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POP Cuidados paliativos e prolongados versão 2 final

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO 
TRIÂNGULO MINEIRO 
HOSPITAL DE CLÍNICAS 
Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO -POP 
POP.UR.003 - Página 1/12 
Título do 
Documento 
REABILITAÇÃO INTERDISCIPLINAR EM 
CUIDADOS PALIATIVOS E CUIDADOS 
PROLONGADOS 
Emissão: 
26/11/2019 
Próxima revisão: 
26/11/2021 
 Versão: 2 
 
1. OBJETIVO 
Padronizar o atendimento interdisciplinar de fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional dos 
pacientes em cuidados paliativos e cuidados prolongados no Hospital de Clínicas da Universidade 
Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM), administrado pela Empresa Brasileira de Serviços 
Hospitalares (Ebserh). 
 
1.1 Objetivo geral do atendimento de reabilitação em cuidados paliativos e cuidados 
prolongados 
 Promover o alívio da dor e de outros sintomas desagradáveis; 
 Melhorar a qualidade de vida e influenciar positivamente o curso da doença; 
 Avaliar, de forma global, por meio de atuação multidisciplinar integrada, as necessidades do 
paciente, considerando sua situação de dependência e os seus objetivos de funcionalidade e 
autonomia definidos periodicamente; 
 Reabilitar o paciente e possibilitar a continuidade do cuidado com intervenções terapêuticas 
para a manutenção de suas funções e atividades, promovendo autonomia e independência 
funcional; 
 Incentivar e apoiar a adaptação dos pacientes à sua incapacidade, estimulando o 
autocuidado; 
 Acompanhar o paciente em situação de dependência por meio da confecção de um Plano 
Terapêutico, que inclua discussão de caso em equipe clínica e visitas domiciliares; 
 Reduzir tempo de internação e minimizar os riscos de complicações respiratórias, ou efeitos 
deletérios do leito; 
 Garantir abordagem multiprofissional para focar as necessidades dos pacientes e seus 
familiares, incluindo acompanhamento no luto. 
 
1.2 Objetivos específicos do atendimento de reabilitação em cuidados paliativos e cuidados 
prolongados 
 
1.2.1 Fisioterapia 
 Manter volumes e capacidades pulmonares; 
 Favorecer a eliminação de secreções; 
 Melhorar a resistência e força dos músculos respiratórios; 
 Otimizar os sistemas de umidificação para obter adequada viscosidade de secreções; 
 Monitorizar e manipular sistemas de administração de oxigênio; 
 Diminuir os riscos de Trombose Venosa Profunda (TVP) devido à imobilidade; 
 Evitar deformidades e contraturas que causam dor. 
 
1.2.2 Fonoaudiologia 
 Promover uma alimentação segura; 
 Gerenciar o processo de deglutição; 
 Reduzir o estresse relacionado à alimentação; 
 
 
 UNIVERSIDADE FEDERAL DO 
TRIÂNGULO MINEIRO 
HOSPITAL DE CLÍNICAS 
Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO -POP 
POP.UR.003 - Página 2/12 
Título do 
Documento 
REABILITAÇÃO INTERDISCIPLINAR EM 
CUIDADOS PALIATIVOS E CUIDADOS 
PROLONGADOS 
Emissão: 
26/11/2019 
Próxima revisão: 
26/11/2021 
 Versão: 2 
 
 Desenvolver estratégias para maximizar a comunicação oral; 
 Otimizar a comunicação entre paciente-família e paciente-equipe; 
 Estabelecer uma comunicação efetiva não-verbal; 
 Adaptar vias alternativas de comunicação, quando necessário. 
 
