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TROTULA Trote, trot0, tt ', tt°, Trotta, Trocta, Trocula, Truta, Trota e Trutella Disciplina: Tópicos em História Medieval (HUM03174) 2019/2 / Profº Igor S. Teixeira / Aluna: Marjani Z. Heineck Sobre as doenças das mulheres “Trotula foi lembrada em boa parte do medievo; seus tratados foram traduzidos para línguas como espanhol, francês, inglês e alemão, mas, a partir do século XIV, devido a uma série de mudanças políticas, culturais e econômicas, a profissionalização da medicina excluiu a mulher do exercício profissional e o corpo feminino passou a ser visto cada vez mais como instrumento de vícios e tentações. Trotula foi renegada aos porões da história e seus escritos atribuídos a figuras masculinas, até que em 1930 a feminista e obstetra canadense Kate Hurd-Mead publicou um artigo no qual mostrou a veracidade da autora e a importância dos seus escritos para a história das mulheres e da medicina.” ◉ Sendo entreposto de uma extensa rede comercial e cultural, a cidade se privilegia com o encontro de diferentes experiências e tradições. ◉ Conhecimentos médicos e científicos são um dos benefícios da síntese destas culturas distintas. You can also split your contentSalerno ◉ Cidade portuária localizada na região da Campânia, no sul da Itália. Ao longo dos séculos passou por diversas invasões e incursões, desde godos, bizantinos, lombardos, sarracenos; sendo inclusive alvo da atenção do papado e do Sacro Império Romano-germânico. Contudo, se manteve independente durante a maior parte do tempo. ◉ Se destacou com as trocas econômicas e culturais entre a África, o Médio Oriente e o sul da Europa.A cidade de Salerno, representada em uma gravura do século XVIII. Mapa do sul da Itália, Salerno sendo apontada pela seta vermelha. ◉ De acordo com Salvatore De Renzi, em Storia documentatata della Scuola Medica di Salerno, a origem da escola é desconhecida, contudo ela já existia no séc. IX. ◉ Não foi criada por um decreto governamental ou religioso. E apesar de ser considerada uma escola cristã, não estava sob o controle da Igreja. ◉ Foi organizado e expandido por uma união voluntária de mestres e pupilos, que com o tempo e a crescente autoridade do local receberam reconhecimento e títulos de acordo. ◉ Mediante as constantes trocas culturais, a Escola Médica de Salerno conseguia adquirir estudos médicos latinos, gregos, árabes e hebraicos. ◉ A escola permitia que mulheres estudassem e atuassem como médicas. Uma das principais ocupações destas mulheres era a tarefa de parteiras. Porém, como veremos nos escritos de Trotula, a atuação feminina na escola ia muito além. E, sem dúvida, Trotula foi a mais famosa entre as mulieres Salernitanae. You can also split your contentEscola Médica Salernitana Escola de Salerno (miniatura de Canon de Avincenna) Trotula - Médica e Autora ◉ Pesquisadores como Heinrich Häser e Salvatore De Renzi apresentam os primeiros estudos biográficos sobre Trotula. ◉ Trotula teria nascido em Salerno, no séc. XI, na nobre família normanda De Ruggiero. ◉ Supostamente foi casada com o médico Giovanni Plateario I e tido dois filhos, Matteo e Giovanni II. ◉ Para Francesca Santucci, Trotula foi a representante feminina de maior destaque da Escola de Medicina de Salerno. Seus principais tratados sobre as doenças das mulheres, o cuidado das crianças e cosméticos circularam sob diversos títulos: Liber de sinthomatibus mulierum, De curis mulierum, De ornatu mulierum, Trotula major e Trotula minor. In two or three columns Kate Campbell Hurd-Mead, no livro A history of women in medicine, from the earliest times to the beginning of the nineteenth century (1938), destaca que a autoridade de Trotula nunca