embora a taxa de informalidade tenha se mantido estável em 18 estados, ela ficou acima da taxa 
média nacional (39,9%) nesses locais, variando de 41,2%, em Goiás, até 61,4% no Pará. Em 11 desses 
18 estados, a informalidade ultrapassou 50% e apenas Distrito Federal (29,6%) e Santa Catarina 
(27,3%) tiveram taxas de informalidade abaixo de 30%. 
“A informalidade teve queda porque houve uma redução das duas populações que a compõem – 
empregados sem carteira do setor privado e trabalhadores por conta própria – devido às dispensas dos 
contratados no quarto trimestre. Isso significa que os trabalhadores sem carteira e os que trabalham 
por conta própria não estão sendo absorvidos pelo mercado formal”, analisa Adriana. 
Para o cálculo da taxa de informalidade da população ocupada, a pesquisa considera como informais 
os empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada, empregados domésticos sem 
carteira de trabalho assinada, empregadores sem registro no CNPJ, trabalhadores por conta própria 
sem registro no CNPJ e trabalhadores familiares auxiliares. 
Público alvo afetado 
Alimentação saudável não existe público alvo de certa forma, alimentação é indispensável para 
qualquer ser humano independente de sua idade, biótipo, renda e etc. 
Nesse estudo usaremos como base o desemprego que a população vem sofrendo em todo Brasil. 
Através dos dados acima de desemprego e informalidade destacamos que o setor de restaurantes 
(comida saudável) foi muito afetado com essa crise financeira e sanitária em que nos encontramos. 
Apesar dos investimentos em delivery, setores de alimentação vem sofrendo drásticas quedas com as 
vendas de refeições em hotéis, motéis, bares e restaurantes. 
Reversão do quadro 
Todos acreditaram que após essa pandemia passar as coisas vão voltar o normalidade dentro do 
possível, clientes que consumem alimentos saudáveis e também aqueles que têm seus empregos 
ligados diretamente a esse ramo de produto, pois se trata de um serviço essencial para as pessoas e 
acreditamos que pós-pandemia as pessoas vão ficar mais empenhadas em cuidar da sua saúde atreves 
de exercícios físico, higiene pessoal e principalmente alimentação saudável. 
2.2.Juros e crédito 
A taxa de juros pode ser definida como o preço do uso do dinheiro em um determinado período. 
No entanto, enquanto a taxa de juros de um produto for um preço, os danos a economia não 
serão limitados para o seu próprio mercado. Com isso, enquanto houverem mudanças nos 
preços dos produtos e uma mudança na taxa do salário provocando o mercado da mão de obra, 
a mudança na taxa de juros será afetada causando implicações na economia do país. 
É possível observar que a taxa de juros tem um papel importante nas tomadas de decisões 
econômicas, visto que interfere de forma ativa nos preços e custos de todos os setores de uma 
economia. A relação entre a taxa de juros e as variáveis econômicas dizem respeito a inflação, 
o desemprego, a taxa de câmbio, e a estrutura de pagamentos a nível externo e interno de uma 
país. 
Atualmente podemos observar que o Brasil tem altas taxas de juros estando entre as taxas de 
juros mais altas do mundo. A taxa Selic tem influência em todas as taxas de juros do Brasil, é 
um programa virtual em que os títulos do Tesouro Nacional são comprados e vendidos 
diariamente por instituições financeiras. O Copom, Comitê de Política Monetária do Banco 
Central, que têm como responsabilidade definir se essa taxa tem um aumento ou se mantém 
estável. Seu objetivo principal é ter controle sobre a inflação, qualquer mudança que o Banco 
Central realiza pode resultar em uma alta ou queda da inflação. Se a Selic aumentar quer dizer 
que a economia vai desacelerar impedindo que a inflação fique alta, no entanto, se ela tiver uma 
queda a economia volta a girar, aumentando a inflação. Ou seja, é uma taxa que serve de 
referência para a economia brasileira. Com isso, podemos ressaltar que a Taxa Selic tem 
influência sobre todos os brasileiros, investidores estrangeiros ou até mesmo um banco, se ela 
sofrer uma queda, o crédito estará mais acessível, já que os bancos tendem a diminuir a taxa de 
juros e a inflação vai aumentar. Se a taxa Selic aumentar os preços tendem a diminuir ou ficar 
estáveis, controlando a inflação, o crédito tende a ficar mais alto. No início do ano de 2018, a 
Selic tinha um porcentual de 6,75%, e no ano de 2020 temos um porcentual de 3%. Ao observar 
os dados ofertados pelo site do Banco Central do Brasil,nesse período de dois anos pode se 
notar que houve uma queda, ou seja, o crédito está mais acessível e os bancos tendem a diminuir 
suas taxas de crédito. Com o início da pandemia Covid-19, houve um desaceleramento da 
economia, as pessoas passaram a consumir menos para evitar gastos considerados 
desnecessários, no entanto, nossa empresa tem como intuito oferecer uma alimentação saudável 
e de qualidade, e para setor alimentício não houveram quedas. No momento o quadro é positivo, 
pois os créditos continuam a ser ofertados para pequenas empresas e a taxa de juros teve uma 
queda, que pode ser comprovada através da queda da taxa Selic. 
