Buscar

CUSTEIO ABC

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CUSTEIO BASEADO EM 
ATIVIDADE 
(ABC)
Custeio baseado em atividades (abc)
Este método é conhecido como ABC, e consiste em direcionar os custos indiretos aos produtos não
por centro de custo ou departamento, mas por atividade.
Este método não está restrito à alocação dos custos de fabricação ou prestação de serviços,
podendo ser aplicado também para alocação de despesas administrativas e comerciais.
Portanto não poderá ser utilizado para elaboração das demonstrações contábeis, já que as
despesas não devem ser alocadas aos produtos, mas sim aos períodos.
A atividade é o coração 
deste método
Custeio baseado em atividades (abc)
O Custeio Baseado em Atividades, conhecido como ABC (Actívity-Based Costing), é uma
metodologia de custeio que procura reduzir sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio
arbitrário dos custos indiretos;
O ABC pode ser aplicado, também, aos custos diretos, principalmente à mão- de-obra direta, e é
recomendável que o seja; mas não haverá, neste caso, diferenças significativas em relação aos
chamados “sistemas tradicionais”.
A diferença fundamental está no tratamento dado aos custos indiretos.
Custeio baseado em atividades (abc)
Com o avanço tecnológico e a crescente complexidade dos sistemas de produção, em muitas
indústrias os custos indiretos vêm aumentando continuamente, tanto em valores absolutos
quanto em termos relativos, comparativamente aos custos diretos (destes, o item Mão-de-obra
Direta é o que mais vem decrescendo).
Outro fenômeno importante a exigir melhor alocação dos custos indiretos é a grande diversidade de
produtos e modelos fabricados na mesma planta que vem ocorrendo nos últimos tempos,
principalmente em alguns setores industriais.
Daí a importância de um tratamento adequado na alocação dos CIP aos produtos e serviços, pois
os mesmos graus de arbitrariedade e de subjetividade eventualmente tolerados no passado podem
provocar hoje enormes distorções.
APLICAÇÃO DO ABC À SOLUÇÃO DO PROBLEMA
1. Apresentar o custeio daqueles produtos com enfoque nas atividades relevantes exercidas na empresa. 
Uma atividade é uma ação que utiliza recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros para
se produzirem bens ou serviços. E composta por um conjunto de tarefas necessárias ao seu
desempenho.
As atividades são necessárias para a concretização de um processo, que é uma cadeia de
atividades correlatas, inter-relacionadas;
Num departamento são executadas atividades homogêneas. Assim, o primeiro passo, para o
custeio ABC, é identificar as atividades relevantes dentro de cada departamento.
APLICAÇÃO DO ABC À SOLUÇÃO DO PROBLEMA
Neste ponto, pode ocorrer de a empresa já possuir uma estrutura contábil que faça a apropriação
de custos por Centro de Custos, por Centros de Trabalho, por Centros de Atividades etc., o que irá
possibilitar adaptações importantes.
Pode acontecer inclusive de cada centro de custos desenvolver uma atividade e, assim, o trabalho
já fica bastante facilitado; porém, normalmente, isso costuma acontecer mais nos centros de custos
de produção.
Como o foco principal do ABC são os custos indiretos, e estes estão mais concentrados nos
centros de custos de apoio (de serviços), não é muito comum encontrar-se, nos sistemas de
custos, esse nível de detalhamento.
APLICAÇÃO DO ABC À SOLUÇÃO DO PROBLEMA
No caso de nosso exemplo, vamos admitir que foram identificadas as seguintes atividades relevantes:
O custo de uma atividade compreende todos os sacrifícios de recursos necessários para desempenhá-la. Deve
incluir salários com os respectivos encargos sociais, materiais, depreciação, energia, uso de instalações etc.
Muitas vezes, é possível agrupar vários itens de custos em um só para refletir a natureza do gasto
pelo seu total, como por exemplo:
salários + encargos + benefícios = custo de remuneração
aluguel + imposto predial + água + luz = custo de uso das instalações
telefone + fax + correio = custo de comunicações
passagens + locomoção + hotel + refeições = custo das viagens
Outras vezes, pode ser recomendável desmembrar uma conta em várias subcontas para melhor evidenciar os
recursos utilizados por diversas atividades. A conta de Mão-de-obra Indireta, por exemplo, pode ter que ser
aberta para separar as quantias gastas nas diferentes finalidades.
