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Prévia do material em texto

AVALIAÇÃO 
DE RISCOS
Autor: Renato Zuchi
AVALIAÇÃO 
DE RISCOS
Este é um material de uso restrito aos empregados da PETROBRAS que atuam no E&P. 
É terminantemente proibida a utilização do mesmo por prestadores de serviço ou fora 
do ambiente PETROBRAS.
Este material foi classificado como INFORMAÇÃO RESERVADA e deve possuir o 
tratamento especial descrito na norma corporativa PB-PO-0V4-00005“TRATAMENTO DE 
INFORMAÇÕES RESERVADAS".
Órgão gestor: E&P-CORP/RH
Autor: Renato Zuchi
Colaboradores: Eduardo Coimbra de Almeida
 Sérgio Caruso Melo
Ao final desse estudo, o treinando poderá:
• Reconhecer a importância dos procedimentos de Avaliação 
de Riscos para o E&P, em suas atividades de exploração e 
produção de petróleo;
• Diferenciar a avaliação de riscos qualitativa da avaliação 
quantitativa;
• Identificar as principais técnicas de Avaliação de Riscos 
utilizadas no E&P.
AVALIAÇÃO 
DE RISCOS
Este material é o resultado do trabalho conjunto de muitos técnicos 
da área de Exploração & Produção da Petrobras. Ele se estende para 
além dessas páginas, uma vez que traduz, de forma estruturada, a 
experiência de anos de dedicação e aprendizado no exercício das 
atividades profissionais na Companhia.
É com tal experiência, refletida nas competências do seu corpo de 
empregados, que a Petrobras conta para enfrentar os crescentes 
desafios com os quais ela se depara no Brasil e no mundo.
Nesse contexto, o E&P criou o Programa Alta Competência, visando 
prover os meios para adequar quantitativa e qualitativamente a força 
de trabalho às estratégias do negócio E&P.
Realizado em diferentes fases, o Alta Competência tem como premissa 
a participação ativa dos técnicos na estruturação e detalhamento das 
competências necessárias para explorar e produzir energia.
O objetivo deste material é contribuir para a disseminação das 
competências, de modo a facilitar a formação de novos empregados 
e a reciclagem de antigos.
Trabalhar com o bem mais precioso que temos – as pessoas – é algo 
que exige sabedoria e dedicação. Este material é um suporte para 
esse rico processo, que se concretiza no envolvimento de todos os 
que têm contribuído para tornar a Petrobras a empresa mundial de 
sucesso que ela é.
Programa Alta Competência
Programa Alta Competência
Esta seção tem o objetivo de apresentar como esta apostila 
está organizada e assim facilitar seu uso. 
No início deste material é apresentado o objetivo geral, o qual 
representa as metas de aprendizagem a serem atingidas. 
Autor
Ao fi nal desse estudo, o treinando poderá:
• Identifi car procedimentos adequados ao aterramento 
e à manutenção da segurança nas instalações elétricas;
• Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao 
aterramento de segurança;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de 
aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas 
instalações elétricas.
ATERRAMENTO 
DE SEGURANÇA
Como utilizar esta apostila
Objetivo Geral
O material está dividido em capítulos. 
No início de cada capítulo são apresentados os objetivos 
específi cos de aprendizagem, que devem ser utilizados como 
orientadores ao longo do estudo.
No fi nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, que 
visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem.
Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do 
capítulo em questão.
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas 
C
ap
ít
u
lo
 1
Riscos elétricos 
e o aterramento 
de segurança
Ao fi nal desse capítulo, o treinando poderá:
• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e 
riscos elétricos;
• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de 
equipamentos e sistemas elétricos;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de 
segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas. 
20
Alta Competência
21
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
A gravidade dos efeitos fi siológicos no organismo está relacionada a 
quatro fatores fundamentais:
 Tensão;• 
 Resistência elétrica do corpo; • 
 Área de contato;• 
 Duração do choque.• 
 Os riscos elétricos, independente do tipo de • 
instalação ou sistema, estão presentes durante toda 
a vida útil de um equipamento e na maioria das 
instalações. Por isso é fundamental mantê-los sob 
controle para evitar prejuízos pessoais, materiais ou 
de continuidade operacional.
 Os • choques elétricos representam a maior fonte 
de lesões e fatalidades, sendo necessária, além das 
medidas de engenharia para seu controle, a obediência 
a padrões e procedimentos de segurança.
1.4. Exercícios
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e 
aterramento de segurança?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________ 
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que 
abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. 
Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, 
o caso: 
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser 
projetadas e executadas de modo que seja possível 
prevenir, por meios seguros, os perigos de choque 
elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( ) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas 
(...) devem ser adotados dispositivos de proteção, 
como alarme e seccionamento automático para 
prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de 
isolamento, aquecimentos ou outras condições 
anormais de operação.”
( ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) 
durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for 
julgado necessário à segurança, devem ser colocadas 
placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas 
e demais meios de sinalização que chamem a atenção 
quanto ao risco.”
( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e 
sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas 
(...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no 
âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
24
Alta Competência
25
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. 
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 
14 mar. 2008.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados 
e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, 
marcando A ou B, conforme,o caso:
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os 
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser 
adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas 
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 
operação.”
( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 
trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário 
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 
advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem 
a atenção quanto ao risco.”
( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à 
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir:
( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 
normalmente energizadas da instalação elétrica.
( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer 
riscos de choques elétricos.
( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um 
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se 
houver falha no isolamento desse equipamento.
( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um 
“fi o terra”.
( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem 
da corrente elétrica pelo corpo humano.
1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas 
defi nições estão disponíveis no glossário. Ao longo dos 
textos do capítulo, esses termos podem ser facilmente 
identifi cados, pois estão em destaque.
48
Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança
49
3. Problemas operacionais, riscos e 
cuidados com aterramento de segurança
Todas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores, geradores, painéis elétricos, transformadores e outros). 
A cada intervenção nestes equipamentos e dispositivos, os 
mantenedores avaliam a necessidade ou não da realização de inspeção 
nos sistemas de aterramento envolvidos nestes equipamentos.
Para que o aterramento de segurança possa cumprir corretamente o 
seu papel, precisa ser bem projetado e construído. Além disso, deve 
ser mantido em perfeitas condições de funcionamento. 
Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir 
diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar 
imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando 
problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico 
por contato indireto e de incêndio e explosão.
3.1. Problemas operacionais
Os principais problemas operacionais verifi cados em qualquer tipo 
de aterramento são:
• Falta de continuidade; e
• Elevada resistência elétrica de contato. 
É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 defi ne o valor 
de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo 
admissível para resistência de contato.
56
Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança
57
Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se 
manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma 
corrente elétrica.
Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica.
Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm.
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade 
– Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso 
em: 14 mar. 2008.
3.5. Bibliografi a3.4. Glossário
Objetivo Específi co
O material está dividido em capítulos. 
No início de cada capítulo são apresentados os objetivos 
específi cos de aprendizagem, que devem ser utilizados como 
orientadores ao longo do estudo.
