Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1. EXAME DO ESTADO MENTAL E FUNÇÕES COGNITIVAS. 2. EXAME DE PARES CRANIANOS. 3. EXAME MOTOR (FORÇA, TONUS E TROFISMO, REFLEXOS, COORDENAÇÃO). 4. SENSIBILIDADE. 5. MARCHA. 6. EQUILÍBRIO. 1. EXAME DO ESTADO MENTAL E FUNÇÕES COGNITIVAS. PACIENTE SENTADO. Avaliar linguagem e consciência: - escala de coma de Glasgow. - exame minimental avalia funções cognitivas, orientação, capacidade de cálculos. 2. EXAME DE PARES CRANIANOS. PACIENTE SENTADO. NERVO OLFATÓRIO 1: testar os cheiros, colocando substâncias na narina do paciente. NERVO ÓPTICO 2, OCULOMOTOR 3, TROCLEAR 4, ABDUCENTE 6: exame de acuidade visual, campimetria, reflexo pupilar, oftalmoscopia e fundo de olho, movimentos oculares. No reflexo, o nervo óptico leva a informação via aferente e o oculomotor traz a informação via eferente. Os movimentos oculares são pelo oculomotor , troclear e abducente. NERVO TRIGÊMEO 5: testar sensibilidade da pele nos três ramos do trigêmeo na face, pedir para paciente mastigar ou morder, palpando temporal e maceter. NERVO FACIAL 7: testar músculos da mímica, o paciente deve franzir a testa, sorrir, fechar os olhos e não permitir abrir. Na paralisia do facial, o paciente desvia a boca para o lado saudável. NERVO VESTIBULOCOCLEAR 8: Rini e Weber usar diapasão e colocar atrás da orelha e na frente, colocar na testa. Fazer barulho com mão no lado do ouvido do paciente. Fazer teste de romber para equilíbrio. NERVO GLOSSOFARÍNGEO 9, VAGO 10: paciente deve abrir a boca e falar a para ver elevação da úvula, colocar um palito no 1/3 da língua para ver reflexo do vomito. NERVO ACESSÓRIO 11: fazer força no esternocleidomastoideo e trapézio. HIPOGLOSSO 12: colocar a língua para fora e língua contra as bochechas. O primeiro neurônio motor é o freio do segundo. O primeiro neurônio motor comanda a força e controla o segundo neurônio motor. Este faz o trofismo, tônus e arco reflexo. Se não tem o primeiro, ocorre hipertonia, hiperreflexia, fraqueza. Se não tiver o segundo, há hipotonia, arreflexia, atrofia, fraqueza. 3. EXAME MOTOR (FORÇA, TONUS E TROFISMO, REFLEXOS, COORDENAÇÃO). - avaliar simetria. - comparar distal e proximal. TÔNUS. - estado de tensão constante em repouso e em movimento. - Paciente deitado e em completo relaxamento muscular. Inspeção: existência ou não de achatamento das massas musculares. Observar a posição dos membros (em flexão nas hemiplegias) e o contato das massas musculares com a maca. Palpação das massas musculares: averiguar grau de consistência muscular (aumentada nas lesões motoras centrais e diminuída nas periféricas). Identificar se os músculos estão flácidos demais (hipotonia), normais, ou hipertônicos. Movimentos passivos: executar movimentos naturais de flexão e extensão dos membros e com o objetivo de procurar por resistência (tônus aumentado) ou resistência abaixo do normal (tônus diminuído). - Exemplo: há diminuição do tônus quando a flexão da perna sobre a coxa faz com que o calcanhar toque facilmente a região glútea. Balanços articulares ou passivo: o examinador, com as suas duas mãos, segura e balança o antebraço do paciente, observando se a mão se movimenta de forma normal, exagerada (na hipotonia) ou diminuída (na hipertonia) – manobra também pode ser aplicada nos membros inferiores. Alteração no tônus. Hipotonia: achatamentos das massas musculares, consistência muscular diminuída, passividade aumentada, extensibilidade aumentada e prova de balanço com exageradas oscilações. Ex: lesões de cerebelo, lesões das vias de sensibilidade proprioceptiva consciente, dos nervos, algumas encefalopatias. Hipertonia: consistência muscular aumentada, passividade diminuída, extensibilidade aumentada e prova do balanço com reduzidas oscilações. Pode ser transitória ou intermitente, como em descerebração, tétano, intoxicação estricnínica. Presente nas lesões das vias motoras piramidal e extrapiramidal. - piramidal (espasticidade): hemiplegia, esclerose lateral da medula, mielopatia compressiva. Lesão da via piramidal se caracteriza por eletiva e elástica, além do Sinal do canivete. Eletiva: atinge globalmente os músculos, com predomínio dos extensores dos membros inferiores e flexores dos membros superiores. Elástica: com retorno a posição inicial de um segmento do corpo no qual se interrompeu o movimento passivo de extensão. O retorno à posição inicial de um segmento do corpo (antebraço, por exemplo) no qual se interrompeu o movimento passivo de extensão; - Sinal do canivete: possui resistência inicial, porém uma vez vencida esta resistência inicial, o movimento fica fácil, quase espontâneo, até a flexão total do mesmo (imagem ao lado). - extrapiramidal (rigidez): parkinsonismo, degeneração