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Jean Jacques Rousseau - Resumo

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- Ideia contratualista revolucionária 
- Pretende estabelecer no Contrato 
Social a possibilidade de um pacto 
legítimo, através do qual os homens, 
depois de terem perdido sua 
liberdade natural, ganhem em troca a 
liberdade civil 
 O ESTADO DE NATUREZA 
- “O homem pé o bom selvagem 
inocente”, ou seja, neste estado o 
homem nasce livre, pois ainda não 
houve corrupção 
- Como o homem perde a sua 
liberdade natural? “As ciências e as 
artes primárias causam o progresso, 
fazendo surgir a propriedade privada 
e com ela o acúmulo de capital e, 
logo em seguida, a consolidação do 
poder criador da desigualdade política 
e econômica. Como existe o medo ou 
temor comum entre os proprietários 
de perderem os seus bens, é 
instituído o Estado (ilegítimo)” 
O ESTADO CIVIL ILEGÍTIMO 
- Estado social regulado após o 
contrato social e perpetuado pela 
desigualdade social 
- Os homens em sociedade de forma 
ilegítima estão subordinadas ao 
trabalho, a miséria e a servidão por 
outros homens mais poderosos 
 PROPRIEDADE PRIVADA 
- A propriedade privada é um direito 
civil 
- A propriedade privada é efeito do 
contrato social e um decreto do 
soberano (povo→massa) 
- No Estado de Natureza os indivíduos 
tem a posse de terras e bens, 
contudo essa posse é limitada, pois 
não existem leis para garanti-la 
- O que o homem perde no Contrato 
Social é a liberdade natural cedendo-a 
ao Estado, ganhando em troca a 
liberdade civil e a propriedade efetiva 
das coisas 
 CONTRATO SOCIAL 
- A essência do Contrato consiste na 
distribuição igualitária das tarefas e 
participações na vida política 
- O povo é soberano → vontade 
geral: pessoa moral, coletiva, livre e c 
corpo político de cidadãos 
- Baseado na ideia de horizontalidade 
grega → polis 
- Os indivíduos, pelo contrato, criaram- 
se a si mesmos como povo e é a 
este que transferem os direitos 
naturais para que sejam 
transformados em direitos civis → 
busca de um consenso partindo de 
uma opinião central 
- Governante não é soberano, mas o 
representante da soberania popular 
 JEAN JACQUES ROUSSEAU 
 (1712 – 1778) 
- Os indivíduos aceitam perder a 
liberdade civil, ou seja, aceitam perder 
a posse natural para ganhar a 
individualidade civil → cidadania 
- Indivíduos enquanto criam a 
soberania e nela se fazem 
representados são cidadãos e 
enquanto se submetem às leis e à 
autoridade do governante que os 
representa chamam-se súditos → são 
cidadãos do Estado e súditos das leis 
LIBERDADE DA CIDADANIA 
- A liberdade da cidadania dentro da 
vontade geral está acima das 
vontades individuais → liberdade 
moral dentro de um valor de cidadania 
comum 
- Consegue a liberdade moral que o 
liberta da vontade individual para a 
liberdade coletiva, que seria a 
liberdade moral plena 
VONTADE GERAL 
- Total alienação de cada associado 
em todos os direitos à sociedade = 
garantia que os termos do contrato 
são iguais para todos → solução 
- Há somente uma vontade geral, 
soberania popular → onde dentro do 
contrato cada um obedece a si 
mesmo, ou seja, não é apenas a 
soma de todas as vontades 
(liberalismo), mas a vontade racional 
de TODA sociedade → ser social de 
viés coletivo 
ESTADO CIVIL LEGÍTIMO 
- Funda-se na vontade geral 
- Próprio povo → vontade do 
coletivo 
- Função: garantir o bem estar social 
- Divergência em relação a liberdade 
burguesa → visão de Hobbes e 
Locke 
Para Rousseau, os indivíduos são 
participantes nas leis, não apenas 
submetidos 
- Visão de liberdade com foco em 
Roma e Esparta → liberdade da não 
submissão dentro do coletivo 
 
 
- Ideia de que estes valores estavam 
adormecidos desde → conceito de 
cidadania foi perdido ao longo da 
modernidade 
GOVERNO 
- Poder legislativo: é o mais 
importante e tem como função 
elaborar as leis civis → expressão da 
vontade geral – povo 
Liberais = liberdade como esfera 
de privacidade, separação da 
esfera pública e privada → apenas 
na esfera privada onde o Estado 
não atinge o indivíduo seria 
realmente livre (sociedade civil) 
Republicanos = tal separação 
seria apenas do egoísmo individual, 
deve-se pensar como parte de um 
corpo social, um cidadão 
- Poder executivo: seus membros são 
escolhidos pelo poder legislativo, 
estando subordinado a ele. Função: 
aplicar as leis criadas pelo legislativo – 
povo 
- Premissa do cidadão ativo, 
constantemente renovando o aspecto 
inicial da formação do Estado 
CONCLUSÃO 
- Grande influência no pensamento da 
Revolução Francesa. 
- Influência no pensamento político 
norte-americano (República Rural e 
Jefferson) e obra de Tocqueville 
(Nova Inglaterra) 
- Influência em Tolstoi (vida 
camponesa russa) e Movimento de 
Kilbutz em Israel (vida comunal 
agrária) 
- Grande influência moral em Kant 
(moral universal)

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