As instituições financeiras têm uma estimativa para a inflação de 2021 sofrendo uma queda de 
3,40% para 3,30%, estando abaixo da meta de inflação definida pelo Conselho Monetário 
Nacional sendo de 4% em 2020, com intervalo de 1,5 ponto porcentual para cima ou para baixo, 
ou seja, entre 2,5 e 5,5%, para 2021 a meta prevista será de 3,75%. Em meio as medidas de 
isolamento atual, as expectativas para a inflação e crescimento da economia do país também 
foram reduzidas. 
A empresa será no ramo alimentício produzindo marmitas saudáveis e entregando nas moradias 
o alimento pronto, serão pensadas para a possibilidade de congelamento das mesmas, um meio 
de evitar idas desnecessárias até o mercado, e a compra de um alimento que tem uma preparação 
caseira, garantido praticidade e durabilidade após o seu congelamento. Segundo dados 
apontados pela agência de pesquisa Euromonitor, o consumo de alimentos saudáveis no Brasil 
cresceu significativamente, sendo um setor que movimenta cerce de US$ 35 bilhões por ano, 
28% dos brasileiros optam por consumir alimentos nutricionalmente ricos. E 20% procura por 
alimentos naturais. 
 
2.3. Câmbio 
Taxa de câmbio, um dos principais mecanismos de alienação da política monetária brasileira. 
Quando o Banco Central eleva a taxa de juros não há necessariamente contração dos agregados 
monetários, reservas bancárias e oferta de crédito, por exemplo, por estes mecanismos a 
demanda agregada. Em relação aos dois últimos anos, no gráfico abaixo mostraremos qual foi 
o comportamento da taxa de câmbio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No entanto, observa-se que existe uma forte correlação entre taxa de câmbio e a área plantada 
de grãos no Brasil. No período em que a taxa de câmbio aprecia logo depois do Plano Real, a 
área plantada cai da safra de 1994/95 a 1997/98. Com a desvalorização cambial de janeiro de 
1999 e depreciações posteriores, a atividade agropecuária responde com rigor e expande de 
forma fantástica, ampliando a área plantada de 35 milhões de hectares, em 1997/98, para 49 
milhões de hectares, em 2004/05, um aumento de 40%, isto é, 14 milhões de hectares de área 
plantada em sete anos. Com a apreciação da taxa de câmbio a partir de 2004, a área plantada 
caiu para 46 milhões de hectares na última safra 2007/08. Se o mesmo estímulo tivesse sido 
mantido até a última safra, a área plantada em grãos poderia ter aproximado de 60 milhões de 
hectares e a produção de grãos seria da ordem de 180 milhões de toneladas, lembrando que a 
produtividade vem aumentando significativamente no Brasil - basta lembrar que nos últimos 
dez anos aumentou 38,1%. 
Esse movimento vem sendo provocado, principalmente, pelo aumento do risco-país, pela 
redução do diferencial entre as taxas de juros domésticas e dos Estados Unidos, e também com 
relação aos principais países emergentes. Esses movimentos, por sua vez, refletem, em parte, a 
piora do cenário externo, com aceleração prevista do crescimento dos Estados Unidos e 
aumento das expectativas inflacionárias, além do agravamento das tensões geopolíticas 
internacionais, em especial no Oriente Médio. 
Para os próximos meses do ano, a previsão é de aumento, devido a pandemia do Corona vírus 
fez com que a demanda por alimentos no mercado aumentasse. outro ponto de vista a ser 
analisado é a BRF, mesmo com essa pandemia do novo Corona vírus, continua fazendo suas 
entregas normalmente e atendendo toda demanda do mercado, tanto interior quanto no exterior. 
O produto tem como alvo tanto as exportações quanto as importações, estão apresentando 
claramente uma tendência declinante nos primeiros quatro meses do ano, tanto em comparação 
com os meses anteriores como com o mesmo período do ano anterior, ainda que o saldo 
comercial venha se mantendo relativamente constante desde setembro do ano passado. Em 
abril, as exportações cresceram 3% com relação ao mês anterior, ao mesmo tempo que as 
importações tiveram queda de apenas 0,3%. Ambas as variáveis, entretanto, caíram quando 
comparadas com os valores atingidos no segundo semestre do ano passado. 
