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5º Semestre Prof. Paulo Ferres (Parte 4 – Work Sampling) Administração da Produção e de Materiais 2020 Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 1 Paulo Ferres Prof. Paulo Ferres Fevereiro – 2020 Paulo Ferres Desempenho da Produção Estudo de Tempos e Movimentos (Work Sampling) Prof. Paulo Ferres Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 2 Paulo Ferres Estudo de Tempos e Movimentos Work Sampling Paulo Ferres Estudo de Tempo e Métodos Divisão e Especialização do Trabalho O estudo de tempos, movimentos e métodos de trabalho continua tendo um papel central na determinação da produtividade. Produzir o que foi determinado é um dos principais fatores de julgamento da qualidade de um funcionário, em destaque a “super qualificação”. Fonte: Adm. Produção – Peinado & Graeml – pg. 87 Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 3 Paulo Ferres Estudo de Tempo e Métodos Divisão e Especialização do Trabalho O estudo de tempos, movimentos e métodos de trabalho continua tendo um papel central na determinação da produtividade. Produzir o que foi determinado é um dos principais fatores de julgamento da qualidade de um funcionário, em destaque a “super qualificação”. Fonte: Adm. Produção – Peinado & Graeml – pg. 87 Paulo Ferres Estudo de Tempo e Métodos Divisão e Especialização do Trabalho O estudo de tempos, movimentos e métodos de trabalho continua tendo um papel central na determinação da produtividade. Produzir o que foi determinado é um dos principais fatores de julgamento da qualidade de um funcionário, em destaque a “super qualificação”. Fonte: Adm. Produção – Peinado & Graeml – pg. 87 Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 4 Paulo Ferres Estudo de Tempo e Métodos Divisão e Especialização do Trabalho O estudo de tempos, movimentos e métodos de trabalho continua tendo um papel central na determinação da produtividade. Produzir o que foi determinado é um dos principais fatores de julgamento da qualidade de um funcionário, em destaque a “super qualificação”. Fonte: Adm. Produção – Peinado & Graeml – pg. 87 Paulo Ferres Estudo de Tempo e Métodos Divisão e Especialização do Trabalho O estudo de tempos, movimentos e métodos de trabalho continua tendo um papel central na determinação da produtividade. Produzir o que foi determinado é um dos principais fatores de julgamento da qualidade de um funcionário, em destaque a “super qualificação”. Fonte: Adm. Produção – Peinado & Graeml – pg. 87 Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 5 Paulo Ferres Estudo de Tempo e Métodos Estudo de tempos – é a determinação, com o uso de um cronômetro, do tempo necessário para se realizar uma tarefa. O termo “cronoanálise” é bastante utilizado nas empresas brasileiras para designar o processo de estudo, mensuração e determinação dos tempos padrão em uma organização. Fonte: Adm. Produção – Peinado & Graeml – pg. 96 Paulo Ferres Estudo de Tempo e Métodos Aplicação Estudo de tempos – a finalidade do estudo de tempos não se limita apenas em estabelecer a melhor forma de trabalho. Procura encontrar um padrão de referência que servirá para: Fonte: Adm. Produção – Peinado & Graeml – pg. 96 determinação da capacidade produtiva da empresa; elaboração dos programas de produção; determinar o valor MOD no cálculo do custo do prod. vend. (CPV); estimar o custo de um novo produto durante seu projeto e criação; balanceamento das linhas de produção e montagem. Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 6 Paulo Ferres Estudo de Tempo e Métodos Origens O estudo de tempos introduzido por F. Taylor (1881), e foi usado principalmente na determinação do tempo padrão. O estudo de movimentos desenvolvido por Frank & Lilian Gilbreth (1914), foi empregado a partir de 1930 na melhoria de métodos e organização do trabalho. Paulo Ferres Estudo de Tempo e Métodos Conceito Estudo sistemático dos métodos de trabalho, com os objetivos de desenvolver o método preferido, padronizar o melhor método, determinar o tempo padrão e treinar os operadores. As técnicas fundamentais do estudo de tempos, movimentos e métodos, são a base fundamental para compreender o gerenciamento das atividades de produção em qualquer tipo de organização. Fonte: Adm. Produção – Peinado & Graeml – pg. 89 Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 7 Paulo Ferres Ergonomia Projeto de Trabalho Engenharia de Métodos O estudo de tempos, movimentos e métodos está diretamente vinculado com três importantes conceitos empresariais Estudo de Tempo e Métodos Paulo Ferres Engenharia de Métodos Projeto de Trabalho Ergonomia Atividade dedicada à melhoria e desenvolvimento de equipamentos de conformação e processos de produção para suportar a fabricação. Estudo de Tempo e Métodos Preocupa-se em estabelecer o método de trabalho mais eficiente. Também é chamada de engenharia industrial, engenharia de processo ou engenharia de manufatura. Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 8 Paulo Ferres Ergonomia Engenharia de Métodos Projeto de Trabalho Define a forma pela qual as pessoas agem em relação a seu trabalho. O projeto de trabalho leva em consideração as atividades que influenciam o relacionamento entre pessoas, a tecnologia que elas usam e os métodos de trabalho utilizados pela produção. Estudo de Tempo e Métodos Paulo Ferres Projeto de Trabalho Engenharia de Métodos Ergonomia A ergonomia parte do conhecimento do homem para fazer o projeto do trabalho, ajustando-o às capacidades e limitações humanas. É o estudo da adaptação do trabalho ao homem e vice-versa. Estudo de Tempo e Métodos Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 9 Paulo Ferres Estudo de Tempo e Métodos Objetivos específicos o estudo do movimento no trabalho (economia), estabelecer padrões para métodos do trabalho; o estudo dos tempos (balanceamento) das atividades; obter dados para determinar custos padrões; estimar custos de um novo produto; o treinamento dos trabalhadores. Paulo Ferres Treinar Operadores Tempo Padrão Padronizar o Método Estudo do Movimento Estudo de Tempo e Métodos Pesquisa de Frank & Lilian Gilbreth Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 10 Paulo Ferres Treinar Operadores Tempo Padrão Padronizar o Método Estudo do Movimento Estudo de Tempo e Métodos Paulo Ferres Estudo do Movimento Treinar Operadores Tempo Padrão Padronizar o Método Estudo dos movimentos do corpo humano durante uma operação no posto de trabalho. São dois os objetivos do estudo: 1) Eliminar movimentos desnecessários; 2) Determinar a melhor sequência de movimentos de modo a criar um método para atingir maior produtividade. Estudo de Tempo e Métodos Objetivos específicos Fonte: Adm. Produção e Operações – Daniel A. Moreira Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 11 Paulo Ferres Treinar Operadores Tempo Padrão As tarefas normalmente são divididas em operações específicas, e devem ser descritas em detalhes. Técnicas de racionalização mais usadas: a) Análise “Therbligs” b) Diagramas SIMO c) Ergonomia e Arranjo Físico Produto das análise e as condições do Trabalho do operador, precisam ser conservados depois de serem padronizados. Padronizar o Método Estudo do Movimento Estudo de Tempo e Métodos Objetivos específicos Fonte: Adm. Produção e Operações – Daniel A. Moreira Paulo Ferres Treinar Operadores Padronizar o Método Objetivosespecíficos Estudo do Movimento Tempo Padrão Estudo de Tempo e Métodos Obter o Tempo Padrão precisamos de duas outras medidas: Tempo Real e Tempo Normal. Tempo Real obtido na cronometragem direta do operador na célula de trabalho. Tempo Normal, é obtido quando um operador qualificado, treinado e com experiência gasta para executar uma tarefa específica trabalhando em condições normais (sem fadiga), pode ser chamado de Tempo Padrão. Fonte: Adm. Produção e Operações – Daniel A. Moreira Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 12 Paulo Ferres Treinar Operadores Padronizar o Método Objetivos específicos Estudo do Movimento Tempo Padrão Para obter o Tempo Padrão de modo confiável, deve-se avaliar a velocidade do operador, Ritmo (Takt Time). Fonte: Adm. Produção e Operações – Daniel A. Moreira início de expediente na segunda-feira; o operador ter acabado de ser repreendido por seu superior; o operador estar buscando um prêmio de produtividade; o operador possuir uma destreza para aquela tarefa que pouca gente possui; O operador que está sendo avaliado pode estar trabalhando acima da velocidade normal. Por vários motivos: por estar sendo observado pelo cronoanalista. Estudo de Tempo e Métodos Paulo Ferres Tempo Padrão Padronizar o Método Estudo do Movimento Treinar Operadores Estudo de Tempo e Métodos Objetivos específicos O método mais eficiente de trabalho tem pouco valor se não colocado em prática, por isso, é necessário que o operador execute a operação da maneira