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LER E ESCREVER 2010 - 1ª SÉRIE V01 - GUIA DE PLANEJAMENTO E ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS PROFESSOR ALFABETIZADOR

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 s
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Guia de Planejamento e
Orientações Didáticas
Professor Alfabetizador – 1ª série
Volume I
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
capa_guia_planej_orient_1aSerie_Vol1_2010.pdf 2009-11-05 16:55
governo do estado de são paulo
secretaria da educação
fundação para o desenvolvimento da educação
São Paulo, 2010
Guia de Planejamento e
Orientações Didáticas
Professor Alfabetizador – 1a série
PROFESSOR(A): ____________________________________________________________
TURMA: ____________________________________________________________________
Volume I
3a edição
guia_planej_orient_1aSerie_Vol1_2010.indd 1 2009-11-24 10:10
Agradecemos à Prefeitura da Cidade de São Paulo por ter cedido esta obra à Secretaria da Educação do Estado 
de São Paulo, permitindo sua adaptação para atender aos objetivos do Programa Ler e Escrever.
Governo do Estado de São Paulo
Governador
José Serra
Vice-Governador
Alberto Goldman
Secretário da Educação
Paulo Renato Souza
Secretário-Adjunto
Guilherme Bueno de Camargo
Chefe de Gabinete
Fernando Padula
Coordenadora de Estudos e Normas Pedagógicas
Valéria de Souza
Coordenador de Ensino da Região Metropolitana 
da Grande São Paulo
José Benedito de Oliveira
Coordenador de Ensino do Interior
Rubens Antônio Mandetta de Souza
Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação
Fábio Bonini Simões de Lima
Diretora de Projetos Especiais da FDE
Claudia Rosenberg Aratangy
Coordenadora do Programa Ler e Escrever
Iara Gloria Areias Prado
Prefeitura da Cidade de São Paulo
Prefeito
Gilberto Kassab
Secretário Municipal de Educação
Alexandre Alves Schneider
Secretária-Adjunta
Iara Glória Areias Prado
Concepção e Elaboração deste Volume 
Aloma Fernandes
Claudia Rosenberg Aratangy
Eliane Mingues
Maria de Lourdes Mello Martins
Marta Durante
Regina Célia dos Santos Câmara
Roberta Leite Pânico
Rosanea Maria Mazzini Correa
Tânia Nardi de Pádua
Assessoria
MGA – Projetos Educacionais
Agradecimentos ao Santander Banespa, que 
viabilizou o projeto editorial desta publicação. 
Coordenação Editorial e Gráfica 
Trilha Produções Educacionais
Ilustração
Ana Rita da Costa
Os créditos acima são da 
publicação original do ano de 2006.
Catalogação na Fonte: Centro de Referência em Educação Mario Covas
S239L
São Paulo (Estado) Secretaria da Educação.
Ler e escrever: guia de planejamento e orientações didáticas; professor 
alfabetizador – 1a série / Secretaria da Educação, Fundação para o 
Desenvolvimento da Educação; adaptação do material original, Claudia 
Rosenberg Aratangy, Rosalinda Soares Ribeiro de Vasconcelos. - 3. ed. São 
Paulo : FDE, 2010.
v. 1, 176 p. : il.
Inclui bibliografia. 
Obra cedida pela Prefeitura da Cidade de São Paulo à Secretaria da 
Educação do Estado de São Paulo para o Programa Ler e Escrever.
Documento em conformidade com o Acordo Ortográfico da Língua 
Portuguesa.
1. Ensino Fundamental 2. Ciclo I 3. Alfabetização 4. Atividade 
Pedagógica 5. Programa Ler e Escrever 6. São Paulo I. Título. II. Fundação 
para o Desenvolvimento da Educação. III. Aratangy, Claudia Rosenberg. IV. 
Vasconcelos, Rosalinda Soares Ribeiro de.
 CDU: 372.4(815.6)
guia_planej_orient_1aSerie_Vol1_2010.indd 2 2009-11-24 10:10
Ler e Escrever em primeiro lugar
Prezada professora, prezado professor
Este Guia é parte do Programa Ler e Escrever que chega ao seu 
quarto ano presente em todas as escolas de Ciclo I da Rede Estadual 
bem como em muitas das Redes Municipais de São Paulo.
Este Programa vem, ao longo de sua implantação, retomando a 
mais básica das funções da escola: propiciar a aprendizagem da leitu-
ra e da escrita. Leitura e escrita em seu sentindo mais amplo e efetivo. 
Vimos trabalhando na formação de crianças, jovens e adultos que leiam 
muito, leiam de tudo, compreendam o que leem; e que escrevam com 
coerência e se comuniquem com clareza. Isso não teria sido possível se 
a Secretaria não tivesse desenvolvido uma política visando ao ensino de 
qualidade.
Ao longo dos últimos três anos foram muitas as ações que concre-
tizam esta política: o estabelecimento das 10 metas para educação, que 
afirmaram e explicitaram o compromisso de todas as instâncias da Se-
cretaria na busca da melhoria da qualidade do ensino; a publicação dos 
documentos curriculares; a seleção de professores coordenadores para 
os diferentes segmentos da escolaridade; medidas visando estabilizar 
as equipes nas escolas; a criação do IDESP, para bonificar o trabalho 
coletivo e dar apoio às equipes das escolas em maiores dificuldades; o 
acompanhamento sistemático da CENP às oficinas pedagógicas das Di-
retorias; os encontros de formação com os professores coordenadores; o 
aumento das HTPCs para professores de Ciclo 1, garantindo assim tem-
guia_planej_orient_1aSerie_Vol1_2010.indd 3 2009-11-24 10:10
po de estudo, planejamento e avaliação da prática pedagógica; o envio 
de acervos literários, publicações e outros materiais à sala de aula para 
dar mais opções aos professores; o programa de manutenção das esco-
las que tem agilizado as reformas e atendido às emergências com mais 
rapidez.
Mais recentemente, definimos novas jornadas de trabalho, criamos 
regras claras para garantir o trabalho dos temporários, passando a exigir 
um exame para todos os que vierem a dar aulas. Mais importante, defi-
nimos novas regras para os concursos de ingresso, que serão feitos em 
duas etapas, com um curso de formação a ser oferecido pela Escola de 
Formação de Professores de São Paulo. Finalmente, temos a proposta 
de Valorização Pelo Mérito, um projeto que promove uma melhoria radical 
nas carreiras do Magistério do Estado de São Paulo e que reconhece o 
esforço individual do professor no seu constante empenho por melhorar 
a qualidade de nossa educação. 
O norte está estabelecido, os caminhos foram abertos, os instru-
mentos foram colocados à disposição. Agora é momento de firmar os 
alicerces para tudo que foi conquistado permaneça. Assim, é tempo de 
deixar que cada escola e cada Diretoria, com apoio da SEE, assumam, 
cada vez mais, a responsabilidade pela tomada de decisões, a iniciativa 
pela busca de soluções adequadas para sua região, sua comunidade, sua 
sala de aula. Sempre sem perder de vista cada aluno e sua capacidade 
de aprender.
Paulo Renato Souza
Secretário da Educação do Estado de São Paulo
guia_planej_orient_1aSerie_Vol1_2010.indd 4 2009-11-24 10:10
Cara professora, caro professor
Desde o início de 2007, formou-se na Secretaria Estadual da Edu-
cação a equipe do Programa Ler e Escrever, com integrantes do Programa 
Letra e Vida, da Cogsp, da Cenp e da FDE, com a colaboração da Diretoria 
de Orientação Técnica da Secretaria Municipal de Educação, para iniciar o 
Ler e Escrever na Rede Estadual. Esse grupo promoveu, durante os anos 
de 2007 e 2008, encontros de formação com os gestores: professores 
coordenadores (das unidades escolares e das Oficinas Pedagógicas), di-
retores de escola, supervisores de ensino das escolas de 1ª a 4ª série, 
visando apoiá-los na difícil tarefa de transformar a escola, cada vez mais, 
num espaço de aprendizagem e de produção de conhecimento.
Como o Estado de São Paulo venceu o desafio da inclusão, com 
98,6% das crianças de 7 a 14 anos em escola e 90% dos jovens de 15 
a 17 anos estudando — o objetivo agora é melhorar a aprendizagem 
e, para isso, aprimorar cada vez mais a qualidade do ensino oferecido. 
Em agosto de 2007, o governador José Serra e a Secretária Estadual 
da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro, lançaram um amplo 
plano para a educação paulista, com dez ações para atingir dez metas 
até 2010. Entre as ações propostas para alcançar as metas relativas à 
alfabetização dos alunos e à recuperação da aprendizagem das sériesiniciais, está o Programa Ler e Escrever – que passa a ser uma das prio-
ridades da atual gestão.