foi questionada durante a Idade Média. Todos os questionamentos apareceram após o século XV. Hans Kaspar Wolff, em Harmonia gynaeciorum (1566) Nega não apenas o sexo de Trotula, como sua existência. Quando publica De passionibus mulierum curandarum ele credita a autoria a Eros/Erotes Juliae (um escravo liberto de Júlia, filha do imperador Augusto). Se o erro foi proposital ou um mal entendimento de uma abreviatura não se sabe. Konrad Heirsemann (1921) Apresenta a teoria de que existia um médico e autor entre os sécs. XI ou XII, seu nome seria Trottus. Essa teoria é baseada em um manuscrito localizada na Breslávia (Polônia) que indica a autoria com abreviações como Tt e Trot, seguidas de -us, marca que Heirsemann interpretou como indicação de masculino. Questionamento de autoridade Trotula - Manuscritos Os escritos atribuídos à Trotula incluem três tratados: ◉ Liber de sinthomatibus mulierum (Livro sobre as condições das mulheres) ◉ De curis mulierum (Sobre tratamentos para mulheres) ◉ De ornatu mulierum (Sobre cosméticos femininos) “Livro sobre as condições das mulheres” e “Sobre cosméticos femininos”, circularam por muito tempo com autoria anônima. “Sobre tratamentos para mulheres”, foi atribuído, mesmo nos primeiros manuscritos, a uma medica salernitana chamada Trota (ou Trocta). No séc. XII temos a primeira reunião dos três manuscritos, chamado Summa que dicitur ''Trotula'' (O compêndio que é chamado de ''Trotula''). Le dit de l´herberie. (Rutebeuf) Bonnes gens, je ne suis pas de ces pauvres prêcheurs, ni de ces pauvres herbiers qui vont par devant les monastères, avec de pauvres manteaux mal cousus, qui portent des boîtes et des sachets et qui étendent un tapis : car tel vend du poivre et du cumin, qui n’a pas autant de sachets qu’ils en ont. Sachez que je ne fais pas partie de ceux-là, non, je suis à une dame qui a nom Madame Trote de Salerne [...] Sachez encore que c’est la plus savante dame qui soit dans les quatre parties du monde. ‘Minha gente, não sou um desses pobres pregadores ou um desses pobres herboristas que vão por diante dos mosteiros com suas pobres capas mal costuradas, que carregam caixas e sacos e estendem um tapete. Saibam que eu não sou um desses, mas eu estou a serviço de uma senhora cujo nome é Trotte de Salerno [...]e saibam que esta é a mulher mais sábia que existe nos quatro cantos do mundo.’ (Tradução de Lúcia Rerina Oliveira e Pinho) Os Contos de Cantuária (Geoffrey Chaucer) He hadde a book that gladly, nyght and day, For his desport he wolde rede alway; He cleped it Valerie and Theofraste, At which book he lough alwey ful faste. And eek ther was somtyme a clerk at Rome, A cardinal, that highte Seint Jerome, That made a book agayn Jovinian; In which book eek ther was Tertulan, Crisippus, Trotula, and Helowys, ‘Tinha ele uma obra que noite e dia estava sempre lendo com gozo e satisfação; dizia chamar-se Valério e Teofrasto* e suas páginas lhe provocavam boas gargalhadas. Além disso, havia outrora em Roma um clérigo, um cardeal, de nome São Jerônimo, que escrevera um livro contra Joviniano, que ele também possuía; e mais Tertuliano, Crisipo, Trótula, Heloísa’ (Tradução de Paulo Vizioli) Trotula em outras obras Abrangência pela Europa Os manuscritos atribuídos à Trotula, isoladamente ou em conjunto, circularam amplamente em toda a Europa Ocidental na Idade Média. LATIN (77) Inglaterra - 34 França - 15 Alemanha - 21 Itália - 2 / Holanda - 1 Espanha - 2 / Suíça - 1 VERNÁCULO (20) Inglaterra - 10 Alemanha - 4 Holanda - 5 Espanha - 1 Os tratados de Trotula apresenta em seu conteúdo uma preparação teórica robusta. Ao longo do texto alguns autores são mencionados, como autoridade que representam a confirmação de eficácia do