1.2.3 Terapia Ocupacional 
 Manter as funções das atividades de vida diária (AVDs) e atividades instrumentais de vida 
diária (AIVDs), adequada à condição funcional; 
 Manter o conforto de pacientes restritos ao leito, através do posicionamento e 
dispositivos para manutenção de articulações e prevenção de lesões por pressão; 
 Valorizar necessidades vigentes e os potenciais remanescentes para o enfrentamento dos 
fatores relacionados à morte; 
 Oferecer espaço de expressão de percepções e temores quanto à sua condição de saúde 
através de atividades, tais como: planejamento financeiro, passagem de heranças 
relacionadas aos aspectos afetivos (por exemplo tradições familiares), preparação para rituais 
e crenças religiosos, entre outras ocupações e funções desempenhadas pelo paciente; 
 Favorecer o resgate de relações de afeto entre paciente e cuidadores/familiares; 
 Orientar e treinar familiares nos cuidados domésticos. 
 
2. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS 
 A equipe de reabilitação em cuidados paliativos e prolongados atua por meio de resposta a 
pedido de interconsulta, atendendo aos casos prescritos por médicos, residentes e/ou outros 
profissionais da equipe de saúde; 
 Inicialmente é realizada uma avaliação com identificação do diagnóstico, objetivos e 
condutas a serem realizadas que passam por discussões com toda a equipe multiprofissional. 
 
2.1. Linhas de Cuidado Interdisciplinar em Reabilitação 
 Partindo do princípio da interdisciplinaridade como fundamento na prática em cuidados 
paliativos e prolongados, algumas áreas de intervenção exigem esforço e atenção conjunta de 
áreas simultâneas da reabilitação, compreendidas neste serviço pelos profissionais da 
fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional. 
 Neste POP foram traçadas algumas linhas de cuidado, bem como o fluxo de 
encaminhamentos e intervenção, em que é fundamental a integração de todos os profissionais 
da reabilitação. São elas: cuidados em alimentação e comunicação. 
 
2.1.1 Cuidados em Alimentação 
 A alimentação, além de ter uma função biológica, também apresenta um caráter social, 
religioso e cultural muito importante na sociedade atual. A capacidade de se alimentar 
possibilita ao indivíduo manter seu senso de autonomia, promovendo ainda o conforto, a 
comunicação e interação social. 
 
 
 UNIVERSIDADE FEDERAL DO 
TRIÂNGULO MINEIRO 
HOSPITAL DE CLÍNICAS 
Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO -POP 
POP.UR.003 - Página 3/12 
Título do 
Documento 
REABILITAÇÃO INTERDISCIPLINAR EM 
CUIDADOS PALIATIVOS E CUIDADOS 
PROLONGADOS 
Emissão: 
26/11/2019 
Próxima revisão: 
26/11/2021 
 Versão: 2 
 
 Sob esta visão, há muita preocupação quando uma pessoa perde a capacidade de 
alimentar-se, uma característica que, com frequência, acompanha o processo de morte. Neste 
contexto, minimizar o estresse do paciente e de seus familiares e maximizar o conforto 
relacionado à alimentação, devem ser os objetivos finais da intervenção. 
 A alimentação por via oral (VO) tem caráter multifatorial, dependendo do funcionamento 
conjunto dos sistemas digestório, respiratório, motor e cognitivo. Uma deglutição segura 
depende inicialmente de um bom posicionamento postural e de cabeça que proporcionam 
menor esforço e facilitam a trajetória correta do alimento; o controle respiratório e a 
coordenação entre respiração e deglutição evitam quedas na saturação de oxigênio e 
interrupções no processo de deglutição; o sistema cognitivo, por sua vez, atua desde o desejo 
pelo alimento até o disparo do reflexo de deglutição; já uma boa coordenação motora de 
membros superiores possibilita que o indivíduo se alimente sozinho, proporcionando maior 
autonomia. 
 Desta forma, para atuação nos quadros de disfagia e dificuldade de alimentação será 
necessário um conjunto de diferentes profissionais, em especial aqueles relacionados à 
reabilitação, cujo papel destaca-se a seguir: 
 Fisioterapeuta: atua como auxiliar no processo de alimentação ao promover melhor 
controle postural e fortalecimento global da musculatura, além de atuar no gerenciamento 
da função respiratória e na coordenação necessária à deglutição; 
 Fonoaudiólogo: atua diretamente na disfagia, no gerenciamento da deglutição da 
fase oral à faríngea, inserindo alterações nas posturas, formas de alimentação e consistência 
dos alimentos com o objetivo de manter uma deglutição oral segura pelo maior tempo 
possível e reduzindo o risco de complicações decorrentes de alterações na deglutição; 
 Terapeuta Ocupacional: atua nas adaptações estruturais necessárias, tanto para um 
bom posicionamento do paciente quanto para seu acesso ao alimento, de maneira a 
proporcionar maior autonomia, independência e qualidadede vida, bem como favorecer 
escolhas e preferências alimentares do paciente junto ao serviço de nutrição clínica. 
 É importante ressaltar que, embora tenha sido destacado apenas os profissionais da 
reabilitação, compreende-se a necessidade de intervenção de outras áreas, como: a nutrição, 
a medicina e a enfermagem na manutenção de uma alimentação segura, com aporte 
nutricional adequado, pelo maior tempo possível. 
 Abaixo segue o fluxo de atendimento dos profissionais, conforme as necessidades de cada 
paciente: 
 Paciente não consegue permanecer sentado para a alimentação: solicitar avaliação 
do fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional; 
 Paciente apresenta tosse e engasgos com a comida: solicitar avaliação do 
fonoaudiólogo; 
 Paciente com alteração do padrão respiratório ou se queixa de “falta de ar” enquanto 
come: solicitar avaliação do fisioterapeuta e do fonoaudiólogo; 
 Paciente não consegue realizar a atividade de alimentar-se com 
autonomia/independência: solicitar avaliação do terapeuta ocupacional; 
 
