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APRESEN TAÇÃO LARISSA GREGÓRIO Especializada na formação de fi sioterapeutas e educadores físicos em Pilates, a Forma Pilates busca a excelência para ensinar o passo a passo dos 34 mo- vimentos criados por Joseph Pilates, aliando a isso os acessórios que foram agregando versatilidade, ampliaram a gama de exercícios e tornaram a prática da atividade agradável e com resultados para os alunos. O curso é fruto da experiência de 12 anos da fi sioterapeuta Larissa Gregório, que preparou de forma personalizada as aulas com material de apoio. Seja um instrutor de Pilates. Com mais de 11 anos de experiência, Larissa possui gradua- ção em fi sioterapia pela Universidade Norte do Paraná, pós- graduação em Método Pilates: Prescrição do Exercício Físico e Saúde pela Universidade Estácio de Sá, Pós-Graduação em Metodologia do Ensino Superior pela Universi- dade Norte do Paraná, formação em Pilates Clínico Internacional, certifi cação em Gra- vity Pilates e curso de Atividade Física na Gestação. Atualmente é proprietária da Clínica Bella Forma, onde exerce a função de Fisioterapeuta, com atuação principalmente nas áre- as de: Dermato Funcional, Reedu- cação Postural, Pilates e Pós-ope- ratório de Cirurgias Plásticas. 1 Joseph Hubertus Pilates (1880- 1967) nasceu próximo a Dussel- dorf, Alemanha. Sua infância foi marcada pela fragilidade de seu es- tado de saúde, quando apresentou asma, raquitismo e febre reumática. Devido a isto, ainda jovem decidiu se especializar em anatomia, fisio- logia, cultura física, mergulho, es- qui e ginástica, passando também a dedicar-se a tarefa de se tornar fisicamente forte e saudável. Além disso, começou a desenvolver seu sistema de condicionamento cor- poral durante a 1ª guerra mundial e continuou a melhorar e aperfeiçoar ao longo dos anos, até sua morte em 1967. O Método Pilates desenvolvido por Joseph Pilates, na década de 1920, tem base no conceito chamado de Contrologia, ou seja, é o controle consciente de todos os movimentos musculares do corpo, com a correta coordenação do corpo, da mente e do espírito. Portanto, é um programa de con- dicionamento físico e mental, uma técnica dinâmica que visa trabalhar força, alongamento, flexibilidade, equilíbrio, preocupando-se em man- ter as curvaturas fisiológicas do corpo e tendo o abdômen como centro de força, o qual trabalha constantemen- te em todos os exercícios da técnica, realizada com poucas repetições. Baseado em princípios da cultura oriental, sobretudo relacionados às noções de concentração, equilíbrio, percepção, controle corporal e flexibilidade, e da cultura ocidental, destacando a ênfase relativa à força e ao tônus muscular, o Pilates configura-se pela tentativa do controle o mais consciente possível dos músculos envolvidos nos movimentos, por isso se convencionou chamar de “contrologia”. ASPECTOS HISTÓRICOS PRINCÍPIOS BÁSICOS PILATES O método Pilates se baseia em fundamentos anatômicos, fi siológicos e cinesio- lógicos, e é compreendido em seis princípios, que são: Durante todo o exercício a atenção é voltada para cada parte do corpo, para que o movimento seja desen- volvido com maior efi ciência possí- vel. A atenção durante a realização do exercício é destacada ao apren- dizado motor, que é o grande obje- tivo da técnica. A este princípio Pilates chamou de Powerhouse ou centro de força, o ponto focal para o controle corpo- ral. Constitui-se pelas quatros cama- das abdominais: o reto do abdome, oblíquo interno e externo, transver- so do abdome; eretores profundos da espinha, extensores, fl exores do quadril juntamente com os mús- culos que compõe o períneo. Este centro de força forma uma estrutura de suporte, responsável pela sus- tentação da coluna e órgãos inter- nos, o fortalecimento desta muscu- latura proporciona a estabilização do tronco e um alinhamento biome- cânico com menor gasto energético aos movimentos. Defi ne-se como controle do movi- mento o discernimento da ativida- de motora de agonistas primários numa ação específi ca. A coorde- nação é a integração da atividade motora de todo o corpo visando um padrão suave e harmônico de movimento. É importante a preocu- pação com o controle de todos os movimentos a fi m de aprimorar a coordenação motora, evitando con- trações musculares inadequadas ou indesejáveis. É de fundamental importância na qualidade do movimento, sobre- tudo, ao realinhamento postural do corpo. Consiste no refi namen- to do controle e equilíbrio dos di- ferentes músculos envolvidos em um movimento. CONCEN TRAÇÃO CENTRO DE FORÇA (POWERHOUSE) OU CENTRAMENTO CON TROLE PRECI SÃO 3 A respiração