tratamento sugerido. ◉ Hipócrates (460-377 a.C.): Teoria dos quatro humores corporais (sangue, fleugma ou pituíta, bílis amarela e bílis negra) que, dadas às quantidades relativas presentes no corpo, geram estados de equilíbrio (eucrasia) ou de doença e dor (discrasia) ◉ Galeno (129-200 ): Importante para a anatomia do sistema circulatório. Também, expandiu sobre a teoria de Hipócrates, acrescentando a ideia de cada humor corresponderia a um temperamento humano específico (sangue - sangue, bile negra- melancólica, bile amarela - colérica e catarro - fleumático ◉ Dioscórides (40 – 90): Na série De materia medica, o autor apresenta descrições de cerca de 600 plantas, 35 fármacos de origem animal e 90 de origem mineral Incipit liber de passionibus mulierum secunduma Trotulam Liber magistrae Trotulae, cuius florem legit ex dictis providorum Galieni, Avicennae, et aliorum peritorum veterum in utilitate mulierum, et pro decoratione earum, scilicet de facie, et de vulva earum Cum auctor uniuersitatis deus in prima mundi constitutione rerum naturas singulas iuxta genus suum distingueret, naturam humanam supra cetera dignitate singulari consecrauit, cui super aliorum animalium conditionem rationis et intellectus libertatem dedit Exemplos “Opening page of the standardized Trotula ensemble. Reproduced with permission from Basel, Öffentliche Bibliothek der Universität, MS D.II.17, f. 24r.” (Green, 2013, p. 68) Firenze [Florence], Biblioteca Laurenziana, Plut. 73, cod. 37, ff. 2r-41r (s. xiii2, Italy) Trotula di Ruggiero Sobre as doenças das mulheres About this templateA tradução Texto base Baseada na edição bilingue em Latin-Italiano Sulle malattie delle donne (1994), essa versão foi editada por Pina Boggi Cavallo que foi professora titular de psicologia da Universidade de Salerno. Pina Cavallo foi um das primeiras a estudar de uma forma "feminista" a figura da "médica" medieval Trotula De Ruggiero A tradução brasileira Feita pelos pesquisadores Profª Drª Karine Simoni (PPGET/UFSC) e Profº Drº Alder Ferreira Calado (FAFICA), com a colaboração da Profª Drª Luciana Calado Deplagne (UFPB). A tradução segue a ordem e a pontuação de acordo com a versão em latim. E busca manter a estrutura da frase o mais intacta quando possível, alterando apenas quando a compreensão em português era comprometida. “Porque as mulheres são mais frágeis do que os homens, nelas as doenças abundam com mais frequência, sobretudo em torno dos órgãos reservados à função natural. Como esses estão posicionados em um lugar mais íntimo, por pudor e pela fragilidade da sua condição, elas não ousam revelar ao médico as aflições das suas enfermidades. Por tal motivo, eu, tendo compaixão pela sua desventura e particularmente impulsionada pela solicitação de uma certa senhora, comecei a ocupar-me diligentemente das doenças que muito frequentemente molestam o sexo feminino.” [p. 37] No prólogo vemos o objetivo da obra e das práticas de Trotula: a preocupação com as mulheres que não buscam ajuda médica por se sentirem constrangidas. ““Além disso, é costume tal purificação acontecer nas mulheres por volta do décimo terceiro ou décimo quarto ano, por um pouco antes ou um pouco depois, dependendo se nela abunda mais a calidez ou a frieza. Dura até o cinquentésimo ano, se for magra; às vezes, até o sexagésimo ou sexagésimo quinto, se for úmida; nas mulheres moderadamente gordas dura até o quadragésimo quinto. Se tal purificação acontecer no tempo e na ordem desejados, a natureza se livra de modo apropriado dos humores supérfluos. Na verdade se as menstruações saírem em quantidade maior ou menor do que deveriam, várias doenças aparecem [...]” [p.37] Trotula reserva uma significativo espaço às questões relacionadas