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- Toxoplasma gondii, um protozoário coccídio intracelular, pertencente à família Sarcocystidae, na classe Sporozoa Etiologia Hospedeiros definitivos – fase sexuada - Felídeos: tigres, Leões, gatos domésticos, onças e etc. Etiologia Hospedeiro intermediário – fase assexuada - Gatos, humanos, suínos, bovinos, caprinos, equinos, cães, mamíferos aquáticos e etc. Hospedeiros de transporte – potenciais vetores mecânicos como os cães, moscas, baratas alguns besouros, minhocas e moluscos. Etiologia Formas evolutivas Taquizoítos ou Trofozoítos Bradizoítos Rápida reprodução -Lenta reprodução -Cistos ou Quistos Merozoítos Formas evolutivas Oocisto não esporulado Oocisto Esporulado Ciclo nos Hospedeiros Definitivos Hospedeiros definitivos – fase sexuada e assexuada Felídeos: tigres, Leões, gatos domésticos, onças e etc. Formas de Infecção: Ingestão de Oocistos esporulados Ingestão de Cistos teciduais Via transplacentária ou mamária Ciclo nos Hospedeiros Definitivos Ingestão de cistos teciduais Ingestão de Oocistos esporulados Rompimento do envoltório no intestino Liberação dos bradizoítos Liberação dos esporozoítos Taquizoíto Fase assexuada Fase sexuada Penetração nas células e multiplicação Lise celular e novas infecções celulares Diferenciação p/ Macrogametas e Microgametas Fecundação / formação e liberação do Oocisto não esporulado Esporula no ambiente 1 a 5 dias Resposta imune Interrupção na produção de gametas Taquizoítos se encapsulam em um tecido / Cistos Bradizoítos Fase Aguda Fase crônica Ciclo nos Hospedeiros Intermediario Ingestão de cistos teciduais Ingestão de Oocistos esporulados Rompimento do envoltório no intestino Liberação dos bradizoítos Liberação dos esporozoítos Taquizoíto Fase assexuada Penetração nas células e multiplicação Lise celular e novas infecções celulares Resposta imune Taquizoítos se encapsulam em um tecido / Cistos Bradizoítos Fase Aguda Fase crônica Transplacentária - Distribuição mundial - Permanece viável por até 6 meses em temperatura de -4 a 24°C - Período de incubação de 10 a 23 dias com ingestão de cistos e de 5 a 20 dias com a ingestão de oocistos - órgãos afetados: Pulmões, olhos, cérebro, fígado e musculatura. - Liberação dos Oocistos no ambiente pelos felídeos só ocorrem em condições como: - Felídeos jovens - Felídeos infectados pela primeira vez - Felídeos imunodeprimidos Epidemiologia Formas de infecções - Principais: congênita, ingestão tecidos infectados ou alimentos e água doce ou salgada. - Outras formas: Amamentação, transfusão de líquidos corporais, órgãos ou tecidos. Epidemiologia Incidência - Humanos e animais jovens ou idosos, pela diminuição da resposta imunológica ou que possuam alguma doença que baixem sua imunidade. - Gestantes devido à baixa da imunidade em algumas fases da gestação - Animais de ambiente rurais pelo contato com vegetação e uma possível ingestão de Oocistos no pasto. - Animais silvestres, principalmente os carnívoros por ingestão dos cistos teciduais. - Crianças pelo contato com areia e possíveis objetos contaminados levados à boca. - cães e gatos que possuem em sua dieta carne crua. Epidemiologia Fisiopatogenia Infecção Multiplicação dos taquizoítos nos enterocitos Disseminação pelas vias sanguíneas e linfáticas (Fase aguda) Infecção de novos tecidos e Necrose Cérebro, fígado, pulmões, olhos Processo inflamatório Resposta imunologica Inibição da parasitemia (Taquizoítos circulantes) Evolução para infecção crônica Taquizoítos se encapsulam em um tecido / Formação de Cistos com Bradizoítos Sinais clínicos inespecíficos Hepatopatias Encefalomielite Miosite Uveíte Pneumonias Miocardite Pancreatite Esplenomegalia Sinais Clínicos Anorexia, apatia, febre intermitente, diarreia, icterícia, êmese, tremores, paresia ou paralisia, ataxia, convulsões, dispneia, aborto, natimorto, mumificação fetal. Uma baixa na imunidade de um animal com cistos teciduais o que pode ocorrer? Fatores que influenciam: tratamento quimioterápicos ou glicocorticoides, FIV, FeLV, Cinomose, erliquiose e etc. Reinfecções Exames clínicos não são específicos e são insuficientes para o diagnóstico Dados epidemiológicos podem direcionar ao correto diagnostico (Anamnese) Exames laboratoriais Hemograma: Anemia arregenerativa/hipocrômica, leucocitose neutrofilia, linfocitose, monocitose e eosinofilia. A fase crônica em gatos apresentam leucopenia por linfopenia, neutropenia com desvio a esquerda, eosinopenia e monocitopenia. Bioquímico: Geralmente aumento de AST, ALT, FA, hiperbilirrubinemia e hiperbilirrunúria - Creatinoquinase, Hipoalbuminemia Parasitológico Fezes: apenas em felídeos a depender da fase da doença e carga parasitária fluidos peritoneais e torácicos - Detecção de taquizoítos Raramente no sangue, fluido cerebroespinhal, lavados transtraqueal e broncoalveolar Diagnóstico Sorologia – imunofluorescência indireta dosagem dos anticorpos IgM e IgG IgM positivo / IgG negativo – doença aguda IgG – positivo/ IgM negativo - doença crônica ou já teve contato - PCR - Bioensaio em camundongos - Exames histopatológico Diagnóstico Tratamento Usar o dobro da dosagem se forem usadas apenas sulfonamidas Vacinação (não existe no Brasil) de ovinos e caprinos com proteção de 70% - TOXOVAZ – Grã Bretanha e Nova Zelândia Lavar bem as mãos após manipular carne crua, antes das refeições, após ter contato com gatos ou ter manipulado sua caixa de dejetos evitar comer alimentos sem lavar como, frutas, verduras e legumes. evitar comer ou ofertar aos animais alimentos crus como, leite e carne. renovar areia da caixa de dejetos a cada 3 dias Cães também são vetores mecânicos através dos pelos que podem conter Oocistos esporulados. controle de ratos e insetos que são hospedeiros paratênico (transportadores) Evitar que os animais comam fezes (coprofagia) Prevenção Conclusão
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