planejada. Fonte: Adm. Produção e Operações – Daniel A. Moreira Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 13 Paulo Ferres O trabalho e o local de trabalho devem se adequar ao homem, e não o contrário. Nos trabalhos desenvolvidos manualmente devemos abordar alguns aspectos fundamentais: Quais os movimentos que o operador realiza; Quais as características do posto de trabalho; Quais as condições do ambiente de trabalho. Estudo do Movimento Princípios da Economia dos movimentos Paulo Ferres Podem ser representados através de 22 regras básicas distribuídas em três princípios: Princípios para o uso do corpo humano; Princípios para o local de trabalho; Princípios para as ferramentas e para os equipamentos. Princípios da Economia dos movimentos Estudo do Movimento Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 14 Paulo Ferres 1) As mãos devem iniciar os movimentos ao mesmo tempo; 2) As mãos não devem permanecer paradas ao mesmo tempo (a não ser em períodos de descanso); 3) Os braços devem ser movimentados simetricamente e em sentidos opostos; 4) O movimento das mãos deve ser o mais simples possível; 5) Deve-se utilizar o impulso; 6) As mãos devem executar movimentos suaves e continuas; 7) Devem ser utilizados movimentos balísticos, por serem mais precisos; 8) Deve-se manter o ritmo do trabalho. Princípios para o uso do corpo humano Estudo do Movimento Paulo Ferres Princípios para o local de trabalho 9) Deve haver um local predeterminado para todos os materiais, ferramentas e demais objetos; 10) Os materiais, as ferramenta e demais objetos devem ser dispostos obedecendo aos aspectos antropométricos do operador; 11) Deve ser utilizada a alimentação de peças por gravidade; 12) Devem ser utilizados alimentadores de peças que possibilitem retirada fácil da peça pelo operador; 13) Os objetos devem ser posicionados de maneira a permitir uma seqüência adequada de utilização; 14) Deve haver boas condições ambientais (luz, ruído, temperatura, umidade); 15) O assento deve seguir os conceitos ergonômicos; 16) O conjunto mesa-assento deve permitir que o operador possa trabalhar alternadamente sentado e em pé. Estudo do Movimento Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 15 Paulo Ferres Princípios para as ferramentas e para os equipamentos 17) Devem ser utilizados gabaritos e suportes para livrar as mãos de segurar objetos; 18) Duas ou mais ferramentas devem ser combinadas; 19) Os objetos devem estar disponíveis para o uso; 20) Em trabalhos que utilizam a força dos dedos, a carga de trabalho de cada dedo deve ser distribuída de acordo com a força de cada um deles; 21) Os cabos das ferramentas devem seguir um projeto ergonômico; 22) As alavancas e demais acionadores de máquinas devem seguir um projeto ergonôrnico. Estudo do Movimento Paulo Ferres O Frank Gilbreth em seu estudo definiu 17 movimentos básicos do corpo para o trabalho. Estudo do Movimento – THERBLIGS Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 16 Paulo Ferres O Frank Gilbreth e sua esposa Lilian Gilbreth definiram em seu estudo, 17 movimentos básicos do corpo para o trabalho. Estudo do Movimento – THERBLIGS Paulo Ferres Análise crítica de processo utilizando formulário SIMO e descrição THERBLIGS THERBLIGS Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 17 Paulo Ferres O Diagrama de Movimentos Simultâneos (SIMO) aborda técnicas que submetem cada operação associada a uma dada tarefa, a uma detalhada análise, com o objetivo de eliminar qualquer elemento desnecessário à operação, determinando-se o método mais eficiente de executá-la. SIMO – Simultaneous Motion Estudo do Movimento Paulo Ferres SIMO – Diagrama de Movimentos Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 18 Paulo Ferres Estudo do Movimento Fonte: Administração da Produção – Martins & Laugeni – pg. 106 Paulo Ferres Ergonomia Fonte: Administração da Produção – Martins & Laugeni – pg. 106 Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 19 Paulo Ferres Fonte: Administração da Produção – Martins & Laugeni – pg. 106 SIMO – Diagrama com duas mãos Paulo Ferres Áreas de alcance ótimo e máximo na mesa (trabalhador sentado) Ergonomia Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 20 Paulo Ferres Ergonomia Áreas de alcance ótimo e máximo na mesa (trabalhador sentado) Mínimas: C,D, I, J. Máximas: A, B, E, F, G, H. Ergonomia Fonte: Administração da Produção – Martins & Laugeni – pg. 106 Paulo Ferres MEDIDAS