à menstruação e ao útero. ““De fato, sendo o útero ligado ao cérebro através dos nervos, é inevitável que o cérebro sofra junto com o útero, por isso, se o útero tiver dentro de si umidade excessiva, dessa se enche o cérebro e, derramando-se sobre os olhos, obriga-os a emitir lágrimas involuntariamente.” [p. 71] Cap. XVII - Sobre as dificuldades do parto “Algumas mulheres ficam tão angustiadas no momento do parto que dificilmente ou nunca se livram disso; de fato que pode ter origem em diferentes causas. [...] Em primeiro lugar, então, se a dificuldade no parto for observada, é preciso principalmente recorrer a Deus. Passando aos auxílios terrenos, é bom para a mulher que tem dificuldade de dar à luz banhar-se na água onde foram cozidas malva, feno grego, semente de linho e cevada. Devem ser untados os quadris, o abdômen, as coxas e a virilha com óleo de violáceo ou de rosas, ela deve ser massageada com força e lhe devem ser oferecidos oxyzaccara e uma decma de menta em pó e absinto. Devem ser provocados espirros com pó de incenso introduzido nas narinas, ou com pó de candiso, de pimenta ou de eufórbia. A mulher deve ser conduzida pela casa com passos lentos e aqueles que cuidam dela não devem olhar em seu rosto, porque as mulheres a esse olhar costumam envergonhar-se durante e depois do parto” [p. 83] Cap. XI - Sobre a dificuldade de conceber e sobre as coisas que favorecem a fecundação “Algumas mulheres têm o útero macio e viscoso que [o útero, e não as mulheres] não retém o esperma recebido. Às vezes isso acontece por culpa do homem, quando ele tem um sêmem muito inconsistente que, derramado no útero, desliza para fora por conta da sua liquidez. [...] É claro, portanto, que a concepção é impedida tanto por defeito do homem quanto da mulher.” [p.67-69] “Note, disse Galeno, que as mulheres que têm vulvas pequenas ou úteros estreitos não devem ter relações com um homem, para que não morram ao parir. Mas, como nem todas podem abster-se, precisam da nossa ajuda. Portanto, se alguma delas não ousa engravidar por causa do perigo de morte, deve levar consigo sobre sua carne nua um útero de cabra que nunca pariu. Existe uma pedra, chamada azaviche, que levada junto ao peito ou mesmo consumida é um obstáculo para a concepção. [...] Se ainda tiver sido machucada no parto e por medo da morte não quiser mais conceber, deve colocar em um saquinho tantos grãos de catapúcia ou de cevada quantos forem os anos em que quiser permanecer estéril. Se quiser ficar estéril para sempre, deve colocar ali um punhado” [p. 75] ““A algumas mulheres não é permitido ter relações íntimas, às vezes porque são impedidas pelos votos, às vezes pelas crenças, outras vezes porque são viúvas, pois algumas mulheres não é permitido um segundo casamento. Estas, como têm vontade de se relacionar e não se relacionam, incorre em uma grave enfermidade. Para elas, portanto, deve ser feito um remédio: pegue algodão, unja com óleo de almíscar ou de poejo e aplique na vulva. [...] Isso, de fato, acalmando a dor e o prurido, reprime e freia o apetite carnal.” [p. 117] Cap. XXXVIII - Sobre o aborto “Contra o aborto que acontece a algumas mulheres no sétimo ou no nono mês, pegue óleo, cera, pó de incenso e almecega; misture e depois unte a mulher com essa mistura, na frente e atrás, duas ou três vezes na semana, porque conforta muito o útero e os cotiledôneos. [p. 119] (c) Em segundo lugar, para corar o rosto, pegue raiz de corriola, limpe, depois corte em pequenas porções e coloque para secar. Em seguida, triture e misture com água de rosas, espalhando com algodão ou com um pano de linho bem leve, isso deixa o rosto corado. [p. 141] (q) De modo semelhante, para os dentes escuros e manchados, depois