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hipertensivas e sua frequência; • histórico familiar de doença cardíaca, hipertensão e diabetes; e • uso de medicamentos e/ou tratamentos específi cos. 3. Realizar contato com a Regulação Médica e passar os dados de forma sistematizada. 4. Aguardar orientação da Regulação Médica para procedimentos e/ou transporte para unidade de saúde. BC13 – Crise hipertensiva Protocolo Samu 192 Emergências Clínicas SUPORTE BÁSICO DE VIDA BC13 – Crise hipertensiva Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científi cas disponíveis. Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços. Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Abril/2015 BC13 Observações: • Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3). SAMU_BC_v3_abril.indd 25 06/05/2015 01:42:58 SAMU_BC_v3_abril.indd 26 06/05/2015 01:42:58 1/1 Quando suspeitar ou critérios de inclusão: • início súbito de défi cits neurológicos focais, especialmente de um lado do corpo: • paresia, paralisia ou perda de expressão facial e/ou desvio de rima labial; e • paresia, plegia e/ou parestesia. • distúrbios da fala. • alteração da consciência: de confusão a completa arresponsividade. • ocorrência de crise convulsiva (primeiro episódio) sem história prévia de trauma ou episódio anterior. • cefaleia súbita e intensa sem causa conhecida. • alteração visual súbita (parcial ou completa). • vertigem ou perda do equilíbrio ou da coordenação motora. • difi culdade súbita para deambular. Conduta: 1. Realizar avaliação primária (Protocolo BC1) com ênfase para: • manter a permeabilidade das vias aéreas e a ventilação adequada; • avaliar estado neurológico: Escala de Cincinnati, Escala de Coma de Glasgow, reação pupilar; • manter decúbito elevado; e • manter decúbito lateral em caso de paciente inconsciente e aspirar orofaringe, se necessário. 2. Realizar avaliação secundária (Protocolo BC2) com ênfase para: • aferir a temperatura corporal; • monitorar PA e oximetria de pulso; • mensurar a glicemia capilar; • realizar entrevista SAMPLA; e • determinar a hora do início dos sintomas e sinais. 3. Oferecer O2 sob máscara não reinalante 10 a 15 l/mim se SatO2 < 94%. 4. Realizar contato com a Regulação Médica e passar os dados de forma sistematizada. 5. Aguardar orientação da Regulação Médica para procedimentos e/ou transporte para a unidade de saúde. BC14 – AVC – Acidente Vascular Cerebral Protocolo Samu 192 Emergências Clínicas SUPORTE BÁSICO DE VIDA BC14 – AVC – Acidente Vascular Cerebral Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científi cas disponíveis. Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços. Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Abril/2015 BC14 Observações: • Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3). • Escala pré-hospitalar de AVC de Cincinnati, - a presença de anormalidade em um dos parâmetros avaliados leva a 72% de probabilidade de ocorrência de um AVC. Na presença de anormalidade nos 3 parâmetros, a probabilidade é superior a 85%. • A determinação do início dos sintomas e sinais pode ser referida pelo paciente (se este estiver orientado e coerente) ou pelo acompanhante. O horário do início dos sintomas é o último momento que o paciente foi visto sem sinais e sintomas neurológicos. No caso do início dos sintomas serem observados ao acordar, será considerado o último momento em que o paciente foi visto sem sintomas, antes de dormir. • Na crise convulsiva só há suspeita de AVC se o paciente tiver sinal focal antes ou depois da crise, caso contrário o protocolo a ser seguido é o de crise convulsiva. SAMU_BC_v3_abril.indd 27 06/05/2015 01:42:58 SAMU_BC_v3_abril.indd 28 06/05/2015 01:42:58 1/1 Quando suspeitar ou critérios de inclusão: Ausência de alerta/responsividade após estímulos externos (verbais, táteis e/ou dolorosos). Conduta: 1. Realizar a avaliação primária com ênfase para: • avaliar responsividade/comprovar a inconsciência; • observar expansibilidade torácica e checar pulso carotídeo ou femoral. Caso não sejam observados movimentos respiratórios nem pulso, iniciar RCP (Protocolo BC5); e • na ausência de movimentos respiratórios e pulso presente, considerar obstrução de vias aéreas (Protocolo BC3). 