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Defina: SVO - Serviço Veterinário Oficial, constituído pelo MAPA e Órgãos Executores de Sanidade Agropecuária (OESA). É responsável pelas ações oficiais de defesa sanitária animal. UNIDADE EPIDEMIOLÓGICA: É o grupo de animais com probabilidades semelhantes de exposição ao agente epidemiológico, pode ser uma propriedade rural ou várias, um vilarejo, um parque de exposições. FOCO: Presença de pelo menos um (1) caso confirmado pelo serviço veterinário oficial, em uma unidade epidemiológica VÍNCULO EPIDEMIOLÓGICO: Possibilidade de transmissão do agente infeccioso entre casos confirmados da doença e outros animais susceptíveis, localizados ou não, em um mesmo estabelecimento. ELIMINAÇÃO DO FOCO: Conjunto de medidas de defesa sanitária animal, definidas e aplicadas pelo serviço veterinário oficial, com objetivo de eliminar as fontes de infecção em uma unidade epidemiológica e impedir sua transmissão e dispersão. Questões: 1. Qual o tempo máximo que o SVO tem para ser notificada do caso suspeito? O SVO da UF deve ser notificado do caso suspeito em prazo não superior a 24 (vinte e quatro) horas. 2. Por onde começar? (Ver legislação IN 6/2018 MAPA) Identificar o animal suspeito e coletar sangue para ser feito o exame laboratorial; enviar a amostra devidamente identificada ao laboratório credenciado junto da requisição para o exame de mormo; informar e comparecer às convocações do MAPA e dos Órgãos Executores de Sanidade Agropecuária (OESA). 2.1 – O que fez este animal ser notificado como suspeito de mormo? O animal do caso em questão, apresentou quadro clínico compatível com mormo: febre, secreção nasal mucopurulenta, lesões cutâneas, linfadenomegalia. 2.2 – Deve-se realizar algum exame? Se sim, qual? Exame laboratorial em laboratório credenciado, executado por médico veterinário habilitado, que fará a identificação do animal, a colheita da amostra, devidamente identificada, acondicionada e conservada, acompanhada de formulário para requisição de exames de mormo corretamente preenchidos. Havendo resultado diferente de negativo, o laboratório deverá encaminhar em até 24 horas, os relatórios de ensaios e requisições de todos os animais testados, ao OESA da UF. 2.3 – Todos os animais devem ser testados ou somente o suspeito? Primeiramente testar o animal suspeito, em caso de resultado positivo testar todos os animais da unidade epidemiológica. 2.4 - Existe possibilidade de haver outra unidade epidemiológica, além do Haras onde está o animal suspeito? Se sim, apenas indique qual. Existe a possibilidade de ter uma unidade epidemiológica onde o animal vivia antes da troca entre amigos. 3. Definir conduta de acordo com o Art. 12. Se resultado negativo, a suspeita foi descartada, o OESA deverá manter os registros auditáveis sobre o atendimento, incluindo os motivos do descarte da suspeita e desinterditar a unidade epidemiológica imediatamente. 4. Definir conduta, caso a investigação se encaixe no Parágrafo II do Art. 13. Manter interdição da unidade epidemiológica; determinar e acompanhar eliminação do foco; eutanásia e, a critério do SVO, a realização de necropsia, com colheita de amostras e destruição da carcaça; coletar amostra para investigação sorológica dos demais equídeos da unidade epidemiológica; realizar investigação epidemiológica, incluindo movimentação dos equídeos do estabelecimento, pelo menos nos 180 dias anteriores a confirmação do caso, para identificar possíveis vínculos epidemiológicos; supervisionar destruição do material utilizado para cama, fômites e restos alimentares do animal infectado, e orientar medidas de desinfecção do ambiente; realizar investigação clínica e soro epidemiológica nos estabelecimentos locais de saúde pública. 5. Esquematize os passos para a eliminação de foco. 6. Quais são os critérios empregado para a desinterdição de um foco? A desinterdição da unidade epidemiológica é feita com análise técnica e epidemiológica do SVO. É necessário haver dois resultados negativos e consecutivos nos testes laboratoriais. Todos os equídeos da unidade epidemiológica devem ser testados.
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