O produto possui cerca de 60% dos produtos importados, usados na fabricação de adubos - 
fósforo, nitrogenados e potássio. O volume está bem acima do que é importado por outros países 
com elevada produção de alimentos. A afirmação foi feita pelo ministro da Agricultura, 
Reinhold Stephanes, após reunião da Câmara Temática de Insumos Agropecuários, realizada 
no Ministério. "Entre os grandes produtores agrícolas do mundo, o Brasil é o que está mais 
dependente da importação de adubos, longe do segundo lugar. Normalmente, os grandes países 
produtores são autossuficientes ou têm uma dependência de 10% a 20%. 
Uma política de câmbio flutuante funciona bem para países já desenvolvidos e que possuem 
governos normais. Nesse arranjo, as flutuações cambiais ocorrem dentro de uma normalidade 
previsível, e normalmente não causam sustos nem instabilidade. Quando o país é sério, a moeda 
flutua no sentido da apreciação, melhorando ainda mais o poder de compra e a qualidade de 
vida da população (vide o recente caso da valorização do franco suíço). 
Já em países ainda em desenvolvimento, dotados de governos bagunçados e políticos 
insensatos, o câmbio não flutua; ele afunda. E junto com ele vai o padrão de vida da população. 
O Brasil está hoje vivenciando as consequências de ter um câmbio flutuante dentro de um 
contexto político extremamente instável. 
O aumento dos preços é a consequência mais imediata e mais visível. Uma moeda fraca, longe 
de afetar exclusivamente os preços dos importados, afeta também todos os preços internos, 
inclusive dos bens produzidos nacionalmente. Isso é óbvio: se a moeda está enfraquecendo, 
isso significa, por definição, que passa a ser necessário ter uma maior quantidade de moeda 
para adquirir o mesmo bem. É necessária uma maior quantidade de moeda para se adquirir o 
mesmo bem que antes podia ser adquirido com uma menor quantidade de moeda 
No Brasil, o esfacelamento do real perante todas as moedas do mundo está gerando aumento de 
preços em todas as áreas da economia. Não apenas os preços dos produtos importados e das 
viagens internacionais que ficam mais caros. Bens produzidos nacionalmente também 
encarecem, pois as indústrias produtoras certamente utilizam insumos importados ou, no 
mínimo, peças importadas. 
Principal ponto que aflige diretamente a população são os preços dos alimentos que são 
diretamente afetados pela desvalorização da moeda. 
Com a desvalorização do real no mercado internacional, a aquisição de milho, café, soja, açúcar, 
laranja e carne do Brasil ficou muito mais barata para os americanos e estrangeiros em geral. 
Consequentemente, os produtores brasileiros dessas commodities passaram a vendê-las em 
maior quantidade para o mercado externo, gerando uma diminuição da sua oferta no mercado 
interno e um aumento dos seus preços. 
Os preços da carne bovina, por exemplo, que foram até motivo de debate na campanha eleitoral, 
seguem crescendo. E, nesse caso, a desvalorização do câmbio tem um efeito duplo: de um lado, 
ela aumenta as exportações do produto e reduz a oferta interna; de outro, ela encarece o preço 
da soja (a soja é uma commodity precificada em dólar. Se o real se desvaloriza peranteo dólar, 
o preço da soja em reais aumenta). E, dado que o farelo de soja é utilizado como ração para 
bovinos, o encarecimento da soja encarece todo o processo de produção. (Apenas neste ano, a 
tonelada do farelo de soja subiu de R$ 1.070 para R$ 1.350) 
Consequentemente, os preços da carne são pressionados tanto pela diminuição da oferta quanto 
pelo encarecimento da produção. Por trás de tudo, está o câmbio. 
Mas piora. Como dito, a desvalorização cambial é um fenômeno que gera carestia generalizada 
em praticamente todos os bens e serviços do mercado interno, pois ela gera um efeito em 
cascata. 
A desvalorização cambial também encarece os remédios (85% da química fina é importada), o 
pão (o trigo é uma commodity precificada em dólar; se o dólar encarece, o trigo encarece), os 
preços das passagens aéreas (querosene é petróleo, e petróleo é cotado em dólar), das passagens 
de ônibus (diesel também é petróleo), todos os importados básicos (de eletroeletrônicos e 
utensílios domésticos a roupas e mobiliários) e até mesmos os preços dos aluguéis e das tarifas 
de energia elétrica (ambos são reajustados pelo IGP-M, índice esse que mensura commodities 
e matérias-primas, ambas sensíveis ao dólar). 
