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22/05/2020 1 AEROSSOLTERAPIA AEROSSOL: suspensão de gotículas de líquidos ou de partículas sólidas num meio gasoso. Durante a nebulização medicamentosa, o agente farmacológico é a substância dispersa e o gás (oxigênio, ar comprimido), sendo inalado pelo paciente e se deposita nas vias aéreas. OBJETIVO: liberar doses terapêuticas do agente selecionado no local de ação desejado. Sistema básico 22/05/2020 2 Um dos objetivo da inalação é corrigir a hiperviscosidade e a hiperaderência das secreções brônquicas, a partir da hidratação do muco estagnado nas vias aéreas. Serão utilizadas substâncias diluentes como água ou soluções salinas. Vantagens • Liberação de uma dose terapêutica do agente selecionado no local de ação desejada (forte e localizada), minimização dos efeitos colaterais sistêmicos. • Menor dose do medicamento, início rápido da ação e menor efeito sistêmico. • EFICÁCIA E SEGURANÇA. 22/05/2020 3 Indicações • Fluidificação - para facilitar a remoção das secreções viscosas e densas; • Administração de broncodilatores - para obter a atenuação ou resolução de espasmos brônquicos; • Administração de corticosteróides (antiinflamatório e anti- exsudativa). Deposição das Partículas TAMANHO DA PARTÍCULA MÉTODO DE INALAÇÃO GRAU DE OBSTRUÇÃO DO FLUXO AÉREO 22/05/2020 4 Deposição: ocorre quando as partículas entram em contato com o trato respiratório e são retidas. O local de deposição depende do tamanho e do movimento das partículas, assim como das características das vias aéreas. 22/05/2020 5 IMPACTAÇÃO INERCIAL Egan – Fundamentos da Terapia Respiratória. Ocorre quando as partículas colidem contra superfície. Pela inércia, quanto maior a massa e velocidade da partícula suspensa, maior sua tendência de continuar se deslocando ao longo da via estabelecida. Se uma partícula de massa elevada se desloca inicialmente numa corrente gasosa com certa direção quando a corrente muda a direção, a partícula tende a permanecer na sua via inicial e colide contra a superfície da via. 22/05/2020 6 • Fluxo turbulento, passagens convolutas, bifurcação das vias aéreas e altos fluxos inspiratórios aumentam a deposição das partículas por impactação inercial. • O fluxo turbulento e bifurcações das vias aéreas faz com que as partículas maiores do que 5 a 10µm se depositem nas grandes vias aéreas superiores. SEDIMENTAÇÃO Ocorre quando as partículas do aerossol se separam da suspensão pela gravidade. Quanto maior a massa da partícula, mais rapidamente ela se separa. Principal mecanismo de deposição das partículas com 2 a 5µm. Sustentar a inspiração após inalar o aerossol colabora para aumentar a sedimentação (aumento de até 10%). 22/05/2020 7 Egan – Fundamentos da Terapia Respiratória. DIFUSÃO Principal mecanismo de deposição de partículas pequenas (menor que 3µm) principalmente na região alveolar. Nesta região o fluxo gasoso é interrompido e a inércia das partículas é muito baixa. Nesta região, as partículas têm massa muito reduzida e colidem com moléculas do gás carreador. Estas colisões favorecem a deposição nas superfícies circundantes. 22/05/2020 8 RISCOS DA AEROSSOLTERAPIA 1) Infecção: infecções nosocomiais. Causas: soluções contaminadas, mãos dos profissionais de saúde, secreções dos pacientes. 2) Reatividade das vias aéreas - Aerossóis frios: podem causar broncoespasmo - Medicamentos como acetilcisteína, esteróides, água destilada têm sido associados ao aumento da resistência das vias aéreas (broncoespasmo). Uso prévio de broncodilatador pode ser uma medida preventiva. 