deve ser sempre co- ordenada com o movimento. A ex- piração deve ser forçada e a inspi- ração, o mais natural possível. Via de regra, expira-se nos momentos de maior esforço dos movimentos. Joseph Pilates afirmava que fre- quentemente respiramos errado e usando apenas uma fração da ca- pacidade do pulmão, por isto, en- fatizava a respiração como o fator primordial no início do movimento, fornecendo a organização do tron- co pelo recrutamento dos músculos estabilizadores profundos da colu- na na sustentação pélvica e favore- cendo o relaxamento dos músculos inspiratórios e cervicais. Refere-se ao tipo de movimento, que deve ser de forma controlada e contínua, deve exibir qualidade de fluidez e leveza, que absorvam os impactos do corpo com o solo e que usam da inércia, contribuin- do para a manutenção da saúde do corpo. Leveza dos movimentos per- mitem a utilização apenas da ener- gia necessária para o movimento, sem desperdício, ao contrário dos movimentos truncados, pesados, que criam choques no solo, além de tornar os tecidos propensos ao desgaste prematuro. RESPI RAÇÃO MOVIMENTO FLUÍDO OU FLUIDEZ RESPIRAÇÃO PRECISÃO FLUIDEZ CONTROLE CENTRALI ZAÇÃO CONCEN TRAÇAO PILATES 4 A técnica de Pilates se divide em exercícios realizados no solo e em aparelhos. Todos eles favorecem o trabalho dos músculos estabilizado- res enquanto que elimina a tensão excessiva dos músculos e compen- sações de movimentos envolvendo uma larga variedade de movimentos. Os exercícios realizados em solo se caracterizam por ser de caráter edu- cativo, ou seja, enfatizam o aprendi- zado da respiração e do centro de força. Já os exercícios realizados nos aparelhos envolvem uma larga pos- sibilidade de movimentos, todos eles realizados de uma forma rítmica, controlada, associada à respiração e correção postural. A técnica Pilates apresenta muitas variações de exer- cícios e pode ser realizada por pes- soas que buscam alguma atividade física, por indivíduos com patologia em que a reabilitação é necessária, como desordens neurológicas, do- res crônicas, problemas ortopédicos e distúrbios da coluna vertebral. A intensidade dos exercícios desen- volvidos nos equipamentos é for- necida através das molas. Estas são classificadas através de cores dife- rentes que se classificam em preta, vermelha, verde, azul e amarela, em ordem decrescente de intensidade. Além de oferecerem resistência nos treinamentos, muitas vezes são usadas como assistência durante o movimento. O Método Pilates é simples, sem maiores riscos à saúde de quem o pratica e com poucas contra-indicações, em que a maioria dos pacientes que são proi- bidos de participar de programas de exercícios convencionais pode realizar os exercícios de Pilates, pois os mesmos podem ser feitos no ritmo do paciente e com progressão proporcional ao desempenho apresentado. Os exercícios são prescritos de acordo com os objetivos a serem alcançados, da mesma forma que a frequência com que devem ser realizados, respeitando os níveis de apti- dão e habilidades físicas individuais. TÉCNICAS E APLICAÇÕES BENEFÍCIOS DO MÉTODO 5 Além de melhorar o condicionamento físico, a flexibilidade, o alongamento e o alinhamento postural, a literatura aponta como vantagens do método Pilates: E ainda, os benefícios e aplicações do método Pilates são muitose variados, podendo ser aplicados em grupos especiais como gestantes, idosos, atletas e também direcionado a reabilitação, para a promoção de saúde de diferentes populações e disfunções, considerando os princípios do método e as condi- ções individuais. A biomecânica avalia o movimento de um organismo vivo e o efeito da força, seja empurrando ou tracionando sobre esse organismo, e considera ainda as aplicações da mecânica clássica para analisar os sistemas biológicos e fisiológi- cos. Veremos alguns fundamentos básicos da biomecânica aplicada ao Pilates. • Prevenção de lesões; • Alívio de tensão e dores nas costas, dores crônicas; • Melhora da Coordenação Motora e do Equilíbrio; • Ganho de Consciência Corporal; • Estimula a Circulação; • Alívio de stress; • Definição Muscular; • Melhora de incontinência urinária; • Diminuição dos desconfortos causados por doenças respiratórias; • Regulação intestinal; • Aumento da força; • Melhora da auto-estima; • Diminuição de pressão arterial; • Aumento da amplitude articular; • Alívio em dores crônicas; • Irrigação, oxigenação e nutrição articular. BIOMECÂNICA APLICADA AO PILATES 6 Iremos considerar quatro fontes principais de sistemas de força: As aplicações dessas forças poderão causar duas consequências de considerável importância terapêutica, ou seja: Onde consideramos o peso