No fi nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, que 
visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem.
Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do 
capítulo em questão.
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas 
C
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 1
Riscos elétricos 
e o aterramento 
de segurança
Ao fi nal desse capítulo, o treinando poderá:
• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e 
riscos elétricos;
• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de 
equipamentos e sistemas elétricos;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de 
segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas. 
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Alta Competência
21
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
A gravidade dos efeitos fi siológicos no organismo está relacionada a 
quatro fatores fundamentais:
 Tensão;• 
 Resistência elétrica do corpo; • 
 Área de contato;• 
 Duração do choque.• 
 Os riscos elétricos, independente do tipo de • 
instalação ou sistema, estão presentes durante toda 
a vida útil de um equipamento e na maioria das 
instalações. Por isso é fundamental mantê-los sob 
controle para evitar prejuízos pessoais, materiais ou 
de continuidade operacional.
 Os • choques elétricos representam a maior fonte 
de lesões e fatalidades, sendo necessária, além das 
medidas de engenharia para seu controle, a obediência 
a padrões e procedimentos de segurança.
1.4. Exercícios
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e 
aterramento de segurança?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________ 
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que 
abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. 
Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, 
o caso: 
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser 
projetadas e executadas de modo que seja possível 
prevenir, por meios seguros, os perigos de choque 
elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( ) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas 
(...) devem ser adotados dispositivos de proteção, 
como alarme e seccionamento automático para 
prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de 
isolamento, aquecimentos ou outras condições 
anormais de operação.”
( ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) 
durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for 
julgado necessário à segurança, devem ser colocadas 
placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas 
e demais meios de sinalização que chamem a atenção 
quanto ao risco.”
( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e 
sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas 
(...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no 
âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
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AltaCompetência
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Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. 
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 
14 mar. 2008.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados 
e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, 
marcando A ou B, conforme, o caso:
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os 
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser 
adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas 
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 
operação.”
( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 
trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário 
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 
advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem 
a atenção quanto ao risco.”
( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à 
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir:
( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 
normalmente energizadas da instalação elétrica.
( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer 
riscos de choques elétricos.
( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um 
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se 
houver falha no isolamento desse equipamento.
( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um 
“fi o terra”.
( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem 
da corrente elétrica pelo corpo humano.
1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas 
defi nições estão disponíveis no glossário. Ao longo dos 
textos do capítulo, esses termos podem ser facilmente 
identifi cados, pois estão em destaque.
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Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança
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3. Problemas operacionais, riscos e 
cuidados com aterramento de segurança
Todas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores, geradores, painéis elétricos, transformadores e outros). 
A cada intervenção nestes equipamentos e dispositivos, os 
mantenedores avaliam a necessidade ou não da realização de inspeção 
nos sistemas de aterramento envolvidos nestes equipamentos.
Para que o aterramento de segurança possa cumprir corretamente o 
seu papel, precisa ser bem projetado e construído. Além disso, deve 
ser mantido em perfeitas condições de funcionamento. 
Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir 
diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar 
imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando 
problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico 
por contato indireto e de incêndio e explosão.
3.1. Problemas operacionais
Os principais problemas operacionais verifi cados em qualquer tipo 
de aterramento são:
• Falta de continuidade; e
• Elevada resistência elétrica de contato. 
É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 defi ne o valor 
de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo 
admissível para resistência de contato.
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Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança
57
Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se 
manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma 
corrente elétrica.
Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica.
Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm.
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade 
– Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso 
em: 14 mar. 2008.
3.5. Bibliografi a3.4. Glossário
Objetivo Específi co
Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os 
insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila, 
ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas, 
basta consultar a Bibliografi a ao fi nal de cada capítulo. 
Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão 
presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos. 
A caixa “Você Sabia” traz curiosidades a respeito do conteúdo 
abordado de um determinado item do capítulo. 
“Importante” é um lembrete das questões essenciais do 
conteúdo tratado no capítulo. 
24
Alta Competência
25
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. 
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteçãode estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 
14 mar. 2008.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados 
e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, 
marcando A ou B, conforme, o caso:
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os 
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser 
adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas 
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 
operação.”
( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 
trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário 
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 
advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem 
a atenção quanto ao risco.”
( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à 
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir:
( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 
normalmente energizadas da instalação elétrica.
( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer 
riscos de choques elétricos.
( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um 
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se 
houver falha no isolamento desse equipamento.
( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um 
“fi o terra”.
( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem 
da corrente elétrica pelo corpo humano.
1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a
14
Alta Competência
15
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a 
primeira observação de um fenômeno relacionado 
com a eletricidade estática. Ele teria esfregado um 
fragmento de âmbar com um tecido seco e obtido 
um comportamento inusitado – o âmbar era capaz de 
atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome 
dado à resina produzida por pinheiros que protege a 
árvore de agressões externas. Após sofrer um processo 
semelhante à fossilização, ela se torna um material 
duro e resistente. 
Os riscos elétricos de uma instalação são divididos em dois grupos principais:
1.1. Riscos de incêndio e explosão
Podemos defi nir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma:
Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes, 
fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera 
potencialmente explosiva por descarga descontrolada de 
eletricidade estática.
Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer 
instalação e seu descontrole se traduz principalmente em danos 
pessoais, materiais e de continuidade operacional.
Trazendo este conhecimento para a realidade do E&P, podemos 
observar alguns pontos que garantirão o controle dos riscos de 
incêndio e explosão nos níveis defi nidos pelas normas de segurança 
durante o projeto da instalação, como por exemplo:
 A escolha do tipo de • aterramento funcional mais adequado 
ao ambiente;
 A seleção dos dispositivos de proteção e controle;• 
 A correta manutenção do sistema elétrico.• 
O aterramento funcional do sistema elétrico tem 
como função permitir o funcionamento confi ável 
e efi ciente dos dispositivos de proteção, através da 
sensibilização dos relés de proteção, quando existe 
uma circulação de corrente para a terra, provocada 
por anormalidades no sistema elétrico.
Observe no diagrama a seguir os principais riscos elétricos associados 
à ocorrência de incêndio e explosão:
Já a caixa de destaque “Resumindo” é uma versão compacta 
dos principais pontos abordados no capítulo.
Em “Atenção” estão destacadas as informações que não 
devem ser esquecidas.
Todos os recursos didáticos presentes nesta apostila têm 
como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo. 
Aproveite este material para o seu desenvolvimento profi ssional!
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VOCÊ SABIA??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
ImpOrtAnte!
AtenÇÃO
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
reSUmInDO...
NÍVEL DE RUÍDO DB (A) 
MÁXIMA EXPOSIÇÃO 
DIÁRIA PERMISSÍVEL
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VOCÊ SABIA??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
ImpOrtAnte!
AtenÇÃO
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
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MÁXIMA EXPOSIÇÃO 
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85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza éa parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VOCÊ SABIA??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
ImpOrtAnte!