22/05/2020 9 RISCOS DA AEROSSOLTERAPIA O conhecimento destes efeitos colaterais indica necessidade de ausculta antes e após uso destes medicamentos e observação do paciente (padrão respiratório, aspecto geral). PERIGO O processo de nebulização está mais associado com infecções respiratórias do que a simples oxigenoterapia, já que as partículas são bem menores e penetram mais profundamente nas vias aéreas. A esterilização da máscara e circuito utilizados é essencial para evitar infecções pulmonares. 22/05/2020 10 3) Dificuldade para eliminar secreções deve ser observada e corrigida (aspiração). 4) Reconcentração da droga: medicações nebulizadas por período prolongado (maior que 10 a 15 min) produzem maior concentração do soluto, expondo paciente à maior concentração de medicamento durante aerossolterapia. Formas de realizar Aerossolterapia Nebulizadores: à jato e US Spray Broncodilatador : Inalador com dosímetro Inalador de pó seco: Nebulímetro Liofilizado 22/05/2020 11 Formas de realizar Aerossolterapia Spray Broncodilatador (Inalador com dosímetro): Droga armazenada em recipiente de alumínio, método mais comum prescrito. Spray constituído pela droga, pelo gás propelente e substâncias dispersantes. Inaladores com Dosímetro 22/05/2020 12 Reduz impactação na orofaringe (as partículas maiores caem no espaçador em vez da orofaringe) e aumenta deposição pulmonar (cerca de 15%). 22/05/2020 13 Formas de realizar Aerossolterapia Nebulização: transformação de líquido em gotículas de aerossol (1 a 15µm de diâmetro) suspensas num meio gasoso. O objetivo é administrar uma dose terapêutica da droga prescrita na forma de partículas inaladas. Utilizada por pacientes com obstrução crônica para fluidificar as secreções. Nebulizadores Utilizados para inalação de drogas, converte uma solução em gotículas de aerossol, suspensas numa corrente de ar. Permitir distribuir dose terapêutica de droga prescrita como um aerossol. Dois tipos: a jato e ultrassônico. 22/05/2020 14 Nebulizadores: Tipos Nebulizador a jato Utiliza um gás dirigido (ar comprimido ou O2 de cilindro, rede hospitalar) é forçado por um orifício estreito. 22/05/2020 15 O gás é forçado através de um orifício estreito. A pressão negativa em torno do orifício atrai para cima a solução medicamentosa do tubo do reservatório de líquido e o jato de gás fragmenta o líquido em gotículas (Bernoulli). As partículas menores serão inaladas e as maiores caem novamente na solução. Nebulizador ultrassônico Aerossol criado por ondas mecânicas de alta frequência. Uma corrente elétrica é aplicada a um cristal piezoelétrico que vibra e produz as vibrações ultrassônicas. Vantagens: menor ruído, inalação não precisa ser na posição vertical. O tamanho da partícula varia com a frequência de oscilação do cristal. 22/05/2020 16 Produz as partículas menores de até 0,5µ e o líquido é fragmentado pela intensa vibração. A passagem de corrente elétrica aplicada a um cristal piezelétrico causa vibrações ultrassônicas de alta frequência (1–3 MHz). As ondas sonoras são transmitidas através de um líquido para a superfície onde produz o aerossol. 22/05/2020 17 Ventilação Colateral 22/05/2020 18 Inaladores de Pó Seco 22/05/2020 19 Inaladores de Pó Seco Paciente deve produzir elevado fluxo inspiratório (>30l/min) Dispersão do pó depende do esforço do paciente Baixo fluxo favorece deposição em boca e faringe Requer participação dos pacientes (consciente) Pode ser difícil em crianças e idosos (compreensão) Medicamentos utilizados Broncodilatadores: presença de broncoespasmo. Mucolíticos: capacidade de “quebrar” partículas do muco. Importante para pacientes com secreção espessa e dificuldade para realizar tosse. Agentes conhecidos: acetilcisteína e bicarbonato a 2%. A acetilcisteína deve ser usada com cuidado (prescrição médica, dose teste), pois a redução da viscosidade do muco nem sempre está associada à expectoração do catarro (broncoespasmo). É inativada pelo Oxigênio, devendo ser nebulizada com ar comprimido. Corticóides 22/05/2020 20 OXIGENOTERAPIA A oxigenoterapia consiste na oferta adicional de oxigênio ao paciente, tendo para tal uma indicação precisa e conhecimento dos efeitos deletérios associados. OBJETIVO BÁSICO: garantia da oxigenação adequada aos tecidos. Oxigenoterapia: oferta adicionalde oxigênio além da FiO2 do ar ambiente (>21%). 