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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI GRADUAÇÃO EM MEDICINA TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICs) PROFESSORA: JULIANA MACEDO MAGALHÃES ALUNA: IZADORA DIAS DE SOUZA – TURMA 33 TERESINA-PI NOVEMBRO, 2020 Semana 12: Prova broncodilatadora. ❖ O que acontece após a prova broncodilatadora em indivíduos normais, com asma e com enfisema? Quando um paciente com doença obstrutiva realiza a prova de função pulmonar, apesar de sabermos que pode ser uma doença obstrutiva (razão VEF¹ / CVF abaixo do previsto), ainda não conseguimos distinguir a possível doença obstrutiva que o acomete. Para melhorar o diagnóstico, realiza-se a prova broncodilatadora. Após a prova broncodilatadora: I. Indivíduos normais ➔ a presença de índices espirométicos normais antes e após o uso do broncodilatador sugere PCR normal. II. Indivíduos com asma ➔ A asma é uma broncoconstrição resultante de inflamação ou broncoespasmos. Pode causar obstrução temporária. O brondodilatador dilata os brônquios promovendo a passagem de ar e melhorando a respiração. Portanto a prova broncodilatadora dá positivada para asma, pois haverá grande diferença no volume de ar que antes estava preso nos brônquios, consegue agora sair com mais facilidade, pois as vias brônquicas foram abertas. Ademais, pacientes asmáticos apresentarão aumento de VEF¹ (volume expiratório forçado no primeiro segundo) de maior que 10% do previsto, após o uso de branco dilatador. III. Indivíduos com enfisema ➔ O enfisema pulmonar destrói os alvéolos, estruturas que promovem trocas gasosas no órgão. Portanto, a prova broncodilatadora será negativa, pois através da espirometria, duas curvas de respiração são comparadas, uma antes e outra após o uso de broncodilatador não apresenta uma diferença em volume de ar expirado, ou seja, o ar que antes estava preso nos brônquios, consegue agora sair com mais facilidade, pois as vias brônquicas foram abertas. O enfisema pulmonar destrói os alvéolos, estruturas que promovem trocas gasosas no órgão. Portanto, a prova broncodilatadora será negativa, pois através da espirometria, duas curvas da respiração são comparadas, uma antes e outra após o uso de broncodilatador. É como se o broncodilatador não surtisse efeito na saída de ar, pois o problema na verdade está na incapacidade alveolar de expulsar o ar e não nos brônquios. Dessa forma, pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) apresentarão pouca ou nenhuma resposta na prova broncodilatadora. REFERÊNCIAS: SILVESTRI, Isabella Correia; PEREIRA, Carlos Alberto de Castro; RODRIGUES, Sílvia Carla Sousa. Comparação da variação de resposta ao broncodilatador através da espirometria em portadores de asma ou doença pulmonar obstrutiva crônica. J. bras. pneumol., São Paulo, v. 34, n. 9, p. 675-682, setembro de 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806- 37132008000900007&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 01 de novembro de 2020. TAVARES, Felícia de Moraes Branco. Avaliação da resposta ao broncodilatador em pacientes com DPOC. Lume UFRGS, 2003. Disponível em: http://hdl.handle.net/10183/5506.> Acesso em: 01 de novembro de 2020. http://hdl.handle.net/10183/5506
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