Agora, o Ler e Escrever começa uma nova etapa: será ampliado para 
o Estado inteiro, oferecendo a todos os professores seus materiais de 
apoio, entre os quais está este Guia, que é uma adaptação do Guia de 
Planejamento para o Professor Alfabetizador do projeto Toda Força ao 
guia_planej_orient_1aSerie_Vol1_2010.indd 5 2009-11-24 10:10
Primeiro Ano, publicado em 2006 pela Secretaria Municipal de Educação 
de São Paulo, no âmbito do Programa Ler e Escrever – Prioridade na Es-
cola Municipal, que começou sua implantação em 2005.
Os pressupostos, objetivos e orientação metodológica deste Guia 
são totalmente convergentes com os da Secretaria Estadual da Educa-
ção, por isso optamos por utilizá-lo, fazendo as adaptações e as revisões 
necessárias, mas mantendo sua essência pouco modificada.
Este Guia, junto com o Caderno do Professor, o Livro de Textos do 
Aluno, a Coletânea de Atividades e o Guia de Estudos para Hora de Tra-
balho Pedagógico Coletivo, compõem um conjunto de materiais impres-
sos que servirão para articular a formação continuada dos professores 
de 1ª série na HTPC com seu planejamento e sua atuação em sala de 
aula. Teoria e prática se complementam, ação-reflexão-ação se sucedem; 
planejamento, intervenções didáticas e avaliação dialogam permanente-
mente. 
Nenhum material, por melhor que seja, dá conta de resolver todas 
as mazelas da educação. Entretanto, um planejamento consistente, com 
acompanhamento e recursos didáticos disponíveis, pode permitir que o 
professor se concentre naquilo que é mais relevante: a aprendizagem de 
seus alunos.
Equipe do Programa Ler e Escrever
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JANEIRO
 D S T Q Q S S
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 9 10 11 12 13 14 15
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 30 31
FEVEREIRO
 D S T Q Q S S
 1 2 3 4 5
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 13 14 15 16 17 18 19
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MARÇO
 D S T Q Q S S
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ABRIL
 D S T Q Q S S
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 3 4 5 6 7 8 9 
 10 11 12 13 14 15 16 
 17 18 19 20 21 22 23 
 24 25 26 27 28 29 30
MAIO
 D S T Q Q S S
 1 2 3 4 5 6 7 
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JUNHO
 D S T Q Q S S
 1 2 3 4 
 5 6 7 8 9 10 11 
 12 13 14 15 16 17 18 
 19 20 21 22 23 24 25 
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JULHO
 D S T Q Q S S
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 3 4 5 6 7 8 9 
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AGOSTO
 D S T Q Q S S
 1 2 3 4 5 6 
 7 8 9 10 11 12 13 
 14 15 16 17 18 19 20 
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SETEMBRO
 D S T Q Q S S
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 4 5 6 7 8 9 10 
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 18 19 20 21 22 23 24 
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OUTUBRO
 D S T Q Q S S
 1 
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 9 10 11 12 13 14 15 
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NOVEMBRO
 D S T Q Q S S
 1 2 3 4 5 
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DEZEMBRO
 D S T Q Q S S
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 4 5 6 7 8 9 10 
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CALEndáRiO ESCOLAR 2011
JANEIRO
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FEVEREIRO
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MARÇO
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ABRIL
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MAIO
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JUNHO
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JULHO
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AGOSTO
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SETEMBRO
 D S T Q Q S S
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 5 6 7 8 9 10 11 
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OUTUBRO
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NOVEMBRO
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 7 8 9 10 11 12 13 
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DEZEMBRO
 D S T Q Q S S
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CALEndáRiO ESCOLAR 2010
Dia Mundial da Paz __________________________________ 1o janeiro
Aniversário de São Paulo ____________________________ 25 janeiro
Carnaval ______________________________ 16 fevereiro | 8 de março 
Paixão ____________________________________ 2 abril | 22 de abril
Páscoa ____________________________________ 4 abril | 24 de abril
Tiradentes __________________________________________ 21 abril
Dia do Trabalho ______________________________________ 1o maio
Corpus Christi ____________________________ 3 junho | 23 de junho
Revolução Constitucionalista _____________________________ 9 julho
Independência do Brasil ____________________________ 7 setembro
Nossa Senhora Aparecida ____________________________12 outubro
Finados _________________________________________2 novembro
Proclamação da República _________________________15 novembro
Dia da Consciência Negra __________________________20 novembro
Natal __________________________________________25 dezembro
Feriados 2010 | 2011
guia_planej_orient_1aSerie_Vol1_2010.indd 7 2009-11-24 10:10
guia_planej_orient_1aSerie_Vol1_2010.indd 8 2009-11-24 10:10
Sumário
Calendário Escolar de 2010/2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
 
O que este Guia oferece . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Como utilizar este Guia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Concepção de alfabetização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
As práticas sociais de leitura e de escrita na escola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
As expectativas de aprendizagem para a 1a série do Ciclo I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Expectativas relacionadas à comunicação oral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Expectativas relacionadas às práticas de leitura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Expectativas relacionadas à análise e reflexão sobre a língua 
e às práticas de produção de texto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
As expectativas de aprendizagem para o 1o bimestre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Com relação às práticas de leitura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23
Com relação às práticas de produção de texto e à análise e reflexão sobre a língua . . . . .23
Com relação à comunicação oral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Conhecer as hipóteses de escrita dos alunos . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Avaliação processual – utilizando a sondagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .24
A organização de uma rotina de leitura e escrita . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .27
Situações didáticas que a rotina deve contemplar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
FEVEREIRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30
MARÇO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .32
ABRIL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
O que fazer com aqueles alunos que parecem não avançar? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
As expectativas de aprendizagem para o 2o bimestre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Com relação à leitura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Com relação à produção de texto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Com relação à comunicação oral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
MAIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
guia_planej_orient_1aSerie_Vol1_2010.indd 9 2009-11-24 10:10
JunhO/JuLhO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
Ensinar e avaliar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
Avaliação do ensino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
Avaliação das aprendizagens dos alunos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
A organização de uma rotina de leitura e escrita . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
Situações didáticas que a rotina deve contemplar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
O que fazer com aqueles alunos que parecem não avançar? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
Dicas práticas para o planejamento do trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
Orientações e situações didáticas e sugestões de atividades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .61
Escrita do professor – a rotina na lousa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .62
Os momentos de leitura do(a) professor(a) – textos de divulgação científica . . . . . . . . . . . . . 67
Atividade 1 – Leitura de um texto de divulgação científica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
Os momentos de leitura do aluno – textos memorizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
Atividade 2 – Leitura de parlenda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
Análise e reflexão sobre a língua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
O alfabeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
Atividade 3 – Escrita da lista dos nomes da classe em ordem alfabética . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
Análise e reflexão sobre a língua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
Escrita e leitura de nomes próprios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
Os momentos de leitura do(a) professor(a) – textos literários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .84
Atividade 4 – uma parlenda para recitar o alfabeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
Trocando em miúdos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
Análise e reflexão sobre a língua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90
O trabalho com listas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90
Atividade 5 – nomes e sobrenomes: conversa de apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94
Atividade 6 – Produçãode crachás . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96
Atividade 7 – Autorretrato e escrita do próprio nome . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
Atividade 8 – Agenda de aniversários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
Produção oral com destino escrito – cartas e bilhetes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .101
Atividade 9 – Produção de bilhete para os pais: horário da aula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .102
Projeto didático: cantigas populares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .104
Atividade 1 do projeto didático – Leitura de uma cantiga de ninar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .110
Atividade 2 do projeto didático – Escrita da lista das cantigas conhecidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . .113
Atividade 3 do projeto didático – Produção de uma nova versão para uma cantiga . . . . . . . . . . .115
Ler e escrever para acompanhar acontecimentos marcantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .122
Atividade 1 – notícias sobre o grande evento esportivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .125
Atividade 2 – Lista com os nomes dos países . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .127
Atividade 3 – Legendas de fotos trocadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .131
guia_planej_orient_1aSerie_Vol1_2010.indd 10 2009-11-24 10:10
Atividade 4 – Legendas de fotos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .132
Atividade 5 – Ficha técnica dos países . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .134
Atividade permanente – comunicação oral – Roda de conversa, 
curiosidades e outros assuntos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .136
Sequência didática – produção oral com destino escrito – 
Era uma vez um conto de fadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .137
Atividade 6 – Leitura de contos tradicionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .140
Atividade 7 – Ouvir uma história gravada em CD . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .142
Atividade 8 – Produção oral da história escolhida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .143
Sequência didática: “hoje é domingo, pé de cachimbo” ou “hoje é domingo, pede 
cachimbo”? – parlendas e trava-línguas – o que podem estas brincadeiras? . . . . . . . . . . . .145
Atividade 9 – Parlendas conhecidas – ditado cantado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .147
Atividade 10 – Produção de versões para uma parlenda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .149
Atividade 11 – Quebra-cabeça de parlenda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .153
Atividade 12 – Palavras que rimam e complicam . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .155
Projeto didático: pé-de-moleque, canjica e outras receitas juninas: 
um jeito gostoso de aprender a ler e escrever . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .157
Atividade 13 – Localizar uma receita . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .162
Atividade 14 – Escrita de lista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .163
Atividade 15 – Ler para fazer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .165
Referências bibliográficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .169
guia_planej_orient_1aSerie_Vol1_2010.indd 11 2009-11-24 10:10
Este Guia oferece...