Geralmente, é necessário, também, solicitar estudos da área de engenharia e realizar entrevistas
com os responsáveis pelos departamentos ou processos e até com quem executa a atividade.
Dependendo do grau de precisão que se deseje, as atividades podem ser divididas em tarefas e
estas em operações.
Já um conjunto de atividades homogêneas desempenhadas com a finalidade de atingir um fim
específico constitui uma função, a qual, normalmente, é desempenhada por um departamento
A atribuição de custos às atividades deve ser feita da forma mais criteriosa possível, de acordo
com a seguinte ordem de prioridade:
1. alocação direta;
2. rastreamento; e
3. rateio.
A alocação direta se faz quando existe uma identificação clara, direta e objetiva de certos itens de
custos com certas atividades. Pode ocorrer com salários, depreciação, viagens, material de consumo
etc. O rastreamento é uma alocação com base na identificação da relação de causa e efeito entre a
ocorrência da atividade e a geração dos custos. Essa relação é expressa através de direcionadores de
custos de primeiro estágio, também conhecidos como direcionadores de custos de recursos (isto é: de
recursos para as atividades).
Alguns exemplos desses direcionadores são:
nº de empregados;
área ocupada;
tempo de mão-de-obra (hora-homem);
tempo de máquina (hora-máquina);
quantidade de kwh;
estimativa do responsável pela área etc
OBS: O rateio é realizado apenas quando não há a possibilidade de utilizar nem a alocação direta nem
o rastreamento; porém deve-se ter em mente que, para fins gerenciais, rateios arbitrários não devem
ser feitos.
No que se refere ao processo de atribuição de custos às atividades, podemos deduzir que a simples
divisão de departamentos em centros de custos já facilita este processo.
Isto significa que, mesmo nos chamados “sistemas tradicionais de custos”, a abertura dos
departamentos em centros de custos já é uma evolução para se obter maior grau de precisão, na
medida em que identifica bases mais apropriadas de alocação, principalmente se os centros de custos
refletirem as atividades.
Porém nem sempre num centro de custos se desenvolve uma atividade, isto é, os conceitos não são
necessariamente coincidentes.
Podem ocorrer três situações:
1. Um centro de custos executa uma atividade;
2. Um centro de custos executa parte de uma atividade (tarefa); e
3. Um centro de custos executa mais de uma atividade (pode ser uma função). Portanto, devemos
analisar a conveniência, ou não, de agregar dois ou mais centros de custos ou de subdividir
algum. Tudo vai depender do grau de precisão desejado, do escopo do projeto ABC, da relação
custo benefício etc.
Para aplicar os conceitos do ABC em sua plenitude, seria necessário, no segundo caso, reunir alguns
centros de custos para termos uma atividade, e no terceiro, desmembrar um centro de custos em suas
várias atividades. Então o ideal é reorganizar a Contabilidade de Custos, orientando os custos para as
atividades, O ABC trabalha com o conceito de centro de atividades.
Entretanto, quando o objetivo do ABC é apenas custear produtos é possível “aproximar” os conceitos
de centro de custos e atividades, numa adaptação da teoria à prática. Para outros custeamentos, a
observância do conceito de atividade deve ser mais rigorosa.
Ainda assim, é necessário fazer algumas adaptações.
Os departamentos ou centros de custos auxiliares, isto é, os de suporte à produção, cujos custos
possam ser diretamente alocados a produtos, linhas ou famílias de produtos, podem não transitar
pelos departamentos ou centros de produção, indo diretamente para os produtos, linhas ou famílias.
Também vale aqui a observação:o objetivo é custear produtos e não outros objetos, como os
processos. Com relação às atividades de suporte cujos custos devam ser atribuídos a outras
atividades (por não poderem ser alocados diretamente aos produtos), a ordem de prioridade é a
mesma: alocação direta (às atividades), rastreamento e, em último caso, o rateio.
Portanto, quando o objetivo principal do ABC é custear produtos, um bom sistema “tradicional” de
custos, ou seja, bem departamentalizado e com boa separação dos centros de custos, já pode
atender, adequadamente, a estas duas primeiras etapas: identificação e atribuição de custos às
atividades relevantes.
