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17/08/2020 Ead.br
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CONTABILIDADE CONTABILIDADE 
AVANCADA IIAVANCADA II
Me. Johny Henrique Magalhães Casado
IN IC IAR
17/08/2020 Ead.br
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introdução
Introdução
Iniciamos esta unidade destacando a importância do pro�ssional de contabilidade
em seguir as normatizações disponíveis durante a execução de seus trabalhos. As
demonstrações devem ser elaboradas visando atender às necessidades e
expectativas dos usuários externos, bem como nortear o processo de tomada de
decisão dos usuários internos.
Governos, órgãos reguladores, autoridades tributárias, acionistas, administradores
são alguns dos usuários que fazem uso das demonstrações emitidas pelos
contadores, portanto, isso demonstra a necessidade destes seguirem estritamente
as normativas que regem a elaboração e divulgação das normas contábeis.
Nesse sentido, abordaremos nesta unidade o pronunciamento contábil 00 emitido
pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), que tem como função
basicamente apresentar a estrutura conceitual para elaboração e divulgação de
relatório contábil-�nanceiro. Ainda serão abordados os conceitos e objetivos da
correção monetária integral das demonstrações contábeis, bem como os efeitos das
mudanças nas taxas de câmbio.
Em suma, avançaremos sobre alguns aspectos especí�cos da contabilidade e
contribuiremos para ampliar o conhecimento sobre conteúdos de grande
importância para a formação do pro�ssional contábil.
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A elaboração e divulgação das demonstrações contábeis dentro do que prescreve o
Pronunciamento 00, denominado de Estrutura Conceitual, tem como objetivo
fornecer importantes informações que possibilitem tomadas de decisões
econômicas, além de propiciar avaliações sobre como está a saúde �nanceira da
entidade.
Segundo o CPC 00 (R1) (2011, p. 3), as demonstrações contábeis satisfazem as
seguintes necessidades dos seus usuários:
(a) decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos patrimoniais;
(b) avaliar a administração da entidade quanto à responsabilidade que lhe
tenha sido conferida e quanto à qualidade de seu desempenho e de sua
prestação de contas; (c) avaliar a capacidade de a entidade pagar seus
empregados e proporcionar-lhes outros benefícios; (d) avaliar a segurança
quanto à recuperação dos recursos �nanceiros emprestados à entidade; (e)
determinar políticas tributárias; (f) determinar a distribuição de lucros e
dividendos; (g) elaborar e usar estatísticas da renda nacional; ou (h)
regulamentar as atividades das entidades (CPC 00, 2011, p. 3).
Estrutura Conceitual ParaEstrutura Conceitual Para
Elaboração e DivulgaçãoElaboração e Divulgação
de Relatório Contábil -de Relatório Contábil -
Financeiro CPC 00Financeiro CPC 00
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Necessário salientar que a estrutura conceitual apresentada no pronunciamento em
questão tem como �nalidade:
Oferecer suporte à elaboração e ao desenvolvimento de novos
pronunciamentos técnicos, além de interpretações e orientações para a
 revisão dos pronunciamentos já existentes;
Propiciar a promoção da harmonização das regulações existente, tornando
as normativas mais fáceis de serem seguidas;
Oferecer suporte aos órgãos reguladores nacionais;
Auxiliar os pro�ssionais responsáveis pela elaboração das demonstrações
contábeis na aplicação dos Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo CPC,
bem como no tratamento de assuntos que ainda não tenham sido objeto
desses documentos e suas respectivas normatizações;
Colaborar com as atividades dos auditores independentes, propiciando
base para que estes formem sua opinião sobre a conformidade das
demonstrações contábeis de acordo com os Pronunciamentos Técnicos,
Interpretações e Orientações disponíveis;
Propiciar aos usuários das demonstrações contábeis subsídios para que
eles possam interpretar as informações nelas contidas;
Permitir a todos os usuários das demonstrações contábeis conhecerem o
enfoque adotado na formulação dos Pronunciamentos Técnicos, das suas
respectivas Interpretações e também das Orientações disponíveis.
