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Prova de Alfabetização e Letramento


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Prova de Alfabetização e Letramento - Exercício do Conhecimento - Tentativa 1 de 2
Questão 1 de 5
Uma professora de 1º ano propôs à turma a leitura do conto cumulativo “A casa que Pedro fez”. Após a leitura, a professora fez alguns questionamentos relacionados ao texto, para que as crianças identificassem pontos principais da história e questionou sobre os significados de algumas palavras. Em outra atividade, a professora e as crianças isolaram algumas frases e partiram para a escrita de algumas palavras que apareciam no texto, como casa, gato, rato, baú, moça etc. Para a escrita, a professora sugeriu às crianças a contagem das sílabas com os dedos, sendo que, cada dedo representava uma sílaba da palavra. Depois dessa atividade, as crianças escreveram frases próprias para cada uma das palavras escritas. Para essa atividade a professora orientou que deveriam pensar o que queriam escrever para cada substantivo e contar quantas palavras deveriam ser escritas, lembrando que, entre elas deveria ter um espaço.
Disponível em: (adaptado). Acesso em 09 de dez. 2019.
Com base nos conceitos de alfabetização e letramento e na prática relatada acima, avalie as afirmativas a seguir:
I. Partir do texto para o trabalho de escrita da palavra e para a produção textual é uma prática que une alfabetização e letramento.
II. Quando a professora isola as palavras e trabalha sua escrita, a partir da contagem das sílabas, com seus fonemas e grafemas, ela está realizando uma prática de alfabetização.
III. Ao propor questionamentos sobre o conto cumulativo e sobre o vocabulário, a professora realiza uma prática de letramento.
É correto apenas o que se afirmar em
A - I
B - I, II e III Resposta correta
C - II
D - II e III
E - III
Nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental, a ação pedagógica deve ter como foco a alfabetização, a fim de garantir amplas oportunidades para que os alunos se apropriem do sistema de escrita alfabética de modo articulado ao desenvolvimento de outras habilidades de leitura e de escrita e ao seu envolvimento em práticas diversificadas de letramentos.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2017.
O texto da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), citado acima, estabelece a alfabetização como foco dos dois primeiros anos do Ensino Fundamental. Isso significa que
A - Alfabetizar, nos anos iniciais, é uma tarefa que une alfabetização e letramento, como processos complementares e de pouca complexidade.
B - Durante os dois primeiros anos do Ensino Fundamental, as práticas devem oportunizar à criança o conhecimento do sistema alfabético da língua, sua forma escrita e seu uso social, de modo que se apropriem desse sistema e possam codificar e decodificar fonemas e grafemas e entender sua utilidade na vida cotidiana. Resposta correta
C - É nos anos iniciais do Ensino Fundamental que a criança deverá ser alfabetizada, excluindo-se da responsabilidade sobre esse processo a etapa educativa anterior, ou seja, a Educação Infantil.
D - Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, a criança deve ser capaz de reconhecer o alfabeto da Língua Portuguesa do Brasil, no formato de escrita em letra de imprensa, de preferência em letras caixa alta, pois as demais formas serão tratadas nos anos posteriores.
E - Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, é importante levar a criança à compreensão da mecânica da escrita e da leitura da língua, de modo que perceba a relação clara e simples que existe entre fonemas e grafemas.
Texto 1
Se temos uma vara encurvada e queremos que ela fique reta, curvamos a vara para o lado contrário para que ela fique, depois, na posição vertical. Isso é uma metáfora para mostrar um movimento que acontece com frequência – se não sempre – na Educação. Fomos para o lado do construtivismo (que não é método), depois vimos que não é nada disso. A tendência pode ser curvar a vara para o outro lado, à espera de que ela fique reta. Mas, é preciso saber se é isso mesmo que teria de ser feito. É preciso saber o que significa esse “curvar para o outro lado”. Isso pode significar voltar ao antigo, ao tradicional. Muitos professores dizem: “Ah, isso não funciona, e os alunos não estão aprendendo a ler e a escrever; então vou voltar àquele meu velho método silábico de alfabetizar pela cartilha escolar, porque tudo antes corria muito bem.
TFOUNI, L. V. Letramento e alfabetização. São Paulo: Cortez, 1995.