dos segmentos corporais e do próprio corpo do individuo. A compressão articular, que será causada por forças externas e pelo próprio peso corporal, que durante a execução dos exercícios poderá diminuir o espaço dos com- partimentos articulares, pela intro- dução de cargas que aproximarão as extremidades ósseas dentro da articulação. Que pode proporcionar estabili- dade se for ótimo, retardar o movi- mento se for excessivo e levar insta- bilidade se for inadequado. Que produzirão força sobre as de- mais estruturas ósseas e articulares pela e sua contração concêntrica ou por serem contraídos excentrica- mente por forças de agonistas. A decoaptação articular que será causada por forças externas e pelo próprio peso corporal que durante a execução dos exercícios pode aumentar o espaço articular. Aplicadas externamente, que neste caso serão molas e o próprio peso corporal. GRAVI DADE ATRITO MÚSCU LOS RESIS TÊNCIAS 7 PILATES NA GESTAÇÃO As modificações físicas, incluindo alterações biomecânicas, muscu- loesqueléticas e fisiológicas, ca- racterísticas da gestação , produ- zem varias adaptações na mulher, que culminam com sobrecargas em algumas estruturas em detri- mentos de outras, levando quei- xas frequentes, neste período, de dores lombares. A dor lombar é uma queixa fre- quente entre as gestantes e a alta incidência dessa algia tem uma ex- plicação vinculada ao aumento do peso corporal e ao deslocamento anterior do centro de gravidade do corpo. Em termos biomecâni- cos , a evolução é rápida e tem-se , em poucos meses, um aumento de peso 25% do total da massa corpo- ral, além do deslocamento anterior do centro de gravidade. Simultane- amente, a estabilidade da pelve é diminuída como uma preparação para o parto normal pela intera- ção de estrógeno, progesterona e relaxina, que atuam sobre os liga- mentos das articulações pélvicas, tornando-os menos tensos para permitir um aumento da amplitu- de de movimento nas articulações e causando instabilidade na região. Tais modificações induzem a mu- lher a fazer adaptações na sua pos- tura para compensar a mudança de seu centro e gravidade, sendo um processo individual e vinculado a necessidades muito peculiares, como a força muscular, a extensi- bilidade das articulações e a fadi- ga. Em linhas gerais, observa-se na maioria das gestantes uma tendên- cia à acentuação das curvas fisioló- gicas lombares e torácicas; amplia- se a base de sustentação quando os pés se distanciam, as escapulas se dirigem para trás e a região cer- vical alinha-se para frente. A estabilidade prejudicada, em vir- tude da alteração da pelve, deve ser convertida em estratégias de tratamento com exercícios de es- tabilização específicos , que tem se mostrado eficazes para diminuir os sintomas durante a gravidez quan- do relacionado ás dores lombares gestacionais, bem como no pós- -parto. A importância de ativação dos músculos estabilizadores e ativação de músculos específicos 8 como transversos do abdômen, obliquos internos, multífidos, músculos do assoalho pélvico e o diafragma, tem sido cada vez mais estuda na população geral. Essa musculatura é amplamente solicitada durante a prática do Método Pilates. O método Pilates tem efeitos po- sitivos quando utilizado em ges- tantes. Em virtude da leveza dos movimentos, as gestantes obtêm relaxamento da musculatura lom- bar e aumento da caixa torácica mediante abertura desta, pela res- piração. Além disso, o treinamento de força da musculatura abdomi- nal profunda, concomitante ao trei- no de costas e do assoalho pélvico, permite a estabilidade do tronco, prevenção da diástase abdominal e da incontinência urinária. Os exercícios do Método Pilates promovem uma maior estabiliza- ção corporal, tanto estática quanto dinâmica, aumentam a consciência corporal, diminuem o quadro álgi- co lombar e facilitam as atividades de vida diária pela simulação de gestos cotidianos no ambiente de pratica, facilitados ou difi cultados pelo auxílio de molas, da respira- ção ou da gravidade, proporcio- nando assim estratégias mais efi - cientes para realização das tarefas. 