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EXAME DE NERVOS CRANIANOS

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EXAME DE NERVOS CRANIANOS. 
1. OLFATÓRIO.
- paciente sentado.
- pedir para o paciente fechar uma narina e dizer se respira bem e o mesmo para outra narina. 
- pedir para o paciente fechar uma narina e fechar os olhos, ver se conhece o cheiro. 
2. ÓPTICO.
- paciente sentado.
- acuidade visual.
- campimetria. 
- reflexo direto e consensual. (vias aferentes). 
- oftalmoscopia. (desligar a luz). 
Fundo de olho normal:
- Coloração: entre laranja e vermelho.
- Disco óptico ou papila óptica: representa início do nervo óptico, local onde passam as fibras retinianas que formarão o nervo. Em condições normais a papila é escavada e tem diâmetro de 1,5 mm e a forma arredondada com coloração rósea e bordas nítidas.
- Mácula: localizada temporal à papila, é uma área avascular, depressão oval, brilhante. É a área de maior sensibilidade para acuidade visual. O centro da mácula é chamado de fóvea.
- Vasos: visíveis são derivados da artéria central da retina e veia central da retina. Desde a papila até a periferia da retina, as arteríolas e vênulas se cruzam em vários pontos. 
Ponto amarelo onde convergem os vasos sanguíneos: disco óptico, é o início do nervo óptico. 
Ponto vermelho mais forte: mácula, no centro está a fóvea. 
Explique o que ocorre no reflexo fotomotor direto e consensual na imagem abaixo.
O nervo óptico leva a informação pelas vias aferentes e o nervo oculomotor envia informação para contrair a pupila. 
Nessa imagem o óptico está levando a informação corretamente, o oculomotor direito fez o olho contrair normal, mas o oculomotor esquerdo não contraiu. 
3. OCULOMOTOR. 
- paciente sentado.
- músculos extrínsecos do olho: reto medial, reto inferior, reto superior, obliquo inferior. 
- músculo elevador da pálpebra superior. 
- vias eferentes da constrição da pupila, músculo esfíncter da pupila.
- movimentos oculares. 
- reflexo direto e consensual. 
4. TROCLEAR.
- paciente sentado.
- músculo obliquo superior.
- movimentos oculares. 
5. TRIGÊMEO.
- paciente sentado.
- motor: músculos da mastigação (temporal e maceter).
- sensitivo: sensibilidade da pele nos três ramos olfatório, maxilar, mandibular.
- pedir para o paciente morder e palpar temporal e maceter.
- o paciente deve fechar os olhos, usar um algodão e passar na face. 
- reflexo corneopalpebral. 
6. ABDUCENTE.
- paciente sentado.
- músculo reto lateral. 
- movimentos oculares. 
7. FACIAL.
- paciente sentado.
- músculos da mímica.
- sensibilidade gustativa dos 2/3 anteriores da língua. 
- o paciente deve fechar os olhos e tentar abrir, franzir a testa, sorrir, beijo, esticar as sobrancelhas. Pode pedir para encher bochecha de ar. 
Paralisia periférica: toda hemiface homolateral é atingida.
Paralisia central: somente metade inferior da face contralateral é atingida. AVC, tumores cerebrais.
8. VESTIBULO COCLEAR.
- paciente sentado e de pé. 
Coclear. 
- paciente sentado.
- palpar mastoide, trago, mexer pavilhão. 
- olhar ouvido com otoscópio. Visualizar tímpano e martelo. Saber o que está visualizando. 
- mexer com os dedos próximo ao ouvido e ver se o paciente escuta igual nos dois lados. 
- teste de Rini: bater diapasão na mão para vibrar e segurar pela ponta, colocando atrás do ouvido, no osso e na frente para ver a transmissão da vibração no osso e no ar. O paciente deve dizer quando parou de sentir a vibração no osso, tiramos e colocamos próximo ao ouvido e no ar ele continua vibrando. Isso mostra que a condução aérea é melhor que a condução óssea. 
- Teste de Webber: bater diapasão na mão para vibrar e segurar pela ponta, colocando na cabeça ou fronte do paciente. Deve estra em distancia igual dos dois ouvidos do paciente, que deve ouvir em ambos os lados a vibração com mesma intensidade. Pode detectar perda auditiva condutiva unilateral e perda auditiva neurossensorial unilateral. Quando há surdez neurosensorial por dano no ouvido interno de um lado, o lado saudável percebe mais a vibração. Quando há surdez de transmissão por dano no ouvido médio ou externo, o lado danificado percebe mais a vibração.
Vestibular. 
- paciente em pé.
- fazer teste de Romber: o paciente fica com os pés juntos e fecha os olhos, deve tentar se equilibrar. Saber para qual lado o paciente cai. O sinal de Romber é positivo se o desequilíbrio do corpo para o lado afetado, isto é, tem dano no nervo vestibulococlear quando o paciente cai para o lado afetado. Quando cai ora para um lado, ora para o outro é lesão cerebelar. 
9. GLOSSOFARÍNGEO.
- paciente sentado.
- inervação sensitiva e gustatória do 1/3 posterior da língua. 
- elevação do palato mole ou úvula. 
- reflexo do vomito. 
- pedir para o paciente abrir a boca e dizer a. Observar a elevação da úvula e 
simetria. Estudar sinal da cortina.
- usar um palito para o 1/3 posterior da língua e fazer reflexo do vomito. 
O reflexo do vomito e elevação da úvula são funções do glossofaríngeo e vago.
10. VAGO.
- paciente sentado.
- elevação do palato mole ou úvula. 
- reflexo do vomito. 
- pedir para o paciente abrir a boca e dizer a. Observar a elevação da úvula e simetria. Estudar sinal da cortina.
- usar um palito para o 1/3 posterior da língua e fazer reflexo do vomito. 
Explique o que você vê na imagem. Quais os nervos afetados? Qual o nome do sinal?
É o sinal da cortina, os nervos afetados são glossofaríngeo e o vago. 
Quando os nervos de um lado estão paralisados, somente o palato
do lado oposto subirá, desviando a úvula para este lado. No lado lesado o palato ficará hipotônico e abaixado, (sinal da cortina). O palato desvia para o lado normal. Na imagem o palato está desviado para o lado esquerdo, que é saudável. 
11. ACESSÓRIO.
- paciente sentado.
- músculos esternocleidomastoideo e trapézio. 
- fazer força contra o pescoço dos dois lados e sobre os ombros. 
12. HIPOGLOSSO.
- paciente sentado.
- inervação motora dos músculos da língua. 
- pedir para o paciente colocar a língua para fora.
- pedir para o paciente colocar a língua contra a bochecha e forçar contra a mão. 
INERVAÇÃO DA LÍNGUA.
1. Motor: o hipoglosso 12 faz inervação motora dos músculos da língua.
2. Sensitivo geral: o glossofaríngeo 9 faz inervação sensitiva do 1/3 posterior da língua. O trigêmeo raiz mandibular faz inervação sensitiva dos 2/3 anteriores da língua. Se falar sensibilidade geral é trigêmeo. 
3. Sensitivo gustatório: nervo facial 7 faz inervação gustatória dos 2/3 anteriores língua. O glossofaríngeo 9 faz inervação gustativa do 1/3 posterior da língua.

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