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2 Anatomia Dental Interna

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Anatomia Dental Interna – @odontolory 
Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 
14 de Setembro de 2020 
 
1 
 
 
 
 
 
• Características gerais 
• Grupo dos incisivos 
• Grupo dos caninos 
• Grupo dos pré-molares 
• Grupo dos molares 
Obs: A anatomia interna do dente nunca é igual. 
Tratamento endodôntico – controle 
radiográfico 
Radiografia – visão bidimensional 
A adequada intervenção endodôntica – 
conhecimento detalhado da configuração 
dental interna. 
Características gerais da cavidade pulpar 
 
Cavidade pulpar 
 
A camara pulpar é exatamente a área que fica 
dentro da coroa, ela possui vários formatos, 
quadrado se forem os molares, formato 
retangular em caso de incisivos e caninos, 
quando abre tem a sensação de cair no vazio. 
Com os canais radiculares não tem a sensação 
de cair no vazio apenas a sensação de 
penetração que é feito com limas endodônticas. 
A câmara pulpar é semelhante a anatomia 
dental externa. 
O asssoalho nunca deve ser tocado com a broca 
 
Assoalho da câmara pulpar 
É o primeiro a ser visto quando abre a câmara 
coronária. É uma estrutura que não pode ser 
tocada pela broca. 
O preparo deve ser mantido reto dentro da 
estrutura. 
 
 
 
 
 
A cirugia de acesso tem que se um pouco maior 
para procurar os canais, por isso é chamado de 
dente multirradicular. 
Já um dente unirradicular (incisivos) não 
possuem assoalho da câmara pulpar. Deve-se 
ter cuidado na hora de abrir porque geralmente 
Aula 2 Endodontia Endodontia 
14/09/2020 
@odontolory 
Canal 
vestibular 
Canal mésio-
vestibular 
MV2 – 2 Canal 
mésio-vestibular 
DV -Canal 
disto-vestibular 
 
Anatomia Dental Interna – @odontolory 
Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 
14 de Setembro de 2020 
 
2 
tem um tamanho menor e a abertura tem que 
ser compatível para não desgastar o dente sem 
necessidade. 
Canais radiculares 
Podem ser unirradiculares, birradiculares e 
trirradiculares. Existem ramificações dentro de 
raizes. 
 
Sistema de canais radiculares 
 
a. Canal principal 
b. Canal colateral 
c. Canal lateral 
d. Canal secundário 
e. Canal acessório 
f. Canal interconduto 
g. Canal recorrente 
h. Canal delta apical 
i. Canal cavo-inter-radicular 
O material irrigante tem a capacidade de 
dissolução muito forte que é o hipoclorito de 
sódio, ele age onde as limas não conseguem 
entrar. 
Classificação dos canais radiculares 
Colateral – Paralelo ao canal principal, com 
menor diâmetro e pode terminar em forame 
único ou separamente. 
Lateral – Localizado no terço médio ou cervical 
da raiz, sai do canal principal e alcança o 
periodonto lateral. 
Secundário – Geralmente está localizado no 
terço apical da raiz, sai do canal principal e 
alcança o periodonto lateral. 
Acessório – Ramificação que sai do canal 
secundário que chega à superfície externa do 
cemento apical 
Os dois geralmente só são obturados pela dissolução 
do material pelo hipoclorito de sódio, mas são 
obturados por cimento e as vezes guta pecha 
termoplatificada. 
Interconduto – Canal que une dois canais entre 
si. 
Recorrente – Sai do canal principal, percorre 
parte da dentina e volta ao principal sem 
exteriorizar-se. 
Delta apical – múltiplas teminações do canal 
principal, originando o aparecimento de vários 
forames. 
Cavo-inter-radicular – sai do assoalho da 
câmara puloar e termina na bifurcação ou 
trifurcação radicular. Geralmente nos molares 
inferiores são bifurcações e nos molares 
superiores são trifurcações. 
Canais radiculares 
Terço é a divisão da raiz, a raiz é encaixada no 
osso, no momento que entra com a lima vai ser 
trabalhado por porção, a porçaõ que fica 
proximo a coroa é chamada de terço cervical, a 
localizada no meio é o terço médio, o que fica 
 
Anatomia Dental Interna – @odontolory 
Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 
14 de Setembro de 2020 
 
3 
mais no final é chamada de terço apical que é 
onde vão ter os canais. 
Primeio limpa o terço cervical, médio e apical. 
 
