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Anatomia Dental Interna – @odontolory Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 14 de Setembro de 2020 1 • Características gerais • Grupo dos incisivos • Grupo dos caninos • Grupo dos pré-molares • Grupo dos molares Obs: A anatomia interna do dente nunca é igual. Tratamento endodôntico – controle radiográfico Radiografia – visão bidimensional A adequada intervenção endodôntica – conhecimento detalhado da configuração dental interna. Características gerais da cavidade pulpar Cavidade pulpar A camara pulpar é exatamente a área que fica dentro da coroa, ela possui vários formatos, quadrado se forem os molares, formato retangular em caso de incisivos e caninos, quando abre tem a sensação de cair no vazio. Com os canais radiculares não tem a sensação de cair no vazio apenas a sensação de penetração que é feito com limas endodônticas. A câmara pulpar é semelhante a anatomia dental externa. O asssoalho nunca deve ser tocado com a broca Assoalho da câmara pulpar É o primeiro a ser visto quando abre a câmara coronária. É uma estrutura que não pode ser tocada pela broca. O preparo deve ser mantido reto dentro da estrutura. A cirugia de acesso tem que se um pouco maior para procurar os canais, por isso é chamado de dente multirradicular. Já um dente unirradicular (incisivos) não possuem assoalho da câmara pulpar. Deve-se ter cuidado na hora de abrir porque geralmente Aula 2 Endodontia Endodontia 14/09/2020 @odontolory Canal vestibular Canal mésio- vestibular MV2 – 2 Canal mésio-vestibular DV -Canal disto-vestibular Anatomia Dental Interna – @odontolory Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 14 de Setembro de 2020 2 tem um tamanho menor e a abertura tem que ser compatível para não desgastar o dente sem necessidade. Canais radiculares Podem ser unirradiculares, birradiculares e trirradiculares. Existem ramificações dentro de raizes. Sistema de canais radiculares a. Canal principal b. Canal colateral c. Canal lateral d. Canal secundário e. Canal acessório f. Canal interconduto g. Canal recorrente h. Canal delta apical i. Canal cavo-inter-radicular O material irrigante tem a capacidade de dissolução muito forte que é o hipoclorito de sódio, ele age onde as limas não conseguem entrar. Classificação dos canais radiculares Colateral – Paralelo ao canal principal, com menor diâmetro e pode terminar em forame único ou separamente. Lateral – Localizado no terço médio ou cervical da raiz, sai do canal principal e alcança o periodonto lateral. Secundário – Geralmente está localizado no terço apical da raiz, sai do canal principal e alcança o periodonto lateral. Acessório – Ramificação que sai do canal secundário que chega à superfície externa do cemento apical Os dois geralmente só são obturados pela dissolução do material pelo hipoclorito de sódio, mas são obturados por cimento e as vezes guta pecha termoplatificada. Interconduto – Canal que une dois canais entre si. Recorrente – Sai do canal principal, percorre parte da dentina e volta ao principal sem exteriorizar-se. Delta apical – múltiplas teminações do canal principal, originando o aparecimento de vários forames. Cavo-inter-radicular – sai do assoalho da câmara puloar e termina na bifurcação ou trifurcação radicular. Geralmente nos molares inferiores são bifurcações e nos molares superiores são trifurcações. Canais radiculares Terço é a divisão da raiz, a raiz é encaixada no osso, no momento que entra com a lima vai ser trabalhado por porção, a porçaõ que fica proximo a coroa é chamada de terço cervical, a localizada no meio é o terço médio, o que fica Anatomia Dental Interna – @odontolory Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 14 de Setembro de 2020 3 mais no final é chamada de terço apical que é onde vão ter os canais. Primeio limpa o terço cervical, médio e apical. Seguimento apical do canal É a parte que está intimamente relacionada com os tecidos perirradiculares, é importante para o correto tratamento endodôntico. A polpa termina no limite CDC – limite entre o ciemento e a dentina. Não pode