9 PILATES APLICADO EM PATOLOGIAS A espondilolistese pode se caracterizada como o deslizamento de uma verte- bra da coluna sobre outras. A vértebra sai de sua posição normal e avança sobre as de baixo, provocando um desalinhamento da coluna. Essa patologia pode ocorrer em qualquer porção da coluna, mas na maior parte dos casos afeta a re- gião lombar, manifestando-se mais frequentemente após os 40 anos de idade. A principal causa, em adultos, é a artrose – um desgaste anormal da cartilagem e dos ossos. Ocorre, principalmente, nas 4 e 5 vértebras lombares e especial- mente em pessoas que realizam atividades de forte estímulo ao aumento de estresse nessa região. ESPONDILOLISTESE CAUSAS DISPLÁSTICA: Resultante de uma má formação congênita da vertebra e dos seus arcos posteriores; DEGENERATIVA: Decorrente da instabilidade na coluna por doenças discais e o processo degenerativo próprio do envelhecimento. Relaciona-se com postu- ras inadequadas , excesso de peso ou atividade de grande impacto à coluna; ÍSTMICA: Surge quando o istmo vertebral é afetado. Pode ser causado por fratura por fadiga, deixando a coluna instável e favorecendo o escorregamento das vértebras; TRAUMÁTICA: Ocorre por traumatismo na coluna vertebral, podendo resultar da fratura de ossos e o rompimento de ligamentos; PATOLÓGICA: Causada pela degeneração da articulação em virtude de doen- ças reumatológicas, autoimune ou tumorais. A espondilolistese pode ser divida em 5 tipos: Um indivíduo com espondilolistese pode não apresentar sintomas, vai depen- der da causa e natureza da doença. Mas há casos em que a doença evolui com dores e prejuízos funcionais: pode produzir lordose aumentada ou resultar em cifose nos estágios mais avançados . Dentre os principais sintomas que podem surgir estão: Inicialmente , o tratamento está focado no alívio da dor e no trabalho de for- talecimento e alongamento muscular. Com o método pilates conseguimos atingir todos esses objetivos melhorando a postura e a consciência corporal do paciente. Quando o grau da espondilolistese for elevado e o tratamento conservador não deu resultado há indicação de artrodese da coluna. SINTOMAS TRATAMENTO • Dor lombar • Dor irradiada • Redução de força e coordenação dos movimentos • Formigamento • Dor e fraqueza nas pernas com dificuldade de caminhar • Tensão muscular • Rigidez • Sensibilidade na área afetada A artrodese é um procedimento realizado para causar fusão óssea em umaarti- culação , causando sua imobilidade. A artodese da coluna é um método de tra- tamento cirúrgico das doenças da coluna vertebral que causam instabilidade. Portanto ao realizar o procedimento causa-se a estabilidade da coluna através da imobilidade de alguns de seus segmentos. Em geral, 2 a 3 segmentos da coluna podem ser artrodesados sem que haja prejuízo significativos da movi- mentação global da coluna. ARTRODESE DA COLUNA 11 Pacientes com dor ou sintomas neurológicos, que não melhoram com o tra- tamento conservador podem ter indicação de artrodese caso apresentam os seguintes diagnósticos: Essa cirurgia também pode ser benéfica em alguns casos de hérnias de disco quando há instabilidade da coluna. Pode ser realizada em qualquer segmento da coluna (cervical, torácica ou lombar) e é realizada tanto anterior como poste- rior, dependendo do caso. • Espondilolistese • Instabilidade na coluna lombar • Escoliose do adulto • Artrose ou degeneração facetaria • Estenose de canal medular • Fratura vertebral de origem traumática, neoplásica, osteoporótica, infecciosa e/ou reumatológica A parte óssea da coluna vertebral é composta pelas vértebras . No interior das vértebras existe um canal , por onde passa a medula espinhal e as raízes nervo- sas. Entre as vértebras cervicais, torácicas e lombares, estão os discos interverte- brais, que são estruturas cilíndricas, formadas por um anel fibroso na parte mais externa e uma porção mais gelatinosa (núcleo pulposo) no interior. A função destes discos é amortecer o impacto, absorver os choques, e evitar o atrito en- tre uma vértebra e outra. Os discos vertebrais desgastam-se com o tempo, com o uso repetitivo ou ina- dequado. Nessas situações podem ocorrer as hérnias ,ou seja, parte dos discos sai da posição normal e comprime a medula ou raízes nervosas. O problema é mais nas regiões lombar e cervical, por serem áreas mais expostas ao movimen- to e que suportam mais carga. Além disso a região torácica é menos móvel e mais firme pela presença da caixa torácica. HÉRNIA DE DISCO 12 TRATAMENTO As pessoas mais afetadas estão entre 25 à 45 anos. Após esta idade, os proble- mas com os discos, vem geralmente associados à osteófitos. Nestas condições , a aumento anormal do osso, através do processo de osteoartrose contribui com a compressão nervosa. CAUSAS SINTOMAS • Predisposição genética • Envelhecimento • Sedentarismo • Tabagismo • Esforço físico inadequado • Atividade física de alto impacto • Má postura • Obesidade • A hérnia de disco pode ser assintomática • Parestesias (formigamento, dormência) • Paresias (fraqueza muscular) • Dor nas costas, ou quando há compressão nervosa , a dor pode irradiar para região correspondente ao nervo que foi atingido, a perna região lombar