E o aumento do aluguel e o encarecimento da eletricidade, por sua vez, afetam os custos de 
todos os estabelecimentos comerciais, os quais terão de elevar os preços de seus produtos e 
serviços (o cabeleireiro e a manicure cobrarão mais caro, assim como o dentista e a oficina 
mecânica). 
O desestímulo aos investimentos, além de ser o meio de troca, a moeda é a unidade de conta 
que permite o cálculo de custos de todos os empreendimentos e investimentos. Se essa unidade 
de conta é instável, isto é, se seu poder de compra cai contínua e rapidamente, principalmente 
em termos das outras moedas estrangeiras, não há incentivos para se fazer investimentos. 
Quando investidores investem principalmente os estrangeiros, eles estão, na prática, comprando 
um fluxo de renda futura. Para que investidores (nacionais ou estrangeiros) invistam capital 
em atividades produtivas, eles têm de ter um mínimo de certeza e segurança de que terão um 
retorno que valha alguma coisa. 
Mas se a unidade de conta é diariamente distorcida e desvalorizada, se sua definição é flutuante, 
há apenas caos e incerteza. Se um investidor não faz a menor ideia de qual será a definição da 
unidade de conta no futuro (sabendo apenas que seu poder de compra certamente será bem 
menor), o mínimo que ele irá exigir serão retornos altos em um curto espaço de tempo. 
País de moeda instável é prejuízo certo para o investidor estrangeiro. A taxa de retorno teria de 
ser altíssima para que ele se arriscasse a vir para cá. No que mais, e como já dito, moeda se 
desvalorizando implica que a população está perdendo poder de compra. 
Para países em desenvolvimento, que precisam de investimentos estrangeiros, essa questão da 
estabilidade da moeda é crucial. 
E há outro fator: uma moeda estável cria as condições necessárias para a transferência de 
conhecimento. O conhecimento acompanha o investimento: o capital estrangeiro vem 
acompanhado de conhecimento estrangeiro. 
Se um país desvaloriza continuamente sua moeda, ele está mandando um sinal claro aos 
investidores estrangeiros: "mantenham sua riqueza financeira e intelectual longe daqui; caso 
contrário, você irá perdê-la sempre que for remeter seus lucros". 
O máximo a que um país de moeda fraca pode aspirar é utilizar para fins de curto prazo o capital 
puramente especulativo (o chamado "hot money") que entra no país à procura de ganhos rápidos 
com arbitragem. Adicionalmente, os melhores cérebros do país abandonarão as profissões 
voltadas para o setor tecnológico e irão se concentrar no mercado financeiro, especialmente no 
setor de hedge. 
Já um país de moeda forte e estável envia um sinal bem diferente ao mundo: "tragam seu 
dinheiro; mandem para cá seus especialistas; construam suas fábricas aqui; ensinem a nós tudo 
o que vocês sabem; e riqueza que vocês criarem aqui voltará para vocês multiplicada e em uma 
moeda que mantém seu valor". 
E é exatamente por isso que uma moeda forte e estável é indispensável para o crescimento 
econômico. Quando a moeda é estável, investidores têm mais incentivos para se arriscar e 
financiar ideias novas e ousadas; eles têm mais disponibilidade para financiar a criação de uma 
riqueza que ainda não existe. O investimento em tecnologia é maior. O investimento em 
soluções ousadas para a saúde é maior. O investimento em infraestrutura é maior. O 
investimento em ideias para o bem-estar de todos é maior. 
Já quando a moeda é instável — ou passa por períodos de forte desvalorização —, os 
investidores preferem se refugiar em investimentos tradicionais e mais seguros, como títulos 
do governo. Não há segurança para investimentos de longo prazo, que são os que mais criam 
riqueza. 
É exatamente por isso que, em países cuja moeda tem histórico de alta desvalorização, (alta 
inflação de preços), são raros os investimentos vultosos de longo prazo. É por isso que, em 
países cuja moeda tem histórico de alta desvalorização, os juros são altos. É por isso que, em 
países cuja moeda tem histórico de alta desvalorização, os bens produzidos são de baixa 
qualidade. É por isso que, em países cuja moeda tem histórico de alta desvalorização, as pessoas 
são mais pobres. 
Uma moeda instável desestimula investimentos produtivos. E, consequentemente, age contra 
o crescimento econômico. 
Uma moeda forte e estável é indispensável para atrair o capital estrangeiro e, com isso, gerar 
crescimento econômico. 
