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- Ideia contratualista revolucionária - Pretende estabelecer no Contrato Social a possibilidade de um pacto legítimo, através do qual os homens, depois de terem perdido sua liberdade natural, ganhem em troca a liberdade civil O ESTADO DE NATUREZA - “O homem pé o bom selvagem inocente”, ou seja, neste estado o homem nasce livre, pois ainda não houve corrupção - Como o homem perde a sua liberdade natural? “As ciências e as artes primárias causam o progresso, fazendo surgir a propriedade privada e com ela o acúmulo de capital e, logo em seguida, a consolidação do poder criador da desigualdade política e econômica. Como existe o medo ou temor comum entre os proprietários de perderem os seus bens, é instituído o Estado (ilegítimo)” O ESTADO CIVIL ILEGÍTIMO - Estado social regulado após o contrato social e perpetuado pela desigualdade social - Os homens em sociedade de forma ilegítima estão subordinadas ao trabalho, a miséria e a servidão por outros homens mais poderosos PROPRIEDADE PRIVADA - A propriedade privada é um direito civil - A propriedade privada é efeito do contrato social e um decreto do soberano (povo→massa) - No Estado de Natureza os indivíduos tem a posse de terras e bens, contudo essa posse é limitada, pois não existem leis para garanti-la - O que o homem perde no Contrato Social é a liberdade natural cedendo-a ao Estado, ganhando em troca a liberdade civil e a propriedade efetiva das coisas CONTRATO SOCIAL - A essência do Contrato consiste na distribuição igualitária das tarefas e participações na vida política - O povo é soberano → vontade geral: pessoa moral, coletiva, livre e c corpo político de cidadãos - Baseado na ideia de horizontalidade grega → polis - Os indivíduos, pelo contrato, criaram- se a si mesmos como povo e é a este que transferem os direitos naturais para que sejam transformados em direitos civis → busca de um consenso partindo de uma opinião central - Governante não é soberano, mas o representante da soberania popular JEAN JACQUES ROUSSEAU (1712 – 1778) - Os indivíduos aceitam perder a liberdade civil, ou seja, aceitam perder a posse natural para ganhar a individualidade civil → cidadania - Indivíduos enquanto criam a soberania e nela se fazem representados são cidadãos e enquanto se submetem às leis e à autoridade do governante que os representa chamam-se súditos → são cidadãos do Estado e súditos das leis LIBERDADE DA CIDADANIA - A liberdade da cidadania dentro da vontade geral está acima das vontades individuais → liberdade moral dentro de um valor de cidadania comum - Consegue a liberdade moral que o liberta da vontade individual para a liberdade coletiva, que seria a liberdade moral plena VONTADE GERAL - Total alienação de cada associado em todos os direitos à sociedade = garantia que os termos do contrato são iguais para todos → solução - Há somente uma vontade geral, soberania popular → onde dentro do contrato cada um obedece a si mesmo, ou seja, não é apenas a soma de todas as vontades (liberalismo), mas a vontade racional de TODA sociedade → ser social de viés coletivo ESTADO CIVIL LEGÍTIMO - Funda-se na vontade geral - Próprio povo → vontade do coletivo - Função: garantir o bem estar social - Divergência em relação a liberdade burguesa → visão de Hobbes e Locke Para Rousseau, os indivíduos são participantes nas leis, não apenas submetidos - Visão de liberdade com foco em Roma e Esparta → liberdade da não submissão dentro do coletivo - Ideia de que estes valores estavam adormecidos desde → conceito de cidadania foi perdido ao longo da modernidade GOVERNO - Poder legislativo: é o mais importante e tem como função elaborar as leis civis → expressão da vontade geral – povo Liberais = liberdade como esfera de privacidade, separação da esfera pública e privada → apenas na esfera privada onde o Estado não atinge o indivíduo seria realmente livre (sociedade civil) Republicanos = tal separação seria apenas do egoísmo individual, deve-se pensar como parte de um corpo social, um cidadão - Poder executivo: seus membros são escolhidos pelo poder legislativo, estando subordinado a ele. Função: aplicar as leis criadas pelo legislativo – povo - Premissa do cidadão ativo, constantemente renovando o aspecto inicial da formação do Estado CONCLUSÃO - Grande influência no pensamento da Revolução Francesa. - Influência no pensamento político norte-americano (República Rural e Jefferson) e obra de Tocqueville (Nova Inglaterra) - Influência em Tolstoi (vida camponesa russa) e Movimento de Kilbutz em Israel (vida comunal agrária) - Grande influência moral em Kant (moral universal)
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