Seguimento apical do canal 
É a parte que está intimamente relacionada com 
os tecidos perirradiculares, é importante para o 
correto tratamento endodôntico. 
 
A polpa termina no limite CDC – limite entre o 
ciemento e a dentina. Não pode colocar a lima 
até o vértice radicular, tem que obedecer o 
limite CDC que fica entre o canal dentinário e o 
canal cementário. Então a obturação vai 
obedecer esse limite, e o cone de guta pecha 
vai se encaixar no limite. 
O objetivo é fechar o forame para que não haja 
contaminação. Se passar do limite vai causar 
dor ao paciente, reinfecção, agudização, 
produção de abcesso, pus, uma série de 
complicações ao paciente. 
Radiografia do segmento apical do canal 
 
Na radiografia o limite CDC fica muito acima, 
então todas as vezes que for obturar tem que 
subtrair essa diferença do que realmente é e do 
que se ver na radiografia. O forame sempre 
varia entre 1 e 2 milimetro do vétice radicular. 
O forame apical se conecta com todas as 
terminações nervosas e vasculares do dente, no 
momento em que é rompida tira-se a vida do 
dente e desfazendo a conecção com as 
terminações, passa a não ter mais vida, mas 
continua tendo função dentro da boca, é um 
dente despolpado, tratado endodonticamento 
e passa não ter mais vitalidade, não doi e se 
desconecta das terminações. 
Canal dentinário 
Cônico, em menor diâmetro voltado para o 
ápice 
Maior que o canal cementário e formado por 
paredes dentinárias. 
 
Canal dentinocentário – CDC 
Transição, união entre os canais dentinários e 
cementário 
Local onde termina a polpa e inicia o 
periodonto 
Local de maior constricção (menor diâmetro do 
canal) 
Essa lima que mede é a lima memória, é a que 
vai dá a noção do tamanho do canal 
dentinocementário e apartir dai vai alargar um 
pouco mais para obturar. 
 
Anatomia Dental Interna – @odontolory 
Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 
14 de Setembro de 2020 
 
4 
Geralmente varia entre 15,10,15,20 e 25 ou 30 
milimetros mas podem ir até 50, 60 em incisivos 
superiores e caninos, vai depender do tamanho 
do dente. 
 
Canal cementário 
Ele se estende do CDC até o forame apical, é 
conico com maior diâmetro voltado para o 
ápice – acentuada conicidade, muito curto. 
Esse canal cementário é feito de cimento que 
envolve a dentina perirradicular, o cone de guta 
pecha não deve tocar nesse canal cementário, 
ele tem que ficar um pouco mais acima, se não 
fica além do que é preciso. 
 
Canal cementário 
Comprimento: em jovens – 0,5 mm e aumenta 
com a idade. 
Vária de 0,5 mm – 1,0 mm e 1,5 mm 
Esse canal cementário segue a direção do canal 
dentinário. 
Não acaba no vértice radicular – localiza-se a 
0,5 mm do vértice radicular (80% dos casos) 
 
Forame apical 
Localiza-se na superfície externa da raiz 
Contorno predominantemente circular 
Diâmetro maior que o dobro do CDC em jovens 
e maior que o triplo em idosos. 
Localizado a 0,5 mm áquem do ápice radicular 
(para-apical) KIUTTLER, 1961. 
 
Formatos de forame apical 
 
Foraminas apicais 
Contorno circular, 1 a 16 (GUTIERREZ; ARAÚJO, 
1995) 
 
 
Anatomia Dental Interna – @odontolory 
Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 
14 de Setembro de 2020 
 
5 
Anatomia interna dos incisivos 
Incisivo central superior 
Coroa trapezoidal, com o eixo cérvico-incisal 
ligeiramente maior do que o M-D 
Raiz única, de forma cônica-piramidal, na 
maioria das vezes retilínea 
 
Incisivo central superior 
Tamanho médio – 22,6 mm 
• 28 mm 
• 22 mm 
• 18 mm 
 
Existe uma variação de 18 mm a 28 mm mas 
ele mede em torno de 22 mm 
Incisivo central superiorInclinação na arcada 3 M – D e 15 V- P 
 