22/05/2020 21 Conceitos Físicos Ar ambiente: 20,93% Oxigênio + 0,04% CO2+ 79,03 Nitrogênio Pressão Barométrica ao nível do mar:760 mmHg Px=Fx . PB PatmO2= 0,2093 x 760 mmHg= 159,1mm Hg Conceitos Físicos Pressão barométrica cai com aumento da altitude (ar mais rarefeito): Teresópolis (1000m): 674 mmHg La Paz (4000m): 462 mmHg Monte Everest (8848m): 231 mmHg 22/05/2020 22 Definição: administração de oxigênio em concentrações maiores do que a do ar ambiente com objetivo de tratar ou evitar os sintomas e manifestações da hipóxia. 22/05/2020 23 Transporte dos Gases na Membrana Respiratória: Membrana Respiratória - Camada de células epiteliais na superfície alveolar; - Espaço intersticial; - Camada de células endoteliais (forma capilar). Guyton, Fisiologia Humana. Difusão dos Gases na Membrana Respiratória Diferença de Pressão Área da membrana alveolar (70-100 m2) Espessura da Membrana (0,5 μm) Solubilidade do Gás na Membrana Guyton, Fisiologia Humana. 22/05/2020 24 Indicações (AARC) • Hipoxemia comprovada (PaO2<60m Hg ou Sat O2< 90%); • Situações agudas com suspeita de hipoxemia • Traumatismo grave, Infarto agudo do miocárdio • Terapia de curto prazo (pós anestesia) 22/05/2020 25 Objetivos: Guyton, Fisiologia Humana. 22/05/2020 26 Hipoxemia Caracterizada pela redução do aporte de O2 aos tecidos. Causas da hipoxemia arterial: Ar rarefeito, hipoventilação alveolar, alteração da difusão alveolar, alteração da relação V/Q (Ef. Shunt). Sinais Clínicos da Hipoxemia 22/05/2020 27 Sinais Clínicos da Hipoxemia Efeitos Fisiológicos da Oxigenoterapia - Melhora Oxigenação -Vasodilatação arterial pulmonar (reduz resistência arterial pulmonar), Reduz pressão arterial pulmonar - Reduz trabalho cardiorrespiratório 22/05/2020 28 Riscos da Oxigenoterapia Toxicidade do Oxigênio Relacionada: FiO2 e tempo de exposição. Quanto maior FiO2 e tempo de exposição, maior chance de lesão. 22/05/2020 29 A toxicidade do oxigênio é causada pela liberação de radicais livres de oxigênio. A presença excessiva destes radicais pode lesar ou matar as células. Temos enzimas especiais que neutralizam estes radicais (superóxido mutase) e outros agentes antioxidantes (vit. E e C, betacaroteno). A presença de alta FiO2 promove produção excessiva de radicais livres e os sistemas antioxidantes se tornam insuficientes. A lesão celular ativa o sistema imune, havendo infiltração de neutrófilos e macrófagos, com liberação de mediadores inflamatórios e piora da lesão inicial. 22/05/2020 30 Situações Especiais Pacientes DPOC ou retentores de CO2 O aumento do inspirado por estes pacientes tende a reduzir sua ventilação. Há uma supressão do estímulo fornecido pela hipoxemia. Consequência??? Aumento dos níveis de PaCO2. Suprime respostas dos quimioceptores periféricos e deprime estímulo ventilatório, com elevação do CO2. 22/05/2020 31 22/05/2020 32 ATELECTASIAS por Absorção Risco quando FiO2 acima de 0,5. Em condições normais, ao respirar em ar ambiente (21% O2), o Nitrogênio apresenta maiores níveis no sangue e no ar alveolar. EFEITO SHUNT aumenta: os alvéolos serão perfundidos e não ventilados. Há piora da oxigenação sanguínea. Os riscos da atelectasia por absorção aumentam quando paciente inspira baixos volumes (sedação, dor, cirurgia abdominal), com maior tendência ao colapso alveolar mesmo sem altas frações de O2. 