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Medidas de associação Ela avalia se existe uma associação entre exposição e desfecho, e qual a magnitude desta associação. Comparação entre indivíduos expostos x não expostos. Objetivos Contribui para o estudo da etiologia desses eventos; Identificar FATORES associados a doenças; Risco (positiva) ou de proteção (negativa). Risco: probabilidade de ocorrência de um determinado evento (doença, agravo, óbito ou condição relacionada à saúde), em uma população ou grupo, durante um período de tempo determinado. O termo RISCO só pode ser usado quando é calculada a INCIDÊNCIA. Estudos que permitem a avaliação da incidência: COORTE e ENSAIO CLÍNICO. Cada estudo terá a sua medida de associação relativa com sua interpretação: Estudo corte transversal - razão de prevalência Avalia a exposição e o desfecho ao mesmo tempo, determina a prevalência. Interpretação: influência na prevalência (aumento/diminuição). Estudo de caso-controle - razão de chance Identifica os casos e os controles e compara os que foram expostos em relação aos não expostos a proporção de casos/controles é determinada pelo próprio investigador. Interpretação: chance de ocorrer o desfecho. Estudo de coorte ou ensaio clínico - risco relativo Proporcionam medidas diretas de incidência, (nenhum indivíduo estava doente no início do estudo). Interpretação: risco de ocorrer o desfecho. Tipos principais: Relativas Razão (a / b) Expostos / não expostos: medem a magnitude (FORÇA) da associação; Variam de 0 a infinito; Expressam relação de causa; Interpretação: 1= valor nulo (não existe associação) Significa que a probabilidade do desfecho ocorrer entre os expostos e não-expostos é a mesma. incidência e a prevalência expostos = incidência e a prevalência não expostos. >1= associação positiva incidência e a prevalência expostos (maior) = incidência e a prevalência não expostos. <1= associação negativa= proteção incidência e a prevalência expostos = incidência e a prevalência não expostos (maior). Absolutas Diferença (a - b) Tabela de contigência Tabela 2x2 Interpretação: Ex - associação positiva: Dentre os caprinos do município, em animais demamados precocemente a prevalência de diarreia foi 6,2 vezes maior quando comparada a prevalência nos animais demamados em idade ideal. Ex - associação negativa: Dentre os cães jovens não vacinados a prevalência de parvovirose aumentou 2 vezes quando comparados aos vacinados. Macete - inverter a ordem de Expostos e Não expostos, é mais fácil quantificar assim, pois é mais fácil interpretar associação positiva. Ex - associação nula: Em tutoras de gatos e mulheres que não tem gatos a soroprevalência de toxoplasmose foi igual. Estudo de corte transversal; É a expressão numérica da comparação do aumento ou diminuição na prevalência de doença/agravo entre um grupo exposto a um determinado fator ou condição e um grupo não-exposto Razão de prevalência = prevalência do desfecho nos expostos / prevalência do desfecho nos não expostos. Razão de Prevalência Estudo de caso-controle; Não tem incidência: não é possível calcular a taxa de desenvolvimento da doença. Não é possível utilizar o termo risco, a interpretação é usando o termo chance; Risco estimado indiretamente; Tabela de contigência Tabela 2x2 Razão de produtos cruzados Razão de Chances O D D S R A T I O Avalia se a CHANCE de desenvolver a doença no grupo exposto é maior (ou menor) do que no grupo não exposto. Podemos SUPOR uma exposição seja um fator de risco para um desfecho, mas não podemos afirmar. Interpretação: Ex - associação positiva: A chance de desenvolver lábio leporino de bebês de mães fumantes é 2 vezes maior quando comparado a bebês de mamães não fumantes. Ex - associação negativa: A chance de um cão ser obeso que mora em apartamento é de 2,5 vezes maior quando comparado com um cão que mora em casa. Macete - inverter a ordem de Expostos e Não expostos, é mais fácil quantificar assim, pois é mais fácil interpretar associação positiva. Estudo de Coorte e Estudo experimental; É calculada a incidência; É possível calcular o risco; Quantas vezes é maior o risco de desenvolver a doença entre expostos em relação aos não expostos. Se o risco for menor - fator de proteção. Tabela de contigência Tabela 2x2 de Incidência Interpretação: Ex - associação positiva: a presença de morcegos no pasto aumenta em 2,5 vezes o RISCO de raiva nos bovinos. Dentre todos os fatores de risco, a presença de morcegos é importante para a raiva? Calculando através de diferença: (a - b) Risco atribuível Redução relativa de risco Quão maior (ou menor) é a frequência do desfecho em um grupo em relação ao outro em escala absoluta. Risco Relativo Pode ser expresso em % Interpretação Ex - risco atribuível: O risco atribuível de morcegos no pasto é de 3,4% dos casos de raiva dos bovinos. Ex - ensaio clínico: Definir exposto x não exposto Definir qual o desfecho? Cura x Não cura Associação negativa: O emprego do antibiótico A tem capaciade de resolver a infecção no TUI em gatos, comparando aos outros tratamentos. Quanto o antibiótico A é melhor? RRR = 1 - RR Só pode ser empregada para RR < 1 O emprego do antibiótico A diminui em 75% o risco de não resolução da infecção do TUI em gatos.
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