Câmara pulpar alargado no sentido M – D e 
bastante estreita no sentido V - P 
 
Dois divertículos bem pronunciados 
Pode apresentar canais laterais ou secundários 
Lesões periodontais laterais 
 
Canal radicular único, amplo e reto 
 
Comprimento 
médio: 
22,6 mm 
Número de raizes: 1 
Número de canais: 1 
 
Incosivo lateral superior 
Reproduz em menor escala o IC superior 
Coroa trapezoidal, com tendência a triangular 
 
Anatomia Dental Interna – @odontolory 
Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 
14 de Setembro de 2020 
 
6 
Raiz único, relativamente delgada, apresenta 
um suave achatamento no sentido M-D. 
 
 
Tamanho médio 22,1 mm 
29 mm - 23 mm - 18,5mm 
 
Inclinação na arcada - 5° M – D e 20° V-P 
 
Essa inclinação vai mais para distal 
V – P – A inclinação é maior 
Câmara pulpar alargada no sentido M-D e 
extreita no sentido V-P 
 
Dois divertículos bem pronunciados 
Canal radicular único (97%) 
Raramente 2 canais (V e P) que se unem no 
terço apical para terminarem em um único 
forame. 
Curvatura, por vezes acentuada do terço apical 
no sentido distopalatal 
Precauções para evitar acidentes, degraus e 
perfurações 
 
 
Comprimento 
médio: 
22,1 mm 
Número de raizes: 1 
Número de canais: 1 97% 
2 3% 
 
Incisivo central inferior 
Menor dente da arcada 
Coroa trapezoidal 
Raiz fortemente achatada no sentido M-D, com 
sulcos longitudinais em suas faces proximais 
 
Tamanho médio – 21mm 
M V 
V 
P 
P D 
5° 20° 
M V 
V 
L 
L D 
 
Anatomia Dental Interna – @odontolory 
Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 
14 de Setembro de 2020 
 
7 
27 mm – 21 mm – 17 mm 
 
Inclinação na arcada 0° M – D e 15° V-P 
 
É o dente mais reto da arcada. 
Câmara pulpar achatada no sentido V-L no nível 
incisal e achatada inversamente no sentido M-
D nas proximidades do colo anatômico 
 
Divertículos não são nítidos 
Canal de pequenas dimensões, quase sempre 
único (73,4%) e retilíneo 
Canal radicular bastante achatado no sentido 
M-D e acentuada na dimensão V-L 
 
Grande achatamento M-D divisão do canal 
radicular em dois (V e L) convergem para um 
único forame apical na maioria das vezes. Em 
alguns casos, seguem trajetórias independentes 
e terminam apicalmente em forames separdos 
 
 
Não oferece dificuldades à realização do 
tratamento endodôntico – quase sempre 
retilíneo 
Dois canais – é mais complicado 
Comprimento 
médio: 
21,0 mm 
Número de raizes: 1 
Número de canais: 1 73,4 % 
2 26,6 % 
 
 
 
Incisivo lateral inferior 
Semelhante ao IC inf 
Dimensões ligeiramente superiores 
0 D 
15 D 
T
erço
 C
erv
ical 
Corte transversal 
 
Anatomia Dental Interna – @odontolory 
Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 
14 de Setembro de 2020 
 
8 
 
Coroa trapezoidal 
Raiz fortemente achatada no sentido M-D, com 
sulcos longitudinais em suas faces proximais 
 
Tamanho médio – 22 mm 
29 mm – 22 mm – 17 mm 
 
Inclinação na arcada – 0° M-D e 10° V-P 
 
Câmara pulpar achatada no sentido V-L no nível 
incisal e achatada inversamente no sentido M-
D nas proximidade do colo anatômico 
 
Divertículos não são nítidos 
Canal de pequenas dimensões, quase sempre 
único e retilíneo, achatado no sentido M-D 
Pode apresentar dois canais (menor 
possibilidade que o IC inf). 
 