AtenÇÃO
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
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MÁXIMA EXPOSIÇÃO 
DIÁRIA PERMISSÍVEL
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
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Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os 
insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila, 
ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas, 
basta consultar a Bibliografi a ao fi nal de cada capítulo. 
Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão 
presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos. 
A caixa “Você Sabia” traz curiosidades a respeito do conteúdo 
abordado de um determinado item do capítulo. 
“Importante” é um lembrete das questões essenciais do 
conteúdo tratado no capítulo. 
24
Alta Competência
25
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. 
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 
14 mar. 2008.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados 
e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, 
marcando A ou B, conforme, o caso:
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os 
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser 
adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas 
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 
operação.”
( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 
trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário 
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 
advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem 
a atenção quanto ao risco.”
( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à 
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir:
( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 
normalmente energizadas da instalação elétrica.
( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer 
riscos de choques elétricos.
( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um 
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se 
houver falha no isolamento desse equipamento.
( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um 
“fi o terra”.
( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem 
da corrente elétrica pelo corpo humano.
1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a
14
Alta Competência
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Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a 
primeira observação de um fenômeno relacionado 
com a eletricidade estática. Ele teria esfregado um 
fragmento de âmbar com um tecido seco e obtido 
um comportamento inusitado – o âmbar era capaz de 
atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome 
dado à resina produzida por pinheiros que protege a 
árvore de agressões externas. Após sofrer um processo 
semelhante à fossilização, ela se torna um material 
duro e resistente. 
Os riscos elétricos de uma instalação são divididos em dois grupos principais:
1.1. Riscos de incêndio e explosão
Podemos defi nir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma:
Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes, 
fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera 
potencialmente explosiva por descarga descontrolada de 
eletricidade estática.
Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer 
instalação e seu descontrole se traduz principalmente em danos 
pessoais, materiais e de continuidade operacional.
Trazendo este conhecimento para a realidade do E&P, podemos 
observar alguns pontos que garantirão o controle dos riscos de 
incêndio e explosão nos níveis defi nidos pelas normas de segurança 
durante o projeto da instalação, como por exemplo:
 A escolha do tipo de • aterramento funcional mais adequado 
ao ambiente;
 A seleção dos dispositivos de proteção e controle;• 
 A correta manutenção do sistema elétrico.• 
O aterramento funcional do sistema elétrico tem 
como função permitir o funcionamento confi ável 
e efi ciente dos dispositivos de proteção, através da 
sensibilização dos relés de proteção, quando existe 
uma circulação de corrente para a terra, provocada 
por anormalidades no sistema elétrico.
Observe no diagrama a seguir os principais riscos elétricos associados 
à ocorrência de incêndio e explosão:
Já a caixa de destaque “Resumindo” é uma versão compacta 
dos principais pontos abordados no capítulo.
Em “Atenção” estão destacadas as informações que não 
devem ser esquecidas.
Todos os recursos didáticos presentes nesta apostila têm 
como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo. 
Aproveite este material para o seu desenvolvimento profi ssional!
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo,em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VOCÊ SABIA??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
ImpOrtAnte!
AtenÇÃO
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
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DIÁRIA PERMISSÍVEL
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VOCÊ SABIA??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
ImpOrtAnte!
AtenÇÃO
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
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85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VOCÊ SABIA??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
ImpOrtAnte!
AtenÇÃO
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
reSUmInDO...
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MÁXIMA EXPOSIÇÃO 
DIÁRIA PERMISSÍVEL
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
SumárioSumário
Introdução 15
Capítulo 1 - Técnicas de Avaliação de Riscos - introdução 
Objetivos 17
1. Técnicas de Avaliação de Riscos - introdução 19
1.1. Avaliação de Riscos - definição, função e objetivos 20
1.2. Perigo e risco - diferenças 22
1.3. Freqüência e probabilidade - diferenças e aplicação 24
1.4. Análises qualitativas e quantitativas - importância e diferenças 26
1.5. Avaliação de Riscos - recursos necessários 28
1.5.1. Documentação 29
1.5.2. Pessoal - a formação de equipes 30
1.6. Definição de premissas 31
1.7. Avaliação de Riscos e as normas da Petrobras 32
1.8. Gerenciamento de recomendações 34
1.9. Exercícios 36
1.10. Glossário 40
1.11. Bibliografia 41
1.12. Gabarito 42
Capítulo 2 - Avaliação de Riscos - estudos qualitativos 
Objetivos 45
2. Avaliação de Riscos - estudos qualitativos 47
2.1. Lista de verificação ou check-list 47
2.2. Análise Preliminar de Riscos - APR 50
2.2.1. Análise Preliminar de Riscos - aplicação das técnicas 51
2.2.2. APR - etapas de execução 52
2.2.3. Planilha da APR 54
2.2.4. Análise dos resultados 57
2.3. HAZOP - Análise de Perigos e Operabilidade 58
2.3.1. HAZOP - aplicação 58
2.3.2. HAZOP - dados necessários 59
2.3.3. Formação de equipes e atribuições 60
2.3.4. HAZOP - etapas de execução 64
2.3.5. Planilha do HAZOP 67
2.3.6. HAZOP - Análise dos resultados 68
2.4. Exercícios 70
2.5. Glossário 73
2.6. Bibliografia 74
2.7. Gabarito 75
Capítulo 3 - Avaliação de Riscos - estudos quantitativos 
Objetivos 77
3. Avaliação de Riscos - estudos quantitativos 79
3.1. Dispersão de gases 80
3.2. Propagação de incêndio 87
3.3. Análise de Explosão 93
3.4. Exercícios 95
3.5. Glossário 97
3.6. Bibliografia 98
3.7. Gabarito 99
15
Introdução
De certo, você tem expectativas em relação ao futuro, seja ele próximo ou distante. Todo projeto, seja de âmbito pessoal ou profissional, requer planejamento. Mapear eventuais riscos é 
uma etapa importante para que o sucesso do empreendimento seja 
alcançado. Trata-se de uma questão de prudência. Aliás, de acordo 
com o senso comum, é sempre melhor prevenir do que remediar.
Em uma empresa como a Petrobras é fundamental executar 
planejamentos. Por isso, as iniciativas de negócio da companhia 
devem contar com estudos de Avaliação de Riscos como etapa 
imprescindível do desenvolvimento de todos os seus projetos. Mas 
isso não é suficiente. É preciso que haja um acompanhamento 
sistemático das instalações, feito por profissionais qualificados para 
essas tarefas.
A Avaliação de Riscos é uma área de estudos que vem se constituindo e se 
fortalecendo, sobretudo diante das preocupações com o meio ambiente.
Desconsiderar os aspectos de segurança, ou seja, de Avaliação de 
Riscos, ou não realizá-los, significa ameaçar o capital humano, as 
instalações da empresa e o meio ambiente. Portanto, impensável 
para uma companhia como a Petrobras.
Este material pretende capacitá-lo a identificar as ferramentas 
disponíveis e utilizadas pela empresa no que se refere à Avaliação 
de Riscos.