22/05/2020 33 APARATO Sistemas de baixo (podem ter reservatório) e de alto fluxo. Sistemas de baixo fluxo Fornecem oxigênio com fluxo menor que a demanda do paciente (<8l/min). Há diluição do O2 com o ar inspirado. A fração de O2 fornecida varia com o VC do paciente: Se o VC diminuir, a FiO2 aumenta; se o VC aumentar, a FiO2 reduz. Aparato: cânula nasal, cateter nasal, máscara facial simples e transtraqueal. 22/05/2020 34 Sistemas de baixo fluxo Presença de FLUXÔMETRO e importância da UMIDIFICAÇÃO! 22/05/2020 35 Cânula Nasal Dispositivo plástico com duas pontas inserida no nariz, ligado diretamente a um fluxometro ou um umidificador. Desvantagens: instável, risco de deslocamento; fluxos elevados são desconfortáveis. Vantagens: paciente estável que necessite de baixa FiO2; uso domiciliar, fácil utilização, baixo custo. Fluxo varia de ¼ - 6 l/min, com variação de FiO2 de 22-40% O2 (variável). 22/05/2020 36 Cânula Nasal Cateter Nasal Tubo plástico com orifícios na ponta, inserido atrás da úvula. Vantagens: paciente estável que necessite de baixa FiO2; uso domiciliar, baixo custo. Desvantagens: requer troca regular, pode provocar reflexo de vômito se mal posicionado, difícil inserção (Evitar posicionamento muito profundo). Fluxo varia de ¼ - 8 l/min, com variação de FiO2 de 22-45% O2. 22/05/2020 37 Cateter Nasal Cateter Transtraqueal Cateter transtraqueal é colocado diretamente na traqueia. O Oxigênio aumenta na traqueia e nas vias aéreas inferiores. Vantagens: elimina irritação nasal, maior aceitação. Desvantagens: infecções, tampão mucosa. Fluxo varia de ¼ - 4 l/min, com variação de FiO2 de 22- 35% O2. 22/05/2020 38 Cateter Transtraqueal ESTIMATIVA DA FiO2 Regra Simples (Stoller, J. et al): “Para os pacientes que com frequências e profundidades respiratórias normais, cada litro por minuto de oxigênio nasal eleva a concentração de oxigênio em cerca de 4%. Por exemplo, um paciente que utiliza cânula nasal e inspira 4l/min tem FiO2 aproximada de 37% (16+21).” 22/05/2020 39 A estimativa da FiO2 nos sistemas de baixo fluxo pode ser obtida por fórmulas, mas representa uma aproximação. Este valor pode mudar a cada incursão respiratória e diversas variáveis produzem interferências. Sistemas com Reservatório Apresentam um mecanismo associado de coleta e armazenamento de Oxigênio entre as inspirações do paciente. Este suprimento “extra” será utilizado pelo paciente quando o fluxo fornecido pelo sistema for insuficiente. Estes componentes reduzem o efeito da diluição e podem ofertar maiores frações de oxigênio que o sistema de baixo fluxo simples. 22/05/2020 40 • Cânulas com reservatório: nasal e pendente (melhor efeito estético). Reduzem o uso de oxigênio em até 75%. • Máscaras com reservatório: máscara simples, máscara de reinalação parcial e máscara de não- reinalação. Máscara Simples: unidade plástica com fluxo de entrada de 5 a 12 l/min. Se for necessário mais que 12 l/min, o dispositivo pode ser trocado. O uso de fluxo menor de 5 l/min faz com que o volume da máscara atua como espaço morto e causa reinalação de CO2. Fornece FiO2 de cerca de 35- 50%. 22/05/2020 41 Máscara Facial Simples Máscara de reinalação parcial e de não reinalação: design semelhante, ambas com bolsa reservatória de 1litro ligada à entrada de oxigênio. A bolsa em ambas as máscaras aumenta a FiO2 ofertada. A diferença entre estas máscaras é a presença de válvulas. 22/05/2020 42 Máscaras: válvulas MINHA BIBLIOTECA: BASES DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA, Maria da Glória. A máscara com reinalador parcial não tem válvulas. Na inspiração o ar entra diretamente para máscara e passa ao paciente; na expiração, como não existem válvulas, parte do ar expirado retorna à bolsa (primeiro terço, restantes 2/3 saem pelas portas de expiração). É válido lembrar que este primeiro terço que alcança a bolsa é proveniente do espaço morto. Fornece FiO2 de cerca de 40-70%. 