E possível, até, não haver diferenças significativas entre o ABC e o sistema tradicional até este ponto.
Entretanto, a grande diferença, o que fará distinguir o Custeio Baseado em Atividades do tradicional,
são as etapas finais.
A grande diferença, o que distingue o ABC do sistema tradicional, é a maneira como ele atribui os
custos aos produtos. Portanto, o grande desafio, a espinha dorsal, a verdadeira “arte” do ABC está na
escolha dos direcionadores de custos.
Para efeito de custeio de produtos, o direcionador deve ser o fator que determina ou influencia a
maneira como os produtos “consomem” (utilizam) as atividades. Assim, o direcionador de custos será
a base utilizada para atribuir os custos das atividades aos produtos.
Algumas observações importantes:
A rigor, há que se distinguir dois tipos de direcionador: os de primeiro estágio, também chamados de
direcionadores de custos de recursos, e os de segundo estágio, chamados direcionadores de custos
de atividades.
O primeiro identifica a maneira como as atividades consomem recursos e serve para custear as
atividades, ou seja, demonstra a relação entre os recursos gastos e as atividades;
As atividades, ao serem executadas, consomem recursos que devem ser alocados a estas, seguindo a
ordem apresentada anteriormente.
Os direcionadores de recursos responderão às seguintes perguntas:
1. “o que é que determina ou influencia o uso deste recurso pelas atividades?” ou
2. “como é que as atividades se utilizam deste recurso?
1) “o que é que determina ou influencia o uso deste recurso pelas atividades?”
Por exemplo: “Como a atividade Comprar Materiais consome materiais de escritório?”
A maneira como esta atividade se utiliza deste recurso pode ser mensurada pelas requisições feitas ao
almoxarifado; assim, as requisições de material identificam as quantidades utilizadas deste recurso
(material de escritório) para realizar aquela atividade (Comprar Materiais).
O direcionador de recurso, nesse caso, é a quantidade necessária, e não as requisições; estas
indicam o direcionador.
2) “Como é que as atividades se utilizam deste recurso?
O segundo identifica a maneira como os produtos “consomem” atividades e serve para custear
produtos (ou outros custeamentos), ou seja, indica a relação entre as atividades e os produtos. Por
exemplo, o número de inspeções feitas nas diferentes linhas de produto define a proporção em que a
atividade Inspecionar Produção foi consumida pelos produtos.
Por exemplo: “Como os produtos consomem a atividade Comprar Materiais?” O número de pedidos e
cotações emitidos para comprar um produto em relação ao número total de cotações e pedidos indica
a relação da atividade com aquele produto. Assim, o direcionador desta atividade (Comprar Materiais)
para os produtos é o número de pedidos e cotações emitidos
A distinção conceitual entre direcionadores de recursos e direcionadores de atividades (primeiro e
segundo estágio) leva à distinção entre determinantes de custos e medidas de saída de atividades.
A quantidade de direcionadores com que se vai trabalhar depende do grau de precisão desejado e da
relação custo-benefício. Os direcionadores variam de empresa para empresa, dependendo de como e
por que as atividades são executadas.