colocar a lima até o vértice radicular, tem que obedecer o limite CDC que fica entre o canal dentinário e o canal cementário. Então a obturação vai obedecer esse limite, e o cone de guta pecha vai se encaixar no limite. O objetivo é fechar o forame para que não haja contaminação. Se passar do limite vai causar dor ao paciente, reinfecção, agudização, produção de abcesso, pus, uma série de complicações ao paciente. Radiografia do segmento apical do canal Na radiografia o limite CDC fica muito acima, então todas as vezes que for obturar tem que subtrair essa diferença do que realmente é e do que se ver na radiografia. O forame sempre varia entre 1 e 2 milimetro do vétice radicular. O forame apical se conecta com todas as terminações nervosas e vasculares do dente, no momento em que é rompida tira-se a vida do dente e desfazendo a conecção com as terminações, passa a não ter mais vida, mas continua tendo função dentro da boca, é um dente despolpado, tratado endodonticamento e passa não ter mais vitalidade, não doi e se desconecta das terminações. Canal dentinário Cônico, em menor diâmetro voltado para o ápice Maior que o canal cementário e formado por paredes dentinárias. Canal dentinocentário – CDC Transição, união entre os canais dentinários e cementário Local onde termina a polpa e inicia o periodonto Local de maior constricção (menor diâmetro do canal) Essa lima que mede é a lima memória, é a que vai dá a noção do tamanho do canal dentinocementário e apartir dai vai alargar um pouco mais para obturar. Anatomia Dental Interna – @odontolory Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 14 de Setembro de 2020 4 Geralmente varia entre 15,10,15,20 e 25 ou 30 milimetros mas podem ir até 50, 60 em incisivos superiores e caninos, vai depender do tamanho do dente. Canal cementário Ele se estende do CDC até o forame apical, é conico com maior diâmetro voltado para o ápice – acentuada conicidade, muito curto. Esse canal cementário é feito de cimento que envolve a dentina perirradicular, o cone de guta pecha não deve tocar nesse canal cementário, ele tem que ficar um pouco mais acima, se não fica além do que é preciso. Canal cementário Comprimento: em jovens – 0,5 mm e aumenta com a idade. Vária de 0,5 mm – 1,0 mm e 1,5 mm Esse canal cementário segue a direção do canal dentinário. Não acaba no vértice radicular – localiza-se a 0,5 mm do vértice radicular (80% dos casos) Forame apical Localiza-se na superfície externa da raiz Contorno predominantemente circular Diâmetro maior que o dobro do CDC em jovens e maior que o triplo em idosos. Localizado a 0,5 mm áquem do ápice radicular (para-apical) KIUTTLER, 1961. Formatos de forame apical Foraminas apicais Contorno circular, 1 a 16 (GUTIERREZ; ARAÚJO, 1995) Anatomia Dental Interna – @odontolory Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 14 de Setembro de 2020 5 Anatomia interna dos incisivos Incisivo central superior Coroa trapezoidal, com o eixo cérvico-incisal ligeiramente maior do que o M-D Raiz única, de forma cônica-piramidal, na maioria das vezes retilínea Incisivo central superior Tamanho médio – 22,6 mm • 28 mm • 22 mm • 18 mm Existe uma variação de 18 mm a 28 mm mas ele mede em torno de 22 mm Incisivo central superiorInclinação na arcada 3 M – D e 15 V- P Câmara pulpar alargado no sentido M – D e bastante estreita no sentido V - P Dois divertículos bem pronunciados Pode apresentar canais laterais ou secundários Lesões periodontais laterais Canal radicular único, amplo e reto Comprimento médio: 22,6 mm Número de raizes: 1 Número de canais: 1 Incosivo lateral superior Reproduz em menor escala o IC superior Coroa trapezoidal, com tendência a triangular Anatomia Dental Interna – @odontolory Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 14 de Setembro de 2020 6 Raiz único, relativamente delgada, apresenta um suave achatamento no sentido M-D. Tamanho médio 22,1 mm 29 mm - 23 mm - 18,5mm Inclinação na arcada - 5° M – D e 20° V-P Essa inclinação vai mais para distal V – P – A inclinação é maior Câmara pulpar alargada no sentido M-D e extreita no sentido V-P Dois