Logo no início, um espaço para você anotar 
seus dados.
E, é claro, o Calendário Escolar 
de 2010/2011. Assim, você 
já inicia o ano com condições 
de começar a planejar os duzentos dias letivos que 
tem pela frente, considerando os feriados, os dias 
de reunião, os eventos da escola, os compromissos 
voltados para a sua formação etc. 
Lembra-se das expectativas de aprendizagem? 
Elas também estão aqui. Só que mais detalhadas e 
relacionadas com algumas orientações didáticas 
que ajudarão você a alcançá-las. 
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO
São Paulo, 2008
Guia de Planejamento e
Orientações Didáticas
Professor Alfabetizador – 1a série
PROFESSOR(A): ____________________________________________________________
TURMA: ____________________________________________________________________
19GUIA DE PLANEJAMENTO E ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
As expectativas de aprendizagem 
para a 1a série do Ciclo I
As atividades propostas neste Guia de Planejamento foram elaboradas com 
o intuito de fornecer subsídios para que seus alunos não apenas atinjam a 
meta de estarem plenamente alfabetizados ao fi nal da 2a série, mas também 
alcancem todas as expectativas de aprendizagem previstas para essa etapa de 
escolaridade. São elas:
Expectativas relacionadas à comunicação oral
j Participar de situações de intercâmbio oral, ouvindo com atenção e formu-
lando perguntas sobre o tema tratado.
j Planejar sua fala, adequando-a a diferentes interlocutores em situações 
co municativas do cotidiano.
Expectativas relacionadas às práticas de leitura
j Apreciar textos literários.
j Recontar histórias conhecidas, recuperando algumas características da lin-
guagem do texto lido pelo(a) professor(a).
j Ler, com a ajuda do(a) professor(a), diferentes gêneros (textos narrativos 
literários, textos instrucionais, textos de divulgação científi ca e notícias), 
apoiando-se em conhecimentos sobre o tema do texto e sobre as caracte-
rísticas de seu portador, sobre o gênero e sobre o sistema de escrita.
j Ler, por si mesmo, textos conhecidos, tais como parlendas, adivinhas, po-
emas, canções, trava-línguas, além de placas de identifi cação, listas, man-
chetes de jornal, legendas, quadrinhos e rótulos.
 Expectativas relacionadas à análise e refl exão sobre a língua 
e às práticas de produção de texto
j Compreender o funcionamento alfabético do sistema de escrita, ainda que 
escreva com erros ortográfi cos (ausência de marcas de nasalização, hipo e 
hipersegmentação, entre outros).
j Escrever alfabeticamente* textosque conhece de memória (o texto falado 
e não a sua forma escrita), tais como: parlendas, adivinhas, poemas, can-
ções, trava-línguas, entre outros.
j Reescrever – ditando para você ou para os colegas e, quando possível, de 
próprio punho – histórias conhecidas, considerando as idéias principais do 
texto-fonte e algumas características da linguagem escrita.
* Ainda que com erros de ortografi a.
JANEIRO
 D S T Q Q S S
 1 2
 3 4 5 6 7 8 9
 10 11 12 13 14 15 16
 17 18 19 20 21 22 23
 24 25 26 27 28 29 30
 31
FEVEREIRO
 D S T Q Q S S
 1 2 3 4 5 6
 7 8 9 10 11 12 13
 14 15 16 17 18 19 20
 21 22 23 24 25 26 27
 28
MARÇO
 D S T Q Q S S
 1 2 3 4 5 6
 7 8 9 10 11 12 13
 14 15 16 17 18 19 20
 21 22 23 24 25 26 27
 28 29 30 31
ABRIL
 D S T Q Q S S
 1 2 3
 4 5 6 7 8 9 10
 11 12 13 14 15 16 17
 18 19 20 21 22 23 24
 25 26 27 28 29 30
MAIO
 D S T Q Q S S
 1
 2 3 4 5 6 7 8
 9 10 11 12 13 14 15
 16 17 18 19 20 21 22
 23 24 25 26 27 28 29 
 30 31
JUNHO
 D S T Q Q S S
 1 2 3 4 5 
 6 7 8 9 10 11 12 
 13 14 15 16 17 18 19 
 20 21 22 23 24 25 26 
 27 28 29 30
JULHO
 D S T Q Q S S
 1 2 3 
 4 5 6 7 8 9 10 
 11 12 13 14 15 16 17 
 18 19 20 21 22 23 24 
 25 26 27 28 29 30 31
AGOSTO
 D S T Q Q S S
 1 2 3 4 5 6 7 
 8 9 10 11 12 13 14 
 15 16 17 18 19 20 21 
 22 23 24 25 26 27 28 
 29 30 31
SETEMBRO
 D S T Q Q S S
 1 2 3 4 
 5 6 7 8 9 10 11 
 12 13 14 15 16 17 18 
 19 20 21 22 23 24 25 
 26 27 28 29 30
OUTUBRO
 D S T Q Q S S
 1 2 
 3 4 5 6 7 8 9 
 10 11 12 13 14 15 16 
 17 18 19 20 21 22 23 
 24 25 26 27 28 29 30 
 31
NOVEMBRO
 D S T Q Q S S
 1 2 3 4 5 6 
 7 8 9 10 11 12 13 
 14 15 16 17 18 19 20 
 21 22 23 24 25 26 27 
 28 29 30
DEZEMBRO
 D S T Q Q S S
 1 2 3 4 
 5 6 7 8 9 10 11 
 12 13 14 15 16 17 18 
 19 20 21 22 23 24 25 
 26 27 28 29 30 31
CALENDÁRIO ESCOLAR 2010
JANEIRO
 D S T Q Q S S
 1 2 3 
 4 5 6 7 8 9 10 
 11 12 13 14 15 16 17 
 18 19 20 21 22 23 24 
 25 26 27 28 29 30 31
FEVEREIRO
 D S T Q Q S S
 1 2 3 4 5 6 7 
 8 9 10 11 12 13 14 
 15 16 17 18 19 20 21 
 22 23 24 25 26 27 28
MARÇO
 D S T Q Q S S
 1 2 3 4 5 6 7 
 8 9 10 11 12 13 14 
 15 16 17 18 19 20 21 
 22 23 24 25 26 27 28 
 29 30 31
ABRIL
 D S T Q Q S S
 1 2 3 4 
 5 6 7 8 9 10 11 
 12 13 14 15 16 17 18 
 19 20 21 22 23 24 25 
 26 27 28 29 30
MAIO
 D S T Q Q S S
 1 2 
 3 4 5 6 7 8 9 
 10 11 12 13 14 15 16 
 17 18 19 20 21 22 23 
 24 25 26 27 28 29 30 
 31
JUNHO
 D S T Q Q S S
 1 2 3 4 5 6 
 7 8 9 10 11 12 13 
 14 15 16 17 18 19 20 
 21 22 23 24 25 26 27 
 28 29 30
JULHO
 D S T Q Q S S
 1 2 3 4 
 5 6 7 8 9 10 11 
 12 13 14 15 16 17 18 
 19 20 21 22 23 24 25 
 26 27 28 29 30 31
AGOSTO
 D S T Q Q S S
 1 
 2 3 4 5 6 7 8 
 9 10 11 12 13 14 15 
 16 17 18 19 20 21 22 
 23 24 25 26 27 28 29 
 30 31
SETEMBRO
 D S T Q Q S S
 1 2 3 4 5 
 6 7 8 9 10 11 12 
 13 14 15 16 17 18 19 
 20 21 22 23 24 25 26 
 27 28 29 30
OUTUBRO
 D S T Q Q S S
 1 2 3 
 4 5 6 7 8 9 10 
 11 12 13 14 15 16 17 
 18 19 20 21 22 23 24 
 25 26 27 28 29 30 31
NOVEMBRO
 D S T Q Q S S
 1 2 3 4 5 6 7 
 8 9 10 11 12 13 14 
 15 16 17 18 19 20 21 
 22 23 24 25 26 27 28 
 29 30
DEZEMBRO
 D S T Q Q S S
 1 2 3 4 5 
 6 7 8 9 10 11 12 
 13 14 15 16 17 18 19 
 20 21 22 23 24 25 26 
 27 28 29 30 31
CALENDÁRIO ESCOLAR 2009
Dia Mundial da Paz __________________________________ 1o janeiro
Aniversário de São Paulo ____________________________ 25 janeiro
Carnaval ______________________________ 24 fevereiro | 16 fevereiro 
Paixão _______________________________________ 10 abril | 2 abril
Páscoa _______________________________________ 12 abril | 4 abril
Tiradentes __________________________________________ 21 abril
Dia do Trabalho ______________________________________ 1o maio
Corpus Christi _______________________________ 11 junho | 3 junho
Revolução Constitucionalista _____________________________ 9 julho
Independência do Brasil ____________________________ 7 setembro
Nossa Senhora Aparecida ____________________________12 outubro
Finados _________________________________________2 novembro
Proclamação da República _________________________15 novembro
Dia da Consciência Negra __________________________20 novembro
Natal __________________________________________25 dezembro
Feriados 2009 | 2010
12 Guia de Planejamento e orientações didáticas
guia_planej_orient_1aSerie_Vol1_2010.indd 12 2009-11-24 10:10
As expectativas de aprendizagem para o 1o bimestre.