hepatolenticular e doenças do sistema piramidal. Se caracteriza por não Eletiva, Plástica, Rigidez cérea e Sinal da roda denteada Tem duas características básicas que a diferenciam da hipertonia piramidal: Não é eletiva: acomete globalmente a musculatura agonista, sinergista e antagonista. É plástica: com resistência constante a movimentação passiva. Sinal da roda denteada. TROFISMO. - ver se hipertrofia ou atrofia através da inspeção, observando-se seu volume. - indicador da massa muscular, avaliar a circunferência. - Hipotrofia: redução do trofismo; - Atrofia: ocorre em casos mais intensos. - Hipertrofia: aumento do trofismo. FORÇA (contra resistência). MEMBROS SUPERIORES – PACIENTE SENTADO. - com o paciente sentado avaliar força de distal para proximal. Iniciar nas mãos, dar dois dedos para o paciente apertar com força (movimento de preensão). Tentar abrir e fechar mão do paciente. Apertar os dedos do paciente e dizer para ele tentar abrir. No punho fechado, pedir para paciente empurrar contra a mão nos dois sentidos. No antebraço, segurar e dizer para o paciente forçar contra a mão. No braço, dizer para o paciente tentar abrir e fechar o braço enquanto faz força. - sempre fazer simétrico e ambos os movimentos. Manobras deficitárias: - teste dos braços estendidos. - o paciente deve estar com os olhos fechados e palma das mãos para cima. COORDENAÇÃO. MEMBROS SUPERIORES – PACIENTE SENTADO. - fazer index nariz. Primeiro com olhos abertos, segundo olhos fechados. - Diadococinesia ou movimentos alternados, o paciente deve bater na coxa, alternando as mãos. - Praxia ou capacidade de fazer sequencias de atos, diz para o paciente pegar uma folha de papel, dobrar e botar na bolsa. Gnosias são esteroagnosia, reconhecer objetos e grafoestesia, reconhecer números. - prova do rechaço. O paciente está deitado e devemos levantar seu braço e pedir para deixar relaxado. Devemos soltar o braço e o paciente deve conseguir segurar o braço para não cair. REFLEXOS. TENDINOSOS PROFUNDOS - PACIENTE SENTADO. - bicipital. - tricipital. - estiloradial. - patelar. - aquiles. - pedir para paciente morder com força ou agarrar a coxa. São manobras para facilitar o relaxamento do paciente. - fazer simétricos. FORÇA (contra resistência). MEMBROS I - PACIENTE DEITADO. - colocar as mãos ao lado das coxas do paciente e pedir para forçar contra, tentado abrir. - colocar as mãos entre as coxas do paciente e pedir para forçar contra, tentando fechar. - colocar as mãos sobre as coxas do paciente e pedir para forçar contra. - levantar a coxa do paciente, deixar a perna solta e pedir para forçar contra, nos dois lados. - segurar a perna do paciente, fazer força contra o pé do paciente. Manobras dificitarias: - teste de Mingazini. COORDENAÇÃO. MEMBROS I - PACIENTE DEITADO. - paciente fecha os olhos, coloca o calcanhar no joelho e leva o calcanhar até o pé. Fazer nos dois lados. - caminhar colocando um pé na frente do outro, marcha. REFLEXOS. SUPERFICIAIS - PACIENTE DEITADO. - cutâneo abdominal. Fazer riscos com a unha ao lado do umbigo. - cutâneo plantar. Fazer com uma caneta. O normal é o movimento de flexão. Se o paciente tem extensão é Sinal de babinski. MOTRICIDADE ESPONTÂNEA. Motricidade espontânea: abrir e fechar a mão, estender e fletir o antebraço, abduzir e elevar obraço, fletir a coxa, fletir e estender a perna e o pé. Observar amplitude dos movimentos. 4. SENSIBILIDADE. PACIENTE DEITADO. - tátil. Usar algodão. Raízes do trigêmeo na face, tórax, abdome, ms, mi. O paciente deve fechar os olhos. - dolorosa. Usar palito. - térmica. - vibratória. Usar diapasão. Fazer no esterno, rádio, falange distal da mão, joelho, tornozelo, falange distal do pé. O paciente deve fechar os olhos. Fazer simétricos. - cinético postural. Na mão, pegar um dedo e girar e o paciente fala qual posição está, deve fazer várias posições. Fazer na mão e pé. Fazer simétrico. 5. MARCHA. PACIENTE EM PÉ. - Na marcha, o paciente vai caminhando até um lado da sala normal, depois com um pé na frente do outro, na ponta do pé e no tornozelo. - saber tipos de marchas. Anserina ou do pato Parkinsoniana Cerebelar ou do ébrio Tabética Vestibular Escarvante Em tesoura ou espástica. 6. EQUILÍBRIO. PACIENTE EM PÉ. - teste de romber: O paciente deve ficar no canto da sala, juntar o pé, fechar os olhos e conseguir se equilibrar. OUTROS TESTES. PESQUISA DE IRRITACAO MENINGITE. - teste de Brudsinski: o paciente sente dor e encolhe pernas quando levantar pescoço. - teste de Kerning: primeiro, dobrar a coxa do paciente em 90 graus e estender a perna. Fazer simétrico. - teste de Lasegui: O paciente eleva a perna e sente dor na parte posterior da coxa. Deve ter nos dois lados. Se for um lado, pode ser dor no nervo ciático.
Compartilhar