 
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO -POP 
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REABILITAÇÃO INTERDISCIPLINAR EM 
CUIDADOS PALIATIVOS E CUIDADOS 
PROLONGADOS 
Emissão: 
26/11/2019 
Próxima revisão: 
26/11/2021 
 Versão: 2 
 
 Paciente apresenta dificuldade em adequar-se às rotinas de alimentação 
estabelecidas pela internação: solicitar a avaliação do terapeuta ocupacional; 
 Paciente sente o alimento parado na garganta ou refere refluxo oral ou nasal: solicitar 
avaliação do fonoaudiólogo. 
 
2.1.2 Cuidados em Comunicação 
 A comunicação permeia todas as dimensões do ser humano. Quando a intervenção com 
o objetivo da cura deixa de ser o guia na atuação com o paciente, a qualidade dos 
relacionamentos, aqui fortemente dependentes da habilidade de se comunicar, se torna mais 
importante do que a própria doença. 
 A comunicação é uma troca de sentimentos, conhecimentos e necessidades entre duas 
ou mais pessoas. No entanto, em alguns pacientes esta função pode estar comprometida, 
dificultando as relações interpessoais e limitando a autonomia e a qualidade de vida do 
indivíduo, tendo também sua influência sobre a relação paciente-equipe médica, restringindo 
a tomada de decisões que muitas vezes devem ser escolhidas pelo próprio paciente. 
 São causas das alterações de comunicação a fraqueza generalizada, fadiga, rebaixamento 
do nível de consciência, efeitos colaterais de medicações e comprometimentos de quadros 
neurológicos que podem afetar o controle respiratório, a mobilidade da musculatura de fala, 
a memória, entre outros. 
 Nesse contexto, cabe aos profissionais otimizar ao máximo a comunicação oral residual 
do paciente e estabelecer vias alternativas de comunicação não-verbal a fim de suprir os 
desejos e necessidades do enfermo e maximizar suas relações e qualidade de vida. 
 Este processo exigirá uma abordagem interdisciplinar dos profissionais da reabilitação, 
conforme destaca-se a seguir: 
 Fisioterapeuta: atua de forma a garantir melhor controle respiratório para promover 
o fluxo de ar necessário à comunicação oral e no fortalecimento motor, nos casos em que é 
necessária uma via alternativa de comunicação; 
 Fonoaudiólogo: atua na estimulação da fala e linguagem, buscando promover a 
readaptação da linguagem oral com melhora da compreensão e da inteligibilidade de fala, 
agindo se necessário no estabelecimento de uma comunicação efetiva não-verbal; 
 Terapeuta Ocupacional: atua no estabelecimento de vias alternativas de 
comunicação, por meio de pranchas ou outros materiais, realizando as adaptações 
necessárias para suprir possíveis alterações motoras e/ou cognitivas. 
 Segue o fluxo de atendimento dos profissionais, conforme as necessidades de cada 
paciente: 
 Paciente emite poucas palavras por expiração, ou tem alteração do padrão 
respiratório enquanto fala: solicitar avaliação do fisioterapeuta e do fonoaudiólogo; 
 Paciente disártrico com prejuízo da inteligibilidade de fala: solicitar avaliação do 
fonoaudiólogo; 
 Paciente com demência e dificuldade na organização e sentido do discurso: solicitar 
avaliação do fonoaudiólogo e do terapeuta ocupacional; 
 
