litosfera - relevo

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litosfera
Prof.ª: Manuelle de Medeiros
Unidade de relevo
Ao observar uma paisagem de um bairro ou de uma cidade, é possível perceber que existem áreas mais elevadas do que outras, com trechos inclinados e planos.
Essas formas do terreno e suas diferentes altitudes constituem o relevo.
O revelo pode ser definido como o conjunto de variadas formas da litosfera, como os vales, as planícies, as depressões, os planaltos, as montanhas etc.
A altitude é a distância vertical medida entre um ponto e o nível médio do mar.
montanhas
São elevações de terreno que se destacam por apresentar altitudes superiores às regiões vizinhas. As mais elevadas cadeias montanhosas têm origem no encontro de placas tectônicas, que provocam enormes dobras nas rochas.
As montanhas mias antigas e menos elevadas, como as do Brasil, também resultaram de dobramentos, mas estes ocorreram há centenas de milhões de anos. Em todo esse tempo, elas foram desgastadas principalmente pela ação das chuvas, que provocou o seu lento rebaixamento.
Outro tipo de montanha é aquela resultante da formação de um vulcão, denominada montanha vulcânica. 
Depressões 
São áreas rebaixadas em relação às vizinhas. 
Quando uma depressão se situa abaixo do nível do mar, é chamadas de depressão absoluta.
Quando uma depressão se situa a cima no nível do mar mas abaixo das áreas vizinhas, é denominada depressão relativa. 
Planaltos 
Também chamados de platôs, são áreas em geral mais altas do que as vizinhas, com topos relativamente planos ou arredondados. 
Nos planaltos o desgaste das rochas é mais evidente do que o acúmulo de sedimentos.
planícies
São áreas geralmente baixas e planas.
Nelas ocorrem sedimentação, ou seja, essa unidade de relevo se caracteriza pelo acúmulo de sedimentos.
As planícies costumam se situar próximo a planaltos e montanhas, áreas onde predominam a erosão.
Podem ter várias origens, como vales de rios, sedimentos trazidos pelos ventos, pelas geleiras, entre outras.
Relevo e atividades humanas
O estudo do relevo é muito importante para as atividades humanas.
Na agricultura, por exemplo, é fundamental conhecer o relevo da área a ser cultivada.
No caso de um terreno inclinado, de encosta, é necessário planejar o cultivo em patamares ou faixas planas, chamadas de curvas de nível.
Dessa forma, elas ficarão protegidas da erosão do solo provocada pela chuvas.
O conhecimento sobre o relevo também é fundamental para a construção de estadas, de casas ou outros edifícios. O planejamento que leva em conta o relevo pode prevenir o desabamento de trechos de estradas ou de casas construídas em áreas inclinadas.
intemperismo
Intemperismo é um conjunto de fenômenos que nos leva à decomposição das rochas.
Pode ser biológico, físico ou químico.
Intemperismo biológico
Decompões as rochas por meio da atividade de seres vivos.
O crescimento de fungos, a penetração de raízes de árvores nas fendas das rochas, a ação das minhocas e dos cupins, o pisoteio de animais e atividades bacterianas são alguns exemplos de intemperismo biológico.
Intemperismo físico
É provocado principalmente pela variação da temperatura, que ocorre em um mesmo dia ou ao longo do ano.
Durante o dia a temperatura do ar costuma ser mais alta do que à noite. Assim como no verão a temperatura do ar é mias elevada do que no inverno. As altas temperaturas provocam a dilatação dos minerais que formam as rochas, e as baixas temperaturas provocam a contração nesse minerais, com o passar do tempo as expansões e contrações ocasionam rachaduras nas rochas. 
Esse fenômeno é mais intenso nos climas árido e semiárido nos quais chove pouco e há grande variação da temperatura no transcorrer do dia, ou seja, locais onde os dias são bem quentes e as noites bem frias. Muitas vezes, essa mudança brusca de temperatura provoca estalos nas rochas, principalmente naquelas expostas ao tempo atmosférico.
Outra forma de intemperismo físico é o congelamento da água nas fendas das rochas. Em locais de clima temperado e polar, a água que penetra nas rochas se congela, lá dentro, durante o inverno. Como o gelo ocupa mais espaço que a água, as fendas das rochas são alargadas nesse processo. Ao longo do tempo essas fraturas aumentam e desagregam as rochas.
Intemperismo químico
Decompõe as rochas, principalmente, por meio da ação da água.
Ao percorrer a superfície das rochas, a água dissolve os minerais solúveis que a compõem.
Essa decomposição é mais frequente nas regiões de clima tropical úmido, em que a temperatura é elevada e as chuvas são abundantes.
A água das chuvas penetra nas fendas das rochas, dissolve certos minerais e carrega essa solução para os locais mais baixos do terreno.
Erosão
É um processo natural que compreende o desgaste do terreno até a sedimentação, passando pelo transporte de detritos. Trata-se da remoção de materiais de uma área elevada para outra, mais baixa.
Os sedimentos são transportados por algum agente de erosão: vento, água ...
Erosão acelerada
 Um desequilíbrio ambiental causado pelo homem pode acelerará a erosão:
Água
 Agente erosivo que modifica o relevo;
Se manifesta de diversas maneiras, como chuva, neve, rios, lagos, mares e geleiras;
Chuvas
 as chuvas e as enxurradas são as principais causas de erosão nas áreas de clima úmido no Brasil;
Nas áreas de solo desprotegido, as chuvas podem abrir canais profundos – voçorocas;
Rios
As águas correntes criam sulcos nas rochas e nos solos, que tendem a se aprofundar e se alargar com o passar do tempo – cada rio constrói seu próprio vale;
 em seu curso inferior, os fios constroem planícies fluviais (aluviais);
Mares
 A erosão marinhas, conhecida como abrasão, dá origem a diversas formas de relevo, como as falésias, praias, restingas e lagoas costeiras.
Falésias – paredões que formam à medida que as águas oceânicas erodem as rochas e os solos:
Praias – resultam da acumulação de areia transportada pelo mar;
Restingas – são faixas estreitas de areia que tem origem em uma curvatura do litoral, elas se formam onde as ondas diminuem de velocidade, favorecendo o depósito de areia;
Lagoas costeiras – são baías e enseadas fechadas pelo crescimento das restingas ao longo do tempo;