Buscar

Resina acrílica - Parte I

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Resumos de Odontologia 
Disciplina: Materiais Dentários 
 
 
 
Resina acrílica – Parte I 
 
Indicações: 
Confecção de bases para próteses totais/parciais reversíveis; Confecção de dentes 
artificiais pré-fabricados; Conserto ou reparo de próteses; Moldeiras individuais; Próteses 
fixas provisórias; Reconstrução de defeitos craniofaciais. 
A resina acrílica é um polímero, ou seja, uma macromolécula (grande tamanho e grande 
peso) formada por unidades sequenciais repetidas, que são os monômeros. Foram criadas 
para substituir as resinas naturais na década de 30. 
O monômero mais utilizado na odontologia para formar esses polímeros é o metacrilato 
de metila. As resinas acrílicas são sintéticas e tem origem do petróleo. São moléculas de 
grande peso molecular e formadas pela repetição da unidade do monômero que reagem 
entre si. 
 
Apresentação: líquido + pó 
 O líquido é composto de metacrilato de metila e cerca de 0,1% de um inibidor 
(hidroquinona) que ocupa o sítio de polimerização impedindo a reação. Já o pó é 
composto pelo polimetacrilato de metila e o iniciador (peróxido de benzoíla) que desativa 
a hidroquinona e os monômeros começam a reagir. 
Proporção: 3 medidas de pó para uma de líquido 
Manipulação: colocar primeiro o líquido e depois adicionar o pó, inicialmente ele irá 
umedecer o pó para depois começar a reação química que é chamada de polimerização. 
 
No mercado existe a resina acrílica termicamente ativada e a quimicamente ativada. A 
maioria das bases protéticas no mundo são confeccionadas em resina e o monômero é 
citotóxico, sendo necessário um processo eficiente de transformação de monômeros em 
polímeros que quase não deixe resíduos de monômeros capazes de causar sensibilidade 
ao paciente. As resinas termicamente ativadas não deixam monômeros residuais enquanto 
que as quimicamente ativadas deixam então, tudo que for provisório deve ser realizado 
com a resina quimicamente ativada enquanto que tudo que for permanente deve ser 
realizado com a termicamente ativada. 
 
Fases da polimerização 
1. Fase arenosa: é a fase do momento em que o líquido umedece o pó, no momento 
da hidratação do pó e ainda não haverá reação química; 
2. Fase fibrilar/ filamentar: começa a ocorrer a desativação da hidroquinona pelo 
peróxido de benzoíla, o monômero ataca as superfícies da esfera dos polímeros e 
é absorvido por elas. Essa fase é caracterizada pela pegajosidade e pela formação 
de fios quando o material é manipulado; 
3. Fase plástica: já existe uma solução supersaturada maleável (não existe mais pó 
e líquido), é a fase de trabalho 
4. Fase borrachóide: é quando começa a ficar rígida e aquecer. Se não estiver 
contida começa a deformar pois estará liberando tensão; 
5. Fase densa: é a fase final, não existe mais monómero ou polímero e sim uma 
massa polimerizada. 
 
 
 
Resumos de Odontologia 
Disciplina: Materiais Dentários 
 
 
 
Resinas termicamente ativadas 
Por serem materiais baratas, e que resistirem muito bem às cargas mastigatórias, possuem 
várias indicações. Usadas em bases de próteses, na confecção de placas miorrelaxantes e 
protetores bucais, próteses bucomaxilofaciais. 
No processo de conversão além do químico tem associação do calor controlado, teremos 
a eliminação quase total do monômero (que é citotóxico) e, consequentemente, se 
transforma em material inerte. 
 
Resinas quimicamente ativadas 
Utilizada em tudo que for provisório: moldeira individual, bases provisórias, próteses 
fixas e removíveis provisórias, guias cirúrgicos, aparelhos ortopédicos de uso com 
pequena frequência. 
A reação será exclusivamente química através dos aceleradores químicos (peróxido de 
benzoíla) que desativa a hidroquinona. 
Obs: 5% de monômeros residuais 
A única exceção é correção de perda óssea estrutural pois, nesses casos, durante o 
processo de cicatrização cria-se uma cápsula fibrosa em torno da resina impedindo que o 
monômero seja liberado. 
 
Na prática do laboratório será feito uma moldeira individual sobre modelo desdentado. 
Essa moldeira tem função de obter a moldagem funcional do paciente (moldagem de 
trabalho ou secundária); 
O primeiro passo é delimitar a área, que deve ser mais ou menos do tamanho da área que 
a futura dentadura irá recobrir e o ajustes finais são feitos na boca do paciente. 
❖ Limite anterior: o freio labial deve delimitado em forma de V, o suco 
gengivolabial também deve ser delimitado, de 2 a 3 mm abaixo do fundo de saco; 
❖ Limite lateral: a inserção do bucinador deverá ser contornada em forma de V e, 
da inserção superior do bucinador até a tuberosidade teremos o suco 
gengivogeniano que também deverá ser delimitado de 2 a 3 mm abaixo do fundo 
de saco; 
❖ Limite anterior: vai ser justamente um suco que passa por traz da tuberosidade 
que é denominado de suco hamular ou pterigomaxilar e então é feita uma linha 
em forma de meia-lua que corresponde a divisão do palato mole é palato duro.

Outros materiais