 
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CUIDADOS PALIATIVOS E CUIDADOS 
PROLONGADOS 
Emissão: 
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 Versão: 2 
 
 Paciente afásico, com alteração da compreensão ou expressão: solicitar avaliação do 
fonoaudiólogo; 
 Paciente com alteração grave na comunicação (mutismo, estereotipias ou articulação 
ininteligível): solicitar avaliação do fonoaudiólogo e do terapeuta ocupacional. 
 
 A atuação de cada profissional nessas linhas de cuidado, bem como a intervenção específica 
em outras áreas, será descrita na próxima sessão. 
 
2.2 Abordagem específica em reabilitação 
 
2.2.1 Fisioterapia 
 A abordagem da Fisioterapia contempla desde a mobilização no leito, mudanças 
posturais, transferências, locomoção e treinos funcionais. Dificuldades na realização dessas 
atividades podem estar relacionadas à: perda de força e alterações de tônus muscular, 
sensorial e/ou perceptual, do equilíbrio, da coordenação motora, da cognição, complicações 
cardiorrespiratórias e condição de participação (nível e conteúdo cognitivo). 
 Entender os processos físicos envolvidos pode reduzir a ansiedade e angústia do paciente. 
A provisão de estratégias de gerenciamento capacita o paciente a recuperar o controle sobre 
os aspectos de sua condição, em um momento em que eles estão experimentando muitas 
vezes desamparo e perda de independência. 
 Visando o êxito do tratamento, o fisioterapeuta utiliza procedimentos técnicos 
apropriados e recursos auxiliares, tais como: 
 Cinesioterapia Respiratória: 
o técnicas manuais reexpansivas; 
o técnicas manuais desobstrutivas; 
o aspiração de vias aéreas nasotraqueal e endotraqueal (quando indicação), após técnicas 
desobstrutivas; 
o nebulização com soro fisiológico, se necessário, para umidificação; 
o exercícios respiratórios para fortalecimento muscular; 
o monitorização dos parâmetros de ventilação mecânica; 
o desmame da ventilação mecânica e extubação; 
o desmame da traqueostomia, troca de cânulas e decanulação; 
o monitorização dos sistemas de administração de oxigênio e desmame da oxigenoterapia; 
o uso de incentivadores respiratórios; 
o monitorização das pressões de cuff; 
o auxílio à equipe de enfermagem nas situações de urgência; 
 Cinesioterapia Manual Motora: 
o mobilização passiva, ativa –assistida e ativa dos pacientes acamados; 
o exercícios resistidos para ganho de força; 
o mudança de decúbito e posicionamento no leito durante o atendimento, quando possível; 
o incentivo ao decúbito sentado e à deambulação precoce; 
 
 
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REABILITAÇÃO INTERDISCIPLINAR EM 
CUIDADOS PALIATIVOS E CUIDADOS 
PROLONGADOS 
Emissão: 
26/11/2019 
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26/11/2021 
 Versão: 2 
 
o uso de dispositivos para auxílio na deambulação, quando necessário, tais como: andadores, 
muletas e bengalas; 
o utilização de dispositivos ortóticos, quando necessário, 
o utilização de recursos terapêuticos para analgesia; 
o aplicação de técnicas específicas para atendimento de pacientes neurológicos. 
 Cuidadores e familiares também devem desempenhar um papel ativo no cuidado. O 
fisioterapeuta também realizará treinamentos e orientações complementares ao tratamento, 
para pacientes, familiares e cuidadores para que estímulos adequados sejam oferecidos ao 
longo do diae não apenas durantes as sessões de Fisioterapia. 
 