e o braço na região cervical Cirúrgico em casos urgentes: perda de força progressiva, dor incapacitante, síndrome de cauda equina e síndrome de compressão medular. Conservador: analgésicos e anti-in- flamatórios , repouso e sessões de fisioterapia. É chamado de lombalgia quadros de dores na região lombar. As lombalgias podem ser associadas ou não a dores ciáticas (lombociatalgia) – dores irradia- das para glúteo, coxa, perna e/ou pé. Segundo a OMS cerca de 80% da popu- lação tem ou terá em algum momento da vida esse tipo de dor. No Brasil, 50 milhões de brasileiros por ano apresentam tal queixa. Os sintomas e sinais de lombalgia vão desde ligeiros desconfortos, dores, queimações, crises com “tra- vamentos” e até incapacidade de fi car com o corpo ereto para caminhar ou até mesmo manter-se em pé. A maioria das lombalgias é considerada aguda, pois aparece de forma relativa- mente rápida, sendo caráter multifatorial, muitas vezes reversível apenas com repouso. A frequência dessas ocasiões tende a aumentar com o envelhecimen- to, fi cando as crises mais intensas, podendo tornar-se um problema crônico. LOMBALGIA • Causas mecânicas (p.ex. excesso de peso, movimentos bruscos, etc.) • Infl amatórias • Nervosas • Reumáticas • E quando não é possível defi nir a causa pode-se denominá-la dor lombar inespecífi ca CAUSAS A fl acidez muscular e a falta de condicionamento físico também podem gerar dores fortes e transi- tórias. Estas ocorrências geralmen- te estão relacionadas à sobrecarga e esforços que geram contraturas, distensão e infl amação local. Para uma musculatura mal condiciona- da, o acúmulo de ácido lático ge- rado pelo excesso de estresse me- cânico e a falta de preparo físico podem “travar” as costas da pessoa após o movimento excessivo ou até mesmo deitado em repouso. 14 Um dos maiores causadores de dor lombar é a degeneração dos elementos da coluna. Entre eles está o disco intervertebral. Com o passar dos anos, o disco envelhece e desgasta, desidra- tando e tornando-se mais rígido e quebradiço, não conseguindo resistir às tensões exercidas so- bre ele. No processo degenera- tivo, o disco pode inflamar e ge- rar uma dor profunda na região lombar. A progressão da degeneração e a consequente movimentação anormal (não fisiológica) da co- luna podem gerar outras condi- ções da coluna, como a espon- dilolistese, a degeneração das facetas articulares, osteofitose (bicos de papagaio) e escolio- se degenerativa. Além disso, a musculatura passará a ser exces- sivamente exigida, sofrendo um processo crônico de fadiga mus- cular e, consequentemente, dor nas costas. Outra patologia associada à ida- de e a dores nas costas são as fraturas osteoporóticas. Com a perda da qualidade óssea e con- dicionamento físico inadequa- do, o excesso de peso corporal ou pequenos traumas podem gerar fraturas dos corpos ver- tebrais, que colabam e causam lombalgias de forte intensidade. Trabalhos que exiges muito tempo sentado ou em pé, car- regamento de carga excessiva, vibração ou posturas não ergo- nômicas podem estar relaciona- das à lombalgia nos casos em que o preparo físico ou o peso corporal do paciente não sejam ideais. O dia-a-dia diz muito so- bre a condição dolorosa que a pessoa pode estar passando. Outras doenças frequentes de lombalgia são: fibromialgia, do- ença de Parkinson, artrite reumá- tica e espondilite anquilosante. Durante as crises agudas ou na lombalgia crônica, a dor causa limitação na vida da pessoa, res- tringindo desde o trabalho, o la- zer, as atividades diárias, o sono, a locomoção e até mesmo os cuidados pessoais. A limitação física e a mudança dos hábitos diários podem resultar em um sentimento de perda que impac- ta o humor e o estado mental, podendo levar a alterações psí- quicas como irritação, depres- são, ansiedade e desesperança, muito comuns nos quadros de lombalgia. 15 TRATAMENTO Os tratamentos para lombalgia variam de acordo com as causas e o grau da condição clínica do paciente. Usualmente o tratamento inicial é conservador, utilizando-se repouso, medicação analgésica e anti-infl amatória, e fi siotera- pia focada para analgesia. Passada a fase aguda, sugere-se reforço muscular orientado, com o objetivo de se prevenir o avanço da degeneração discal e dividir a carga vertebral com a musculatura adjacente. Nos casos mais gra- ves, e dependendo da patologia associada à lombalgia, cirurgias podem ser recomendadas. A artrose, também chamada de osteoartrite, é uma doença que ataca as arti- culações promovendo, principalmente, o desgaste da cartilagem que reco- bre as extremidades dos ossos, mas que também danifi ca outros componen- tes articulares