Texto 2
A perda de especificidade do processo de alfabetização, nas últimas décadas, é um, entre os muitos e variados fatores, que pode explicar esta atual “modalidade” de fracasso escolar em alfabetização. Talvez se possa afirmar que na “modalidade” anterior de fracasso escolar – aquela que se manifestava em altos índices de reprovação e repetência na etapa inicial do ensino fundamental – a alfabetização caracterizava-se, ao contrário, por sua excessiva especificidade, entendendo-se por “excessiva especificidade” a autonomização das relações entre o sistema fonológico e o sistema gráfico em relação às demais aprendizagens e comportamentos na área da leitura e da escrita, ou seja, a exclusividade atribuída a apenas uma das facetas da aprendizagem da língua escrita. O que parece ter acontecido, ao longo das duas últimas décadas, é que, em lugar de se fugir a essa “excessiva especificidade”, apagou-se a necessária especificidade do processo de alfabetização.
SOARES, M. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Revista Brasileira de Educação, n. 25, p. 5–17, abr. 2004 (adaptado).
A partir dos fragmentos de textos apresentados, avalie as afirmações a seguir.
I. Retornar ao modelo tradicional de ensino é uma alternativa para o retorno à especificidade da alfabetização e, consequentemente, para a superação do fracasso que se vivencia na atualidade.
II. É preciso que se direcione o processo de alfabetização para um equilíbrio, em que as propostas metodológicas estejam adequadas à complexidade da alfabetização e ao uso social da escrita.
III. Ensinar a ler e escrever, com vistas à superação das modalidades de fracasso, consiste em um desafio, que agrega a conciliação dos processos de apropriação do sistema alfabético e ortográfico (codificação e decodificação) e a compreensão e uso da língua nas práticas sociais.
IV. As práticas de leitura e escrita perdem sua especificidade quando não se considera o uso da cartilha no processo de alfabetização da criança.
É correto apenas o que se afirmar em
A - I e III
B - I e IV
C - I, II e III
D - I, II e IV
E - II e III Resposta correta
Alfabetização e letramento são processos distintos, com bases cognitivas e linguísticas específicas, mas na aprendizagem inicial da língua escrita, eles devem ser contemporâneos: a criança se alfabetiza num contexto de letramento, e se letra ao mesmo tempo se alfabetizando.
SOARES, M. Alfabetização e letramento: dois lados da mesma moeda. Alfaletrar, 2016. Disponível em: < http://www.alfaletrar.org.br/aprendizagem-inicial-da-escrita>. Acesso em 10 de dez. 2019.  
Nesse contexto, avalie as asserções a seguir e as relações propostas entre elas.
I. Alfabetização e letramento são processos indissociáveis e precisam ser tratados conjuntamente na aprendizagem inicial da língua escrita. Tratar os dois processos de maneira separadas é um equívoco.
PORQUE
II. A criança se apropria da língua escrita, quando participa de momentos em que o processo convencional do sistema de escrita se aproxima do contexto real, ou seja, quando desenvolve conhecimentos sobre o sistema convencional de escrita e sobre o uso desse sistema em práticas de leitura e escrita em contextos reais.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta
A -
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
B -
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
C -
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
Resposta correta
D -
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é justificativa corretada I.
E -
As asserções I e II são proposições falsas.
Texto 1
Quando era a minha vez de ler a cartilha, era como se eu tivesse sido hipnotizada pela magia das frases, e eu lia em voz alta, com o corpo empertigado e o nariz para cima: Ivo viu a uva/ A uva é da vovó/ Vovô viu o ovo. Lembro-me também de ficar com água na boca. No Nordeste de antigamente, uva era como perna de cobra: quem via uma morria, e se alguém visse um cacho de uva e ainda por cima o comesse só poderia ser um deus muito rico. COSTA, M. Ivo viu a uva, e o céu.
Crônicas da KBR. Ano 2, 2016. Disponível em: . Acesso em 11 de dez. 2019.
Texto 2
A precariedade da produção de textos: talvez a decorrência mais grave da utilização das cartilhas seja a questão da produção de textos. Os tipos de textos ali apresentados muitas vezes não constituem textos. Não têm unidade semântica, não apresentam textualidade e, não raramente, perdem até mesmo a coerência. O aluno vem para a escola com a habilidade de produzir textos orais. Se ele depara com textos artificiais, montados para finalidades específicas, que não correspondem à sua linguagem, poderá concluir que sua oralidade está errada e acreditar que o modelo apresentado pela escola é o correto, o padrão ideal de texto a ser seguido.
MENDONÇA, O. S. Percurso Histórico dos Métodos de Alfabetização. p. 23-35, [s.d.]. Disponível em:. Acesso em 11 de dez. 2019.