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A estrutura conceitual de�nida pelo CPC 00 (2011) aborda que o objetivo da
elaboração de demonstrações contábeis é a divulgação de relatórios contábil-
�nanceiros, demonstrando as características qualitativas das demonstrações,
auxiliando na de�nição, no reconhecimento e na mensuração dos elementos a partir
dos quais as demonstrações contábeis são elaboradas.
Objetivo do Relatório Contábil-Financeiro
de Propósito Geral
Dentre os objetivos do relatório contábil-�nanceiro de propósito geral, destaque
para a função de fornecer informações contábil-�nanceiras acerca da entidade que
emite essa informação (reporting entity). Essas informações poderão ser úteis aos
seguintes usuários e interessados:
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Investidores;
Credores;
Bancos (empréstimos);
Fornecedores.
As informações contidas nas demonstrações contábeis auxiliam os investidores e
credores a lidarem com as expectativas em relação à perspectiva de geração futura
de caixa da entidade, bem como da possibilidade desta honrar com seus
compromissos.
Em relação à administração da entidade, esta também acaba sendo impactada pelas
informações constantes nas demonstrações, porém, ela não precisa apoiar sua
tomada de decisão apenas nas demonstrações, uma vez que pode também obter
informações internamente dentro da entidade.
Em relação ao tipo de informação que contém os relatórios contábil-�nanceiros
publicados pelas entidades, o CPC 00 (2011, p. 9) a�rma que eles:
(...) fornecem informação acerca da posição patrimonial e �nanceira da
entidade que reporta a informação, a qual representa informação sobre os
recursos econômicos da entidade e reivindicações contra a entidade que
reporta a informação. Relatórios contábil-�nanceiros também fornecem
informação sobre os efeitos de transações e outros eventos que alteram os
recursos econômicos da entidade que reporta a informação e
reivindicações contra ela. Ambos os tipos de informação fornecem dados
de entrada úteis para decisões ligadas ao fornecimento de recursos para a
entidade (CPC 00, 2011, p. 9).
As informações contidas nas demonstrações podem colaborar com os usuários para
que estes identi�quem as fraquezas e o vigor �nanceiro da entidade que emite o
relatório. Sendo assim, é possível identi�car e analisar a liquidez e a solvência da
entidade, suas necessidades em termos de �nanciamento adicional e o quão bem-
sucedido será seu projeto após captar o �nanciamento almejado.
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Características Qualitativas da Informação
Contábil-Financeira Útil
A evidenciação contábil-�nanceira busca ser uma forma útil de publicação de
informações que sejam relevantes para os usuários e também representem com
�dedignidade o que a entidade propõe divulgar. Em se tratando das características
qualitativas da informação contábil, temos que essas dividem-se em características
qualitativas fundamentais e características qualitativas de melhoria.
Em relação às características qualitativas fundamentais, temos: a relevância, a
materialidade e a representação �dedigna. Uma informação considerada relevante é
aquela que, de fato, faz a diferença no processo de tomada de decisão pelos
usuários, para isso, essa informação pode ter valor preditivo, valor con�rmatório ou
em alguns casos, ambos.A materialidade pode ser caracterizada quando uma informação, se distorcida ou
omitida, in�uenciar as decisões dos usuários a respeito da entidade. A
representação �dedigna caracteriza-se por três atributos principais, ela deve ser
completa, neutra e livre de erro. Mesmo que uma demonstração livre de erros seja
algo quase impossível, a representação �dedigna busca um caminho que garanta aos
usuários o máximo de exatidão em relação às informações divulgadas pela entidade.
As características qualitativas de melhoria visam descrever a utilidade das
informações divulgadas somente quando essas possuírem os seguintes atributos:
 comparável, veri�cável, tempestiva e compreensível, conforme Figura 2.2,
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1. Comparável: “Comparabilidade é a característica qualitativa que permite
que os usuários identi�quem e compreendam similaridades dos itens e
diferenças entre eles” (CPC 00, 2011, p. 17). Comparabilidade não quer
dizer que as informações serão uniformes, mas garante que os fenômenos
econômicos sejam passíveis de serem comparados.
