Logo Passei Direto

A maior rede de estudos do Brasil

Grátis
6 pág.
Tolerância Imunológica - resumo Abbas

Pré-visualização | Página 3 de 3

B que reconhecem autoantígenos 
podem ser impedidas de responder por meio do 
acoplamento de vários receptores de inibição 
- A função desses receptores inibidores é definir 
um limiar para ativação da célula B e assim 
permitir respostas a antígenos estranhos, porque 
estes tipicamente elicitam sinais fortes 
provenientes da combinação do BCR, de 
correceptores, receptores da imunidade inata e 
células T auxiliares (para antígenos proteicos), 
mas não respostas a autoantígenos, as quais 
acoplam apenas o BCR 
 
TOLERÂNCIA A MICRORGANISMOS 
COMENSAIS E OUTROS ANTÍGENOS 
ESTRANHOS: 
- Microrganismos comensais são abundantes no 
intestino, pele e outros tecidos, mas não elicitam 
respostas imunes, mesmo sendo estranhos 
- Muitos desses microrganismos não são capazes 
de invadir as barreiras epiteliais e, portanto, podem 
não estar acessíveis para o sistema imune 
adaptativo 
- Antígenos estranhos podem ser administrados de 
maneira que induzam preferencialmente a 
tolerância, em vez de respostas imunológicas 
- Em geral, antígenos proteicos administrados com 
adjuvantes favorecem a imunidade, ao passo que 
doses repetidas de antígenos administradas sem 
adjuvantes tendem a induzir tolerância. A provável 
razão para isso é que os adjuvantes estimulam 
respostas imunológicas inatas e a expressão de 
coestimuladores nas APCs, enquanto que, na 
ausência desses segundos sinais, as células T que 
reconhecem o antígeno podem tornar-se 
anérgicas, morrer ou diferenciar-se em Tregs 
- A administração oral de um antígeno proteico 
frequentemente leva à supressão das respostas 
imunológicas humorais e mediadas por célula 
sistêmicas em resposta à imunização com esse 
mesmo antígeno. Esse fenômeno, chamado 
tolerância oral
Página123