RESERVADO
RESERVADO
C
ap
ít
u
lo
 1
Técnicas de 
Avaliação 
de Riscos - 
introdução
Ao final desse capítulo, o treinando poderá:
• Definir Avaliação de Riscos;
• Diferenciar os termos perigo e risco;
• Diferenciar estudos qualitativos e quantitativos;
• Identificar a relação de complementação existente entre 
os estudos qualitativos e quantitativos;
• Identificar as técnicas de caráter obrigatório e de caráter 
recomendável a serem utilizadas nas diversas fases do 
empreendimento;
• Identificar a ferramenta utilizada pelo E&P no 
gerenciamento das recomendações da Avaliação de Risco.
RESERVADO
18
Alta Competência
RESERVADO
19
Capítulo 1. Técnicas de Avaliação de Riscos - introdução
1. Técnicas de Avaliação de 
Riscos - introdução
Como vimos no texto de introdução deste material, todo investimento da Petrobras exige uma análise criteriosa do grau de perigo e dos riscos envolvidos em suas operações. Mas essas 
preocupações não surgiram do nada.
As ações organizadas de Avaliação de Riscos ganharam força, 
infelizmente, a partir da ocorrência de acidentes que nos assombraram 
em um passado recente.
Cubatão (1984) e Chernobyl (1986) são dois exemplos de acidentes 
que marcaram a história com impactos ambientais e sobre o 
modelo de vida das populações envolvidas. Essas e outras tragédias 
despertaram na população,dirigentes e especialistas, a consciência 
de que algo precisaria ser feito, no sentido preventivo, para minimizar 
o risco de novas tragédias de tamanha gravidade e, também, as 
perdas econômicas das indústrias.
Os investimentos nos diversos setores da indústria petrolífera fizeram 
com que se desenvolvessem técnicas voltadas para a identificação 
de perigo e estimativas de riscos e conseqüentes impactos à saúde 
de pessoas, ao meio ambiente e às instalações. Essas medidas foram 
organizadas e incorporadas como instrumento para a Avaliação dos 
Riscos em atividades industriais, sobretudo nos setores da química e 
petroquímica, e também na Indústria de Energia.
Em linhas gerais, a Avaliação de Riscos inclui e prevê um conjunto de 
procedimentos. Veja a seguir:
Mecanismos que permitam identificar e avaliar a freqüência • 
e as conseqüências de eventos indesejáveis, visando a sua 
prevenção e/ou a máxima redução de seus efeitos;
RESERVADO
20
Alta Competência
Mecanismos para a • priorização dos riscos, ou seja, após a 
análise comparativa de cenários acidentais, se estabelece uma 
gradação dos riscos categorizados em uma escala com três 
níveis: NÃO TOLERÁVEL, MODERADO E TOLERÁVEL. Esses 
mecanismos incluem, ainda, a documentação, a comunicação e 
o acompanhamento das medidas adotadas para controlá-los;
Incorporação de processos de Avaliação de Riscos em todas as • 
fases do empreendimento, incluindo os relacionados à proteção 
da força de trabalho, das instalações e do meio ambiente;
Realização de Avaliação de Riscos periódicas ou à medida que • 
se identifiquem mudanças nos processos e instalações.
Neste capítulo, em especial, serão abordadas definições importantes 
sobre o assunto, tais como: a importância dos procedimentos de 
Avaliação de Riscos, os tipos existentes, e ainda outros conceitos e 
aplicações fundamentais à compreensão do tema.
1.1. Avaliação de Riscos – definição, função e objetivos
A Avaliação de Riscos consiste em perceber de que forma estamos 
lidando com o perigo nas instalações, a partir da verificação 
da freqüência de ocorrência e das conseqüências dos cenários 
acidentais. O principal objetivo da Avaliação de Riscos é minimizar 
a probabilidade de ocorrência de acidentes e atenuar as suas 
conseqüências, através da identificação, análise e controle das 
variáveis que possam levar a tais situações.
Segundo a Norma PETROBRAS N-2784, janeiro/05 - Confiabilidade 
e análise de riscos, Avaliação de Riscos é uma “designação genérica 
da atividade que consiste na aplicação de uma ou mais técnicas 
estruturadas, através das quais são identificados os perigos e suas 
respectivas causas e conseqüências sobre pessoas, meio ambiente e 
instalações e geradas recomendações de prevenção e mitigação”.
Trata-se de um processo global de estimar a magnitude dos riscos e 
decidir se um risco é ou não tolerável. A Avaliação de Riscos é uma 
ferramenta muito importante para se estabelecer adequadamente as 
medidas preventivas e mitigadoras.
RESERVADO
21
Capítulo 1. Técnicas de Avaliação de Riscos - introdução
A partir da realização da Avaliação de Riscos os seguintes ganhos 
podem ser obtidos:
Conhecimento do comportamento da unidade operacional em •	
condições normais e de emergência;
Identificação e avaliação dos aspectos vulneráveis do projeto, da •	
rotina de operação, etc.;
Propostas de medidas preventivas e •	 mitigadoras dos cenários 
acidentais;
Base para avaliação e comparação dos riscos, a fim de aproximar as •	
condições de segurança de uma determinada instalação às de uma 
planta similar que apresente menor risco.
É importante salientar que os resultados da Avaliação de Riscos 
passam pelas seguintes limitações:
Apesar de todos os cuidados, os analistas nunca terão • 
certeza absoluta sobre a identificação de todos os perigos, 
das situações de acidentes potenciais ou das causas e efeitos 
dos eventos em questão;
O retorno financeiro proveniente das ações preventivas da • 
Avaliação de Riscos não é imediato e é de difícil comprovação, 
embora possa ser calculado, e isso enfraquece os investimentos 
no setor;
A Avaliação de Riscos é baseada no conhecimento • 
existente sobre um processo. Se esse processo for descrito 
inadequadamente e de forma imprecisa, se os documentos 
referentes a ele apresentarem informações defasadas, ou ainda, 
se o conhecimento do processo não refletir claramente a sua 
forma de operação, os resultados serão pífios e questionáveis, 
podendo levar a erros no momento de tomada de decisão dos 
operadores e analistas.
RESERVADO
22
Alta Competência
Portanto, a descrição, o detalhamento e a atualização das 
informações a serem coletadas são aspectos fundamentais e 
decisivos para o sucesso de qualquer processo de Avaliação 
de Riscos.
Os estudos de Avaliação de Riscos passaram a 
ser incorporados nos processos de licenciamento 
ambiental para alguns empreendimentos, de 
forma que a prevenção de acidentes também se 
tornou parte integrante desses projetos.
Quando se trata da Avaliação de Riscos 
referentes aos impactos ao meio ambiente, 
para as unidades marítimas, o Ibama é o órgão 
regulador das ações. Para as unidades terrestres, 
os órgãos estaduais de meio ambiente também 
regulamentam as ações. 
Consulte o site: http://www.ibama.gov.br/ecossistemas/
VOCÊ SABIA??