3. Prognósticos 
Dessarte, o cenário macroeconômico brasileiro está bastante volátil com a pandemia do Covid-
19, entretanto isso não significa apenas declino e regresso para algumas empresas, por isso 
nosso principal objetivo com as vendas de marmitas com alimentos saudáveis é para facilitar o 
acesso e estimular a população a permanecer em casa contribuindo com o isolamento social e 
assim realizando suas compras online. Portanto, o cenário proeminente está a favor do nosso 
ramo para o crescimento, entretanto dependerá principalmente do consumo das famílias para a 
consolidação do negócio, pois essa é a força motriz que determinará a prosperar. Nosso foco, 
dar-se-á para a grande maioria da pirâmide social, o que facilitará a nos moldar frente a futuras 
ocorrências que o padrão de consumo sofrerá. Haverá uma estagnação econômica do país, mas 
mesmo com o pior cenário imaginável, as pessoas ainda permanecerão consumindo e em busca 
de melhorias em seus hábitos alimentares, pois não contaremos apenas com a procura, pois 
outra vertente que nos ajuda a fortalecer a nossa consolidação é a própria psicologia , o que está 
fazenda muitas pessoas, neste período, repensar nos hábitos e para adequarmos melhor a 
maneira como nos comportamos, agimos, alimentamos, interagimos, trabalhamos, entre outros. 
Portanto, mesmo com o aumento das famílias que passaram a fazer suas próprias refeições em 
casa, ainda há muitas pessoas que são providas de benefícios como tickets refeição e que não 
possuem tempo hábil para preparar o seu cardápio diário. Logo, não sentiremos tanto impacto 
com o declínio econômico, pois mesmo com o elevado número de ofertas de restaurantes 
existentes, a população está sempre em busca do melhor custo-benefício para que obtenha o 
melhor para o seu bolso e para sua saúde. Em síntese, de maneira positiva a crise está 
contribuindo para a criação da empresa, o que nos resta a pensar também em médio prazo quais 
seriam os fatores primordiais para a perenidade do negócio com o fim do isolamento social e o 
controle do Covid-19. Pois, não há como prever o comportamento do mercado, onde éramos 
dominados pela sede do imediatismo, porque com certeza teremos novas tendências de 
consumo e a mais visada e coesa para o atual momento é o consumoonline seja este de qualquer 
natureza. 
 
4. Referências: 
• https://revistapegn.globo.com/Noticias/noticia/2020/02/mercado-de-marmitas-cresceu-
mais-de-130-nos-ultimos-cinco-anos.html 
• https://m.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/valorizeopequenonegocio/conteudos/5-
tendencias-no-mercado-de-alimentacao-
saudavel,c5cf103bc7d1b610VgnVCM1000004c00210aRCRD 
• https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/segmento-de-alimentacao-saudavel-
apresenta-oportunidades-de-negocio,f48da82a39bbe410VgnVCM1000003b74010aRCRD 
• https://www.duasrodas.com/blog/tendencias/o-cenario-do-mercado-brasileiro-de-
alimentos-para-2020/ 
• https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-
noticias/noticias/27650-em-ano-de-perdas-na-economia-com-a-covid-19-safra-deve-ser-
recorde-em-2020 
• https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-
noticias/noticias/27651-servicos-caem-6-9-em-marco-pior-resultado-do-setor-desde-2011 
• https://portal.fgv.br/noticias/coronavirus-contribuiu-aumento-18-preco-alimentos-cesta-
basica 
• https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-
noticias/noticias/27708-desemprego-aumenta-em-12-estados-no-primeiro-trimestre 
• https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-
noticias/noticias/26741-desemprego-cai-para-11-9-na-media-de-2019-informalidade-e-a-
maior-em-4-anos 
• https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-05/mercado-espera-que-copom-
reduza-selic-para-325-esta-semana 
• https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-03/inflacao-pode-ficar-em-26-
este-ano-diz-banco-central 
• https://www.infomoney.com.br/economia/mercado-ve-retracao-de-196-do-pib-em-2020-
e-reduz-projecao-para-a-selic-em-2021-pela-3a-semana 
• https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/historicotaxasjuros 
• https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-
98482008000300003&lng=en&nrm=iso&tlng=pt 
https://m.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/valorizeopequenonegocio/conteudos/5-tendencias-no-mercado-de-alimentacao-saudavel,c5cf103bc7d1b610VgnVCM1000004c00210aRCRD
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https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/26741-desemprego-cai-para-11-9-na-media-de-2019-informalidade-e-a-maior-em-4-anos
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