Exemplo (Atividade)
A atividade de receber MP = Quantidade de lotes
recebidos (Direcionador)
Também pode-se utilizar como direcionador: O tempo
Por exemplo:
A atividade de receber MP = Quanto tempo leva para receber esses lotes
Direcionador: Atividade
Exemplo (Atividade)
A atividade de receber MP = Quantidade de lotes
recebidos (Direcionador)
Produto A Produto B Produto C Total
Material 22.000,00 18.000,00 9.000,00 49.000,00
Mão de Obra 7.800 8.100,00 9.800,00 25.700,00
Outros Custos Indiretos 30.380,00
TOTAL 29.800,00 26.100,00 18.800,00 105.080,00
PRODUÇÃO 6.000 6.500 8.000
Neste caso a empresa resolveu separar os custos indiretos por tempo:
ATIVIDADE DIRECIONADOR VALOR
Receber MP Tempo dos Lotes Recebidos 7.000
Estocar MP Tempo dos Lotes Estocados 800
Controlar Estoques Tempo dos Lotes Controlados 980
Operar Máquinas Tempo de Operação de Máquinas 18000
Manutenção das Maquinas Tempo de Manutenção de Máquinas 1900
Almoxarifado Tempo em cada requisição 1700
TOTAL 30.380
Tempo em cada atividade
Produto A Produto B Produto C Total
Tempo dos Lotes Recebidos 90,00 18,00 98,00 206,00
Tempo dos Lotes Estocados 12 45,00 78,00 135,00
Tempo dos Lotes Controlados 90 98 140 328,00
Tempo de Operação de Máquinas 17,00 28,00 90,00 135,00
Tempo de Manutenção de Máquinas 12 22 79 113,00
Tempo em cada requisição 18 22,00 100,00 140,00
Com base nos critérios 
estabelecidos esses chegou-
se a esses valores para cada 
produto 
Tempo em cada atividade
Produto A Produto B Produto C Total
Tempo dos Lotes Recebidos 43,69% 8,74% 47,57% 100%
Tempo dos Lotes Estocados 8,89% 33,33% 57,78% 100%
Tempo dos Lotes Controlados 27,44% 29,88% 42,68% 100%
Tempo de Operação de Máquinas 12,59% 20,74% 66,67% 100%
Tempo de Manutenção de Máquinas 10,62% 19,47% 69,91% 100%
Tempo em cada requisição 12,86% 15,71% 71,43% 100%
90/206 = 43,69%
DIRECIONADOR
Produto A Produto B Produto C Total
Tempo dos Lotes Recebidos R$ 3.058,25 R$ 611,65 R$ 3.330,10 R$ 7.000,00
Tempo dos Lotes Estocados R$ 71,11 R$ 266,67 R$ 462,22 R$ 800,00
Tempo dos Lotes 
Controlados R$ 268,90 R$ 292,80 R$ 418,29 R$ 980,00
Tempo de Operação de 
Máquinas R$ 2.266,67 R$ 3.733,33 R$ 12.000,00 R$ 18.000,00
Tempo de Manutenção de 
Máquinas R$ 201,77 R$ 369,91 R$ 1.328,32 R$ 1.900,00
Tempo em cada requisição R$ 218,57 R$ 267,14 R$ 1.214,29 R$ 1.700,00
7.000,00 X 43,69% = 3.058,25
1) 2)
3)
4)
5)
Produto A Produto B Produto C Total
Material 22.000 18.000 9.000 49.000
Mão de Obra 7.800 8.100 9.800 25.700
CUSTO DIRETO R$ 29.800,00 R$ 26.100,00 R$ 18.800,00 R$ 74.700,00
Receber MP R$ 3.058,25 R$ 611,65 R$ 3.330,10 R$ 7.000,00
Estocar MP R$ 71,11 R$ 266,67 R$ 462,22 R$ 800,00
Controlar Estoques R$ 268,90 R$ 292,80 R$ 418,29 R$ 980,00
Operar Máquinas R$ 2.266,67 R$ 3.733,33 R$ 12.000,00 R$ 18.000,00
Manutenção das Máquinas R$ 201,77 R$ 369,91 R$ 1.328,32 R$ 1.900,00
Almoxarifado R$ 218,57 R$ 267,14 R$ 1.214,29 R$ 1.700,00
CUSTO INDIRETO R$ 6.085,27 R$ 5.541,50 R$ 18.753,22 R$ 30.380,00
CUSTO TOTAL R$ 35.885,27 R$ 31.641,50 R$ 37.553,22 R$ 105.080,00
Produção 6.000 6.500 8.000 20.500
CUSTO UNITÁRIO R$ 5,98 R$ 4,87 R$ 4,69 R$ 5,13
Revisando:
Revisando:
Revisando:
Revisando:
Revisando:
Custeio Variável
• Os custos fixos não são alocados aos produtos, apenas os custo variáveis;
• Objetivo Gerencial;
• Apoio a tomada de decisões de curto prazo
• Tratam os custo em relação ao período e não ao produto.