1.2. Perigo e risco - diferenças
Perigo e risco são conceitos que, normalmente, se confundem 
no dia-a-dia. Mas, em termos de atividades profissionais, é 
importante definí-los com maior precisão, pois são termos com 
significados diferentes. 
Perigo é uma fonte ou situação com potencial para provocar 
danos que podem se traduzir em lesão, doença, prejuízos à 
propriedade, danos ao meio ambiente ou uma combinação de 
vários desses elementos.
Por exemplo, o armazenamento de um produto químico 
perigoso nas instalações de uma plataforma já representa, por si 
só, perigo aos empregados, às instalações e ao meio ambiente.
RESERVADO
23
Capítulo 1. Técnicas de Avaliação de Riscos - introdução
Risco, por sua vez, é a medida da capacidade que o perigo tem 
de se transformar em um acidente. O risco depende de falhas que 
libertem o perigo e, ainda, da magnitude dos danos gerados. Trata-
se da combinação da freqüência de ocorrência e das conseqüências 
– severidade – de um determinado evento perigoso. 
Risco é a medida das perdas econômicas e dos danos às pessoas e 
ao meio ambiente, em termos da freqüência de ocorrência e da 
magnitude das conseqüências de um acidente.
Vale destacar o exemplo iniciado anteriormente, sobre um produto 
químico perigoso estocado nas instalações da plataforma. Se 
houver uma inspeção obrigatória desse produto, a ser realizada 
mensalmente, há um determinado grau de risco de ele, por exemplo, 
respingar no olho de um empregado, causando queimadura, que é o 
que chamamos de conseqüência ou severidade.
Entretanto, se essa inspeção tiver que ser feita três vezes ao dia, o 
risco de ocorrência de acidente aumenta. Isso significa dizer que 
a freqüência é uma variável que afeta diretamente a possibilidade 
de acidentes.
Portanto, tecnicamente, pode-se dizer que:
RISCO = FREQÜÊNCIA X CONSEQÜÊNCIA
Outra afirmação merece ser analisada: tudo na vida apresenta risco. 
Considerando salvaguardas como os dispositivos de prevenção 
e proteção, risco zero não existe. Nossos esforços deverão estar 
voltados, portanto, para o controle e não exatamente para a 
eliminação dos riscos.
Os riscos são inevitáveis e constituem-se em uma variável na 
equação de nossos objetivos de negócio e na forma como 
gerenciamos nossas atividades.
RESERVADO
24
Alta Competência
Observe a fórmula, a seguir:
RISCO =
PERIGO
SALVAGUARDAS
É importante entender que o perigo JAMAIS será 
eliminado das instalações do E&P e NUNCA será 
alcançado o risco zero.
ImpOrtAnte!
1.3. Freqüência e probabilidade - diferenças e aplicação
Nos estudos de Avaliação de Riscos há um confronto com um 
parâmetro de difícil estimativa: a freqüência de ocorrência de um 
cenárioacidental. Valores de probabilidade, muitas vezes, são 
utilizados em substituição aos valores de freqüência. Isso é correto? 
Essa troca pode representar mudança nos cenários de risco?
Para responder aos questionamentos anteriores é preciso conhecer 
as definições dos conceitos de probabilidade e freqüência, a fim de 
identificar possíveis diferenças e entender o significado e a aplicação 
adequados de cada um dos termos.
A primeira definição do conceito de probabilidade foi elaborado 
por Laplace e, por isso, recebe seu nome, Lei de Laplace, conceito 
clássico de probabilidade. Essa lei nos diz que a probabilidade de 
determinado evento ocorrer é o resultado da divisão entre o número 
de casos favoráveis e o de casos possíveis.
A probabilidade é representada por um número adimensional que 
varia de zero a um. Esse número descreve matematicamente a chance 
de um evento ocorrer em um tempo determinado.
Podemos exemplificar o conceito de probabilidade recorrendo ao jogo 
de dados. Qual a probabilidade de que a face contendo o número 1 
seja a sorteada, quando um dado for jogado?
RESERVADO
25
Capítulo 1. Técnicas de Avaliação de Riscos - introdução
Observe a aplicação do conceito. Considerando que P = número 
de eventos favoráveis que será dividido pelo número total de 
eventos, teremos:
P = 1/6 = 0,167 = 16,7%
Isso significa dizer que a probabilidade de o número 1 ser sorteado, 
corresponde a 16,7%.
O conceito de probabilidade tem suas limitações e não responde 
a determinadas questões que se apresentam no contexto de 
nossas atividades profissionais. Como saber, por exemplo, qual a 
probabilidade de uma pessoa morrer entre 40 e 60 anos? Para esses 
casos, a indicação é que utilizemos outra lei da matemática: a Lei 
de Bernouilli (1654-1705), também chamada de a primeira Lei dos 
Grandes Números, assim enunciada:
“É muito pouco provável que, se efetuarmos um 
número suficientemente grande de experiências, a 
freqüência relativa de um acontecimento se afaste 
muito da sua probabilidade.” Ou ainda: “Quando um 
número de realizações de um experimento aleatório 
cresce muito, a freqüência relativa do sucesso 
associada vai-se aproximando cada vez mais de um 
certo valor.” Esse valor se chama probabilidade de 
sucesso.
Disponível em: <http://martabolshaw.blogspot.com/2008/03/
as-leis-da-probabilidade.html>. Acesso em: 18 jul 2008.
Devemos considerar ainda outra lei probabilística importante, que 
tem relação direta com a Primeira Lei dos Grandes Números - a 
chamada Segunda Lei dos Grandes Números, cujo enunciado é:
“À medida que o número de repetições de um 
experimento aleatório cresce, maior tende a ser 
o valor absoluto da diferença entre a freqüência 
absoluta experimental de um sucesso e a freqüência 
absoluta teórica (esperada). É interessante 
RESERVADO
26
Alta Competência
observarmos que a primeira lei dos grandes números 
refere-se à freqüência relativa, enquanto a segunda 
à freqüência absoluta.
Disponível em: <http://martabolshaw.blogspot.com/2008/03/
as-leis-da-probabilidade.html>. Acesso em: 18 jul 2008.
A partir da análise das leis e definições apresentadas até agora 
sobre probabilidade podemos entender que o conceito se 
resume a um evento isolado, independente e único. Entretanto, 
quando esse evento começa a se repetir, gera-se um histórico 
e, conseqüentemente, obtém-se uma freqüência histórica de 
ocorrência do evento em questão.
Portanto, freqüência será definida como sendo o número de eventos 
(falha, sucesso) ocorridos e que será dividido pelo tempo (cronológico) 
ou tempo de operação no qual ocorrem tais eventos ou ainda pelo 
número total de demandas.
Observe que nos processos de Avaliação de Riscos é recomendável 
utilizar valores de freqüência. A adoção dos valores de freqüência 
permite melhorar a qualidade da informação, pois são consideradas 
as repetições geradas. Ao utilizarmos valores de freqüência, ao 
invés de probabilidade, principalmente nos estudos quantitativos, 
diminuímos a margem de erro nas avaliações.