2.2.2. Fonoaudiologia 
 A presença do fonoaudiólogo na equipe de cuidados paliativos e prolongados é 
fundamental quando colocado em prática os objetivos de uma equipe humanizada que 
promove o bem-estar físico, mental e social do paciente. 
 Como todos os membros da equipe, a ação do fonoaudiólogo foca de maneira geral no 
desenvolvimento de estratégias para aumentar o conforto e reduzir as sensações 
desagradáveis buscando aumentar a qualidade de vida do paciente e auxiliar os familiares e 
cuidadores, acompanhando as mudanças do paciente com o desenvolvimento da doença. 
 O trabalho do fonoaudiólogo está voltado principalmente para aspectos da comunicação 
(fala e linguagem), cognição e deglutição. Nesse modelo, o profissional atua no 
desenvolvimento de estratégias para maximizar as habilidades do paciente em se comunicar, 
condição para que sua autonomia possa ser exercida e respeitada em todas as situações e 
decisões; e sua capacidade de se alimentar de maneira prazerosa, confortável e segura. 
 O fonoaudiólogo atua, portanto, como profissional interconsultor da equipe de cuidados 
paliativos no HC-UFTM, intervindo, conforme as necessidades específicas da equipe e do 
paciente. 
 Quando solicitar a avaliação? 
 Alimentação/Deglutição 
o Pacientes com dificuldade em iniciar a deglutição; 
o Pacientes com queixa de tosse e/ou engasgos frequentes; 
o Pacientes referindo sentir o alimento preso na garganta e/ou esôfago; 
o Pacientes que referem falta de ar durante a alimentação; 
o Pacientes com regurgitação oral e/ou nasal do alimento; 
o Pacientes com excesso de resíduo em cavidade oral após a deglutição; 
o Pacientes com dificuldade no controle salivar (escape extraoral, engasgos, entre outros); 
o Pacientes com queixa de redução do paladar e/ou sensação dos alimentos; 
o Pacientes com perda de peso acentuada, não justificada por baixa ingesta alimentar; 
o Pacientes com diagnóstico de disfagia e/ou pneumonia aspirativa; 
o Outros casos em que haja suspeita de alterações no processo de alimentação. 
 
 
 
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CUIDADOS PALIATIVOS E CUIDADOS 
PROLONGADOS 
Emissão: 
26/11/2019 
Próxima revisão: 
26/11/2021 
 Versão: 2 
 
 Comunicação 
o Pacientes com queixa de falta de ar ao falar e/ou com emissão de um número reduzido de 
palavras por expiração; 
o Pacientes com queixa de fadiga vocal ou afonia; 
o Pacientes com articulação pobre ou com baixa coordenação e precisão e/ou diagnóstico de 
disartria, ocasionando em baixa inteligibilidade de fala; 
o Pacientes com expressão verbal desorganizada, desconexa e/ou agramática; 
o Pacientes com dificuldade na evocação de palavras; 
o Pacientes com mutismo ou expressão oral limitada a estereotipias, palavras sem sentido 
e/ou articulação não vocalizada. 
o Pacientes com dificuldade na compreensão do discurso, ordens ou palavras; 
o Outros casos nos quais a interação entre paciente-família e paciente-equipe se veja 
prejudicada por alterações comunicativas. 
 
2.2.2.1 Ações de intervenção 
As ações de intervenção serão divididas em dois grupos (“deglutição” e “fala e linguagem”) 
para fins de exposição, embora se compreenda que uma atenção integral ao paciente inclui 
o olhar sobre todos os seus aspectos e, portanto, incluirá ambas avaliações e intervenções. 
 
