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Resumo: Cateteres Centrais

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Cateteres Centrais
· Cateteres Venosos Centrais: A cateterização venosa central consiste na introdução de cateteres em veias de grande calibre como: subclávia, jugular, femoral, cava. O cateter venoso central tem um comprimento e uma largura maior do que os cateteres periféricos comuns usados nas veias periféricas.
· Classificação: 
Cateteres Vasculares de Curta Permanência: 
· De inserção periférica --- Jelco 
· De inserção central --- duplo-lúmen (Shilley) Os cateteres de curta permanência têm duração de poucos dias e, quando implantados perifericamente, estão associados a complicações como flebites e perda do acesso venoso.
Cateteres Vasculares de Longa Permanência 
· De inserção periférica --- Cateter Central de Inserção Periférica ( CCIP)
· De inserção central --- Port-A-Cath
Maior eficácia do tratamento, uma vez que não ocorrem episódios frequentes de flebites, trombose venosa e necrose por extravasamento do medicamento.
· Indicações de Acesso 
· Venoso Central 
· Administração rápida de grande volume de fluidos ou fármacos em situações de colabamento das veias periféricas; 
· Administração de fármacos irritantes e/ou agressivos, como por exemplo, as catecolaminas ou a quimioterapia; 
· Administração de soluções com elevada osmolaridade, por exemplo a alimentação parentérica (NPT);
· Administração de fármacos de forma prolongada, durante vários dias ou semanas; 
· Realização de coletas de sangue frequentes, em unidades intensivas e semi-intensivas; 
· Realização de tratamentos para hemodiálise;
· Classificação 
É possível distinguir os cateteres em: não tunelizado, tunelizado e com reservatório subcutâneo
· Cateter Central Não Tunelizados 
São os cateteres de poliuretano e teflon, implantados com mais frequência, especialmente em pacientes de unidades críticas. Podem ser de um, dois ou mais lumens. 
Os cateteres não tunelizados são os mais utilizados, de fácil colocação e extração, não necessitando de cirurgia. Têm uma curta durabilidade e estão associados a 90% das infecções em cateteres
Veias para Implantação 
Veias: Subclávia, jugular, axilar ,femural. Punção realizada por médicos treinados, com paramentação completa; Anestesia local e RX após para checagem de posicionamento; Não há necessidade de Centro Cirúrgico. Em média, o cateter não fica implantado mais do que um mês
	Complicações: Flebite, Trombose venosa, Arritmia, Embolia, Infecção local, Sepse, Endocardite, Deslocação do cateter ou migração da ponta do cateter, Rotura do cateter, Alergia ao material do cateter, Formação de coágulos e obstrução do lúmen
	Cuidados: Curativos, Heparinização do cateter, Troca da tampa de conectores 
A heparinização consiste na utilização de um agente farmacológico anticoagulante, para a manutenção de uma via de acesso venoso. 
· Cateter Central Tunelizados 
São de silicone, revestidos por uma camada de teflon para proporcionar resistência e durabilidade, permitem qualquer tipo de infusão
Os cateteres tunelizados têm um trajeto subcutâneo antes da inserção a nível venoso. 
Neste trajeto encontra-se uma tunelização subcutânea denominada cuff, que permite a aderência de tecido no espaço subcutâneo por meio de uma reação fibrosa, ajudando a manter o cateter no local e a diminuir o risco de infecção.
Índices de infecções com esse tipo de cateter são menores que os cateteres centrais não tunelizados.
	Veias para Implantação
Veias: Subclávia, jugular, femural. Punção realizada por médicos, sob anestesia local ou geral, sendo necessário a implantação em Centro Cirúrgico.
Cuidados: Curativos, Heparinização, Troca da tampa de conectores
· Cateter de Shiley 
O cateter de Shiley ou cateter não tunelizado está indicado em pacientes que apresentam necessidade de acesso vascular por um curto período, aproximadamente 21 a 30 dias
Uso predominante em pacientes que necessitam de hemodiálise de urgência, ou que já estão em hemodiálise e tiveram algum problema com o acesso definitivo (fístula arterio venosa).]
Veias de Escolha 
O cateter de shilley é inserido diretamente nas veias femoral, subclávia e jugular interna. 
Veia de primeira escolha: jugular interna pois apresenta baixo índice de complicações e, na maioria das vezes, não é de difícil punção.
Veia de última escolha: femoral ,apesar de ser mais fácil para puncionar, porém o acesso femoral tem maior índice de infecção e trombose, além de limitar os movimentos e deambulação do paciente. 
	Complicações: 
Complicações Imediatas: são mais relacionadas ao procedimento de punção venosa e podem variar de acordo com o sítio de punção, destacando: Punção arterial, hemorragias locais, formação de hematomas, pneumotórax e hemotórax, sendo as duas últimas, por questões anatômicas, restritas às veias jugulares. 