2. Na presença de movimentos respiratórios e pulso, prosseguir a avaliação primária com ênfase para: • manter a permeabilidade da via aérea e ventilação adequada; • oferecer O2 sob máscara não reinalante 10 a 15 l/mim se SatO2 < 94%; e• realizar a Escala de Coma de Glasgow e a avaliação das pupilas. 3. Realizar avaliação secundária, com ênfase para: • realizar a entrevista SAMPLA; • monitorar sinais vitais e oximetria; e • mensurar a glicemia capilar. 4. Realizar contato com a Regulação Médica e passar os dados de forma sistematizada. 5. Aguardar a orientação da Regulação Médica para procedimentos e/ou transporte para a unidade de saúde. BC15 – Inconsciência Protocolo Samu 192 Emergências Clínicas SUPORTE BÁSICO DE VIDA BC15 – Inconsciência Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científi cas disponíveis. Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços. Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Abril/2015 BC15 Observações: • Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3). • Conceitualmente a inconsciência é o estado de desconhecimento de si próprio e do ambiente (conteúdo de consciência), caracterizado pela ausência de alerta/responsividade após estímulos externos (grau de alerta). • Ferimentos em lábios e/ou língua e presença de liberação de esfíncteres podem sugerir estado pós-convulsivo. • Obter informações de acompanhantes ou outras testemunhas. SAMU_BC_v3_abril.indd 29 06/05/2015 01:42:59 SAMU_BC_v3_abril.indd 30 06/05/2015 01:42:59 1/1 Quando suspeitar ou critérios de inclusão: • súbita perda da consciência, acompanhada de contrações musculares involuntárias, cianose, salivação intensa, lábios e dentes cerrados. • eventual liberação esfi ncteriana caracterizada por incontinência fecal e urinária. • na fase pós-convulsiva: sonolência, confusão mental, agitação, fl acidez muscular e cefaleia, sinais de liberação esfi ncteriana, informação de pessoa que presenciou o evento. Conduta: 1. Realizar avaliação primária (Protocolo BC1) com ênfase para: • avaliar responsividade; • aspirar secreções se necessário; • manter permeabilidade de vias aéreas; e • oferecer O2 sob máscara não reinalante, 10 a 15 l/min se SatO2 < 94%. 2. Realizar avaliação secundária (Protocolo BC2) com ênfase para: • monitorar oximetria de pulso e sinais vitais; • mensurar glicemia capilar; • coletar história SAMPLA; e • proteger o paciente para evitar traumas adicionais, principalmente na cabeça. 3. Realizar contato com a Regulação Médica e passar os dados de forma sistematizada. 4. Aguardar orientação da Regulação Médica para procedimentos e/ou transporte para a unidade de saúde. BC16 – Crise convulsiva no adulto Protocolo Samu 192 Emergências Clínicas SUPORTE BÁSICO DE VIDA BC16 – Crise convulsiva no adulto Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidências científi cas disponíveis. Adaptações são permitidas de acordo com as particularidades dos serviços. Elaboração: Agosto/2014 Revisão: Abril/2015 BC16 Observações: • Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3). • A crise convulsiva ou epilética pode ser uma manifestação de um processo patológico sistêmico reversível ou de uma disfunção inerente ao Sistema Nervoso Central. • O estado de mal epiléptico é a ocorrência de crises epiléticas prolongadas (acima de 5 minutos) ou repetitivas, persistindo por 30 minutos ou mais, que não permitem a recuperação da consciência entre os eventos. • A “Crise generalizada