 Deglutição 
 Ao fonoaudiólogo cabe avaliar a qualidade do processo de deglutição de alimentos, 
líquidos, secreções orais, saliva e medicações desde o seu controle oral até o nível faríngeo, 
tendo sua atuação limitada nos casos de alterações esofágicas. 
 Durante a avaliação serão observados aspectos morfológicos, força, mobilidade, 
coordenação e sensibilidade dos órgãos fonoarticulatórios, tipo de respiração, dieta 
recebida, qualidade vocal; presença do reflexo de deglutição, de vômito ou reflexos 
arcaicos, tosse espontânea ou durante a alimentação, elevação laríngea, deglutição de 
saliva e a deglutição funcional de alimentos de diferentes consistências. 
 Observadas as alterações, se existentes, o fonoaudiólogo irá buscar formas de 
compensação e reabilitação da deglutição, com o papel de manter a deglutição segura e se 
possível por VO, por meio de adequações posturais de cabeça ou mudanças de posição 
para uma deglutição segura, modificando a consistência dos alimentos, dependendo dos 
achados da avaliação, orientando o oferecimento de pequenas quantidades várias vezes 
ao dia, ou acompanhando a deglutição assistida, conforme apresentado no quadro 1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CUIDADOS PALIATIVOS E CUIDADOS 
PROLONGADOS 
Emissão: 
26/11/2019 
Próxima revisão: 
26/11/2021 
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 Retirado de: Manual de Cuidados Paliativos da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP). 1aed. 2009. 
 Associado a essas modificações, o profissional também é apto a realizar estimulações 
passivas e exercícios ativos com o intuito de melhorar as estruturas envolvidas na 
deglutição e realizar o treino funcional com alimento. 
 Quando a alimentação VO não é mais possível, cabe ao profissional discutir com a 
equipe multiprofissional e expor ao paciente e à família as alternativas razoáveis à 
alimentação, explicando as vantagens (via de acesso da alimentação, líquidos e 
medicações) e também as desvantagens (incômodo ao paciente, cuidados com o 
dispositivo proposto, não necessariamente o ganho de peso) de cada método, no intuito 
de garantir o alivio dos sintomas, aumentando o conforto, a qualidade de vida e diminuindo 
o sofrimento, a fim de proporcionar satisfação, prazer e segurança para o paciente e seus 
familiares. 
 Por fim, é importante ressaltar que o tratamento da disfagia em pacientes em 
cuidados paliativos, embora possa apresentar um caráter curativo, é predominantemente 
readaptativo e paliativo, exigindo a atuação de toda equipe multidisciplinar. 
 
 Fala e Linguagem 
 Cabe ao fonoaudiólogo avaliar as estruturas dos órgãos fonoarticulatórios, as 
habilidades de emissão oral, quanto às características fonético-fonológicas, 
morfossintáticas, semânticas e pragmáticas, bem como os aspectos suprassegmentares da 
fala, como o ritmo e a prosódia, além das habilidades não-verbais de comunicação: gestos 
e expressões corporais e faciais. Juntamente com a emissão, o fonoaudiólogo irá avaliar as 
habilidades de compreensão dos aspectos verbais e não-verbais, orais e gráficos. 
 A partir dos dados coletados na avaliação, o profissional poderá orientar a todos que 
interagem com o paciente formas de maximizar a comunicação (quadro 2), utilizar-se de 
exercícios passivos ou ativos para ampliar a inteligibilidade de fala e desenvolver 
estratégias seja através da readaptação da linguagem oral ou do estabelecimento de uma 
comunicação efetiva não-verbal, optando, se necessário, pelo uso de uma via alternativa 
de comunicação. 
Quadro 1: Etapas para uma deglutição segura assistida 
Etapa 1 Postura 
Certifique-se de que você esta sentado confortavelmente e com a 
cabeça reta 
Etapa 2 Relaxe Certifique-se de que você está calmo antes de comer e beber 
Etapa 3 Não Fale Permaneça quieto antes e enquanto come e bebe 
Etapa 4 Boceje Antes da refeição, se sentir a garganta rígida, boceje para relaxar 
Etapa 5 Textura Procure evitar a mistura de solido com líquido. 
Etapa 6 Programe-se 
Não tenha pressa, sempre pare a alimentação quando ficar cansado. 
Faça pequenas e regulares refeições, e não apenas uma grande 
Etapa 7 Sente-se Permaneça sentado pelo menos meia hora após comer e beber 
Etapa 8 Ao final 
Após a refeição, beba pequenas doses de água para limpara boca. Tussa 
para garantir que a garganta esteja limpa. 
 
