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Av. 1 Disciplina: PRÁTICA SIMULADA I Professor(a): GUSTAVO BERNARDI Aluno(a): MARIA GABRIELA MADEIRA ROLA ATHAYDE Matrícula:200981-3M Período: 7º Turma: Instruções para realização da prova: ➔ Leia atentamente as questões antes de respondê-las. ➔ TODA prova deve ser respondida com CANETA azul ou preta. ➔ Revise sua prova antes de entregá-la ao Professor. ➔ Questões objetivas rasuradas serão consideradas nulas. O aluno poderá consultar o seguinte material: Legislação sem comentários OLGA BENÁRIO, brasileira, solteira, residente em Vitória, no Espírito Santo, conheceu LUÍS CARLOS PRESTES, brasileiro, solteiro, natural do Rio de Janeiro. Luís Carlos Prestes era um próspero médico que visitava o Espírito Santo semanalmente para tratar de seus pacientes e lecionar em uma faculdade, durante o ano de 2020. Desde então passaram a namorar e Olga passou a frequentar todos os lugares com Luís Carlos que sempre a apresentou como sua namorada. Após algum tempo, Olga engravidou de Luís Carlos. Este, ao receber a notícia, se recusou a reconhecer o filho, dizendo que o filho não poderia ser dele, visto que diziam que Olga saia com outros homens em sua ausência, e que não queria ser pai naquele momento. Por esse motivo, afirmou que não reconheceria a paternidade da criança e tampouco iria contribuir economicamente para o bom curso da gestação e subsistência da criança, que deveria ser criada por Olga sozinha. Olga desesperada com a reação de Luís Carlos, pois quando da descoberta do início da gestação encontrava-se desempregada e sem condições de manter o pagamento de seu plano de saúde e todos os gastos da gestação que, conforme atestado por seu médico, era de risco. Como sua condição financeira também não permitia custear as despesas necessárias para a sobrevivência da futura criança, Olga decidiu procurar você como advogado(a) para receber uma orientação jurídica. É certo que as fotografias, declarações de amigos e alguns documentos fornecidos por Olga conferiam indícios suficientes da paternidade de Luís Carlos Prestes. Diante desses fatos, e cabendo a você pleitear em juízo a tutela dos interesses de Olga Benário, elabore a peça judicial adequada, como meio de garantir que Olga tenha condições financeiras de levar a termo sua gestação e de assegurar que a futura criança, ao nascer, tenha condições de sobrevida. CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE VITÓRIA Credenciada pela Portaria 804, de 27/07/1998 – Publicada D.O.U. 29/07/1998 CURSO DE DIREITO Renovação do Curso de Direito/Bacharelado - Portaria n° 69 – Publicada D.O.U 10/02/2017 Pontuação Nota obtida Semestre/ Ano 2020/2 Data de realização da Prova: / / AO DOUTO JUÍZO DE DIREITO DA ____ VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE VITÓRIA ES OLGA BENÁRIO, brasileira, solteira, profissão, rg., cpf ., residente em vitória, vem respeitosamente, perante Vossa Excelência, por intermédio de seu Advogado adiante assinado, com endereço profissional completo, onde recebe intimações e notificações, com fulcro no artigo 2° da lei n° 11.804/08, propor a presente AÇÃO DE ALIMENTOS GRAVÍDICOS Em face de LUIS CARLOS PRESTES, brasileiro, solteiro, médico, rg, cpf, residente no rio de janeiro, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos I DOS FATOS OLGA BENÁRIO conheceu LUÍS CARLOS PRESTES, quando ele visitava o Espírito Santo semanalmente para tratar de seus pacientes e lecionar em uma faculdade, durante o ano de 2020, desde então começaram a namorar, Olga passou a frequentar todos os lugares com Luís Carlos que sempre a apresentou como sua namorada. Após algum tempo, Olga engravidou de Luís. Este ao receber a notícia, se recusou a reconhecer o filho, e tão pouco iria contribuir economicamente para o bom curso da gestação que, conforme atestado por seu médico era de risco. Olga encontra-se desempregada e não possui condição financeira para custear ás despesas necessárias para a sobrevivência da futura criança. II DO DIREITO II- DOS ALIMENTOS PROVISÓRIOS Conforme o artigo 4° da Lei 5478/68: “ Ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita. ” Na hipótese vertente, a autora se encontra desempregada e com dificuldades financeiras, não podendo arcar sozinha com as despesas advindas da gestação. Já o réu é médico e professor universitário e tendo um a vida próspera. Posto isto, diante do evidente periculum in mora, haja vista que a demandante não tem condições de custear a gravidez, requer a fixação liminar dos alimentos gravídicos, no importe de R$... II-B – DOS ALIMENTOS GRAVÍDICOS O artigo 1.694, § 1°, do CC dispões que os alimentos devem ser fixados proporcionalmente às necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada. Por fim, o artigo 2° da Lei n° 11.804/08 assim determina: Art. 2° Os alimentos de que se trata esta Lei compreenderão os valores suficientes para cobrir as despesas adicionais do período da gravidez e que sejam dela decorrentes, da concepção ao parto, inclusive as referentes a alimentação especial, assistência médica e psicológica, exames complementares, internações, parto, medicamentos e demais prescrições preventivas e terapêutica indispensáveis, a juízo do médico, além de outras que o juiz considere pertinentes. Parágrafo único. ” Os alimentos de que se trata este artigo referem-se à parte das despesas que ser custeada pelo futuro pai, considerando-se a contribuição que também deverá ser dada pela mulher gravida, na proporção dos recursos de ambos “ Evidenciando está, pois o dever alimentar do requerido para o nascituro da genitora, que possui o direito a uma gravidez sadia, que será alcançada mediante o pagamento de uma digna pensão alimentícia, tal como previsto em lei. III- DO PEDIDO Diante do exposto, requer à V. Exa: A concessão dos benefícios da justiça gratuita, por ser a autora pobre em sentido legal, conforme os termos da Lei n° 1.060/50 e declaração de pobreza em anexo; A intimação do Ministério Público, por se tratar de interesse de menor, nos moldes do art. 178, II, do CPC; A concessão, de imediato, dos alimentos provisórios, em torno de ... valor percentual... dos rendimentos mensais do réu, a serem pagos A citação do réu para apresentar sua resposta no prazo de 5 (cinco) dias, nos termos do art. 7° da Lei n. º 11.804/08, sob pena de revelia. A condenação do réu ao pagamento à autora do valor mensal de R$... durante toda a gravidez e, após o nascimento com vida, a sua conversão em pensão alimentícia em favor do menor; A condenação do réu ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios no montante de 20% sobre o valor da causa. Protesta a autora provar o alegado por todos os meios de provas admitidos em direito, notadamente o documental, o testemunhal e, após o nascimento com vida, a pericial. Dá-se à causa o valor de R$... Prede deferimento Vitória /Data Advogado OAB
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