divertículos bem pronunciados Canal radicular único (97%) Raramente 2 canais (V e P) que se unem no terço apical para terminarem em um único forame. Curvatura, por vezes acentuada do terço apical no sentido distopalatal Precauções para evitar acidentes, degraus e perfurações Comprimento médio: 22,1 mm Número de raizes: 1 Número de canais: 1 97% 2 3% Incisivo central inferior Menor dente da arcada Coroa trapezoidal Raiz fortemente achatada no sentido M-D, com sulcos longitudinais em suas faces proximais Tamanho médio – 21mm M V V P P D 5° 20° M V V L L D Anatomia Dental Interna – @odontolory Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 14 de Setembro de 2020 7 27 mm – 21 mm – 17 mm Inclinação na arcada 0° M – D e 15° V-P É o dente mais reto da arcada. Câmara pulpar achatada no sentido V-L no nível incisal e achatada inversamente no sentido M- D nas proximidades do colo anatômico Divertículos não são nítidos Canal de pequenas dimensões, quase sempre único (73,4%) e retilíneo Canal radicular bastante achatado no sentido M-D e acentuada na dimensão V-L Grande achatamento M-D divisão do canal radicular em dois (V e L) convergem para um único forame apical na maioria das vezes. Em alguns casos, seguem trajetórias independentes e terminam apicalmente em forames separdos Não oferece dificuldades à realização do tratamento endodôntico – quase sempre retilíneo Dois canais – é mais complicado Comprimento médio: 21,0 mm Número de raizes: 1 Número de canais: 1 73,4 % 2 26,6 % Incisivo lateral inferior Semelhante ao IC inf Dimensões ligeiramente superiores 0 D 15 D T erço C erv ical Corte transversal Anatomia Dental Interna – @odontolory Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 14 de Setembro de 2020 8 Coroa trapezoidal Raiz fortemente achatada no sentido M-D, com sulcos longitudinais em suas faces proximais Tamanho médio – 22 mm 29 mm – 22 mm – 17 mm Inclinação na arcada – 0° M-D e 10° V-P Câmara pulpar achatada no sentido V-L no nível incisal e achatada inversamente no sentido M- D nas proximidade do colo anatômico Divertículos não são nítidos Canal de pequenas dimensões, quase sempre único e retilíneo, achatado no sentido M-D Pode apresentar dois canais (menor possibilidade que o IC inf). Anatomia interna – caninos Canino superior Dente mais longo da arcada Coroa pentagonal Raiz única, de forma cônico-piramidal, com secção aproximadamente triangular Quando corta que um triangulo la dentro. Porção apical da raiz possui curvatura no sentido D e, às vezes, no sentido V-D M V I V L L D 0° 10° Anatomia Dental Interna – @odontolory Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 14 de Setembro de 2020 9 Tamanho médio de 27,2 mm Inclinação na arcada de 6° M-D e 17° V-P Câmara pulpa reproduz a forma externa da coroa Possui pronunciamento do divertículo Canal radicular único, amplo com dimensão V- P bem maior que a M-D Geralmente de difícil tratamento, exceto nos casos em que apresenta comprimento exagerado. Limas endodônticas até 31 mm Comprimento médio: 27,2 mm Número de raizes: 1 Número de canais: 1 Canino inferior Semelhante ao Canino superior, proporcionalmente menor Raiz única, na maioria dos casos, fortemente achatada no sentido M-D. Anatomia Dental Interna – @odontolory Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 14 de Setembro de 2020 10 Pode ocorrer duplicidade de raiz (V e L) (6%) Tamanho médio: 25 mm Inclinação na arcada: 3 M-D e 2 V-P Possui divertículo Canal radicular único (88,2%), com dimensão V- P maior que a M-D. Achatamento M-D da raiz Divisão do canal radicular em dois ramos (V e L 11,8%) seguem trajetórias independentes ou unem-se as alturas variáveis para terminarem em um forame único. Comprimento médio: 25,0 mm Número de raizes: 1 94% 2 6% Número de canais: 1 88,2% 2 11,8% Pode ocorrer duplicidade de raizes (V e L) (6%) Inclinação na arcada – 3 M-D e 2 V-P Anatomia interna Pré-molares Coroa cubóide, com dimensão V-P maior que a M-D com duas cúspides (V e P) Duas raízes (V e P) – 61% dos casos Anatomia Dental Interna – @odontolory Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 14 de