Complicações Tardias: são aquelas relacionadas à permanência intravascular do cateter, tais como infecção, trombose, estenose da veia central
· Cateter Central Totalmente Implantado (Ports ou Port-a-Caths) 
São de borracha siliconizada, onde o reservatório deve permanecer apoiado sobre uma protuberância óssea da região torácica, alojado no tecido subcutâneo.
O Port é um tipo de cateter venoso central totalmente implantado. Consiste de um pequeno reservatório de plástico ou metal com um cateter inserido numa grande veia, que são colocados sob a pele do tórax ou braço durante um procedimento cirúrgico.
Os cateteres com reservatório subcutâneo, também conhecidos como totalmente implantáveis, são colocados cirurgicamente na parede torácica, ficando totalmente inseridos no organismo.
Para acesso ao cateter punciona-se a câmara do cateter com uma agulha própria, de ponta biselada, para evitar danificar a membrana autovedante da câmara.
A punção para a infusão de medicações é realizada no reservatório implantado embaixo da pele na região do tórax. É um cateter de baixo fluxo, indicado para administração de quimioterapia. Seu implante é realizado em Centro Cirúrgico pelo Cirurgião Vascular. 
Duração longa: aproximadamente cinco anos
	Sítios de Implantação: 
Veias de escolha: subclávia, cefálica, jugular externa e interna
	Vantagens: Dispensa realização de curativos; Dispensa heparinizações frequentes; Menor susceptibilidade a infecções; Mais estético; Não limita atividades físicas
Desvantagens: Procedimento cirúrgico para implantação e retirada; Seu acesso necessita de agulhas específicas; Dificuldade de infusão de grandes volumes, em relação ao cateter semi-implantado.
· Cateter Central de Inserção Periférica PICC
1970: conceito e popularidade do PICC atingiram de forma positiva a Terapia Intravenosa. 
Final da década de 80: a utilização do PICC ocorreu com maior frequência nos serviços de Home Care.
1990- iniciou no Brasil e por vários anos foi utilizado somente em pacientes neonatos e pediátricos. 1995 - utilização em adultos, identificada em um sistema de Home Care
1999- O primeiro registro “oficial” da utilização do PICC foi na Revista Brasileira de Oncologia, sendo que a data de inserção do cateter se deu em 03/01/1997 e removido em 21/02/1997 (49 dias)
· Definição e Características do PICC 
O Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) é um dispositivo intravenoso inserido através de uma veia superficial ou profunda da extremidade que desenvolve até o terço distal da veia cava superior ou proximal da veia cava inferior.
· Tamanho: Pode medir de 20 a 65 cm de comprimento, com calibre variando de 1 a 6 French (Fr). 
· Lúmem: Possui de um a três lumens, é flexível, radiopaco, de paredes lisas e homogêneas, desenvolvidas em silicone ,polietileno, poliuretano ou carbonato. 
Diferencial dos demais cateteres: Biodisponibilidade e Biocompatibilidade 
· Indicações: Redução do desconforto do paciente, evitando múltiplas punções venosas; Possibilidade de ser inserido à beira do leito; Administração de antibióticos; Nutrição Parenteral Total (NPT) - considerar o número do cateter (acima de 1.9fr); Administração de quimioterápicos; Maior tempo de permanência e menor risco de contaminação em relação a outros dispositivos; Preservação do sistema venoso periférico; Indicaçãode terapia domiciliar.
· Contra-Indicações: Rede venosa periférica não preservada; Não utilizar para coleta de sangue; Não utilizar para administração de hemoderivados (cateter < 1.9 fr); Administração de NPT (cateter < 1.9 fr); Infusão rápida de grandes volumes ou situações de urgência; Trauma no membro a ser puncionado.
· Cuidados na Manutenção : Realizar o primeiro curativo com gaze e fita adesiva ou membrana transparente semi- permeável. A troca será feita no prazo de 24 a 48 horas apenas com a membrana transparente; Manter permeabilidade do cateter com flusch de SF 0,9% a cada dose administrada de medicamentos; O local de inserção do cateter deverá ser rigorosamente inspecionado.
· Remoção do PICC: Forma lenta e cuidadosa, não utilizando força; O paciente deve ter o seu braço posicionado abaixo do nível do coração; Aplicação do curativo oclusivo após o término da remoção; Caso ocorra resistência, não tracioná-lo, considerar a aplicação de compressa morna por 20 minutos.
· Complicações: Deslocamento do cateter; Rompimento do cateter; Trombose; Tromboflebite; Arritmia cardíaca; Tamponamento cardíaco; Dor; Edema de extremidades; Embolia gasosa; Infecção relacionada ao catete

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