de limpa, pegue a parte interna de nozes grandes, que é verde, e passe sobre os dentes três vezes ao dia. Depois de bem friccionados, lavamos a boca com vinho morno e, querendo, misturamos sal no vinho. [p. 151] (a1) Da mesma forma, para tornar limpos os cabelos. Fechar em um recipiente novo o maior número possível de abelhas e assim fervê-las, triturar com óleo e depois untar a cabeça. Para a mesma finalidade, também é eficaz triturar agrimônia com leite de cabra. [p. 157] Inception Trotula “De modo semelhante, o ar, quando entra através da vulva, como dissemos, e é recolhido na parte direita ou esquerda do útero, gera muita flatulência das entranhas, ou provoca uma ruptura ou um problema intestinal. Trotula foi comunmente chamada mestre especialista. De fato, tendo que fazer um corte em uma jovem por causa de um inchaço desse tipo, que a fazia sofrer quasecomo uma laceração. Trotula, observando-a espantou-se muito. Fez com que ela fosse à sua casa para conhecer de modo privado a causa de sua enfermidade [...]” [p. 99) REFERÊNCIAS SIMONI, Karine. “De dama da Escola de Salerno à figura legendária: Trotula de Ruggiero entre a notoriedade e o esquecimento.” Fazendo Gênero 9: diásporas, diversidades, deslocamento. Florianópolis, 2010. Disponível em [http://www.fazendogenero.ufsc.br/9/resources/anais/1278291166_ARQUIVO_DedamadaescoladeSalernoafiguraleg endariaTrotuladeRuggieroentreanotoriedadeeoesquecimento.pdf] OLIVEIRA E PINHO, Lúcia Regina Oliveira. Trótula de Salerno: périplo na história e historiografia. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História. Disponível em [http://bdm.unb.br/bitstream/10483/15710/1/2016_LuciaReginaOliveiraePinho_tcc.pdf] GREEN, Monica H. The Trotula: a medieval compendium of women's medicine. Filadélfia: University of Pennsylvania Press, 2013. HURD-MEAD, Kate Campbell. A history of women in medicine, from the earliest times to the beginning of the nineteenth century. New York: AMS-Press, 1977. BENTON, John F.. Culture, Power and Personality in Medieval France. London : Hambledon Press, 1991. Manuscrito Sammelhandschrift (Medizin) : “Opening page of the standardized Trotula ensemble. Reproduced with permission from Basel, Öffentliche Bibliothek der Universität, MS D.II.17, f. 24r.” (Green, 2013, p. 68) Manuscrito Trotuli Regulae medicinales in utilitatem mulierum scriptae: Firenze [Florence], Biblioteca Laurenziana, Plut. 73, cod. 37, ff. 2r-41r (s. xiii2, Italy): intermediate ensemble, Disponível em [http://www.internetculturale.it/jmms/iccuviewer/iccu.jsp?id=oai%3Ateca.bmlonline.it%3A21%3AXXXX%3APlutei%3AIT %253AFI0100_Plutei_73.37&mode=all&teca=Laurenziana+-+FI] Figura de Trotula nos slides 5 e 7 retirada do manuscrito: “ Book of learned medical treatises with some additional practical texts (Miscellanea Medica XVIII) “ MS544 Disponéveil em [https://wellcomelibrary.org/item/b19745588] http://www.fazendogenero.ufsc.br/9/resources/anais/1278291166_ARQUIVO_DedamadaescoladeSalernoafiguralegendariaTrotuladeRuggieroentreanotoriedadeeoesquecimento.pdf http://www.fazendogenero.ufsc.br/9/resources/anais/1278291166_ARQUIVO_DedamadaescoladeSalernoafiguralegendariaTrotuladeRuggieroentreanotoriedadeeoesquecimento.pdf http://bdm.unb.br/bitstream/10483/15710/1/2016_LuciaReginaOliveiraePinho_tcc.pdf http://www.internetculturale.it/jmms/iccuviewer/iccu.jsp?id=oai%3Ateca.bmlonline.it%3A21%3AXXXX%3APlutei%3AIT%253AFI0100_Plutei_73.37&mode=all&teca=Laurenziana+-+FI http://www.internetculturale.it/jmms/iccuviewer/iccu.jsp?id=oai%3Ateca.bmlonline.it%3A21%3AXXXX%3APlutei%3AIT%253AFI0100_Plutei_73.37&mode=all&teca=Laurenziana+-+FI https://wellcomelibrary.org/item/b19745588
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