como os ligamentos, a membrana sinovial e o líquido sinovial. A cartilagem articular tem por função promover o deslizamento, sem atrito, entre duas extremidade ósseas durante o movimento de uma articulação. Seu comprometimento pode gerar dor , inchaço e limitação funcional. Ape- sar de poder danifi car qualquer articulação do corpo, a artrose afeta mais comumente as articulações das mãos, da coluna, joelhos e quadris. ARTROSE PRIMÁRIA SECUNDÁRIA Ocorre principalmente devido aouso excessivo de uma articulação, mas também pelo envelhecimento natural do indivíduo. O uso repeti- tivo das articulações ao longo dos anos causa danos à cartilagem, que leva a dor nas articulações e inchaço. Com o passar dos anos, o fluído que existe entre as articulações (líquido sinovial) se degenera, bem como a cartilagem que recobre esse líqui- do, chamada de membrana sinovial. O uso repetitivo das articulações ao longo dos anos causa danos à cartila- gem, que leva a dor nas articulações e inchaço. Em casos avançados, há uma perda total da cartilagem que envolve as extremidades ósseas nas articulações. Isso provoca o atrito di- reto entre os ossos, causando dor e limitação da mobilidade articular. Danos à cartilagem também pode estimular calcificações em alguns pontos em torno das articulações, formando os osteófitos, que são também chamados de bicos de pa- pagaio quando acometem a coluna. A artrose primária frequentemen- te pode ser encontrada em vários membros da mesma família, o que sugere que ela possa ter caracterís- ticas hereditárias. É uma consequência de doenças ou condições que a pessoa tenha. Problemas que podem levar a ar- trose secundária incluem obesida- de, trauma repetido ou cirurgia das estruturas articulares, articulações anormais no nascimento (anoma- lias congênitas), gota, artrite reu- matóide, diabetes e outros distúr- bios hormonais. CAUSAS Segundo dados do Ministério da Saúde, a artrose atinge 15 milhões de pes- soas no Brasil. Além disso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que a artrose é a quarta doença que mais reduz a qualidade de vida para cada ano vivido. 17 FATORES DE RISCO SINTOMAS • IDADE AVANÇADA: o risco de artrose aumenta com a idade • SEXO: mulheres são mais propensas a desenvolver artrose, embora não seja claro o porquê • DEFORMIDADES ÓSSEAS: algumas pessoas nascem com articulações malformadas ou cartilagem defeituosa, o que pode aumentar o risco de osteoartrite • LESÕES NAS ARTICULAÇÕES: ferimentos que acontecem na prática de esportes ou em acidentes, por exemplo, podem aumentar o risco de artrose • OBESIDADE: carregar mais peso corporal coloca pressão adicional sobre as articulações que suportam o peso, como joelhos • OUTRAS DOENÇAS: diabetes, hipotiroidismo, gota podem aumentar o seu risco de desenvolver artrose O sintoma mais comum da artrose é a dor nas articulações afetadas. A dor arti- cular geralmente piora no final do dia Inchaço, calor, rangidos e limitação dos movimentos nas articulações afetadas também são sintomas comuns Rigidez articular também pode ocorrer após longos períodos de inatividade, por exemplo, quando o indivíduo permanece sentado em uma cadeira. 18 Nos joelhos, a artrose pode levar a desvios chamados de joelhos valgos, quan- do o desvio é para dentro. A artrose da coluna vertebral causa dor no pescoço, no dorso ou na região lom- bar. Os bicos de papagaio que se formam ao longo da espinha podem irritar os nervos espinhais, causando dor, dormência e formigamento nos membros superiores ou nos membros inferiores, dependendo da sua localização. Quando afeta os dedos das mãos, a artrose provoca a formação de nódulos duros nas pequenas articulações, causando deformações. O surgimento desses nós nos dedos auxilia no diagnóstico de artrose. Não há cura conhecida para a artrose, mas os tratamentos podem ajudar a reduzir a dor e manter o movimento e função articular. Os principais trata- mentos são : TRATAMENTO • Analgésicos simples • Anti-infl amatórios não esteróides • Narcóticos • Cirúrgicos em casos graves • Fisioterapia: analgesia, exercícios para fortalecer a musculatura ao redor da articulação acometida e aumentar a amplitude de movimento. 