2. Veri�cável: A veri�cabilidade signi�ca que diferentes usuários da
informação possam chegar a um consenso quanto à real situação da
entidade. A veri�cação, segundo o CPC 00 (2011, p. 18), pode ser direta ou
indireta, na “direta signi�ca veri�car um montante ou outra representação
por meio de observação direta, por exemplo, por meio da contagem de
caixa. Veri�cação indireta signi�ca checar os dados de entrada (...) e
recalcular os resultados obtidos por meio da aplicação da mesma
metodologia”.
3. Tempestiva: A tempestividade trata de dispor da informação a tempo de
poder in�uenciar o processo de tomada de decisão. Sendo assim, quanto
mais antiga a informação menor utilidade ela possui, mas caso seja
necessário comparar informações por um longo período de tempo, quanto
mais dados forem disponibilizadas, melhor para os usuários identi�carem
tendências.
4. Compreensível: As informações apresentadas nos relatórios devem ser
compreensíveis por parte dos usuários. Segundo o CPC 00 (2011, p. 19),
“mesmo os usuários bem informados e diligentes podem sentir a
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necessidade de procurar ajuda de consultor para compreensão da
informação sobre um fenômeno econômico complexo”, por isso apresentar
a informação com clareza e concisão se faz importante para a emissão de
relatórios.
Sempre que possível o pronunciamento contábil CPC 00 traz que as características
qualitativas de melhoria devem ser maximizadas, porém, as características de
melhoria supra citadas não podem transformar uma informação útil, se a mesma não
for relevante ou tiver uma representação �dedigna da realidade contábil da
entidade. O CPC 00 (2011, p. 19) reforça ainda que “algumas vezes, uma
característica qualitativa de melhoria pode ter que ser diminuída para maximização
de outra característica qualitativa”, ou seja, a redução na comparabilidade pode ser
vantajosa para o aprimoramento da relevância das demonstrações e o atendimento
das necessidades dos usuários.
praticarVamos Praticar
Comparabilidade, veri�cabilidade, tempestividade e compreensibilidade são
características qualitativas que melhoram a utilidade da informação que é relevante e que
é representada com �dedignidade (CPC 00, 2011, p. 17). Nesse sentido, assinale a
alternativa que indique ao que as características qualitativas de melhoria das
demonstrações visam inicialmente.
CPC 00. Comitê de Pronunciamento Contábeis. São Paulo: CPC, 2011.
a) Atender as necessidades do Fisco.
b) Atender as necessidades dos concorrentes.
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c) Atender às necessidades das entidades de classes.
d) Atender às necessidades de investidores, credores por empréstimos e outros
credores.
e) Dos sindicatos patronais e de empregados.
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O processo de correção monetária ocorre quando é realizado o ajuste dos valores
�nanceiros, considerando os índices in�acionários de um período especí�co, sendo
assim passa a ser considerado a perda ou o ganho do poder aquisitivo da moeda
econômica e esse valor é transferido para o valor da data presente.
O processo de conversão de uma contabilidade avaliada de acordo com o
princípio contábil do custo histórico passa, inicialmente, pelo
entendimento da teoria da correção monetária. Este entendimento é
fundamental para que se tenha uma visão clara do funcionamento das
contas contábeis e dos efeitos dos fenômenos econômicos sobre a
contabilidade (SCHMIDT; SANTOS; FERNANDES, 2005, p.11).
Primeiramente, faz-se necessário que a correção monetária seja realizada. No Brasil,
o ambiente econômico possui in�ação, para Rossetti (2003, p. 227),
a in�ação pode ser genericamente caracterizada pela contínua,
persistente e generalizada expansão do preço de todos os bens e serviços
disponíveis em uma economia, o que acarreta uma depreciação do valor
da moeda (ou a redução do poder aquisitivo da moeda).