Um desdobramento das 
expectativas de aprendizagem. 
Assim, fica mais fácil fazer o planejamento do 
trabalho de leitura, escrita e comunicação oral... 
Afinal, quando sabemos aonde queremos chegar, 
fica mais fácil decidir por onde ir, não é mesmo?
Oferece também... 
A descrição detalhada de algumas 
das atividades, sugeridas no 
item “Orientações e situações 
didáticas e sugestões de 
atividades” – aquelas a partir das 
quais você poderá planejar outras 
semelhantes.
indicações de leitura, obras de referência e livros 
para você trabalhar com seus alunos.
32 GUIA DE PLANEJAMENTO E ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Quando a teoria 
ajuda a prática...
As expectativas de 
aprendizagem para 
o 1o bimestre são, 
na realidade, um 
desdobramento das 
metas defi nidas 
para a 1a série. 
É interessante 
retomar essas 
metas para que 
você analise como 
seu trabalho pode 
contribuir para que 
elas se concretizem 
até o fi nal deste 
ano letivo.
Com relação às práticas de leitura
j Apreciar o momento das histórias, acompanhando com atenção crescente as 
leituras feitas por você.
j Comentar trechos das histórias lidas e seus personagens, com sua ajuda.
j Apreciar as ilustrações dos livros lidos, relacionando-as com algumas 
passagens da trama e com o título da história, com sua ajuda.
j Reconhecer a escrita do próprio nome, dos nomes de alguns colegas e do seu, 
utilizando informações como as letras inicial e fi nal dos nomes, o fato de o nome 
ser simples ou composto, entre outras.
j Começar a reconhecer a escrita de outras palavras que tenham adquirido 
relevância no contexto do trabalho desenvolvido até o momento, tais como 
as que fazem parte das listas produzidas coletivamente (das atividades da 
rotina diária, de títulos das histórias lidas e das cantigas trabalhadas, dos 
personagens preferidos etc.).
j Demonstrar disponibilidade para ler, com e/ou sem sua ajuda, de forma 
convencional ou não, textos cujo conteúdo saibam previamente de memória, tais 
como as letras das cantigas trabalhadas e também outros textos, como listas, 
títulos de histórias, legendas, colocando em ação comportamentos de leitor.
j Reconhecer que a escrita serve para, entre outras funções, registrar e organizar o 
dia-a-dia na escola e pode ser uma fonte de informação, entretenimento e prazer.
 Com relação às práticas de produção de texto e à análise 
e refl exão sobre a língua
j Escrever silabicamente, ainda que não utilizando o valor sonoro convencional 
das letras.
j Produzir textos oralmente (dos gêneros trabalhados no bimestre), atentos a 
algumas características do gênero e da linguagem que se escreve. 
j Escrever observando a orientação e o alinhamento que caracterizam a escrita 
da língua portuguesa.
Com relação à comunicação oral
j Ouvir com atenção crescente os comentários feitos por você e pelos colegas.
j Comentar de forma cada vez mais pertinente os temas propostos por você. 
j Dominar alguns procedimentos para participar de uma conversa, como esperar 
a vez para falar, com sua ajuda.
31GUIA DE PLANEJAMENTO E ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
As expectativas de 
aprendizagem para o 
1o bimestre 
Um dos objetivos centrais para o 1o bimestre da 1a série é que os alunos 
se sintam integrados à nova turma, começando a ter alguma autonomia perante 
as atividades propostas e a organização do espaço da sala de aula e da esco-
la. Outro objetivo importante é que eles também se sintam capazes de ampliar, 
desde o início, sua capacidade de ler e escrever. Por isso, é possível esperar que 
eles avancem com relação ao domínio do sistema de escrita e à construção de 
alguns procedimentosrelacionados ao ato de ler. 
Mas, antes de defi nir as expectativas de aprendizagem e avaliar seus alu-
nos, lembre-se sempre de dois aspectos fundamentais da relação entre aquilo 
que você ensina e aquilo que os alunos aprendem:
1. Os alunos só conseguem atingir as expectativas de aprendizagem que o(a) 
professor(a) defi ne previamente se as condições necessárias para que eles apren-
dam forem garantidas no seu planejamento. De nada adianta, por exemplo, ava-
liar que a turma ainda não sabe ouvir histórias, pois não param no lugar e falam 
o tempo todo, se não lhes foi dada a oportunidade de participar com freqüência 
de momentos de leitura do(a) professor(a), se esses momentos não foram plane-
jados de modo a explicitar os comportamentos e as atitudes que os alunos devem 
ter nessas ocasiões etc. Uma boa questão que o(a) professor(a) pode se colocar 
ao avaliar a aprendizagem de seus alunos é sobre o que ele(ela) fez ou deixou de 
fazer para que seus alunos alcançassem aquilo que esperava.
2. Algumas expectativas sempre permanecem ao longo do ano. Ou seja, é pos-
sível esperar que os alunos ampliem e aprofundem cada vez mais aquilo que já 
aprenderam, sobretudo aquelas aprendizagens relacionadas a procedimentos, atitu-
des e valores. Vejamos um exemplo: ouvir com atenção a leitura do(a) professor(a). 
Essa é uma aprendizagem que envolve atitudes e valores. Ao longo do ano, com 
base nela, é bem provável que os alunos aprendam a ouvir o(a) professor(a) de 
forma cada vez mais autônoma, mais interessada, valorizando a leitura como fonte 
de prazer e entretenimento.
Até o fi nal do mês de abril, sugerimos que seu trabalho se desenvolva de 
modo que seus alunos possam:
67GUIA DE PLANEJAMENTO E ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATIVIDADE 3: 
LEITURA COM O PROFESSOR
Uma parlenda para recitar o alfabeto
OBJETIVOS - O que os alunos podem aprender nesta 
atividade?
 Ampliar o conhecimento, num contexto lúdico e divertido, sobre a seqüên-
cia do alfabeto e, progressivamente, memorizar a ordem alfabética. 
 Ouvir a leitura e apreciar um texto que faça parte do repertório popular 
de nossa cultura.
PLANEJAMENTO 
 Como organizar o grupo? Para ouvirem a leitura do texto e recitá-lo com 
você, os alunos poderão estar reunidos em círculo. 
 Quais materiais serão necessários? A letra da parlenda e corda para brincar. 
 Duração: de 20 a 30 minutos.
ENCAMINHAMENTO
 Ao planejar a atividade, utilize as cópias do texto “Suco gelado” da Coletâ-
nea de Atividades para os alunos colarem no caderno. Escreva também o 
texto na lousa, como suporte para a leitura coletiva. O ideal é que as crian-
ças possam, após a leitura, pular corda e recitar a cantiga em um contexto 
lúdico. Para tanto, providencie cordas e planeje um local no pátio adequado 
à brincadeira.
 Ao iniciar a atividade, comente com os alunos que você irá ensinar uma 
parlenda que geralmente acompanha as brincadeiras de pular corda. Per-
gunte-lhes se conhecem alguma cantiga de “pular corda” (ou outra par-
lenda qualquer). Procure também informar-se sobre quem sabe/gosta de 
pular corda. Aproveite para explicar que esta é uma parlenda especial, 
pois traz um tema que eles estão trabalhando: as letras do alfabeto.
 Durante a atividade, primeiro recite a parlenda tendo como apoio a lousa 
– deixe para entregar a cópia do texto para os alunos ao fi nal da ativida-
69GUIA DE PLANEJAMENTO E ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
r
b c d
r
J
!
UMA PARLENDA PARA RECITAR O ALFABETO
SUCO GELADO
CABELO ARREPIADO
QUAL É A LETRA 
DO SEU NAMORADO?
A B C D E F G H
I J K L M N O P Q 
R S T U V W X Y Z
67GUIA DE PLANEJAMENTO E ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ATIVIDADE 3: 
LEITURA COM O PROFESSOR
Uma parlenda para recitar o alfabeto
OBJETIVOS - O que os alunos podem aprender nesta 
atividade?
 Ampliar o conhecimento, num contexto lúdico e divertido, sobre a seqüên-
cia do alfabeto e, progressivamente, memorizar a ordem alfabética. 
 Ouvir a leitura e apreciar um texto que faça parte do repertório popular 
de nossa cultura.
PLANEJAMENTO 
 Como organizar o grupo? Para ouvirem a leitura do texto e recitá-lo com 
você, os alunos poderão estar reunidos em círculo. 
 Quais materiais serão necessários? A letra da parlenda e corda para brincar. 
 Duração: de 20 a 30 minutos.