Anatomia interna – caninos 
Canino superior 
Dente mais longo da arcada 
Coroa pentagonal 
Raiz única, de forma cônico-piramidal, com 
secção aproximadamente triangular 
 
Quando corta que um triangulo la dentro. 
Porção apical da raiz possui curvatura no 
sentido D e, às vezes, no sentido V-D 
M
 
 V 
I 
V 
L 
L D 
0° 10° 
 
Anatomia Dental Interna – @odontolory 
Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 
14 de Setembro de 2020 
 
9 
 
Tamanho médio de 27,2 mm 
 
Inclinação na arcada de 6° M-D e 17° V-P 
 
Câmara pulpa reproduz a forma externa da 
coroa 
 
Possui pronunciamento do divertículo 
Canal radicular único, amplo com dimensão V-
P bem maior que a M-D 
 
 
Geralmente de difícil tratamento, exceto nos 
casos em que apresenta comprimento 
exagerado. 
Limas endodônticas até 31 mm 
 
Comprimento 
médio: 
27,2 mm 
Número de raizes: 1 
Número de canais: 1 
 
Canino inferior 
Semelhante ao Canino superior, 
proporcionalmente menor 
Raiz única, na maioria dos casos, fortemente 
achatada no sentido M-D. 
 
 
Anatomia Dental Interna – @odontolory 
Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 
14 de Setembro de 2020 
 
10 
Pode ocorrer duplicidade de raiz (V e L) (6%) 
 
Tamanho médio: 25 mm 
 
Inclinação na arcada: 3 M-D e 2 V-P 
 
Possui divertículo 
Canal radicular único (88,2%), com dimensão V-
P maior que a M-D. 
 
Achatamento M-D da raiz 
Divisão do canal radicular em dois ramos (V e L 
11,8%) seguem trajetórias independentes ou 
unem-se as alturas variáveis para terminarem 
em um forame único. 
 
 
Comprimento 
médio: 
25,0 mm 
Número de raizes: 1 94% 
2 6% 
Número de canais: 1 88,2% 
2 11,8% 
 
Pode ocorrer duplicidade de raizes (V e L) (6%) 
Inclinação na arcada – 3 M-D e 2 V-P 
 
 
Anatomia interna Pré-molares 
Coroa cubóide, com dimensão V-P maior que a 
M-D com duas cúspides (V e P) 
Duas raízes (V e P) – 61% dos casos 
 
 
 
Anatomia Dental Interna – @odontolory 
Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 
14 de Setembro de 2020 
 
11 
 
Primeiro Pré-molar Superior 
Tamanho médio – 21,4 mm 
 
Inclinação na arcada – 7 M-D e 11 V-P 
 
A câmara acompanha a forma externa da coroa 
– forte achatamento M-D e bastante alongada 
no sentido V-P. 
 
Dois divertículos bem pronunciados 
Canais estreitos, quase sempre retilíneos - não 
oferece dificuldades ao tratamento. 
Dois canais (84%), mesmo quando apresenta 
uma raiz. 
Quando há só um – amplo, com forte 
achatamento M-D (83, 3%) 
 
Podem ser encontrados três canais (2V e 1P – 
7,5%) – Bastante finos – difícil tratamento. 
 
Comprimento 
médio: 
21,4 mm 
Número de raizes: 1 35,5% 
2 61% 
3 3,5% 
Número de canais: 1 8,3% 
2 84,2% 
3 7,5% 
 
Segundo Pré-molar Superior 
Coroa semelhante à do 1PM superior 
Raiz única em 94,6% dos casos 
 
Tamanho médio – 21,8 mm 
 
 
Anatomia Dental Interna – @odontolory 
Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 
14 de Setembro de 2020 
 
12 
 
Inclinação na arcada – 7 M-D e 10 V-P 
 
Câmara acompanha a forma externa da coroa – 
forte achatamento M-D e bastante alongada no 
sentido V-P. 
 
Dois divertículos bem pronunciados 
Canal único (53,7%), fortemente achatado no 
sentido M-D e amplo no sentido V-P – Não 
oferece dificuldade para o tratamento 
endodôntico. 
 
Pode haver duplicidade de canais em uma raiz 
única – variadas conformações – terminam em 
forame único ou independentes. 
 
Pode haver duplicidade de canais em raiz 
bifurcada em vários níveis ou em duas raízes. 
 