Setembro de 2020 11 Primeiro Pré-molar Superior Tamanho médio – 21,4 mm Inclinação na arcada – 7 M-D e 11 V-P A câmara acompanha a forma externa da coroa – forte achatamento M-D e bastante alongada no sentido V-P. Dois divertículos bem pronunciados Canais estreitos, quase sempre retilíneos - não oferece dificuldades ao tratamento. Dois canais (84%), mesmo quando apresenta uma raiz. Quando há só um – amplo, com forte achatamento M-D (83, 3%) Podem ser encontrados três canais (2V e 1P – 7,5%) – Bastante finos – difícil tratamento. Comprimento médio: 21,4 mm Número de raizes: 1 35,5% 2 61% 3 3,5% Número de canais: 1 8,3% 2 84,2% 3 7,5% Segundo Pré-molar Superior Coroa semelhante à do 1PM superior Raiz única em 94,6% dos casos Tamanho médio – 21,8 mm Anatomia Dental Interna – @odontolory Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 14 de Setembro de 2020 12 Inclinação na arcada – 7 M-D e 10 V-P Câmara acompanha a forma externa da coroa – forte achatamento M-D e bastante alongada no sentido V-P. Dois divertículos bem pronunciados Canal único (53,7%), fortemente achatado no sentido M-D e amplo no sentido V-P – Não oferece dificuldade para o tratamento endodôntico. Pode haver duplicidade de canais em uma raiz única – variadas conformações – terminam em forame único ou independentes. Pode haver duplicidade de canais em raiz bifurcada em vários níveis ou em duas raízes. Comprimento médio: 21,8 mm Número de raizes: 1 94,6 % 2 5,4 % Número de canais: 1 53,7 % 2 46,3 % Primeiro Pré-molar Inferior Coroa ovóide, bicuspidada Raiz achatada no sentido M-D, geralmente única (82%) Anatomia Dental Interna – @odontolory Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 14 de Setembro de 2020 13 Aberta sempre por oclusal Pode haver divisão da raiz – nível apical(18%) Raramente três raizes (2V e 1L) Tamanho médio – 21,6 mm Inclinação na arcada – 5 M-D e 3 V-P Câmara pulpar cubóide Canal único (66,6%) – amplo, maior diâmetro V-P Pode apresentar dois (31,3%) ou três canais (21,1) – divisão ao nível médio ou apical – dificil acesso e tratamento Dois divertículos – V (bem pronunciado) e L (extremamente reduzido) Comprimento médio: 21,6 mm Número de raizes: 1 82 % 2 18 % Número de canais: 1 66,6 % 2 31,3 % 3 2,1 % Anatomicamente semelhante ao 1 PM inferior Menos variações quanto ao número de canais Anatomia Dental Interna – @odontolory Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 14 de Setembro de 2020 14 Coroa mais curta, bicuspidada Raiz geralmente única (92%) Tamanho médio – 22,1 mm Inclinação na arcada – 5 M-D e 9 V-P Câmara pulpar cubóide - Câmara pulpar cubóide – parece um cubo Canal único (89,3%) – amplo, maior diâmetro V-L. Apresenta dois canais com menos frequência que o 1 PM inferior (10,7%) Comprimento médio: 22,1 mm Número de raizes: 1 92 % 2 8 % Número de canais: 1 89,3 % 2 10,7 % Primeiro molar superior Coroa tetracuspidada com cúspides bem definidas e volumosas Três raizes bem diferenciadas (2V e 1P) Raiz mésio-vestibular – achatada no sentido M- D e ampla no sentido V-P, apresentando curvatura para distal. Secção transversal – ovóide Raiz disto-vestibular – menores dimensões, forma cônica Secção transversal – circular Não apresenta curvaturas acentuadas Raiz palatina – é a mais volumosa Anatomia Dental Interna – @odontolory Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 14 de Setembro de 2020 15 Raiz disto-vestibular - menores dimensões, forma cônica Secção transversal – circular Não apresenta curvaturas acentuadas Raiz palatina – é mais volumosa Forma cônica Secção transversal – circular ou ligeiramente ovóide Quando curva, a curvatura é para vestibular Tamanho médio – 21,5 mm Inclinação na arcada – 0 M-D e 15 V-P Câmara pulpar trapezoidal, ampla Alongada no sentido V-P e estreita no sentido M-D. É trapezoidal porque parece com a coroa do dente. Assoalho pulpar convexo e de aspecto regular. Assoalho pulpar triangular ou trapezoidal com base maior para V menor para P. Quatro divertículos bem definidos Três (30%) a quatro (70%) canais Canal palatino – amplo, de fácil acesso, podendo ser retilíneo ou apresentar