Correção MonetáriaCorreção Monetária
IntegralIntegral
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Em uma economia com in�ação, a demonstração do resultado do exercício e o
balanço patrimonial devem ser divulgados em moeda local, porém, sem contar com a
atualização monetária acaba deixando de ser útil, pois não retrata com
�dedignidade a realidade atual da entidade. Se considerarmos que o dinheiro perde
poder aquisitivo ao longo do tempo, faz-se necessário que as demonstrações sejam
atualizadas para se poder comparar demonstrações emitidas em períodos
diferentes.
Uma nação que apresenta uma situação econômica hiperin�acionária se caracteriza
quando:
(a) a população em geral prefere manter sua riqueza em ativos não
monetários ou em uma moeda estrangeira relativamente estável. Os
valores em moeda local detidos são imediatamente investidos para manter
o poder aquisitivo; (b) a população em geral considera os valores
monetários não em termos da moeda local, mas em termos de uma moeda
estrangeira relativamente estável. Os preços podem ser cotados nessa
moeda; (c) as compras e as vendas a crédito ocorrem a preços que
compensam a perda esperada do poder aquisitivo durante o período do
crédito, ainda que esse período seja curto; (d) as taxas de juros, salários e
preços são atrelados a um índice de preços; e (e) a taxa de in�ação
acumulada no triênio se aproxima ou excede 100% (CPC 42, 2018, p. 2).
Em um ambiente econômico que existe variação de preços e instabilidade
econômica, cabe ao pro�ssional contábil garantir que as demonstrações contábeis
possam re�etir as alterações percebidas na moeda, somente assim garantirá uma
informação passível de ser corretamente analisada.
No Brasil, em períodos de in�ação alta, desenvolveram-se diversos métodos que
permitiam ajustar as contas e demonstrações a valores aproximados em cada época.
Somente em 1994, com a adoção do plano real, é que houve o controle da in�ação, o
que fez com que o governo extinguisse a correção monetária das demonstrações
contábeis. Mesmo assim, a Comissão de Valores Mobiliários - CVM, continuou a
incentivar que as entidades mantivessem a correção monetária integral como
informação complementar (MARQUES; GRZESZEZESZYN; SOBRINHO, 2003).
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Mesmo o país não estando mais em uma situação econômica com alta in�ação, a
divulgação do Pronunciamento 42 indica que “com base em dados divulgados
publicamente nota-se que certas jurisdições têm experimentado o aumento dos
índices internosde in�ação, o que torna mais relevante a edição deste
pronunciamento no Brasil” (CPC, 2018).
O CPC 42 (2018), Contabilidade em Economia Hiperin�acionária, traz que os
ganhos e as perdas notadas nas posições monetárias líquidas devem ser incluídos
nos resultados, que precisam ser divulgados separadamente pela entidade.
Portanto, a atualização monetária das demonstrações contábeis exige a aplicação de
certos procedimentos e julgamentos para que, assim, possa representar com a exata
precisão os valores resultantes das demonstrações contábeis atualizadas
monetariamente.  
Dentre os métodos de atualização monetária, temos o Método da Legislação
Societária e o Método da Correção Monetária Integral - CMI. Em relação ao
primeiro, temos que foi utilizado pela legislação societária, tendo sido criado pelo
professor Manoel Ribeiro da Cruz Filho e que foi revogada em 1995. As principais
características deste método encontram-se a seguir, em relação:
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Às receitas de vendas de bens e serviços, estas deverão ser atualizadas
considerando os valores históricos;
Aos custos dos bens e serviços vendidos, estes devem ser atualizados
considerando os valores históricos de sua formação ou compra,
normalmente em moeda diferente da relativa às receitas a que se referem;
Às despesas de vendas administrativas, estoques, adiantamentos a
fornecedores, resultados de exercícios futuros e outros itens não
monetários, estes deverão ser atualizados considerando os valores
históricos;
À equivalência patrimonial, esta deve ser atualizada considerando a moeda
do mês de fechamento;
Às receitas e despesas �nanceiras, incluindo as variações monetárias, estas
devem atualizadas considerando os valores nominais e a parte in�acionária
como se fosse mesma receita (ou despesa) e histórico;
Ao lucro líquido, este deve ser atualizado considerando a moeda �nal.