1.4. Análises qualitativas e quantitativas - importância e diferenças 
O estudo qualitativo, embora tenha como base a articulação entre 
a experiência e os conhecimentos dos profissionais envolvidos no 
processo, pode ser definida como uma técnica sistematizada, que 
obedece a uma dada seqüência de ação e a critérios pré-definidos, a fim 
de se alcançar a adequada estruturação de idéias e conhecimentos.
Como afirmado anteriormente, a experiência dos profissionais 
envolvidos na avaliação dos cenários acidentais é imprescindível 
nesses estudos. É importante ressaltar ainda, que o mesmo processo, 
quando analisado por diferentes equipes, mesmo as mais experientes, 
pode levar a resultados diferentes. Normalmente, esses resultados 
RESERVADO
27
Capítulo 1. Técnicas de Avaliação de Riscos - introdução
são utilizados de forma preliminar, com a finalidade de identificar os 
principais riscos existentes na instalação industrial ou nas atividades 
dos trabalhadores. 
A partir de estudos qualitativos é possível priorizar os cenários 
acidentais que serão tratados, de modo que os riscos sejam 
reduzidos com a retirada ou inclusão de elementos, instalação de 
equipamentos, com a implementação de recomendações, elaboração 
de procedimentos, com a definição de um empregado que se torne 
responsável por um determinado procedimento, etc.
Podemos citar como exemplos de estudos qualitativos os que 
aparecem na listagem a seguir.
 Lista de verificação (•	 check-list);
 Análise Preliminar de Riscos (APR);•	
 E se? (•	 What if?);
 Estudos de Perigo e Operabilidade (HAZOP);•	
 FMEA / FMECA - Análise de Efeitos e Modos de Falhas.•	
A avaliação quantitativa pode ser definida como a expressão, 
como a releitura, em termos numéricos, dos cenários acidentais 
identificados nas análises qualitativas. Isso significa que esses 
estudos pretendem apresentar valores que possam confirmar, 
validar, ou mesmo servir para questionar conclusões preliminares 
resultantes dos estudos qualitativos. Cada cenário terá o cálculo, 
portanto, da freqüência de ocorrência, assim também como das 
conseqüências dos eventos em questão. 
Depois de identificar os cenários acidentais mais preocupantes, deve-
se calcular o real valor do risco e propor medidas mitigadoras e/ou 
preventivas, de modo que seja possível recalcular o risco e verificar se 
o cenário foi alterado, reposicionando-o para uma região de menor 
risco quando comparado ao cenário acidental original. 
RESERVADO
28
Alta Competência
Podemos citar como exemplos de estudos quantitativos:
Análise por Árvore de Falhas;•	
Análise por Árvore de Eventos;•	
Estudo de Dispersão de Gases;•	
Estudo de Propagação de Incêndio;•	
Estudo de Explosão;•	
Avaliação Quantitativa de Riscos.•	
Uma análise quantitativa é quase sempre precedida 
de uma análise qualitativa, de modo a focar os inves-
timentos da companhia nos cenários acidentais onde 
o risco é mais elevado.
ImpOrtAnte!
1.5. Avaliação de Riscos - recursos necessários
Uma Avaliação de Riscos bem feita deve ser baseada no conhecimento 
existente sobre um processo no que diz respeito à:
 Experiência dos profissionais envolvidos;•	
 Qualidade da documentação analisada, em termos de precisão e •	
atualização das informações apresentadas. 
As técnicas mais aplicadas no E&P e nas plataformas são 
a APR e a HAZOP - qualitativas - e Estudo de Dispersão 
de Gases, Estudo de Propagação de Incêndio, Estudo 
de Explosão – quantitativas.
VOCÊ SABIA??
RESERVADO
29
Capítulo 1. Técnicas de Avaliação de Riscos - introdução
Assim, os profissionais convocados para a realização da Avaliação de 
Riscos precisam conhecer muito bem o processo a ser analisado.
A documentação da instalação deve estar devidamente atualizada. 
Para que isso seja feito, é fundamental que se garantam recursos 
mínimos: competência dos profissionais, organização e precisão das 
informações contidas na documentação para a realização da Avaliação 
de Riscos de modo eficiente.A seguir, serão apresentados os recursos mínimos necessários para 
uma boa Análise de Riscos.
1.5.1. Documentação
No que se refere à documentação, as categorias e informações a 
serem levantadas e consideradas como recursos mínimos para uma 
boa Avaliação de Riscos estão apontadas na tabela a seguir.
Categorias Informações
Região
• Dados meteorológicos;
• Dados demográficos.
Instalações
• Premissas de projeto;
• Folha de dados de equipamentos;
• Especificações técnicas de projeto;
• Especificações de equipamentos;
• Arranjo das instalações;
• Fluxogramas de processo;
• Fluxogramas de engenharia;
• Manual de operação;
• Taxas de falha de equipamentos.
RESERVADO
30
Alta Competência
Substâncias
• Características de inflamabilidade;
• Características de toxicidade;
• Outras propriedades físicas e químicas.
1.5.2. Pessoal - a formação de equipes
A Avaliação de Riscos, principalmente em termos de estudos 
qualitativos, deve ser realizada por uma equipe estável, ou seja, 
permanente, comprometida, experiente e sua composição deve 
possuir de cinco a oito profissionais, no máximo.
Vale ressaltar que é importante que haja entre os membros da 
equipe um profissional experiente, da área de segurança de 
instalações industriais, que conheça as etapas do processo analisado. 
A participação de um operador que tenha domínio do processo 
também é fundamental.
É recomendável que a equipe tenha a composição indicada na tabela 
a seguir, com as respectivas funções e atribuições desempenhadas por 
cada um dos profissionais apontados.
Função Atribuição
Coordenador
• Profissional responsável pela Avaliação de Riscos;
• Definir a equipe;
• Reunir informações atualizadas, tais como: fluxogramas de 
engenharia, especificações técnicas do projeto, etc;
• Distribuir material para a equipe;
• Programar as reuniões;
• Encaminhar aos responsáveis as recomendações e modificações 
oriundas da análise.
RESERVADO
31
Capítulo 1. Técnicas de Avaliação de Riscos - introdução
Função Atribuição
Líder
• Explicar a técnica de Avaliação de Riscos a ser empregada aos 
demais participantes;
• Conduzir as reuniões e definir o ritmo de andamento das mesmas;
• Cobrar dos participantes pendências de reuniões anteriores;
• Elaboração de relatórios finais. Eventualmente, o líder pode 
assumir também o papel de relator.
Especialistas
• Fornecer informações sobre a unidade ou o sistema a ser 
analisado ou sobre a experiência adquirida em sistemas e/ ou 
unidades similares;
• Podem ser projetistas, engenheiros de processo, operadores, 
instrumentistas, engenheiros de segurança, técnicos de segurança, 
técnicos de manutenção, etc.