ENCAMINHAMENTO
 Ao planejar a atividade, utilize as cópias do texto “Suco gelado” da Coletâ-
nea de Atividades para os alunos colarem no caderno. Escreva também o 
texto na lousa, como suporte para a leitura coletiva. O ideal é que as crian-
ças possam, após a leitura, pular corda e recitar a cantiga em um contexto 
lúdico. Para tanto, providencie cordas e planeje um local no pátio adequado 
à brincadeira.
 Ao iniciar a atividade, comente com os alunos que você irá ensinar uma 
parlenda que geralmente acompanha as brincadeiras de pular corda. Per-
gunte-lhes se conhecem alguma cantiga de “pular corda” (ou outra par-
lenda qualquer). Procure também informar-se sobre quem sabe/gosta de 
pular corda. Aproveite para explicar que esta é uma parlenda especial, 
pois traz um tema que eles estão trabalhando: as letras do alfabeto.
 Durante a atividade, primeiro recite a parlenda tendo como apoio a lousa 
– deixe para entregar a cópia do texto para os alunos ao fi nal da ativida-
13Guia de Planejamento e orientações didáticas
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4
3
2
1VAMOS COMEÇAR ESCLARECEnDO . Este é um guia para seu planejamento . E não “o seu planejamento”, todo ele já 
descrito, passo a passo . Pelo contrário, 
como guia, este material orienta, 
indica caminhos possíveis, propõe 
alternativas . . .
O uSO DESTE GuIA ESTÁ VInCuLADO 
À SuA FORMAÇÃO . Este material 
deverá ser tratado como subsídio 
para discussões nas horas de 
Trabalho Pedagógico Coletivo 
– hTPCs . Do mesmo modo, ele 
será tratado na formação que os 
professores coordenadores estão 
fazendo junto à equipe do Programa 
Ler e Escrever . Ou seja, ele não está 
pronto e acabado – é, sim, ponto de 
partida para reflexões das equipes 
das escolas . 
O PLAnEJAMEnTO DO 
TRABALhO EM SALA DE AuLA 
É FRuTO DE uM PROCESSO 
COLETIVO que se enriquece 
e amplia à medida que cada 
professor, individualmente, 
avança em seu percurso 
profissional . Converse, 
compartilhe e debata com 
os demais professores, 
principalmente os da 1a série .
POR ISSO, PARA uSAR ESTE GuIA, será preciso estudar e 
refletir sobre vários assuntos relacionados à aprendizagem 
da escrita, da leitura e da comunicação oral . Ao lado das 
sugestões de atividades, você sempre vai encontrar a dica 
de um ou mais textos para estudar . E como a nossa intenção 
é facilitar seu trabalho, esses textos já foram selecionados 
e se encontram reunidos no Guia de Estudos para Hora de 
Trabalho Pedagógico Coletivo, disponível on-line no site do 
Programa Ler e Escrever . 
Eles também deverão ser estudados nas hTPCs, sempre 
articulando a teoria com a prática .
Como utilizar este Guia
14 Guia de Planejamento e orientações didáticas
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15Guia de Planejamento e orientações didáticas
Concepção de 
alfabetização
O objetivo maior – possibilitar que todos os nossos alunos se tornem 
leitores e escritores competentes – compromete-nos com a construção de 
uma escola inclusiva, que promova a aprendizagem dos alunos das ca-
madas mais pobres da população. A condição socioeconômica não pode 
mais ser encarada pela escola pública como um obstáculo instransponí-
vel que, assim, perversamente reproduz a desigualdade.
É fato que, atualmente, as famílias que compõem a comunidade 
escolar da rede pública, em sua maioria, não tiveram acesso à cultura es-
crita. Isso não apenas torna mais complexa a tarefa da escola de ensinar 
seus filhos a ler e escrever, como também faz dela um dos poucos espa-
ços sociais em que se pode intervir na busca da equidade para promover 
a igualdade de direitos de cidadania. E saber ler e escrever é um direito 
fundamentaldo cidadão.
Hoje sabemos que a concepção de escrita não é vista como um 
código que deve ser decifrado. Entendemos a escrita como linguagem, 
meio de comunicação e a escola deve propor atividades que tenham 
significado para que as crianças vejam sentido em aprender.
A escola precisa criar o ambiente e propor situações de práticas 
so ciais de uso da escrita às quais os alunos não têm acesso para que 
possam interagir intensamente com textos dos mais variados gêneros, 
identificar e refletir sobre seus diferentes usos sociais, produzir textos e, 
assim, construir as capacidades que lhes permitam participar das situa-
ções sociais pautadas pela cultura escrita.
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16 Guia de Planejamento e orientações didáticas
Ler e escrever não se resume a juntar letras, nem a decifrar códi-
gos: a língua não é um código – é um complexo sistema que representa 
uma identidade cultural. É preciso saber ler e escrever para interagir com 
essa cultura com autonomia, inclusive para modificá-la, do lugar de quem 
enuncia e não apenas consome. 
Ao eleger o que e como ensinar, é fundamental levar em considera ção 
esses fatos, não mais para justificar fracassos, mas para criar as con-
dições necessárias para garantir a conquista e a consolidação da apren-
dizagem da leitura e da escrita de todos os nossos alunos.
Assim, este documento parte do pressuposto de que a alfabetização 
é a aprendizagem do sistema de escrita e da linguagem escrita em seus 
di versos usos sociais, porque consideramos imprescindível a aprendiza-
gem simultânea dessas duas dimensões.
A língua é um sistema discursivo que se organiza no uso e para o 
uso, escrito e falado, sempre de maneira contextualizada. No entanto, 
uma condição básica para ler e escrever com autonomia é a apropriação 
do sistema de escrita, que envolve, da parte dos alunos, aprendizagens 
muito específicas. Entre elas o conhecimento do alfabeto, a forma gráfica 
das letras, seus nomes e seu valor sonoro.
Tanto os saberes sobre o sistema de escrita como aqueles sobre a lin-
guagem escrita devem ser ensinados e sistematizados. Não basta colo-
car os alunos diante dos textos para que conheçam o sistema de escrita 
alfabético e seu funcionamento ou para que aprendam a linguagem es-
crita. É preciso planejar uma diversidade de situações em que possam, 
em diferentes momentos, centrar seus esforços ora na aprendizagem do 
sistema, ora na aprendizagem da linguagem que se usa para escrever.
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17Guia de Planejamento e orientações didáticas
O desenvolvimento da competência de ler e escrever não é um pro-
cesso que se encerra quando o aluno domina o sistema de escrita. Ele 
se prolonga por toda a vida, com a crescente possibilidade de participa-
ção nas práticas que envolvem a língua escrita, o que se traduz na sua 
competência de ler e produzir textos dos mais variados gêneros. Quanto 
mais acesso à cultura escrita, mais possibilidades de construção de co-
nhecimentos sobre a língua. Isso explica o fato de as crianças com me-
nos acesso a essa cultura serem aquelas que mais fracassam no início 
da escolaridade e, como já dissemos, as que mais necessitam de uma 
escola que ofereça práticas sociais de leitura e escrita.
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18 Guia de Planejamento e orientações didáticas
“Há crianças que ingressam no mundo da linguagem escrita através da magia da 
leitura e outras que ingressam através do treino das tais habilidades básicas. Em 
geral, os primeiros se convertem em leitores, enquanto os outros costumam ter um 
destino incerto.”
Emilia Ferreiro, Passado e presente dos verbos ler e escrever (São Paulo: Cortez, 2002)
As práticas sociais de leitura 
e de escrita na escola
Durante muito tempo a tradição escolar definiu como conteúdo de leitura o 
aprendizado da decifração. Ler, emitindo sons para cada uma das letras, era a 
situação que ilustrava a aprendizagem da leitura. Hoje, sabemos que não basta 
ler um texto em voz alta para que seu conteúdo seja compreendido, e a decifra-
ção é apenas uma, dentre muitas, das competências envolvidas nesse ato. Ler 
é, acima de tudo, atribuir significado. Além disso, se queremos formar leitores 
plenos, usuários competentes da leitura e da escrita em diferentes esferas, par-
ticipantes da cultura escrita, não podemos considerar alfabetizados aqueles que 
sabem apenas o suficiente para assinar o nome e tomar o ônibus.
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19Guia de Planejamento e orientações didáticas
* O termo escritor aqui utilizado refere-se a pessoas que escrevem e não a escritores de literatura, jornalistas 
ou outros profissionais da escrita.
Isso não é tarefa simples: implica redefinir os conteúdos de leitura e de es-
crita. Trata-se não mais de ensinar a língua, suas regras e suas partes isolada-
mente, mas de incorporar as ações que se fazem com textos no cotidiano.