O Método da Legislação Societária embora considerado simples, representou um
avanço em termos de reconhecimento dos efeitos da in�ação nas demonstrações
contábeis, porém, foi descontinuado em 1995, o que propiciou o surgimento do
Sistema de Correção Monetária Integral que será melhor explorado na próxima
seção desta unidade.
praticarVamos Praticar
O pronunciamento 42 (2018, p. 1) “em economia hiperin�acionária, a demonstração do
resultado e o balanço patrimonial em moeda local sem atualização monetária não são úteis.
O dinheiro perde poder aquisitivo de tal forma que a comparação dos valores provenientes
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das transações e outros eventos que ocorreram em épocas”. Qual das características
abaixo NÃO está relacionada a um ambiente com hiperin�ação.
CPC 42. Comitê de Pronunciamento Contábeis. São Paulo: CPC, 2018.
a) Quando a população prefere manter suas reservas em moeda estrangeira.
b) Quando a população considera os preços dos produtos e serviços em moeda
forte.
c) Quando os produtos e serviços são vendidos a preços que consideram a in�ação
em períodos futuros.
d) As taxas de juros, salários e preços não são atrelados a um índice de preços.
e) As taxas de in�ação do período alcançam valores próximos ou superiores a 100%
ao ano.
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As demonstrações contábeis, até devido à sua �nalidade, são a máxima expressão da
saúde �nanceira de uma empresa. Sendo assim, a sua correção é condição
indispensável para que ela retrate a real situação da entidade ao longo do tempo.
Nessa seção, abordaremos o Sistema de Correção Monetária Integral e suas
principais características.
Segundo Benadiba (2006), o sistema de Correção Monetária Integral foi criado com
o intuito de amenizar a distorção causada pela in�ação nas demonstrações
�nanceiras, seu mecanismo busca corrigir os efeitos da in�ação em cada uma das
contas do Balanço Patrimonial (BP) que são afetadas.
A análise de Balanços Patrimoniais de uma entidade visa relatar, com base nas
informações contábeis fornecidas por uma entidade, a posição econômico-
�nanceira atual, bem como as causas determinantes da evolução apresentada e,
principalmente, as tendências futuras. Sant’anna (2011) a�rma ainda que, pela
análise de Balanços, extraem-se informações sobre a posição passada, presente e
futura (projetada) de uma entidade.
Correção MonetáriaCorreção Monetária
Integral - CMIIntegral - CMI
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As principais características desse método encontram-se a seguir, em relação:  
Às receitas de vendas de bens e serviços, estas deverão ser atualizadas
considerando os valores históricos corrigidos para uma só moeda
(normalmente de encerramento de exercício);
Aos custos bens e serviços vendidos, estes deverão ser atualizados
considerando os valores corrigidos a partir de sua formação ou compra. É
sempre importante reforçar que a correção deverá ser pela mesma moeda
a que se referem suas receitas;
Às despesas de vendas administração, estas deverão ser atualizadas a
valores corrigidos;
A equivalência patrimonial deverá ser atualizada a valores corrigidos;
Às receitas e despesas �nanceiras, incluindo as variações monetárias e
pre�xadas, estas deverão ser atualizadas a valores reais, porém, só deve
ser considerada como receita ou despesa a parcela real excedente aos
efeitos da in�ação;
Aos ganhos nos passivos e ativos monetários, estes deverão ser atualizados
e corrigidos para a moeda base;
Ao lucro líquido, estes deverão ser atualizados para a moeda desejada;
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Aos estoques, adiantamentos a fornecedores e de clientes, resultados de
exercícios futuros e outros itens não monetários, estes deverão ser
atualizados para valores corrigidos.
O CPC 42 (2018) reforça ainda que os valores constantes no balanço patrimonial,
que não estejam expressos em termos da unidade de mensuração corrente ao �nal
do exercício, deverão ser atualizados monetariamente pela aplicação do Índice Geral
de Preços. Consta ainda que há uma diferenciação em relação aos ativos e passivos,
conforme consta:
Os ativos e passivos contratualmente sujeitos a mudanças nos preços, tais
como títulos e empréstimos vinculados a índices, devem ser ajustados de
acordo com o contrato para determinar o valor em aberto no �nal do
período de relatório. Esses itens devem ser reconhecidos por esse valor
ajustado no balanço patrimonial atualizado monetariamente. Todos os
outros ativos e passivos são não monetários. Alguns itens não monetários
devem ser reconhecidos a valores correntes no �nal do período de relatório
(CPC 42, 2018, p. 3).