19 ALTERAÇÕES POSTURAIS Uma boa postura é a atitude que uma pessoa assume utilizando a menor quan- tidade de esforço muscular e, ao mesmo tempo, protegendo as estruturas de suporte contra traumas. Os desvios posturais tais como a lordose cervical, cifose dorsal, lordose lombar e escoliose podem levar ao uso incorreto de outras articulações, tais como as dos ombros, braços, articulações temporo-mandibulares, quadris, joelhos e pés. Manter posturas erradas por tempo prolongado pode acarretar alterações pos- turais ocasionando enrijecimento das articulações vertebrais e encurtamento dos músculos. Esses defeitos estruturais causam alterações das curvaturas nor- mais da coluna vertebral, tornando-a mais vulnerável as tensões mecânicas e traumas. HIPERCIFOSE É um aumento da curvatura da re- gião dorsal, ou seja, é o aumento da convexidade posterior no pla- no sagital, podendo ser flexível ou irredutível. Podemos classificá-la como sendo postural, congênita, traumática, metabólica, inflamató- ria, tumoral e outras. O aumento da curvatura cifótica promove alterações anatômicas ocasionando o dorso curvo, gibo- sidade posterior, encurtamento vertebral e pode ocorrer déficit res- piratório, por reduzir a capacidade de sustentação da coluna vertebral e também a diminuição da expansi- bilidade torácica. A cintura escapular torna-se proje- tada à frente, com deslocamento das escápulas para baixo e para frente. A musculatura peitoral tor- na-se hipertônica e a dorsal hipotô- nica. A cabeça é projetada à frente da linha de gravidade, ocasionan- do uma hiperlordose cervical. 20 Toda hipercifose, de um modo geral, tem sua lordose compen- sadora, cervical e lombar, para dessa forma poder manter a sus- tentação do corpo mesmo que descompensada. A Hipercifose postural é muito co- mum na adolescência, tanto nos meninos como nas meninas. Estes adquirem maus hábitos no sentar, andando, estudando e até mes- mo em pé. No adulto, em mulhe- res idosas, a cifose pode aparecer devido a osteoporose, cujas vér- tebras em conseqüência de uma rarefação ósseas, ficam fracas ou em forma de cunha. Também lo- calizamos a cifose na adolescência em meninos altos, como forma de inibir-esconder sua estatura, para não se destacar perante os cole- gas de mesma idade. As meninas com mamas muito grandes tam- bém adotam uma postura cifótica com o objetivo de escondê-las. No entanto, se estes adolescentes não receberem uma orientação a tem- po e adequada, a hipercifose que inicialmente é postural, pode tor- nar-se estrutural. O tratamento para hipercifose postural apresenta bons resulta- dos quando ainda não temos de- formidades estruturais nos corpos vertebrais e o mesmo deve ser realizado ainda na fase de cresci- mento da criança. A cifose pode localizar-se na região dorsal, dor- so-torácica e toracolombar. Neste último caso, encontraremos uma retificação da lordose lombar, contribuindo para a redução da mobilidade desta região. • Musculatura eretora da Coluna • Musculatura fixadora da Escápula • Musculatura retificadora da lordose cervical INSUFICIÊNCIA MUSCULAR 21 HIPERLORDOSE ESCOLIOSE É o aumento anormal da curva lom- bar ou cervical levando a uma acen- tuação da lordose lombar ou cervical normal (hiperlordose). Os músculos abdominais fracos e um abdome protuberante são fatores de risco. Caracteristicamente, a dor nas cos- tas em pessoas com aumento da lordose lombar ocorre durante as atividades que envolvem a exten- são da coluna lombar, tal como o ficar em pé por muito tempo (que tende a acentuar a lordose). A etio- logia mais freqüente das hiper- lordoses são distúrbios músculo- -esqueléticos do Íleopsoas e dos isquiotibiais. Nas patologias ósseas, a freqüência maior está relacionada às espondi- lolisteses e pseudo-espondilolis- tese que produzem deslizamento intervertebral frequentemente lo- calizados entre a 4ª e 5ª lombar e 5ª lombar e 1ª sacra. Para entender o que é escoliose, devemos saber que a coluna verte- bral, vista por trás, deve ser “reta”. Qualquer desvio para os lados pode configurar uma “escoliose”. Um desvio lateral mínimo, causa- do, por exemplo, por maus hábitos posturais, deve ser caracterizado como uma atitude escoliótica. A definiçãocorreta é a de que a es- coliose, é um desvio tridimensional da coluna vertebral, ou seja, a colu- na desvia-se nos três planos do es- paço. Assim, a coluna realmente se torce, não somente para os lados, mas também para frente/trás e em volta de seu próprio eixo. • Abdominal • Glúteo (isquiotibiais e Iliopsoas) INSUFICIÊNCIA MUSCULAR 22 São desvios da coluna – em geral somente para os lados – que, com bastante freqüência, podem ser re- duzidos totalmente, ou seja, testes de flexibilidade mostram que a co- luna é flexível a ponto de retornar sua forma fisiológica. Têm causas que variam de um mau hábito pos- tural a um desequilíbrio momentâ- neo de crescimento dos membros inferiores, por exemplo. São aquelas que, em geral, vão evo- luir, com alterações nos três planos do espaço e que devemos tentar brecar sua evolução o mais rápido possível. Testes de flexibilidade in- dicam que a coluna