No nosso dia a dia lemos com os mais diferentes propósitos: para nos in-
formar sobre as atualidades, para localizar endereços e telefones, para fazer 
uma receita, para saber como vão pessoas que estimamos, para nos divertir ou 
emocionar, para tomar decisões, para pagar contas, para comprar algo, entre ou-
tros. E escrevemos para distintos interlocutores, com diferentes intenções, nas 
mais variadas situações: para relatar como estamos para pessoas distantes, 
para solicitar algo, para reclamar de alguma coisa, para nos lembrarmos daquilo 
que temos de comprar, para prestar contas do nosso trabalho, para anotar um 
recado para alguém, entre muitas outras ações. São ações que podem e devem 
ser aprendidas, traduzidas em comportamentos – de leitor e de escritor – que 
precisam ser ensinados. Claro que é necessário aprender o sistema de escrita 
e seu funcionamento, mas, como já foi dito na primeira parte deste Guia, essa 
aprendizagem pode ocorrer em situações mais próximas das situações reais e 
com textos de verdade – que comunicam e que foram feitos para leitores.
Trata-se então de trazer para dentro da escola a escrita e a leitura que acon-
tecem fora dela. Trata-se de incorporar, na rotina, a leitura feita com diferentes 
propósitos e a escrita produzida com diferentes fins comunicativos para leitores 
reais. Enfim, trata-se de propor que a versão de leitura e de escrita presente na 
escola seja a mais próxima possível da versão social e que, assim, nossos alu-
nos sejam verdadeiros leitores e escritores*. 
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20 Guia de Planejamento e orientações didáticas
As expectativas de aprendizagem 
para a 1a série do Ciclo i
As atividades propostas neste Guia de Planejamento foram elaboradas com 
o intuito de fornecer subsídios para que seus alunos não apenas atinjam a 
meta de estarem plenamente alfabetizados ao final da 2a série, mas também 
alcancem todas as expectativas de aprendizagem previstas para essa etapa de 
escolaridade conforme o documento Orientações Curriculares do Estado de São 
Paulo: Língua Portuguesa e Matemática – Ciclo I. São elas:
Expectativas relacionadas à comunicação oral
j Participar de situações de intercâmbio oral, ouvindo com atenção e formu-
lando perguntas sobre o tema tratado.
j Planejar sua fala, adequando-a a diferentes interlocutores em situações 
co municativas do cotidiano.
Expectativas relacionadas às práticas de leitura
j Apreciar textos literários.
j Recontar histórias conhecidas, recuperando algumas características da lin-
guagem do texto lido pelo(a) professor(a).
j Ler, com a ajuda do(a) professor(a), diferentes gêneros (textos narrativos 
literários, textos instrucionais, textos de divulgação científica e notícias), 
apoiando-se em conhecimentos sobre o tema do texto e sobre as caracte-
rísticas de seu portador, sobre o gênero e sobre o sistema de escrita.
j Ler, por si mesmo, textosconhecidos, tais como parlendas, adivinhas, po-
emas, canções, trava-línguas, além de placas de identificação, listas, man-
chetes de jornal, legendas, quadrinhos e rótulos.
 Expectativas relacionadas à análise e reflexão sobre a língua 
e às práticas de produção de texto
j Compreender o funcionamento alfabético do sistema de escrita, ainda que 
escreva com erros ortográficos (ausência de marcas de nasalização, hipo e 
hipersegmentação, entre outros).
j Escrever alfabeticamente* textos que conhece de memória (o texto falado 
e não a sua forma escrita), tais como: parlendas, adivinhas, poemas, can-
ções, trava-línguas, entre outros.
* Ainda que com erros de ortografia.
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21Guia de Planejamento e orientações didáticas
* Ainda que com erros de ortografia.
j Reescrever – ditando para você ou para os colegas e, quando possível, de 
próprio punho – histórias conhecidas, considerando as ideias principais do 
texto-fonte e algumas características da linguagem escrita.
j Produzir textos de autoria (bilhetes, cartas, instrucionais), ditando para você 
ou para os colegas e, quando possível, de próprio punho.
j Revisar textos coletivamente com sua ajuda. 
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22 Guia de Planejamento e orientações didáticas
As expectativas de 
aprendizagem para o 
1o bimestre 
Um dos objetivos centrais para o 1o bimestre da 1a série é que os alunos 
se sintam integrados à nova turma, começando a ter alguma autonomia perante 
as atividades propostas e a organização do espaço da sala de aula e da esco-
la. Outro objetivo importante é que eles também se sintam capazes de ampliar, 
desde o início, sua capacidade de ler e escrever. Por isso, é possível esperar que 
eles avancem com relação ao domínio do sistema de escrita e à construção de 
alguns procedimentos relacionados ao ato de ler. 
Mas, antes de definir as expectativas de aprendizagem e avaliar seus alu-
nos, lembre-se sempre de dois aspectos fundamentais da relação entre aquilo 
que você ensina e aquilo que os alunos aprendem:
1. Os alunos só conseguem atingir as expectativas de aprendizagem que o(a) 
professor(a) define previamente se as condições necessárias para que eles apren-
dam forem garantidas no seu planejamento. De nada adianta, por exemplo, ava-
liar que a turma ainda não sabe ouvir histórias, pois não param no lugar e falam 
o tempo todo, se não lhes foi dada a oportunidade de participar com frequência 
de momentos de leitura do(a) professor(a), se esses momentos não foram plane-
jados de modo a explicitar os comportamentos e as atitudes que os alunos devem 
ter nessas ocasiões etc. Uma boa questão que o(a) professor(a) pode se colocar 
ao avaliar a aprendizagem de seus alunos é sobre o que ele(ela) fez ou deixou de 
fazer para que seus alunos alcançassem aquilo que esperava.
2. Algumas expectativas sempre permanecem ao longo do ano. Ou seja, é pos-
sível esperar que os alunos ampliem e aprofundem cada vez mais aquilo que já 
aprenderam, sobretudo aquelas aprendizagens relacionadas a procedimentos, atitu-
des e valores. Vejamos um exemplo: ouvir com atenção a leitura do(a) professor(a). 
Essa é uma aprendizagem que envolve atitudes e valores. Ao longo do ano, com 
base nela, é bem provável que os alunos aprendam a ouvir o(a) professor(a) de 
forma cada vez mais autônoma, mais interessada, valorizando a leitura como fonte 
de prazer e entretenimento.
Até o final do mês de abril, sugerimos que seu trabalho se desenvolva de 
modo que seus alunos possam:
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23Guia de Planejamento e orientações didáticas
Quando a teoria 
ajuda a prática...
As expectativas de 
aprendizagem para 
o 1o bimestre são, 
na realidade, um 
desdobramento das 
metas definidas 
para a 1a série. 
É interessante 
retomar essas 
metas para que 
você analise como 
seu trabalho pode 
contribuir para que 
elas se concretizem 
até o final deste 
ano letivo.
Com relação às práticas de leitura
j Apreciar o momento das histórias, acompanhando com atenção crescente as 
leituras feitas por você.
j Comentar trechos das histórias lidas e seus personagens, com sua ajuda.
j Apreciar as ilustrações dos livros lidos, relacionando-as com algumas 
passagens da trama e com o título da história, com sua ajuda.
j Reconhecer a escrita do próprio nome, dos nomes de alguns colegas e do seu, 
utilizando informações como as letras inicial e final dos nomes, o fato de o nome 
ser simples ou composto, entre outras.
j Começar a reconhecer a escrita de outras palavras que tenham adquirido 
relevância no contexto do trabalho desenvolvido até o momento, tais como 
as que fazem parte das listas produzidas coletivamente (das atividades da 
rotina diária, de títulos das histórias lidas e das cantigas trabalhadas, dos 
personagens preferidos etc.).
j Demonstrar disponibilidade para ler, com e/ou sem sua ajuda, de forma 
convencional ou não, textos cujo conteúdo saibam previamente de memória, tais 
como as letras das cantigas trabalhadas e também outros textos, como listas, 
títulos de histórias, legendas, colocando em ação comportamentos de leitor.
j Reconhecer que a escrita serve para, entre outras funções, registrar e organizar 
o dia a dia na escola e pode ser uma fonte de informação, entretenimento e prazer.
 Com relação às práticas de produção de texto e à análise 
e reflexão sobre a língua
j Escrever silabicamente, ainda que não utilizando o valor sonoro convencional 
das letras.
j Produzir textos oralmente (dos gêneros trabalhados no bimestre), atentos a 
algumas características do gênero e da linguagem que se escreve. 
j Escrever observando a orientação e o alinhamento que caracterizam a escrita 
da língua portuguesa.
Com relação à comunicação oral
j Ouvir com atenção crescente os comentários feitos por você e pelos colegas.
j Comentar de forma cada vez mais pertinente os temas propostos por você. 
j Dominar alguns procedimentos para participar de uma conversa, como esperar 
a vez para falar, com sua ajuda.
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24 Guia de Planejamento e orientações didáticas
Conhecer as hipóteses de 
escrita dos alunos
Avaliação processual – utilizando a sondagem
A sondagem é um dos recursos de que você dispõe para conhecer as hipó-
teses que os alunos ainda não alfabetizados possuem sobre a escrita alfabética 
e o sistema de escrita de uma forma geral. Ela também representa um momen-
to no qual os alunos têm a oportunidade de refletir sobre aquilo que escrevem, 
com sua ajuda. 