leve curvatura para vestibular. Canal disto-vestibular – bastante atresiado, pode ou não apresentar curvatura Comprimento médio: 21,5 mm Número de raizes: 3 Número de canais: 3 30 % 4 70% Anatomia Dental Interna – @odontolory Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 14 de Setembro de 2020 16 Primeiro molar superior Dois canais na raiz M-V (70%) – Canal mésio- vestibular e canal mésio-palatino Canal MV e canal MP – Unem-se em alturas variáveis e terminam em forame único ou apresentam trajetórias independentes até o ápide e forames separados Canal MV e canal MP – são atresiados e de difícil tratamento. Localização das entradas dos canais Otóide – devido se apresentar em forma de 8. Segundo molar superior Coroa pode assumir conformções variadas – tetracuspidada, tricuspidada com volumosa cúspide palatina ou forma de compressão. Três raizes (2V e 1P), não tão separadas quanto às do 1 M superior. Frequêntemente há fusão das raízes Tamanho médio – 21 mm Inclinação na arcada – 6 M-D e 11 V-P Câmara pulpar com morfologiaas diferentes – forma de compressão – achatamento proximal Assoalho pulpar triangular, com achatamento proximal. Anatomia Dental Interna – @odontolory Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 14 de Setembro de 2020 17 Três ou quatro divertículos Três (50%) ou quatro canais (50%) – quarto canal ocorre com menor frequência que no 1 M superior, mas em percentual expressivo Dois ou um canal em raras ocasiões Duas raizes bifurcadas Localização das entradas dos canais Comprimento médio: 21 mm Número de raizes: 3 Número de canais: 3 50 % 4 50% Primeiro Molar Inferior Dente mais volumoso da arcada dentária Coroa com cinco cúspides (3V e 2L) Duas raizes bem diferenciadas (M e D), achatadas no sentido M-D e amplas no sentido V-L. Geralmente aparece com duas raizes fusionadas A abertura é no meio da oclusal Raiz mesial acentuada curvatura e raiz distal levemente encurvada ou reta Tamanho médio – 21 mm Inclinação na arcada – 10 M-D e 12 V-P Anatomia Dental Interna – @odontolory Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 14 de Setembro de 2020 18 Câmara pulpar semelhante a um cubo, com divertículos bem marcados. Assoalho convexo, de forma trapezoidal, com base maior para mesial e menor para distal Tres canais (56%) – dois na raiz mesial (mésio- vestibular, mésio-lingual) e um na raiz distal. Canal D amplo, de forma oval (V-L) e com suave cuvatura ou reto Quatro canais frequêcia (36%) – dois na raiz mesial (mésio-vestibular e mésio-lingual) e dois na raiz distal (disto-vestibular e disto-lingual) Canais distais – dimensões mais reduzidas Localização das entradas dos canais Comprimento médio: 21,0 mm Número de raizes: 2 97,5 % 3 2,5 % Número de canais: 2 8 % 3 56 % 4 36 % Anatomia Dental Interna – @odontolory Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 14 de Setembro de 2020 19 Segundo Molar Inferior Contém 4 Cúspides Semelhante ao 1 M inferior, porém menor Duas raízes – não tão diferenciadas, podendo fusionar-se total ou parcialmente Tamanho médio – 21,7 mm Inclinação na arcada 15 M-D e 12 V-P Anatomia da cavidade pulpar – 1 M inferior Câmara pulpar semelhante a um cubo, com divertículos bem marcados Três canais (72,5%) – dois na raiz mesial (mésio-vestibular, mésio-lingual) e com um na raiz distal (distal) Canal D amplo, de forma oval (V-L) e com suave curvatura ou reta Dois canais com certa frequêcia (16,2%) – um na raiz mesial e outro na raiz distal Forma dos canais variável Quatro canais com menor frequência (11,3%) – dois na raiz mesial (mésio-vestibular, mésio- lingual) e dois na raiz distal (disto-vestibular e disto-lingual) Canais distais -dimensões mais reduzidas Anatomia Dental Interna – @odontolory Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 14 de Setembro de 2020 20 Raramente pode apresentar um canal – fusionamento da raíze Forma dos canais variável Apresebta apenas um canal Localização das entradas dos canais Comprimento médio: 21,7 mm Número de raizes: 2 98,5 % 3 1,5 % Número de canais: 2 16,2 % 3 72,5 % 4 11,3 %
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