 
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Quadro 2: Sugestões para uma comunicação mais efetiva 
Posicionamento Procure falar sempre de frente, olhando para a pessoa a quem se dirige, 
se possível deixando que a luz ilumine seu rosto. 
Expressão facial e 
corporal 
Utilize expressões faciais (sorriso, apreensão, etc.) e gestos (apontar, 
números, entre outros) enquanto fala, para facilitar a compreensão. 
Prosódia Utilize bastante as variações na voz (prosódia) para mostrar a emoção 
e permitir que o outro compreenda. Não fale rápido demais. 
Dê tempo Espere a resposta do outro, sem tentar completar as suas frases. É 
comum que a pessoa demore mais para responder com o avanço da 
doença. 
Escute Ouça atentamente, permanecendo em silêncio enquanto outro fala. 
 
 Evidencia-se que todas as intervenções propostas são discutidas com a equipe, 
paciente e família, para que as ações sejam tomadas em comum acordo, buscando-se 
respeitar ao máximo a autonomia e o poder de decisão do paciente, atitude esta que a 
intervenção tem como objetivo maior o de assegurar. 
 
 2.2.3 Terapia Ocupacional 
 A abordagem da Terapia Ocupacional preocupa-se em resgatar e restaurar potenciais 
que são significativos para o paciente com a finalidade de favorecer e estabelecer projetos 
de forma adaptada, funcional e prazerosa. Busca minimizar sintomas através do uso de 
abordagens e técnicas específicas com foco na autonomia, independência, resgate de papeis 
sociais e qualidade de vida. 
 A abordagem considera a situação atual do paciente (clínica e psicossocial), seu 
prognóstico e perspectivas futuras, respeitando necessidades e desejos dos envolvidos, com 
metas realistas na busca da solução dos problemas e organização da rotina. Durante o 
processo terapêutico-ocupacional, as atividades propostas serão direcionadas para a 
problemática identificada e referida pelo paciente, seus cuidadores e demais membros da 
equipe de saúde para que dessa forma possa-se fazer uso de toda a gama de recursos, 
técnicas e métodos que vão da abordagem funcional a adaptação do ambiente. (QUEIROZ, 
2012). 
 Dos procedimentos são utilizados: 
 Atendimentos Individuais; 
 Atendimentos grupais; 
 Prescrição e confecção de órteses e equipamentos de auxílio para AVDs e AIVDs; 
 Dispositivos para comunicação alternativa; 
 Atividades Lúdicas e expressivas; 
 Atividades físicas, tais como relaxamento, massagem, posicionamento adequado no leito; 
 Visitas Domiciliares; 
 Orientação familiar. 
 Quando solicitar? 
 Pacientes que apresentam dificuldades para adaptar-se ao contexto hospitalar; 
 
 
 UNIVERSIDADE FEDERAL DO 
TRIÂNGULO MINEIRO 
HOSPITAL DE CLÍNICAS 
Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO -POP 
POP.UR.003 - Página 10/12 
Título do 
Documento 
REABILITAÇÃO INTERDISCIPLINAR EM 
CUIDADOS PALIATIVOS E CUIDADOS 
PROLONGADOS 
Emissão: 
26/11/2019 
Próxima revisão: 
26/11/2021 
 Versão: 2 
 
 Pacientes que necessitem de orientações e treino para autonomia e independência; 
 Pacientes que desejam realizar atividades lúdicas e expressivas; 
 Pacientes que necessitem de prescrição, confecção e treino para utilização de 
órteses, bem como pacientes acamados que necessitam posicionamento de conforto e 
prevenção de lesão por pressão; 
 Pacientes e acompanhantes que necessitem de orientações para adequações no 
ambiente domiciliar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TRIÂNGULO MINEIRO 
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POP.UR.003 - Página 11/12 
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CUIDADOS PALIATIVOS E CUIDADOS 
PROLONGADOS 
Emissão: 
26/11/2019 
Próxima revisão: 
26/11/2021 
 Versão: 2 
 
3. REFERÊNCIAS 
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. 
Caderno de atenção domiciliar / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento 
de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013.2 v. : il. 
 