A realização periódica de sondagens é também um instrumento para seu 
planejamento, pois permite que você avalie e acompanhe os avanços da turma 
com relação à aquisição da base alfabética, além de lhe fornecer informações 
preciosas para o planejamento das atividades de leitura e de escrita, assim co-
mo para a definição das parcerias de trabalho entre os alunos (agrupamentos) 
e para que você faça boas intervenções no grupo.
Mas o que é uma sondagem? É uma atividade de escrita que envolve, num 
primeiro momento, a produção espontânea pelos alunos de uma lista de palavras 
sem apoio de outras fontes escritas. Ela pode ou não envolver a escrita de fra-
ses simples. É uma situação de escrita que deve, necessariamente, ser seguida 
da leitura pelo aluno daquilo que ele escreveu. Por meio da leitura, você poderá 
observar se o aluno estabelece ou não relações entre aquilo que ele escreveu e 
aquilo que ele lê em voz alta, ou seja, entre a fala e a escrita.
Nesta proposta, sugerimos que sejam realizadas sondagens avaliativas logo 
no início do ano, em fevereiro, em abril e no final de junho. Assim, ao longo do 
primeiro semestre letivo, será possível analisar o processo de alfabetização dos 
alunos em três momentos diferentes. Entretanto, para fazer uma avaliação mais 
global das aprendizagens da turma, é interessante recorrer a outros instrumen-
tos – inclusivea observação diária dos alunos –, pois a atividade de sondagem 
representa uma espécie de retrato do processo do aluno naquele momento. E 
como esse processo é dinâmico e na maioria das vezes evolui muito rapidamen-
te, pode acontecer de, apenas alguns dias depois da sondagem, os alunos terem 
avançado ainda mais.
Feitas essas observações iniciais, compartilhamos os critérios de defini-
ção das palavras que farão parte das atividades de sondagem deste semes-
tre. São eles:
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25Guia de Planejamento e orientações didáticas
Quando a teoria 
ajuda a prática...
Antes de avaliar 
a sondagem da 
turma, leia o Texto 5 
do Bloco 2, “Como 
se aprende a ler e 
escrever”, no Guia 
de Estudos para 
Hora de Trabalho 
Pedagógico 
Coletivo. Nele 
são abordadas 
as etapas de 
construção da 
escrita, e é 
fundamental que 
você conheça 
essas etapas para 
analisar aquilo 
que seus alunos 
produziram.
 As palavras devem fazer parte do vocabulário cotidiano dos alunos, mes-
mo que eles ainda não tenham tido a oportunidade de refletir sobre a re-
presentação escrita dessas palavras. Mas não devem ser palavras cuja 
escrita tenham memorizado. 
 A lista deve contemplar palavras que variam na quantidade de letras, 
abrangendo palavras monossílabas, dissílabas etc.
 O ditado deve ser iniciado pela palavra polissílaba, depois pela trissílaba, 
pela dissílaba e, por último, pela monossílaba. Esse cuidado deve ser to-
mado porque, no caso de as crianças escreverem segundo a hipótese do 
número mínimo de letras, poderão recusar-se a escrever se tiverem de co-
meçar pelo monossílabo.
 Evite palavras que repitam as vogais, pois isso também pode fazer com 
que as crianças entrem em conflito – por causa da hipótese da variedade 
– e também se recusem a escrever. 
 Após o ditado da lista, dite uma frase que envolva pelo menos uma das pa-
lavras da lista, para poder observar se os alunos voltam a escrever essa pa-
lavra de forma semelhante, ou seja, se a escrita dessa palavra permanece 
estável mesmo no contexto de uma frase.
Por isso, sugerimos que seja organizada uma lista de alimentos que se com-
pram na padaria:
MORTADELA
PRESUNTO
QUEIJO
PÃO
O MENINO COMEU QUEIJO
Dicas para o encaminhamento da sondagem
j As sondagens deverão ser feitas no início das aulas (em fevereiro), início de 
abril, final de junho, ao final de setembro e ao final de novembro.
j Ofereça papel sem pauta para as crianças, pois assim será possível observar 
o alinhamento e a direção da escrita dos alunos.
j Se possível, faça a sondagem com poucos alunos por vez, deixando o restante 
da turma envolvido com outras atividades que não solicitem tanto sua presença 
(a cópia de uma cantiga, a produção de um desenho etc.). Se necessário, peça 
ajuda ao diretor ou a outra pessoa que possa lhe dar esse suporte.
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26 Guia de Planejamento e orientações didáticas
j Dite normalmente as palavras e a frase, sem silabar.
j Observe as reações dos alunos enquanto escrevem. Anote aquilo que eles 
falarem em voz alta, sobretudo o que eles pronunciarem de forma espontânea 
(não obrigue ninguém a falar nada).
j Quando terminarem, peça para lerem aquilo que escreveram. Anote em uma 
folha à parte como eles fazem essa leitura, se apontam com o dedo cada uma 
das letras ou não, se associam aquilo que falam à escrita etc.
j Faça um registro da relação entre a leitura e a escrita. Por exemplo, o aluno 
escreveu k B O e associou cada uma das sílabas dessa palavra a uma das letras 
que escreveu. Registre:
k B O
(PRE) (SUN) (TO)
j Pode acontecer que, para PRESUNTO, outro aluno registre BNTAGYTIOAMU (ou 
seja, utilize muitas e variadas letras, sem que seu critério de escolha dessas 
letras tenha alguma relação com a palavra falada). Nesse caso, se ele ler sem 
se deter em cada uma das letras, anote o sentido que ele usou nessa leitura. 
Por exemplo:
BNTAGYTIOAMU
Se algum aluno se recusar a escrever, ofereça-lhe letras móveis e proceda da 
mesma maneira.
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27Guia de Planejamento e orientações didáticas
A organização de uma rotina 
de leitura e escrita
Organizar uma rotina semanal de leitura e escrita é fundamental para orien-
tar o planejamento e o cotidiano da sala de aula. Ela se expressa na forma como 
você organiza o tempo, o espaço, os materiais, as propostas e intervenções e 
revela suas intenções educativas.
Nesta proposta de alfabetização, a rotina deve contemplar situações didáti-
cas de reflexão sobre o sistema de escrita alfabético e de apropriação da lingua-
gem que se escreve. Deve haver uma diversidade de atividades com diferentes 
propósitos e, ao mesmo tempo, uma repetição delas para que o desempenho 
dos alunos seja cada vez melhor. Não é preciso inventar novas atividades a ca-
da dia, mas é importante variar o gênero que vai ser trabalhado (contos, parlen-
das, listas, poemas, textos instrucionais etc.) e o tipo de ação que o aluno vai 
desenvolver com cada texto.
Em função disso, organizamos um quadro orientador em que é apresentado 
o que uma rotina semanal de leitura e de escrita deve contemplar. Por exemplo: 
leitura diária em voz alta pelo(a) professor(a), leitura realizada pelos alunos mes-
mo quando ainda não leem convencionalmente, situações de produção escrita 
pelo(a) professor(a) e/ou pelos próprios alunos, além, é claro, de situações de 
trabalho com a oralidade.
Neste material, você vai encontrar orientações para as diversas situações 
didáticas que aparecem no quadro de rotina, como trabalho com nomes próprios, 
leitura de textos que os alunos conhecem de memória, reescrita de contos etc., 
bem como o que os alunos aprendem em cada uma dessas situações.
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28 Guia de Planejamento e orientações didáticas
Situações didáticas que a rotina deve contemplar
SITUAÇÃO 
DIDÁTICA
Objetivos
(o que os alunos 
aprendem e como)
Exemplos de algumas 
atividades
Frequência O que é importante 
cuidar e observar
Leitura realizada 
pelo(a) 
professor(a)
· Compreender a função 
social da escrita.
· Ampliar o repertório 
linguístico.
· Conhecer diferentes 
textos e autores.
· Aprender 
comportamentos leitores.
· Entender a escrita como 
forma de representação.
Leitura em voz alta 
de textos literários, 
jornalísticos e sobre 
curiosidades (científicos 
e históricos) pelo(a) 
professor(a).
Diária – texto 
literário.
Semanal – jornal 
e curiosidades 
(cientíticos e 
históricos).
Oferecer textos de 
qualidade literária 
em seus suportes 
reais.
Ler com diferentes 
propósitos.
Análise e 
reflexão sobre 
o sistema de 
escrita
· Refletir sobre o sistema 
de escrita alfabético, 
buscando fazer a 
correspondência entre os 
segmentos da fala e os 
da escrita.
· Conhecer as letras do 
alfabeto e sua ordem.
· Observar e analisar o 
valor e a posição das 
letras nas palavras 
visando à compreensão 
da natureza do sistema 
alfabético. 
· Compreender as regras 
de funcionamento do 
sistema de escrita. 
Leitura e escrita dos 
nomes dos alunos da sala.
Leitura do abecedário 
exposto na sala.
Leitura e escrita de textos 
conhecidos de memória.
Leitura e escrita de títulos 
de livros, de listas diversas 
(nomes dos ajudantes 
da semana, brincadeiras 
preferidas, professores e 
funcionários), ingredientes 
de uma receita, leitura de 
rótulos etc.