22/05/2020 43 A máscara de não reinalação possui uma válvula unidirecional. Uma válvula inspiratória encontra-se no topo da bolsa, enquanto as válvulas expiratórias cobrem as portas expiratórias. É um sistema fechado e fornece FiO2 de cerca de 60-80%. Tenda Facial (HUDSON) ou macronebulização: Muito usada na prática. Consta de um sistema simples: copo umidificador para criar névoa, traqueia e máscara propriamente dita. Objetivos: ofertar O2 e umidificar vias aéreas. O sistema de macronebulização também é utilizado acoplado à peça T parapaciente com TOT ou com TQT. Na prática é bastante usado durante o desmame. 22/05/2020 44 Tenda Facial x Colar de TQT • Conhecida como máscara de macronebilização. • Oferta de 21 a 40% de FiO2, fluxos de 6 a 15 l/min. • Fluxos menores que 5 l/min favorecem reinalação do CO2. • Indicadas para pacientes com trauma facial ou que não toleram a máscara facial. • Máscara de TQT. • Alcança FiO2 de 35 a 60% com fluxo de 6 a 15 l/min. • Indicados para pacientes com TQT, posicionado diretamente sobre a cânula. 22/05/2020 45 SISTEMAS DE ALTO FLUXO Fornecem determinada concentração de Oxigênio em fluxos iguais ou maiores que fluxo inspiratório máximo do paciente. FiO2 fornecida é precisa e constante. “Para qualificar um dispositivo de alto fluxo, o sistema deve fornecer um fluxo total de no mínimo 60l/min. Este critério de fluxo é baseado no fato de que o fluxo inspiratório máximo do adulto médio, na ventilação corrente, é de aproximadamente 3 vezes o volume minuto. Como 20 l/min está próximo do limite superior do volume minuto sustentável pelas pessoas doentes, um fluxo de 3x20 ou 60 l/min deve ser suficiente. Em raras situações, as necessidades são iguais ou superiores a 100 l/min.” • Sistema Venturi • Cânula Nasal de ALTO FLUXO 22/05/2020 46 Máscara com Sistema Venturi Consta de um adaptador a jato entre a máscara e a fonte de O2. É possível controla a FiO2 deste sistema. O sistema Venturi é baseado no princípio de Bernouilli: administrar um jato de gás sob pressão no sistema, haverá desenvolvimento de pressão subatmosférica lateralmente ao pequeno orifício, que propicia entrada do gás que se encontra próximo ao jato pelos orifícios laterais. Especificações: máscara transparente, flexível, atóxica com elástico para ajuste facial e orifícios laterais; traqueia; 6 diluidores coloridos para diferentes concentrações de % de FIO2, nas cores azul (24%), amarelo (28%), branco (31%), verde (35%), rosa (40%), laranja (50%) e copo (branco) com entrada para ar comprimido, prolongamento de oxigênio. 22/05/2020 47 22/05/2020 48 Oxigênio NASAL DE ALTO FLUXO: Técnica recente em adultos. Fluxo fornecido de 40 a 60 L/min com pronga larga, sem desconforto ou lesão da mucosa. Efeito de PEEP, FiO2 constante, boa umidificação/aquecimento. Marino, Compêndio de UTI. 22/05/2020 49 http://www.myoptiflow.com/#gsc.tab=0 22/05/2020 50 Cortesia Dr. Marcelo Alcantara CTI do Hospital Monte Klinikum, Fortaleza, Brasil 22/05/2020 51 Total: 310 pacientes com Insuficiência Respiratória Aguda Hipoxêmica (P/F< 300 mmHg) em 23 UTIs na França e Bélgica. Terapias: oxigenoterapia convencional por máscara, VNI e Cânula Nasal de Alto Fluxo. 22/05/2020 52 MORTALIDADE 22/05/2020 53 Referências: Fundamentos da Terapia respiratória, Egan. FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA, Bruno Presto. Bases da Fisioterapia Respiratória - Terapia Intensiva e Reabilitação, Maria da Glória Fisioterapia Respiratória No Paciente Crítico, Sarmento O ABC da Fisioterapia Respiratória, Sarmento. Fisioterapia na UTI, Presto & Presto. Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos, Pryor. Fisio Respiratória - Uma Nova Visão, PRESTO & PRESTO.
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