A grande totalidade dos itens não monetários contidos no balanço patrimonial
devem ser evidenciados pelo seu custo ou pelo custo retirando as depreciações ou
amortizações acumuladas no período, portanto, essa conta deve ser expressa em
valores correntes da data de aquisição dos mesmos. O custo corrigido, custo menos
depreciação ou amortização acumulada “é determinado pela aplicação, ao seu custo
histórico e depreciação/amortização acumulada, da mudança no Índice Geral de
Preços, desde a data de aquisição até o �nal do período de relatório” (CPC 42, 2018,
p. 4).
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O Índice Geral de Preços, utilizado para efetuar a correção dos valores, nem sempre
está disponível para os períodos nos quais a atualização do imobilizado se faz
necessária pelo Pronunciamento. Caso isso ocorra, pode ser necessário utilizar uma
estimativa. Uma das formas de se fazer isso é utilizar a variação cambial entre a
moedafuncional e uma moeda com relativa estabilidade (o dólar, por exemplo). Em
determinadas situações, quando uma entidade adquire ativos (em que pode
prorrogar os pagamentos sem encargos de juros), esses ativos devem ser
atualizados monetariamente a partir da data de seu pagamento.
Importante frisar que no início do primeiro período de aplicação do pronunciamento
a entidade deve considerar que os componentes do patrimônio líquido, exceto lucros
acumulados e reservas de reavaliação, devem ser atualizados monetariamente
através do índice geral de preços, desde a data em que foram constituídos.
Quando ocorrer a atualização ao �nal do exercício, todos os componentes do
patrimônio líquido, sem exceção, deverão ser atualizados pelo índice geral de preços,
desde o início do período. Salienta-se também que as mutações do patrimônio
líquido devem ser evidenciadas, conforme consta no CPC 26, que trata da
apresentação das demonstrações contábeis. O Quadro 2.1 sintetiza algumas
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particularidades em relação à atualização monetária de itens do balanço
patrimonial.
Quadro 2.1 - Especi�cidades do CPC 42
Fonte: CPC 42 (2018, p.4).
Em relação à divulgação das informações, a entidade deve procurar seguir três
pontos principais:
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Como as demonstrações contábeis foram atualizadas monetariamente
para re�etir as mudanças no poder aquisitivo real da moeda funcional e,
como resultado, deve ser apresentada em termos da unidade de
mensuração corrente ao �nal do exercício da demonstração;
Descrever se a metodologia utilizada para atualização é a abordagem de
custo histórico ou a abordagem de custo corrente;
Relatar a identidade e o nível do índice de preços, utilizando a variação no
índice durante o período de relatório corrente e anterior.
As divulgações solicitadas pelo pronunciamento 42 se fazem necessárias para
garantir a base em que os efeitos da in�ação nas demonstrações contábeis foram
tratados. Elas se fazem necessárias também para fornecer outras informações que
permitam compreender os valores resultantes nas demonstrações.
praticarVamos Praticar
Segundo o pronunciamento CPC 42 (2018, p. 3), “o Índice Geral de Preços pode não estar
disponível para os períodos para os quais a atualização do imobilizado é exigida por este”.
Considerando o trecho apresentado, assinale a alternativa correta em relação a como o
pro�ssional da contabilidade deve atualizar os valores das demonstrações quando ocorre o
que foi apresentado no contexto.
CPC 42. Comitê de Pronunciamento Contábeis. São Paulo: CPC, 2018.
a) Deve desconsiderar atualizar as demonstrações.
b) A entidade elabora um índice próprio para ser utilizado.
c) Utiliza um índice de outro país para corrigir suas demonstrações.