Relator
• Registrar, de forma clara e objetiva, as informações geradas 
nas reuniões.
Fique atento, pois como operador você poderá ser 
convocado a participar como especialista de um pro-
cesso de Avaliação de Riscos.
ImpOrtAnte!
1.6. Definição de premissas
Definir premissas significa delimitar e descrever, precisamente, tudo 
o que envolve o cenário que está em foco na Avaliação de Riscos que 
será realizada.
Definir as etapas da Avaliação de Riscos é fundamental, pois constitui-
se no momento ideal para se combater a dispersão de informações e 
RESERVADO
32
Alta Competência
a perda de importantes fatores que podem agravar o risco, a partir 
da escolha equivocada da técnica, por exemplo.
Nesse sentido, algumas perguntas precisam ser respondidas, como 
por exemplo:
Qual o objetivo da elaboração da Avaliação de Riscos?•	
Quais as categorias de freqüência e severidade que serão usadas •	
nos estudos?
Quais os sistemas da plataforma que serão analisados?•	
Qual a agenda para a realização das reuniões?•	
O que será considerado como falha de equipamentos de segurança?•	
1.7. Avaliação de Riscos e as normas da Petrobras
Quando se trata de Avaliação de Riscos, a Petrobras possui duas 
Normas e uma Diretriz Corporativa de SMS para regulamentar os 
processos e critérios para Avaliação e Gestão de Riscos. 
São elas:
N-2782 - Critérios para Aplicação de Técnicas de Avaliação de Riscos
N-2784 - Confiabilidade e Análise de Riscos
Diretriz 3 - Avaliação e Gestão de Riscos
As Normas Técnicas da Petrobras são elaboradas 
por Grupos de Trabalho, compostos por 
especialistas da companhia e de suas subsidiárias 
e são submetidas à aprovação de subcomissões 
técnicas e homologadas pelo plenário da Comissão 
de Normas Técnicas (CONTEC).
VOCÊ SABIA??
RESERVADO
33
Capítulo 1. Técnicas de Avaliação de Riscos - introdução
As Normas Técnicas podem ser revistas a qualquer 
momento, mas são obrigatoriamente reavaliadas a 
cada cinco anos, a fim de serem revalidadas, revisadas 
ou anuladas.
VOCÊ SABIA??
Os padrões específicos de cada área de Exploração e Produção são 
elaborados a partir da Diretriz e das Normas, anteriormente citadas. 
Esses padrões podem ser de três tipos:
a) Padrão Gerencial (PG) - Destina-se a sistematizar orientações 
gerenciais, políticas, diretrizes, gestão, execução e controle de um 
processo (organização, gerência, função ou sistema). Normalmente, 
contém o fluxograma do processo e etapas do PDCA (Plan, Do, Check, 
Act ou Planejar – Desenvolver – Controlar – Agir), definindo as 
responsabilidades e indicando os métodos aplicáveis em cada etapa.
AtenÇÃO
PDCA é uma ferramenta do sistema de gestão 
utilizado pela Petrobras.
b) Padrão de Processo (PP) - Destina-se a definir clientes, produtos, 
insumos, fornecedores e processos/subprocessos. Inclui padrões do 
tipo: sistema, descrição do negócio, perfil da organização e gerências. 
c) Padrão de Execução (PE) - Destina-se a detalhar o procedimento 
para execução de uma tarefa ou atividade. Pode incluir os seus 
indicadores, os respectivos resultados esperados e os recursos 
necessários para a realização da tarefa ou atividade. É importante 
conhecer quais os estudos realizados pela empresa, bem como 
quando os mesmos devem ser realizados. A norma da Petrobras 
N-2782 - Técnicas aplicáveis à análise de riscos industriais visa a 
orientar a aplicação de técnicas de Avaliação de Riscos nas diversas 
fases do ciclo de vida das instalações industriais da Petrobras.
RESERVADO
34
Alta Competência
1.8. Gerenciamento de recomendações
Ao final de um processo de Avaliação de Riscos tem-se como resultado 
uma série de recomendações a serem implementadas, embora nem 
todas sejam, de fato, viáveis. O gerenciamento refere-se, portanto, 
ao acompanhamento da execução das recomendações e dos possíveis 
impedimentos existentes. Esses dados, por sua vez, poderão ser úteis 
em outros processos. O gerenciamento de recomendações constitui-
se, portanto, na etapa que consolida todo o processo de Avaliação 
de Riscos.
O responsável pelo gerenciamento é o Gerente do Ativo de Produção 
da Unidade à qual se destina o conjunto de recomendações.
As recomendações devem ser perfeitamente entendidas, avaliadas 
e executadas. As recomendações que eventualmente não forem 
implementadas devem ser analisadas, justificadas e reavaliadas.
Qualquer displicência ao longo do gerenciamento de recomendações 
pode desacreditar o processo, representando desperdício de 
investimentos para a empresa como um todo.
O gerenciamento de recomendações é uma das ferramentas 
fundamentais para a manutenção dos riscos em níveis toleráveis. 
A ferramenta utilizada pelo E&P para gerenciar as recomendações 
geradas nos processos de Avaliação de Riscos é o SMSNET (Segurança, 
Meio Ambiente, Saúde - NET).
O SMSNET é um software, que tem como função gerenciar as 
recomendações emitidas nos estudos de Avaliações de Riscos. A 
partir do uso dessa ferramenta é possível garantir a rastreabilidade 
de todas as recomendações, evitando que as informações se percam, 
ou seja, seu uso garante que o empregado responsável receba, de 
fato, a recomendação e que seja, posteriormente, verificada a sua 
devida execução quanto ao seu cumprimento. Essa ferramenta pode 
ser encontrada no seguinte endereço eletrônico da intranet: http://
www.ti-bc.petrobras.com.br/aplicativo/e6ot-sms_br/aplic/publico/abre.html.
RESERVADO
35
Capítulo 1. Técnicas de Avaliação de Riscos - introdução
O operador, ao ser indicado como responsável para 
colocar em prática uma recomendação, deve atuar de 
maneira responsável. É parte do trabalho do Gerente 
garantir que as ações sejam realmente executadas 
e a contribuição dos operadores será fundamental 
para o sucesso do projeto.
ImpOrtAnte!
RESERVADO
36
Alta Competência
1) O que é Avaliação de Riscos?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
2) Indique o principal objetivo do processo de Avaliação de Riscos.
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
3) Complete corretamente as lacunas do texto da Norma da 
Petrobras N-2784, encaixando corretamente os trechos a seguir que 
foram retirados:
- prevenção e mitigação
- os perigos e suas respectivas causas e conseqüências
- Confiabilidade e Análise de Riscos
- pessoas, meio ambiente e instalações
De acordo com a Norma PETROBRAS N-2784, janeiro/05 – 
______________________________, Avaliação de Riscos é uma 
“designação genérica da atividade que consiste na aplicação 
de uma ou mais técnicas estruturadas, através das quais 
são identificados____________________________________
sobre__________________ e geradas recomendações de _______
_________________________.
1.9. Exercícios
RESERVADO
37
Capítulo 1. Técnicas de Avaliação de Riscos - introdução
4) A seguir, apresentamos uma lista de características referentes aos 
estudos qualitativos e quantitativos. Marque 1 para qualitativos e 
2 para quantitativos.