Nesse contexto, avalie as asserções a seguir e as relações propostas entre elas.
I. A cartilha não considera a realidade social e linguística da criança e sua capacidade de produção textual.
PORQUE
II. A cartilha aborda apenas a codificação e a decodificação, buscando a memorização da criança, que aprende a decifrar sinais na leitura e a representar a fala com a escrita, sem atenção para a oralidade e para as variações geográficas e sociais, que modificam o vocabulário.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
A - A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
B - A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
C - As asserções I e II são proposições falsas.
D - As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Resposta correta
E - As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é justificativa correta da I.
A partir do conceito de alfabetizado, que vigorou até o Censo de 1940, como aquele que declarasse saber ler e escrever, o que era interpretado como capacidade de escrever o próprio nome; passando pelo conceito de alfabetizado como aquele capaz de ler e escrever um bilhete simples, ou seja, capaz de não só saber ler e escrever, mas de já exercer uma prática de leitura e escrita, ainda que bastante trivial, adotado a partir do Censo de 1950; até o momento atual, em que os resultados do Censo têm sido frequentemente apresentados, sobretudo nos casos das Pesquisas Nacionais por Amostragem de Domicílios (PNAD), pelo critério de anos de escolarização, em função dos quais se caracteriza o nível de alfabetização funcional da população, ficando implícito nesse critério que, após alguns anos de aprendizagem escolar, o indivíduo terá não só aprendido a ler e escrever, mas também a fazer uso da leitura e da escrita, verifica-se uma progressiva, embora cautelosa, extensão do conceito de alfabetização em direção ao conceito de letramento: do saber ler e escrever em direção ao ser capaz de fazer uso da leitura e da escrita.
SOARES, M. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Revista Brasileira de Educação, n. 25, p. 5–17, abr. 2004.
Com base no texto acima, é correto afirmar que
A - a evolução do conceito de alfabetização possui estrita relação com os levantamentos sobre a população.
B - na atualidade, as pesquisas censitárias brasileiras utilizam um conceito de alfabetização que se aproxima do letramento. Resposta correta
C - no conceito de alfabetização, adotado pelas pesquisas censitárias na atualidade, os anos de escolarização de uma pessoa, não definem seu nível de alfabetização.
D - o conceito de alfabetização não se modificou ao longo dos tempos, sendo que, desde os anos de 1940, admite-se que uma pessoa alfabetizada é aquela que sabe ler e escrever seu nome.
E - saber ler e escrever o próprio nome é a condição que define um sujeito alfabetizado na atualidade.
A professora do 1º ano de uma escola pública brasileira tem sua prática alfabetizadora fundamentada na teoria da psicogênese da língua escrita. Nesse contexto, ao planejar e executar suas ações pedagógicas a professora
A - analisa os erros de forma a compreender o conhecimento da criança e seu nível de conceituação do processo de escrita, buscando adequar as atividades e a correção com o nível de desenvolvimento em que a criança se encontra. Resposta correta
B - corrige os erros, com a aferição de nota de acordo com o nível de escrita em que se encontra cada criança. Assim, as crianças que demonstrarem uma escrita no nível da hipótese silábico-alfabética, por exemplo, são contempladas com a nota 10 e aquelas no nível de escrita pré-silábica, têm a nota 2.
C - dá ênfase a atividades de letramento, com a apresentação de rótulos, embalagens e diferentes portadores textuais, sem forçar a escrita, deixando que as crianças se apropriem da língua escrita de forma natural, ou seja, que compreendam as relações entre sons e letras sem sua interferência.
D - procura por atividades que facilitem a passagem de toda turma de um nível de desenvolvimento para o outro, entendendo que as crianças passam por esse processo de forma natural e ao mesmo tempo.
E - propõe a escrita de palavras e frases com atenção para o nível anterior em que a criança se encontra, ou seja, para as crianças no nível da hipótese silábico-alfabética, a professora propõe atividades de acordo com o nível da hipótese pré-silábica.
Complete a sentença: Vivemos num tipo de sociedade que costuma ser chamada de ____________________, porque, no dia a dia dos cidadãos, a escrita está presente em todos os espaços e a todo o momento, cumprindo diferentes funções.
A - “grafocêntrica”; Resposta correta
B - ”alfabetizadora”; 
C - ”informatizada”;
D - ”letrada”;
E - ”vaga”;