 
Comprimento 
médio: 
21,8 mm 
Número de raizes: 1 94,6 % 
2 5,4 % 
Número de canais: 1 53,7 % 
2 46,3 % 
 
 
Primeiro Pré-molar Inferior 
Coroa ovóide, bicuspidada 
Raiz achatada no sentido M-D, geralmente 
única (82%) 
 
 
Anatomia Dental Interna – @odontolory 
Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 
14 de Setembro de 2020 
 
13 
 
Aberta sempre por oclusal 
Pode haver divisão da raiz – nível apical(18%) 
Raramente três raizes (2V e 1L) 
 
Tamanho médio – 21,6 mm 
 
Inclinação na arcada – 5 M-D e 3 V-P 
 
Câmara pulpar cubóide 
Canal único (66,6%) – amplo, maior diâmetro 
V-P 
 
Pode apresentar dois (31,3%) ou três canais 
(21,1) – divisão ao nível médio ou apical – dificil 
acesso e tratamento 
 
Dois divertículos – V (bem pronunciado) e L 
(extremamente reduzido) 
 
 
Comprimento 
médio: 
21,6 mm 
Número de raizes: 1 82 % 
2 18 % 
Número de canais: 1 66,6 % 
2 31,3 % 
3 2,1 % 
 
Anatomicamente semelhante ao 1 PM inferior 
Menos variações quanto ao número de canais 
 
 
Anatomia Dental Interna – @odontolory 
Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 
14 de Setembro de 2020 
 
14 
Coroa mais curta, bicuspidada 
Raiz geralmente única (92%) 
 
Tamanho médio – 22,1 mm 
 
Inclinação na arcada – 5 M-D e 9 V-P 
 
Câmara pulpar cubóide - Câmara pulpar 
cubóide – parece um cubo 
Canal único (89,3%) – amplo, maior diâmetro 
V-L. 
 
Apresenta dois canais com menos frequência 
que o 1 PM inferior (10,7%) 
 
 
Comprimento 
médio: 
22,1 mm 
Número de raizes: 1 92 % 
2 8 % 
Número de canais: 1 89,3 % 
2 10,7 % 
 
Primeiro molar superior 
Coroa tetracuspidada com cúspides bem 
definidas e volumosas 
Três raizes bem diferenciadas (2V e 1P) 
 
Raiz mésio-vestibular – achatada no sentido M-
D e ampla no sentido V-P, apresentando 
curvatura para distal. 
Secção transversal – ovóide 
Raiz disto-vestibular – menores dimensões, 
forma cônica 
Secção transversal – circular 
Não apresenta curvaturas acentuadas 
Raiz palatina – é a mais volumosa 
 
Anatomia Dental Interna – @odontolory 
Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 
14 de Setembro de 2020 
 
15 
Raiz disto-vestibular - menores dimensões, 
forma cônica 
Secção transversal – circular 
Não apresenta curvaturas acentuadas 
Raiz palatina – é mais volumosa 
Forma cônica 
Secção transversal – circular ou ligeiramente 
ovóide 
Quando curva, a curvatura é para vestibular 
 
Tamanho médio – 21,5 mm 
 
Inclinação na arcada – 0 M-D e 15 V-P 
 
Câmara pulpar trapezoidal, ampla 
Alongada no sentido V-P e estreita no sentido 
M-D. 
É trapezoidal porque parece com a coroa do 
dente. 
Assoalho pulpar convexo e de aspecto regular. 
Assoalho pulpar triangular ou trapezoidal com 
base maior para V menor para P. 
 
Quatro divertículos bem definidos 
Três (30%) a quatro (70%) canais 
 
Canal palatino – amplo, de fácil acesso, 
podendo ser retilíneo ou apresentar leve 
curvatura para vestibular. 
 
Canal disto-vestibular – bastante atresiado, 
pode ou não apresentar curvatura 
 
Comprimento 
médio: 
21,5 mm 
Número de raizes: 3 
Número de canais: 3 30 % 
 4 70% 
 
 
Anatomia Dental Interna – @odontolory 
Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 
14 de Setembro de 2020 
 
16 
Primeiro molar superior 
Dois canais na raiz M-V (70%) – Canal mésio-
vestibular e canal mésio-palatino 
 
Canal MV e canal MP – Unem-se em alturas 
variáveis e terminam em forame único ou 
apresentam trajetórias independentes até o 
ápide e forames separados 
 
Canal MV e canal MP – são atresiados e de 
difícil tratamento. 
 