Diária (quando há 
na classe crianças 
não-alfabéticas).
Organizar 
agrupamentos 
produtivos.
Garantir momentos 
de intervenções 
pontuais com 
alguns grupos de 
alunos.
Solicitar a leitura 
(ajuste) do que é 
lido e/ou escrito 
pelo aluno. 
Comunicação 
oral 
· Participar de diferentes 
situações comunicativas, 
considerando e 
respeitando as opiniões 
alheias e as diferentes 
formas de expressão. 
· Utilizar a linguagem 
oral, sabendo adequá-
la às situações em 
que queiram expressar 
sentimentos e opiniões,defender pontos de vista, 
relatar acontecimentos, 
expor sobre temas etc.
· Desenvolver atitudes de 
escuta e planejamento 
das falas.
Reconto de histórias 
conhecidas ou pessoais, 
de filmes etc.
Exposição de objetos, 
materiais de pesquisa etc.
Situações que permitam 
emitir opiniões sobre 
acontecimentos, 
curiosidades etc.
Duas vezes por 
semana.
Observar com 
atenção como 
as crianças se 
comportam numa 
situação em que 
têm de ouvir e falar 
uma de cada vez.
Identificar quais 
crianças precisam 
ser convidadas a 
relatar, expor etc.
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29Guia de Planejamento e orientações didáticas
Produção de 
texto escrito
· Produzir textos buscando 
aproximação com 
as características 
discursivas do gênero.
· Produzir textos 
considerando o leitor e 
o sentido do que quer 
dizer.
· Aprender 
comportamentos 
escritores.
Produção coletiva, em 
dupla e individual – de 
um bilhete, de um texto 
instrucional etc.
Reescrita de textos 
conhecidos – coletiva, em 
dupla, individual.
Uma vez por 
semana.
Envolver os alunos 
com escritas 
pré-silábicas 
na atividade 
– produzindo 
oralmente, 
ditando para o(a) 
professor(a) ou 
para o colega.
Leitura realizada 
pelo
aluno
· Desenvolver atitudes e 
disposições favoráveis à 
leitura.
· Desenvolver 
procedimentos de 
seleção de textos em 
busca de informações.
· Explorar as finalidades e 
funções da leitura.
· Ler com autonomia 
crescente.
· Aprender 
comportamentos leitores.
Roda de biblioteca com 
diversas finalidades: 
apreciar a qualidade 
literária dos textos, 
conhecer diferentes 
suportes de texto. 
Ampliar a compreensão 
leitora: leitura de textos 
que os alunos ainda não 
leem com autonomia mas 
que pode ser mediada 
pelo(a) professor(a) (leitura 
de textos informativos, 
instrucionais, entre outros).
Ler sem saber ler 
convencionalmente 
utilizando índices 
fornecidos pelos textos.
Uma vez por 
semana.
Ler várias vezes 
um mesmo texto 
com diferentes 
propósitos.
Garantir que 
conheçam o 
conteúdo a ser 
explorado. 
Antecipar as 
informações que 
os alunos vão 
encontrar nos 
textos.
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30 Guia de Planejamento e orientações didáticas
FEVEREiRO
introdução
Fevereiro. Tempo de conhecer os colegas, o(a) professor(a) e a escola. Tempo 
de explorar a nova sala de aula e de aprender a conviver com uma nova rotina 
de trabalho... 
Essas três primeiras semanas de aula são mesmo muito especiais para os 
alunos e também para você, professor(a), que iniciará um novo ano letivo com 
um novo grupo de alunos. É, sem dúvida, um período de apresentações e de 
adaptações. 
A maior expectativa de quem entra na 1a série, como sabemos, é aprender a 
ler e aprender a escrever, mas nem só de leitura e escrita vivem esses meninos. 
Assim, pensar na organização dos espaços, nos agrupamentos e nos desafios de 
uma nova convivência que irá se estabelecer constitui a prioridade para o bom 
andamento deste trabalho e para as parcerias que irão se configurar. 
Muitas crianças que ingressam no Ensino Fundamental vêm de uma experi-
ência na Educação Infantil que possivelmente lhes imprimiu uma forte referência 
do que seja a escola. O que esperam esses alunos? Essa nova escola consegui-
rá recebê-los de acordo com suas expectativas?
É certo que o status em relação à escolaridade mudou, mas será possível 
pensarmos em situações que os façam se sentir seguros e menos ansiosos em 
relação ao que vem pela frente?
Alguns combinados e regras básicas, como aprender os nomes de todos, 
ouvir um pouquinho de suas histórias pessoais, deixar que se conheçam, preo-
cupar-se com a arrumação dos espaços e possibilitar que explorem os materiais, 
podem se configurar em boas situações de convivência e de aprendizagem. Outro 
aspecto essencial nesse início de relacionamento diz respeito ao uso do tempo. 
Será importante dosá-lo para que os alunos enfrentem de maneira firme os no-
vos desafios que ora se lhes apresentam. Dessa forma, ficar sentado e imóvel 
o tempo todo nesses primeiros dias poderá resultar pouco produtivo.
Também se deve considerar que é um período no qual a aprendizagem da 
leitura e da escrita pode ser iniciada de forma significativa e gratificante. Afinal, é 
possível aproveitar os eventos que marcam o começo das aulas para desenvolver 
boas atividades de escrita e de leitura. Até mesmo as atividades de comunica-
ção oral podem ser enriquecidas com conversas em torno desses eventos. Veja 
alguns exemplos do que você pode planejar e realizar neste mês:
Quando a teoria 
ajuda a prática...
A intenção é 
fazer os alunos 
participarem de 
situações de escrita 
e de leitura desde a 
primeira semana de 
aula. Mas como, se 
alguns nem sequer 
conhecem as letras 
do alfabeto? Se 
essa é sua dúvida, 
leia o Texto 12 do 
Bloco 4, “Escrever 
quando não se 
sabe”, no Guia 
de Estudos para 
Hora de Trabalho 
Pedagógico 
Coletivo.
Veja as Atividades 5 
e 6 nas Orientações 
Didáticas deste 
Guia (páginas 94 a 
97).
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31Guia de Planejamento e orientações didáticas
 Iniciar o trabalho com nomes próprios, aproveitando este mês para propor 
atividades de escrita do próprio nome em um contexto real e significativo 
para os alunos, como a produção de crachás e de etiquetas de identifica-
ção para o material escolar.
 Dar início a uma sequência de atividades de leitura dos nomes dos cole-
gas e do próprio nome (por exemplo: ler os nomes dos alunos que falta-
ram, dos parceiros de trabalho e dos ajudantes do dia). 
 Desenvolver atividades de conversação em torno do tema “O meu nome”, 
estimulando conversas sobre os nomes e sobrenomes dos alunos. 
 Começar o trabalho de apropriação da rotina escolar, desenvolvendo ati-
vidades de leitura de informações relacionadas ao dia a dia dos alunos 
na escola.
 Criar atividades voltadas para a aprendizagem do alfabeto, ou seja, dos 
nomes das letras e da forma gráfica de cada uma delas.
 Instituir na rotina diferentes momentos de leitura e de escrita (sua e dos 
alunos).
 Realizar a primeira sondagem do ano para analisar o domínio dos alunos 
sobre o sistema de escrita e começar a acompanhar o processo de alfa-
betização inicial de cada um deles.
No Guia de Planejamento, você encontrará uma planilha que deverá ser 
preenchida com os dados da sondagem, as orientações gerais e o espaço para 
organizar e registrar o planejamento de sua rotina, além de um quadro onde você 
poderá fazer a avaliação semanal de seu trabalho. É importante destacar que a 
planilha da sondagem fornece informações sobre 
aquilo que seus alunos sabem e o que precisam 
aprender. Portanto, ela deverá ser considerada por 
você na execução de seu planejamento.
A intenção é que você tenha um registro das 
atividades que desenvolverá com a turma e possa 
utilizá-lo para adquirir maior consciência de sua ação 
profissional. Essas informações poderão ser úteis 
no planejamento das atividades dos meses seguin-
tes, nas reuniões com a coordenação pedagógica 
e até mesmo no próximo ano letivo, quando você 
poderá realizar novamente as atividades que se de-
senvolveram com sucesso e reformular o encami-
nhamento daquelas que não deram certo. 
Quando a teoria 
ajuda a prática...
Caso necessário, 
consulte o Texto 
2 do Bloco 1, 
“Planejar é 
preciso”, no Guia 
de Estudos para 
Hora de Trabalho 
Pedagógico 
Coletivo.
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32 Guia de Planejamento e orientações didáticas
MARçO
introdução
As atividades sugeridas para o mês de março são, na realidade, um aprofun-
damento e uma ampliação daquelas atividades propostas para o mês de fevereiro. 
Mesmo porque, espera-se que nesse segundo mês de aula os alunos prossigam 
ampliando o conhecimento sobre o sistema de escrita e construindo comporta-
mentos leitores e escritores ao participarem de situações de leitura e de escrita 
relevantes, que promovam uma

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