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d) Utiliza a variação na taxa de câmbio entre a moeda funcional e uma moeda
estrangeira.
e) Faz uma pesquisa com seus colaboradores para determinar um índice para ser
aplicado ao seu negócio.
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Segundo o CPC 02, no que diz respeito aos efeitos das mudanças nas taxas de
câmbio e à conversão de demonstrações contábeis, uma entidade tem a
possibilidade de manter suas atividades operacionais em moeda estrangeira de duas
formas: tanto possuindo transações em moeda estrangeira, importação ou
exportação, por exemplo, como apresentando operações no exterior
(�liais/subsidiárias/franquias).
Com o aumento cada vez maior no índice de internacionalização das empresas,
surgiu a necessidade da contabilidade estabelecer parâmetros que pudessem
nortear a elaboração das demonstrações, bem como a conversão delas para a moeda
de apresentação. Para isso, o pronunciamento traz que a entidade deve,
primeiramente, de�nir quais taxas de câmbio devem ser usadas e como evidenciar as
mudanças das taxas nas demonstrações.
Efeitos das Mudanças nasEfeitos das Mudanças nas
Taxas de CâmbioTaxas de Câmbio
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Em relação ao alcance do pronunciamento 02, é necessário salientar que ele deve
ser aplicado nas três situações, vejamos a seguir:
1. No processo de contabilização das transações em moeda estrangeira,
exceto para transações com derivativos e saldos, que são cobertas pelo
CPC 48 – Instrumentos Financeiros;
2. No processo de conversão de resultados e posição �nanceira das
operações que a entidade possui no exterior, que necessitam ser incluídas
nas demonstrações contábeis por meio de consolidação (ou equivalência
patrimonial);
3. No processo de conversão de resultados e posição �nanceira da entidade
para uma moeda diferente da sua.
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Um conceito de muita importância para a conversão das demonstrações contábeis é
a de�nição do que é moeda funcional. Segundo o CPC 02 (2010), é a principal moeda
que a entidade opera, ou seja, é aquela moeda que rege o ambiente econômico da
entidade. Por exemplo, se uma empresa tem capital nacional a moeda funcional dela
é o Real, mas no caso de uma empresa multinacional com matriz nos Estados Unidos
a moeda funcional dela seria o Dólar Americano.
Recomenda-se que uma entidade antes de de�nir sua moeda funcional leve em
consideração alguns fatores, dentre eles, se a moeda escolhida é aquela que
in�uencia os preços de venda de bens e serviços, se a moeda escolhida é a mesma do
país que tem in�uência sob os negócios da entidades, se a moeda escolhida é aquela
que in�uencia fatores, como mão de obra, custos de matéria-prima e demais custos
da produção.
Quando uma entidade de�ne sua moeda funcional, ela não deve alterar essa moeda
novamente em pouco tempo, ela somente deverá alterar a sua moeda funcional caso
tenha ocorrido mudança no volume das transações com o exterior, ou ainda, alguma
condição subjacente, como a empresa receber algum investidor estrangeiro que
tenha como exigência a emissão de demonstrações na moeda de seu país de origem.  
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Quando uma empresa decide converter suas demonstrações para uma moeda
funcional, ela deve utilizar a taxa cambial da data de alteração. Quando a entidade
opta por converter suas demonstrações, pode ser que ocorram efeitos �scais
advindos dessas conversões, portanto, o pro�ssional contábil deve se atentar para
recolher os valores devido ao �sco do país.
Em relação à divulgação das informações propostas pelo pronunciamento em
questão, tem-se que a entidade deve divulgar:
O montante das variações cambiais reconhecidas na demonstração do
resultado, com exceção daquelas originadas de instrumentos �nanceiros
mensurados ao valor justo por meio do resultado, de acordo com o CPC
48; variações cambiais líquidas reconhecidas em outros resultados
abrangentes e registradas em conta especí�ca do patrimônio líquido, e a
conciliação do montante de tais variações cambiais, no início e no �nal do
período (CPC 02, 2010, p. 17).