OLIVEIRA, R.A. Cuidado Paliativo. São Paulo: Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, 
2008. 689 p. 
 
FROST M. The role of physical, occupational, and speech therapy in hospice: patient empowerment. 
Am J HospPal-liat Care 2001. 18:397-402. 
 
HALAR, E. M.; BELL, K.R. Imobilidade alterações e efeitos fisiológicos e funcionais da inatividade nas 
funções corporais. In: Tratado de medicina de reabilitação, v.2,. Manole, SP, 2002. 
ACADEMIA NACIONAL DE CUIDADOS PALIATIVOS (ANCP). Manual de Cuidados Paliativos. 1ª ed. 
Online. 2009. 
 
NATHAN I.C.; FALLON M.T.; KAASA S.; PORTENOY R.K.; CURROW D.C. Oxford Textbook of Palliative 
Medicine. 5th ed. 2015. 
 
OLIVEIRA, M.S.C.M.; HADDAD, E.S.; KOYAMA, R.C.C. Síndrome da Imobilização. In: GREVE, J.M.D.; 
AMA-TUZZI, M.M. Medicina de reabilitação aplicada à ortopedia e traumatologia. São Paulo: Editora 
Roca, 1999, p. 381-396 
 
QUEIROZ, M.E.G. Atenção em cuidados paliativos. Cad. Ter. Ocup. UFSCar, São Carlos, v. 20, n. 2, p. 
203-205, 2012. 
 
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Better palliative care for older people. Geneva: WHO; 2004. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TRIÂNGULO MINEIRO 
HOSPITAL DE CLÍNICAS 
Tipo do 
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO -POP 
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CUIDADOS PALIATIVOS E CUIDADOS 
PROLONGADOS 
Emissão: 
26/11/2019 
Próxima revisão: 
26/11/2021 
 Versão: 2 
 
4. HISTÓRICO DE ELABORAÇÃO/REVISÃO 
VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA AÇÃO/ALTERAÇÃO 
1 08/06/2015 Confecção do POP 
2 16/09/2019 
Atualização do embasamento teórico, objetivos gerais do POP e 
funções da terapia ocupacional 
 
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins lucrativos. 
® 2019, Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Todos os direitos reservados 
www.Ebserh.gov.br 
 
Versão 1 
Elaboração 
Cláudia Alem Domingues Jeronimo, fisioterapeuta 
Hélia Morais Nomelini de Assis, terapeuta ocupacional 
Júlia Santos Costa Chiossi, fonoaudióloga 
Aprovação 
Renata Melo Batista, chefe da Unidade de Reabilitação 
Juverson Alves Terra Junior, chefe do Setor de Apoio Terapêutico 
Registro, análise e revisão geral 
Ana Paula Corrêa Gomes, Chefe da Unidade de Planejamento 
Aprovação final 
Colegiado Executivo 
Data: 15/10/2015 
Versão 2 
Revisão: 
Cláudia Alem Domingues Jeronimo, fisioterapeuta 
Hélia Morais Nomelini de Assis, terapeuta ocupacional 
Júlia Santos Costa Chiossi, fonoaudióloga 
Data: 16/09/2019 
Registro, análise e revisão geral 
Ana Paula Corrêa Gomes, chefe da Unidade de Planejamento 
Data: 23/10/2019 
Validação 
Izabella Barberato Silva Antonelli, chefe da Unidade de 
Reabilitação 
Data: 25/11/2019 
Aprovação 
Marina Casteli Monteiro, chefe da Divisão de Apoio Diagnóstico e 
Terapêutico 
Data: 26/11/2019

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