Localização das entradas dos canais 
 
 
Otóide – devido se apresentar em forma de 8. 
Segundo molar superior 
Coroa pode assumir conformções variadas – 
tetracuspidada, tricuspidada com volumosa 
cúspide palatina ou forma de compressão. 
Três raizes (2V e 1P), não tão separadas quanto 
às do 1 M superior. 
Frequêntemente há fusão das raízes 
 
Tamanho médio – 21 mm 
 
Inclinação na arcada – 6 M-D e 11 V-P 
 
Câmara pulpar com morfologiaas diferentes – 
forma de compressão – achatamento proximal 
 
Assoalho pulpar triangular, com achatamento 
proximal. 
 
Anatomia Dental Interna – @odontolory 
Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015. 
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Três ou quatro divertículos 
Três (50%) ou quatro canais (50%) – quarto 
canal ocorre com menor frequência que no 1 M 
superior, mas em percentual expressivo 
 
Dois ou um canal em raras ocasiões 
Duas raizes bifurcadas 
 
Localização das entradas dos canais 
 
 
 
 
Comprimento 
médio: 
21 mm 
Número de raizes: 3 
Número de canais: 3 50 % 
 4 50% 
 
Primeiro Molar Inferior 
Dente mais volumoso da arcada dentária 
Coroa com cinco cúspides (3V e 2L) 
Duas raizes bem diferenciadas (M e D), 
achatadas no sentido M-D e amplas no sentido 
V-L. 
Geralmente aparece com duas raizes 
fusionadas 
A abertura é no meio da oclusal 
 
Raiz mesial acentuada curvatura e raiz distal 
levemente encurvada ou reta 
 
Tamanho médio – 21 mm 
 
Inclinação na arcada – 10 M-D e 12 V-P 
 
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Câmara pulpar semelhante a um cubo, com 
divertículos bem marcados. 
 
Assoalho convexo, de forma trapezoidal, com 
base maior para mesial e menor para distal 
 
Tres canais (56%) – dois na raiz mesial (mésio-
vestibular, mésio-lingual) e um na raiz distal. 
Canal D amplo, de forma oval (V-L) e com 
suave cuvatura ou reto 
 
 
Quatro canais frequêcia (36%) – dois na raiz 
mesial (mésio-vestibular e mésio-lingual) e dois 
na raiz distal (disto-vestibular e disto-lingual) 
Canais distais – dimensões mais reduzidas 
 
 
Localização das entradas dos canais 
 
 
Comprimento 
médio: 
21,0 mm 
Número de raizes: 2 97,5 % 
 3 2,5 % 
Número de canais: 2 8 % 
3 56 % 
4 36 % 
 
 
 
 
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Segundo Molar Inferior 
Contém 4 Cúspides 
Semelhante ao 1 M inferior, porém menor 
Duas raízes – não tão diferenciadas, podendo 
fusionar-se total ou parcialmente 
 
Tamanho médio – 21,7 mm 
 
Inclinação na arcada 15 M-D e 12 V-P 
 
Anatomia da cavidade pulpar – 1 M inferior 
Câmara pulpar semelhante a um cubo, com 
divertículos bem marcados 
 
Três canais (72,5%) – dois na raiz mesial 
(mésio-vestibular, mésio-lingual) e com um na 
raiz distal (distal) 
Canal D amplo, de forma oval (V-L) e com 
suave curvatura ou reta 
 
 
Dois canais com certa frequêcia (16,2%) – um na 
raiz mesial e outro na raiz distal 
Forma dos canais variável 
 
 
Quatro canais com menor frequência (11,3%) – 
dois na raiz mesial (mésio-vestibular, mésio-
lingual) e dois na raiz distal (disto-vestibular e 
disto-lingual) 
Canais distais -dimensões mais reduzidas 
 
 
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Raramente pode apresentar um canal – 
fusionamento da raíze 
Forma dos canais variável 
Apresebta apenas um canal 
 
 
Localização das entradas dos canais 
 
 
Comprimento 
médio: 
21,7 mm 
Número de raizes: 2 98,5 % 
3 1,5 % 
Número de canais: 2 16,2 % 
3 72,5 % 
4 11,3 %

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