RECOMENDADAS MEDIDAS ANTROPOMÉTRICA CRITÉRIO MULHERES HOMENS MEDIDA ADOTADAMÍN. MÁX. 5% 95% 95%5% Dimensões em cm Ergonomia Fonte: Administração da Produção – Martins & Laugeni – pg. 107 Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 21 Paulo Ferres Ergonomia Paulo Ferres Ergonomia Ritmo & Habilidade (Teoria das Restrições) Curva de Aprendizagem DORT – LER Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 22 Paulo Ferres Com a “Revolução Industrial" surge a linha de montagem e os primeiros estudos sobre os movimentos e seus resultados. ergo, que significa "trabalho" e nomos, que significa "Lei – (naturais)" O primeiro uso da palavra Ergonomia foi em 1857 pelo cientista, Wojciech Jastrzebowski. Ergonomia deriva de duas palavras gregas: Ergonomia Paulo Ferres Ergonomia Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 23 Paulo Ferres Dimensões em cm Ergonomia Fonte: Administração da Produção – Martins & Laugeni – pg. 107 Paulo Ferres Dimensões em cm Ergonomia Fonte: Administração da Produção – Martins & Laugeni – pg. 107 Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 24 Paulo Ferres Ergonomia Dimensões em cm Fonte: Administração da Produção – Martins & Laugeni – pg. 107 Paulo Ferres Ergonomia Dimensões básicas de assentos para postura ereta e relaxada Fonte: Administração da Produção – Martins &Laugeni – pg. 108 Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 25 Paulo Ferres Ergonomia Dimensões básicas de assentos para postura ereta e relaxada a) Altura do assento b) Largura do assento c) Comprimento do assento d) Espaço livre assento-encosto e) Altura máxima do encosto f) Largura do encosto g) Altura dos braços h) Ângulo do assento i) Ângulo assento-encosto 35cm a 42 cm 40cm a 45cm 35cm a 40cm 15cm a 20cm 48cm 35cm a 48cm 21cm a 22cm até 3º 101º a 104º 40cm a 47 cm 40cm a 45cm 40cm a 43cm ---- 63cm 35cm a 48cm 21cm a 22cm 19º a 20º 105º a 115º VARIÁVEL POSTURA ERETA POSTURA RELAXADA Fonte: Administração da Produção – Martins & Laugeni – pg. 108 Paulo Ferres Ergonomia Áreas de visão ótima e máxima Fonte: Administração da Produção – Martins & Laugeni – pg. 107 Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 26 Paulo Ferres Ergonomia Movimentos repetidos de qualquer parte do corpo que podem provocar lesões em tendões, músculos e articulações, principalmente dos membros superiores. O termo LER, adotado no Brasil, não é mais utilizado, preferindo-se, atualmente, a denominação => Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (DORT) LER ou DORT Fonte: ZELTZER, M. Lesões por esforços repetitivos. Disponível em: wwwnib.unicamp.br/svol Paulo Ferres Cálculo do Tempo Padrão Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 27 Paulo Ferres Produtividade Produtividade é a razão entre o que é produzido por uma operação e que é necessário para essa operação. RESUMO Produtividade = output input Paulo Ferres Produtividade FATOR PARCIAL Produtividade de Fator Parcial = Output da operação Um input na operação Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 28 Paulo Ferres Produtividade PRODUTIVIDADE MULTIFATORIAL Produtividade Multifatorial = Output da operação Todos os inputs na operação Paulo Ferres Produtividade Uma Clínica de Exames Laboratoriais possui 5 funcionários e atende 200 pacientes por semana. Cada funcionário trabalha 35 horas por semana. O total da folha de pagamento semanal da Clínica é $ 3.900 e o custo fixo total é $ 2.000 por semana. Assim, qual é a produtividade de fator parcial (MO) e sua produtividade multifatorial? EXERCÍCIO Produtividade de mão-de-obra = => 200 5 Produtividade MO = 40 pacientes/funcionário/dia Produtividade de mão-de-obra = => 200 (5 x 35) Produtividade MO = 1,14 pacientes/hora de trabalho Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 29 Paulo Ferres Produtividade Produtividade Multifatorial = 0,0339 pacientes/$ Produtividade multifatorial = => 200 (3.900 + 2.000) Uma Clínica de Exames Laboratoriais possui 5 funcionários e atende 200 pacientes por semana. Cada funcionário trabalha 35 horas por semana. O total da folha de pagamento semanal da Clínica é $ 3.900 e o custo fixo total é $ 2.000 por semana. Assim, qual é a produtividade de fator parcial (MO) e sua produtividade multifatorial? EXERCÍCIO Paulo Ferres Produtividade Uma pessoa produziu 100 peças em 1 hora, sendo que ficou 20 minutos parados por falta de matéria-prima. Qual foi sua taxa de produtividade? EXERCÍCIO Produtividade = => O que se produz Tempo 100 peças 60 min. – 20 min. Não podemos relacionar peças com minutos, assim, precisamos converter a quantidade de peças produzidas em minutos produzidos. Para isso necessitamos do Tempo Padrão da operação. Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 30 Paulo Ferres Produtividade O tempo padrão calculado para essa operação foi de 0,30 min./peça, então obtemos a taxa de produtividade calculando: EXERCÍCIO 100 peças x 0,30 min/peça 60 min. – 20 min. Produtividade = => 30 min. 40 min. => => 75% Paulo Ferres Produtividade Faixas de produtividade aceitáveis como padrão 51% => 70% – Fraca 71% => 90% – Regular 91% => 100% – Normal 101% => 110% – Muito boa 111% => 120% – Excelente 121% => 130% – Excepcional Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 31 Paulo Ferres Como definir o Tempo Padrão Paulo Ferres Estudo de Tempo e Métodos Métodos dos tempos padrões: Cronometragem (cronoanálise) Tempos Sintéticos Variação da Amostragem do trabalho (Work Sampling) Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 32 Paulo Ferres Estudo de Tempo e Métodos Conceito de Tempo Padrão “Tempo gasto por uma pessoa qualificada e devidamente treinada, trabalhando em ritmo normal, para executar uma tarefa ou operação específica”. Ralph M. Barnes Paulo Ferres Estudo de Tempo e Métodos Cronômetro de hora centesimal Filmadora Folha de observação Prancheta para observações Equipamentos para a Cronoanálise Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 33 Paulo Ferres Estudo de Tempo e Métodos Obter o Tempo Padrão precisamos de duas outras medidas: Tempo Real e Tempo Normal. Tempo Real obtido na cronometragem direta do operador na célula de trabalho. Tempo Normal, é obtido quando um operador qualificado, treinado e com experiência gasta para executar uma tarefa específica trabalhando em condições normais (sem fadiga), pode ser chamado de Tempo Padrão. Paulo Ferres Estudo de Tempo e Métodos Para obter o Tempo Padrão de modo confiável, deve-se avaliar a velocidade do operador, Ritmo (Takt Time). O operador que está sendo avaliado pode estar trabalhando acima da velocidade normal. Por vários motivos: início de expediente na segunda-feira; o operador estar buscando um prêmio de produtividade; o operador possuir uma destreza para aquela tarefa que pouca gente possui; por estar sendo observado pelo cronoanalista. o operador ter acabado de ser repreendido por seu superior; Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 34 Paulo Ferres Estudo de Tempo e Métodos Etapas da Cronoanálise A cronometragem consiste em uma técnica de medida observando- se in loco o local de trabalho ou através de vídeos. Devemos utilizara medida in loco, com cronômetro analógico de escala 1/100 de preferência. Assim segue as ações: Paulo Ferres Determinar o número de ciclos a serem cronometrados; Estudo de Tempo e Métodos Etapas da Cronoanálise – Padrão de Operação Obter informações sobre a operação e operador envolvido; Definição clara do início e fim do ciclo de operação a ser cronometrado; Dividir o ciclo em elementos: Regulares e menos freqüentes Intrísecos e extrísecos Trabalho manual e máquina Método Padrão e Desvios Elementos curtos, porém que permitam a anotação dos tempos (5s); Eliminar os tempos extrísecos (Falhas ou acidentes na operação); Avaliar o ritmo do operador,comparando com médias históricas, habilidade, esforço, condições de trabalho, etc; Calcular as médias aritméticas dos tempos cronometrados; Verificar se a operação é repetitiva; Determinação do Tempo Normal: Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 35 Paulo Ferres Estudo de Tempo e Métodos Etapas para determinação do Tempo 1) Divisão da operação em elementos; 2) Determinação do nº de ciclos a serem cronometrados; 3) Avaliação da velocidade do operador; 4) Determinação das tolerâncias; 5) Atendimento às necessidades pessoais; 6) Alívio da fadiga; 7) Determinação do tempo padrão. Paulo Ferres As sete Etapas para determinar o Tempo 1) Divisão da operação em elementos São as partesem que a operação pode ser dividida. Tem a finalidade de verificar o método de trabalho e deve ser compatível com a obtenção de uma medida precisa. ATENÇÃO: não dividir a operação em um número excessivo de elementos. Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 36 Paulo Ferres As sete Etapas para determinar o Tempo 1) Divisão da operação em elementos Paulo Ferres Determinação do Tempo cronometrado: Fonte: Adm. Produção – Peinado & Graeml – pg. 97 1) Separar o trabalho em partes, de modo que sejam mais curtas possíveis, mas longas o suficiente para que possam ser medidas com o cronômetro. A prática, na realização de diversos processos de cronoanálise, indica que o tempo mínimo a ser medido deve ser superior a 5 segundos. 2) As ações do operador, quando independentes das ações da máquina, devem ser medidas em separado. 3) Definir o atraso ocasionado pelo operador e pelo equipamento separadamente. As sete Etapas para determinar o Tempo 1) Divisão da operação em elementos Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 37 Paulo Ferres É obvio que apenas uma tomada de tempo não é suficiente para se determinar o tempo de uma atividade. Será necessário que se façam várias tomadas de tempo para obtenção de uma média aritmética destes tempos. As sete Etapas para determinar o Tempo 2) Determinação do nº de ciclos a serem cronometrados (Takt-Time) Paulo Ferres Fonte: Adm. Produção – Peinado & Graeml – pg. 97 A questão é: quantas tomadas de tempo são necessárias para que a média obtida seja estatisticamente aceitável? Neste caso é necessário utilizar um cálculo estatístico de determinação do número de observações, dado na Fórmula a seguir: As sete Etapas para determinar o Tempo 2) Determinação do nº de ciclos a serem cronometrados (Takt-Time) Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 38 Paulo Ferres Fonte: Adm. Produção – Peinado & Graeml – pg. 97 As sete Etapas para determinar o Tempo 2) Determinação do nº de ciclos a serem cronometrados (Takt-Time) Paulo Ferres Cálculo dos Ciclos para Cronoanálise Fonte: Adm. Produção – Peinado & Graeml – pg. 97 Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 39 Paulo Ferres Estudo de Tempo e Métodos Obs.: a Tabela de Subgrupos AIAG, pode apresentar até 25 constantes. Tabelas de Coeficientes Tabela 2 Tabela 1 Paulo Ferres Fonte: Adm. Produção – Peinado & Graeml – pg. 97 As sete Etapas para determinar o Tempo 3) Avaliação da velocidade do operador A velocidade V (também denominada de RÍTMO) do operador é determinada subjetivamente por parte do cronometrista, tipicamente denominada como velocidade normal da operação, à qual é atribuído um valor 1,00 (ou 100%). Assim, se: V = 100% Velocidade Normal V > 100% Velocidade Acelerada V < 100% Velocidade Lenta Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 40 Paulo Ferres Fonte: Adm. Produção – Peinado & Graeml – pg. 97 As sete Etapas para determinar o Tempo 3) Avaliação da velocidade do operador Para obter o Tempo Padrão de modo confiável, deve-se avaliar a velocidade do operador, Ritmo (Takt Time). início de expediente na segunda-feira. o operador ter acabado de ser repreendido por seu superior; o operador estar buscando um prêmio de produtividade; o operador possuir uma destreza que outra pessoa não possui; O operador que está sendo avaliado pode estar trabalhando acima da velocidade normal. Por vários motivos: por estar sendo observado pelo cronoanalista; Paulo Ferres As sete Etapas para determinar o Tempo 4) Determinação das tolerâncias O fator FT (Fator de Tolerância) é geralmente dado por: FT = 1/(1-p) Onde p é o tempo de intervalo dado dividido pelo tempo de trabalho, obtendo-se assim um percentual do tempo ocioso. Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 41 Paulo Ferres As sete Etapas para determinar o Tempo 5) Atendimento às necessidades pessoais Necessidades Pessoais: de 10 a 25 min por turno de 8 horas 6) Alívio da fadiga Depende basicamente das condições do trabalho, geralmente variando de 10% (trabalho leve e um bom ambiente) a 50% (trabalho pesado em condições inadequadas) da jornada total. Se observa no Brasil, a utilização de um índice entre 15% e 20% de tempo para trabalhos normais. Paulo Ferres As sete Etapas para determinar o Tempo 7) Determinação do tempo padrão Uma vez obtidas as n cronometragens válidas, deve-se: Calcular a média da n cronometragens, obtendo-se Tempo Cronometrado (TC); Calcular o Tempo Normal (TN): TN = TC x V (V = ritmo do operador) Calcular o Tempo Padrão (TP) TP = TN x FT Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 42 Paulo Ferres Estudo de Tempo Padrão Paulo Ferres Estudo de Tempo Padrão Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 43 Paulo Ferres EXERCÍCIOS Paulo Ferres Estudo de Tempo e Métodos EXERCÍCIO Fonte: Adm. Produção – Peinado & Graeml – pg. 103 Uma empresa do ramo metalúrgico deseja determinar o tempo padrão necessário, com 90% de confiabilidade e um erro relativo de 5%, para a fabricação de determinado componente que será utilizado na linha de montagem. O analista de processos realizou uma cronometragem preliminar de 9 tomadas de tempo, obtendo os dados a seguir. Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 44 Paulo Ferres Estudo de Tempo e Métodos EXERCÍCIO Fonte: Adm. Produção – Peinado & Graeml – pg. 97 Pergunta-se: a) O número de amostragens é suficiente? b) Qual o tempo cronometrado (TC) e o tempo normal (TN)? c) Qual o tempo padrão (TP) se a fabrica definir um índice de tolerância de 15%? d) Caso a empresa conceda 12 minutos para necessidades pessoais, 15 minutos para lanches e 20 minutos para alívio de fadiga em um dia de 8 horas de trabalho, qual será o novo tempo padrão? Paulo Ferres Estudo de Tempo e Métodos EXERCÍCIO – Resolução Fonte: Adm. Produção – Peinado & Graeml – pg. 97 a) Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 45 Paulo Ferres Estudo de Tempo e Métodos EXERCÍCIO – Resolução Fonte: Adm. Produção – Peinado & Graeml – pg. 104 b) Paulo Ferres Estudo de Tempo e Métodos EXERCÍCIO – Resolução Fonte: Adm. Produção – Peinado & Graeml – pg. 104 Quando o Fator de Tolerância (FT) é dado pelo tempo permitido, deve-se calcular o FT em primeiro lugar: c) d) Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 46 Paulo Ferres Estudo de Tempo e Métodos EXERCÍCIO Fonte: Adm. Produção – Peinado & Graeml – pg. 97 Em uma indústria de confecções deseja cronometrar o tempo de costura de uma camiseta. Em que elementos esta operação pode ser dividida? Resolução: Seria difícil cronometrar todas as atividades independentemente e detalhadamente como no “diagrama das duas mãos” dado o pequeno espaço de tempo que cada atividade demanda. Assim é possível dividir as atividades da seguinte forma: Paulo Ferres Estudo de Tempo e Métodos EXERCÍCIO Fonte: Adm. Produção – Peinado & Graeml – pg. 97 Elemento 1 – Costura dos ombros (costura da frente com as costas unindo os ombros) Elemento 2 – Costura das mangas (costura fechando as duas mangas independentes) Elemento 3 – Costura das mangas nos conjunto frente e costas Elemento 4 – Fechamento de frente e costas nas laterais (abaixo das mangas) Elemento 5 – Costura da barra das mangas Elemento 6 – Costura da barra inferior do corpo Elemento 7 – Colocação da ribana (tira do suporte do colarinho) Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro /2020 47 Paulo Ferres Estudo de Tempo e Métodos EXERCÍCIO – Ciclos a serem cronometrados Fonte: Adm. Produção – Peinado & Graeml – pg. 97 Um analista de processos de uma grande fábrica de produtos de linha branca cronometrou a operação de montagem de determinada porta de um modelo de refrigerador. Foram feitas sete cronometragens iniciais para as quais foram obtidos os seguintes valores em segundos: 10,5 – 10,3 – 9,3 – 9,2 – 9,5 – 9,9 – 10,0 A empresa determinou, como regra geral, o grau de confiança para os tempos cronometrados fosse de 95 %, com um erro relativo inferior a 5%. Paulo Ferres Estudo de Tempo e Métodos EXERCÍCIO – Ciclos a serem cronometrados Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 48 Paulo Ferres Estudo de Tempo e Métodos EXERCÍCIO – Ciclos a serem cronometrados Paulo Ferres Estudo de Tempo e Métodos Uma operação foi inicialmente cronometrada 7 vezes, obtendo-se um tempo médio de 1 minuto e 38 segundos, para uma amplitude de 20 segundos. Determinar o número de cronometragens para um grau de confiança de 95% e um erro relativo máximo de 5%. Solução: Serão necessárias 9 cronometragens. Fonte: Estudo de Tempos – Mário Ricci – pg. 3 EXERCÍCIO – Ciclos a serem cronometrados Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 49 Paulo Ferres Cronoanálise e Teoria das Restrições Paulo Ferres Cronoanálise Conceito As técnicas fundamentais do estudo de tempos, movimentos e métodos, são a base fundamental para compreender o gerenciamento das atividades de produção em qualquer tipo de organização. Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 50 Paulo Ferres Folha de Estudo de Tempos Cartucho Present MC 5x3x3 Fonte: Cálculos de Cronometragem – Bruno Almeida – pg. 47 Paulo Ferres Folha de Estudo de Tempos Fonte: Cálculos de Cronometragem – Bruno Almeida – pg. 47 Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 51 Paulo Ferres Folha de Estudo de Tempos Cartucho Present MC 5x3x3 Fonte: Cálculos de Cronometragem – Bruno Almeida – pg. 47 Paulo Ferres Cartucho Present MC 5x3x3 Fonte: Cálculos de Cronometragem – Bruno Almeida – pg. 47 Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 52 Paulo Ferres Folha de Estudo de Tempos – Cronometragem Paulo Ferres Work Sampling Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 53 Paulo Ferres Amostragem do Trabalho Work Sampling, ou ainda, Método de Observação Instantânea, é o processo de selecionar uma parte (amostra) de algum estudo como evidência do conteúdo total. Sendo assim, essa ferramenta se baseia na Lei da Probabilidade. Work Sampling Fonte: Work Sampling – Itys-Fides – pg. 15 Conceito Principal finalidade do Work Sampling é diminuir os custos, apontando e reduzindo o tempo ocioso de homem & máquina, obtendo um grau de confiabilidade estatisticamente comprovado. Objetivo Paulo Ferres Work Sampling Fonte: Work Sampling – Itys-Fides – pg. 15 Tipos de Observações NÃO TRABALHO TRABALHO Amostragem do Trabalho Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 54 Paulo Ferres Work Sampling Fonte: Work Sampling – Itys-Fides – pg. 15 Tipos de Observações TRABALHO PRIMÁRIO NÃO TRABALHO BUROCRACIA CONVERSA MANUTENÇÃOLIMPEZA Amostragem do Trabalho Paulo Ferres Amostragem do Trabalho Work Sampling Metodologia Fonte: Adm. Produção – Peinado & Graeml – pg. 117 Atividades observadas da Secretária Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 55 Paulo Ferres Work Sampling Fonte: Adm. Produção – Peinado & Graeml – pg. 117 Atividades observadas da Secretária Observa-se que a secretária observada utiliza 21% de seu tempo na atividade de digitação de documentos, 15% verificando e-mails, etc. Questão: Qual o número de observações é suficiente para representar a verdade? Paulo Ferres Amostragem do Trabalho Work Sampling Determinação do tamanho da Amostra Fonte: Adm. Produção – Peinado & Graeml – pg. 117 Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 56 Paulo Ferres EXERCÍCIO Work Sampling Determinação do tamanho da Amostra Fonte: Adm. Produção – Peinado & Graeml – pg. 117 Caso necessitemos um grau de confiabilidade de 95% e um erro relativo de 10% na confirmação de que a secretária realmente dispensa 26% de seu tempo atendendo aos diretores da empresa, qual seria o número de observações necessário? Observar que quanto menor o percentual encontrado da atividade, maior será o número de observações necessário. Portanto, para se afirmar que a secretária gasta 3,6% de seu tempo tomando cafezinhos, com 95% de chances de não se estar cometendo um erro superior a 10%, seriam necessárias 10.287 observações. Paulo Ferres Work Sampling Etapas de Trabalho para Amostragem Amostragem do Trabalho 1° Passo Selecionar o serviço 2° Passo Anotação dos elementos 3° Passo Codificação dos elementos 4° Passo Providenciar os impressos 5° Passo Selecionar os horários e rotas ao caso 6° Passo Fazer as observações 7° Passo Calcular e tabular os dados 8° Passo Analisar os resultados 9° Passo Fazer o sumário dos fatos 10° Passo Redigir o Relatório Final Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 57 Paulo Ferres Amostragem do Trabalho Work Sampling Fonte: Estudo de Tempos – RICCI Paulo Ferres Work Sampling versus Cronoanálise Fonte: Adm. Produção – Peinado & Graeml – pg. 120 Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 58 Paulo Ferres Amostragem do Trabalho Work Sampling Modelo de Formulário para Amostragem Paulo Ferres Work Sampling Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 59 Paulo Ferres EXERCÍCIO Work Sampling Fonte: Adm. Produção – Peinado & Graeml – pg. 117 Uma loja de conveniência de uma rede de postos de gasolina realizou um estudo de amostragem do trabalho de seus funcionários e obteve o resultado apresentado na tabela abaixo. Qual o número mínimo de observações necessárias para cada uma das observações quando se deseja um grau de confiança de 95% e tolera-se um erro inferior a 10%? Paulo Ferres EXERCÍCIO Work Sampling Fonte: Adm. Produção – Peinado & Graeml – pg. 117 Qual o número mínimo de observações necessárias para cada uma das observações quando se deseja um grau de confiança de 95% e tolera-se um erro inferior a 10%? Resultados Administração da Produção - Parte 4 Work Sampling Prof. Paulo Ferres - Fevereiro / 2020 60 Paulo Ferres Próxima aula ... Paulo Ferres Estudo do Processo de Trabalho CEP Controle Estatístico do Processo
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