Quando a entidade utilizar uma moeda diferente das demonstrações contábeis da
sua moeda funcional, ela deverá relatar o fato junto às demonstrações explicando os
motivos que �zeram com que ela optasse por não fazer a divulgação da moeda
funcional.
praticarVamos Praticar
Segundo o CPC 02 (2010, p.4), “moeda funcional é a moeda do ambiente econômico
principal no qual a entidade opera”. Portanto, qual dos motivos abaixo, segundo o
pronunciamento mencionado, é um motivo válido para que a entidadeescolha uma moeda
funcional.
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CPC 02. Comitê de Pronunciamento Contábeis. São Paulo: CPC, 2010.
a) Moeda estrangeira utilizada em compras esporádicas da entidade.
b) Decisão da alta administração sem fundamentação
c) Moeda do país que a entidade possui em uma de suas muitas sedes.
d) Moeda que in�uencia o preço de vendas da entidade.
e) Moeda de origem de um pequeno grupo de acionistas da entidade.
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indicações
Material
Complementar
L I V R O
Contabilidade Internacional para
graduação: textos, estudos de casos e
questões de múltipla escolha
Nelson Carvalho e Sirlei Lemes
Editora: Atlas
ISBN: 8522458243
Comentário: Esta obra tem como intenção apresentar aos
leitores a necessidade da contabilidade de integrar suas
normas com as normas internacionais. O livro demonstra a
necessidade da internacionalização da contabilidade, além
de apresentar estudos de casos práticos, bem como
exercícios para que os leitores possam aprofundar os
estudos ainda mais nos temas que o livro traz.
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F I L M E
Fuga à meia-noite
Ano: 1988
Comentário: o �lme indicado conta a história de um
pro�ssional de contabilidade que trabalha para a má�a e
acaba fazendo várias escolhas erradas. Esse �lme servirá
para que você possa re�etir sobre a importância da
pro�ssão contábil, bem como da necessidade de atuar com
ética e transparência com seus pares e todos os demais
usuários. Para conhecer mais sobre o �lme, assista ao trailer.
T R A I L E R
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conclusão
Conclusão
Ao longo desta unidade você pode perceber que a internacionalização da
contabilidade é um processo em curso e que não tem como o pro�ssional da
contabilidade ignorar esse fator.
Assuntos como estrutura conceitual das demonstrações contábeis, divulgação dos
relatórios �nanceiros, correção monetária e os efeitos das mudanças cambiais
acabam por se entrelaçar, tornando a pro�ssão do contador um desa�o constante.
A interpretação de importantes documentos, como os pronunciamentos
apresentados, será parte do dia a dia de qualquer pro�ssional contábil, portanto,
recomenda-se a leitura atenta dos pronunciamentos. 
referências
Referências
Bibliográ�cas
BENADIBA, M. Moeda constante. Revista Ecco. Universidade Metodista de São
Paulo. Ano I, n.1, 2º semestre, 2006.
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CPC. Comitê de Pronunciamento Contábeis. Edital de Audiência Pública n.º
03/2018: CPC 42 – Contabilidade em Economia Hiperin�acionária. 2018.
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CPC 00. Comitê de Pronunciamento Contábeis. São Paulo: CPC, 2011. Disponível
em <http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-
Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=80>. Acesso em: 7 jul. 2019.
CPC 02. Comitê de Pronunciamento Contábeis. São Paulo: CPC, 2010. Disponível
em <http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-
Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=9>. Acesso em: 7 jul. 2019.
CPC 42. Comitê de Pronunciamento Contábeis. São Paulo: CPC, 2018. Disponível
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MARQUES, J. A.; GRZESZEZESZYN, G.; SOBRINO, R. S. Impacto da Ausência de
Correção Monetária na Análise da Rentabilidade das Empresas: Caso Copel.
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SCHMIDT, P.; SANTOS, J. L.; FERNANDES, L. A. Manual de conversão das
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IMPRIMIR
http://www.cpc.org.br/CPC/Audiencias-e-Consultas/CPC/Audiencia?Id=145
http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=80
http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=9
http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=73
https://www.crcpr.org.br/new/content/publicacao/revista/revista136/index.html

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