Exemplo:
Custeio Variável
Agora que nós já falamos dos três métodos de custeio, vamos
ver um exemplo prático por ABC, Variável e Absorção:
Exemplo Prático:
No quadro abaixo, temos os produtos, a produção
mensal, o valor unitário e o total das vendas
(faturamento) da nossa fábrica de roupas. Para o
cálculo, foi considerado que tudo o que foi produzido foi
vendido:
Depois dos valores verificados no quadro acima,
precisamos identificar os custos diretos por unidade de
produto. Na nossa fábrica de roupas, temos:
E então, elencamos os custos indiretos e as
despesas:
Vamos aplicar a metodologia seguindo 4 passos:
1º - Identificaras atividades relevantes de cada 
departamento:
2º - Atribuir custos às atividades:
3º - Fazer o levantamento dos direcionadores das
atividades e o levantamento da quantidade de
direcionadores para cada produto:
Custeio baseado em Atividade (ABC)
Diante dessas definições, vamos ver qual é o custo de cada atividade conforme seus direcionadores:
Custeio baseado em Atividade (ABC)
4º - Demonstrar os resultados:
Aqui, é a hora de fazer um resumo de todos os custos da produção, diretos e indiretos, e incluir os valores
encontrados por atividade, que é o real objetivo desta metodologia. Veja como fica a demonstração do
resultado da nossa fábrica de roupas:
Custeio baseado em Atividade (ABC)
Agora, vamos ver como ficam os custos quando usamos o método de custeio variável. Vamos pegar os
números da fábrica de roupas:
Para fabricar as camisetas e as camisas é preciso comprar o tecido, que é a matéria-prima, e os outros
insumos, como botões e linha, que serão usados na produção.
Aqui, o importante é saber a quantidade realmente utilizada na produção dos itens e não o total da matéria-
prima e insumos comprados. Assim, é essencial saber a quantidade de tecido usado para fazer uma camiseta
e uma camisa.
Custeio Variável
Dessa forma, fazendo um cálculo simples, podemos chegar ao custo variável unitário (quantidade de matéria-
prima consumida multiplicada pelo preço da matéria-prima).
Somando o custo unitário de cada matéria-prima, temos o custo variável do produto.
Por fim, multiplicando o custo variável pela quantidade vendida, temos o custo variável total ou custo do produto
vendido (CPV).
Muito importante lembrar que para conseguir chegar a um valor preciso da quantidade de matéria prima
usada para cada produto, o processo produtivo da empresa precisava estar bem estruturado.
Custeio Variável
https://www.treasy.com.br/blog/cpv-cmv-e-csv/
Para finalizar, vamos mostrar como fica o cálculo usando o método de custeio por absorção. É importante
lembrar que, nesta metodologia, os custos fixos — aqueles que ocorrem havendo ou não produção — são
absorvidos no custo final de cada produto vendido. Seguindo em nossa fábrica de roupas, sabemos que ela tem
um custo fixo de R$ 24.000,00, assim dividido:
Para fazermos o cálculo, precisamos achar um direcionador de custos fixos, que vai mostrar a forma como cada
produto vendido absorve o pagamento de um pedacinho deste custo. O direcionador mais utilizado é o tempo de
produção de cada item. Assim, vamos supor que cada camiseta leva 20 minutos para ser produzida, enquanto
cada camisa demora 25 minutos. Ao multiplicarmos este tempo pelo número de peças feitos no mês, temos:
200.000 minutos para confeccionar 10.000 camisetas e 125.000 minutos para fazer as 5.000 camisas.
Custeio por Absorção
Bom, agora que temos o tempo necessário para a produção de cada item, o tempo total de produção (325.000
minutos) e também os custos fixos, podemos encontrar o quanto cada unidade produzida vai absorver dos
custos fixos. Para isso, basta fazer uma regra de três, multiplicando o valor total dos custos (R$ 24.000,00) pelo
tempo de produção total de cada item (200.000 e 125.000) e dividindo pelo tempo de produção total (325.000).
Veja na tabela o resultado final:
Custeio por Absorção
Você percebeu que o valor final do custo feito pelo método de absorção, ficou diferente do custo calculado pelo
método variável?
Isso reflete diretamente no preço final do seu produto, pois isso é tão importante escolher o método mais
adequado ao seu negócio.
CONCLUSÃO

Continue navegando