CARACTERÍSTICAS
( ) Normalmente, os resultados desses estudos são utilizados de 
forma preliminar, com a finalidade de identificar os principais 
riscos existentes.
( ) Esses estudos pretendem apresentar valores que possam 
confirmar, validar ou mesmo servir para questionar conclusões 
preliminares.
( ) Esses estudos possibilitam identificar os cenários acidentais 
mais preocupantes e calcular o real valor do risco, com a pro-
posta de medidas mitigadoras e/ou preventivas.
( ) A partir desses estudos é possível priorizar os cenários aciden-
tais que serão tratados, de modo que os riscos sejam diminuí-
dos com a adoção de medidas de segurança.
( ) A experiência dos profissionais envolvidos na avaliação dos 
cenários é imprescindível nesse tipo de estudo.
( ) Podem ser definidos como a expressão numérica das informa-
ções extraídas dos estudos realizados anteriormente.
RESERVADO
38
Alta Competência
5) Releia o item do material de estudo, no qual encontramos as 
definições dos termos perigo e risco:
PERIGO RISCO
Perigo é uma fonte ou situação 
com potencial para provocar 
danos que podem se traduzir 
em lesão, doença, prejuízos à 
propriedade, prejuízos ao meio 
ambiente ou uma combinação 
de vários desses elementos.
Risco, por sua vez, é a medida da 
capacidade que o perigo tem de 
se transformar em um acidente.
O risco depende de falhas que 
libertem o perigo e, ainda, da 
magnitude dos danos gerados.
Agora, analise as afirmativas a seguir. Escreva P, quando elas se refe-
rirem a PERIGO e, R, quando estiverem relacionadas ao aumento ou 
diminuição dos RISCOS de acidentes:
( ) Possibilidade de ocorrência de um maremoto.
( ) Ausência de equipamentos adequados para a realização 
da limpeza do chão da plataforma.
( ) Transporte de GNV.
( ) Número insuficiente de coletes salva-vidas na plataforma.
( ) Armazenamento de produto químico na plataforma.
( ) Armazenar óleo na plataforma.
( ) Estocar óleo acima dos limites permitidos nas instalações.
( ) O empregado responsável deixar de efetuar a verificação 
das condições meteorológicas, conforme indicado pelos 
padrões de segurança da plataforma.
RESERVADO
39
Capítulo 1. Técnicas de Avaliação de Riscos - introdução
6) Organize a lista abaixo, alocando os exemplos de estudos qualitati-
vos e quantitativos nas colunas adequadas, conforme as categorias a 
que pertencem:
ANÁLISE POR ÁRVORE DE EVENTOS – HAZOP - APR - LISTA DE 
VERIFICAÇÃO (CHECK-LIST) - ESTUDO DE DISPERSÃO DE GASES - FMEA 
/ FMECA - ESTUDO DE PROPAGAÇÃO DE INCÊNDIO - E SE? (WHAT 
IF?) - ANÁLISE POR ÁRVORE DE FALHAS – ESTUDO DE EXPLOSÃO - 
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE RISCOS
Qualitativos Quantitativos
7) Leia as afirmativas sobre gerenciamento de recomendações e 
escreva V para as VERDADEIRAS, e F para as FALSAS. Em seguida, 
corrija a(s) sentença(s) incorreta(s).
( ) O gerenciamento de recomendações é o acompanhamento 
da execução das recomendações de segurança resultantes 
do processo de Avaliação de Riscos.
( ) O gerenciamento de recomendações constitui-se na etapa 
inicial do processo de Avaliação de Riscos.
( ) O gerenciamento de recomendações é uma das ferramentas 
fundamentais para a manutenção dos riscos em níveis 
toleráveis.
( ) A Petrobras utiliza um software chamado SMSNET 
para controlar o processo de gerenciamento de 
recomendações.
( ) O SMSNET garante que o empregado responsável receba 
as recomendações e que se faça a posterior verificação de 
seu cumprimento.
RESERVADO
40
Alta Competência
Cenários acidentais - correspondem ao resultado de uma linha de análise nas 
planilhas de Avaliação de Riscos. Para uma APR temos que o cenário acidental 
reúne as informações das colunas de perigo, causa e efeito. Podemos ter como 
cenário acidental, por exemplo, uma grande liberação de gás (perigo) proveniente 
da ruptura da linha ou válvula ou equipamento (causas), causando explosão de 
nuvem confinada (efeito).
No HAZOP, o nosso cenário acidental seria o aumento de pressão (desvio) devido 
à falha da válvula automática, na posição fechada (causa), podendo gerar o 
rompimento da tubulação (conseqüência).
EVTE - Estudos de Viabilidade Técnica e Econômica.
Mitigação - ato de mitigar, abrandar, amansar, suavizar, aliviar, diminuir, atenuar.
Mitigadoras - que mitigam.
1.10. Glossário
RESERVADO
41
Capítulo 1. Técnicas de Avaliação de Riscos - introdução
ESTEVES, Alan da Silva. Gerenciamento de Riscos de Processo em Plantas de 
Petroquímicos Básicos: uma Proposta de Metodologia Estruturada. 2004. 403 
f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Sistemas de Gestão, Departamento de 
Engenharia de Produção, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2004. 
LOZOVEY, João Carlos do Amaral. Gestão de Saúde Integrada à Segurança e ao 
Meio Ambiente para Contingência e Emergência Química: Modelo Construído 
com Base no Estudo do Vazamento de Petróleo nos Rios Barigui e Iguaçu, 
ocorrido em julho de 2000 / João Carlos do Amaral Lozovey – 2006 300 f. Tese 
– Doutorado – Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em <http://
teses.eps.ufsc.br/defesa/pdf/13048.pdf>. Acesso: em 10 jun 2008.
PETROBRAS. N-2782: Critérios para aplicação de técnicas de avaliação de riscos. Rio 
de Janeiro, 2007.
PETROBRAS. N-2784: Confiabilidade e análise de riscos. Rio de Janeiro, 2005.
1.11. Bibliografia
RESERVADO
42
Alta Competência
1) O que é Avaliação de Riscos?
A Avaliação de Riscos pode ser definida como um estudo apurado e preciso sobre 
as estratégias adotadas pela Companhia para administrar o perigo existente nas 
instalações, a partir da verificação da freqüência e dos danos das ocorrências.
2) Indique o principal objetivo do processo de Avaliação de Riscos.
O principal objetivo da Avaliação de Riscos é minimizar a probabilidade de ocorrência 
de acidentes e atenuar as conseqüências dos mesmos.
3) Complete corretamente as lacunas do texto da Norma da Petrobras N-2784, 
encaixando corretamente os trechos a seguir que foram

Outros materiais