vertebral, neste caso, não pode mais ser reduzida à sua condição fisiológica. ATITUDES ESCOLIÓTICAS ESCOLIOSES EVOLUTIVAS ESTRUTURAIS CLASSIFICAÇÃO DAS CURVATU- RAS ESCOLIÓTICAS: cervicotoráci- cas, torácicas, toracolombares, lom- bares e lombossacrais. CLASSIFICAÇÃO DA ESCOLIOSE QUANTO À FORMA DA CURVA: curva simples, sendo esta à direita ou à esquerda (escoliose em “C”); Curva dupla, (escoliose em “S”). Lembrando que a direção da curva é sempre identificada pela convexi- dade da coluna. CLASSIFI CAÇÃO CAUSAS • Idiopática: causa desconhecida (70% dos casos) • Neuromuscular: seqüela de doenças neurológicas, como por exemplo poliomielite, paralisia cerebral. • Congênita: oriunda de uma má-formação • Pós-traumática 23 DIAGNÓSTICO DAS ALTERAÇÕES POSTURAIS TRATAMENTO PARA AS ALTERAÇÕES POSTURAIS O diagnóstico é feito através de tes- tes clínicos e de radiografi as. Em to- dos os casos é importante o diag- nóstico precoce e a avaliação clínica completa e radiológica do paciente .A avaliação postural faz parte da avaliação clínica, sendo de funda- mental importância para o diagnós- tico. Nela, o examinador compara os dois hemicorpos do indivíduo nas vistas anterior, posterior e lateral, ob- servando possíveis diferenças e assi- metrias. O controle da evolução sis- temática é a forma de minimizar os danos dessa patologia que, quando não tratada corretamente, pode cau- sar danos irreparáveis. O tratamento baseia-se, dentre outros fatores, na idade, na fl exi- bilidade, na gravidade da curva e na sua etiologia, compreendendo a correção das deformidades, com tratamento conservador, que inclui fi sioterapia e utilização de coletes, adaptação de palmilhas posturais que incrementam a efi cácia e o tem- po do tratamento ou o tratamento cirúrgico . Na opção de tratamento conservador a fi sioterapia utiliza- se dos benefícios da Reeducação Postural Global e do Método Pila- tes que corrigem ou minimizam as alterações posturais fortalecendo a musculatura e melhorando a cons- ciência corporal. 24 CUIDADOS AO MONTAR UMA AULA Todo professor de Pilates precisa se atentar aos princípios básicos da atividade. Muitas vezes os profi ssionais tentam inovar com novos movimentos e ferramen- tas e colocam em risco a efi ciência dos exercícios e segurança dos seus alunos ou pacientes. Portanto, para a consciência de um bom alinhamento dentro dos princípios básicos é necessário prestar atenção em alguns pontos importantes: A sequência pedagógica no Pilates é um conjunto de atividades realizadas pelo profi ssional para facilitar o entendimento dos alunos e organizar os objetivos em aula. Durante as aulas utilizam-se 3 técnicas de ensinos de aprendizagem: a verbal, visual e tátil. Cada aluno possui um perfi l e uma maneira especifi ca de aprendizado. Portanto, é imprescindível que o professor conheça o perfi l de cada aluno e utilize todas as técnicas durante a aula. • Cuidados com a respiração • Posicionamento da pelve • Posicionamento da caixa torácica • Movimentação e estabilização da cintura escapular • Posicionamento da coluna cervical e cabeça • Criatividade • Não troque o aluno de aparelho a todo momento • Toque no aluno • Comando verbal • Corrija sempre, mas com cuidado DESENVOLVIMENTO E REPETIÇÃO DE EXERCÍCIOS Prescrever uma série correta de exercícios para o aluno é de fundamental im- portância para o alcance dos objetivos propostos. Segue abaixo uma ideia da quantidade ideal de repetições que um aluno deve fazer em todos os exercí- cios e como desenvolver uma aula de Pilates no dia a dia, através de uma se- quência simples e objetiva, porém muito eficiente. Quantidade de exercícios por aula: geralmente de 5 a 10 exercí- cios são realizados em uma aula de Pilates. A quantidade de exercícios vai depender do nível do aluno. Repetição de cada exercício: de modo geral, os exercícios são repe- tidos de 10 a 15 vezes em 3 séries. Os exercícios devem ser realizados sem perder os princípios do Pilates, ou seja, se o aluno não conseguir realizar o exercício corretamente e a quantidade de repetições, deve ser adequada a ele. Sequência dos exercícios: o Pilates por ser uma técnica global, observa o indivíduo como um todo, traba- lhando todos os segmentos do cor- po na mesma aula. Mesmo quando o indivíduo possui uma patologia específica, devemos observá-lo e tratá-lo como um todo. Sequência de uma aula de Pilates: leve aquecimento, fortalecimento MMSS e MMII, fortalecimento abdo- minal, alongamento e relaxamento. Alongamento ou leve aquecimen- to: essa discussão que já permeia por muito tempo nas áreas de fisio- terapia e educação física e também possui unanimidade no Pilates. Ini- ciar as aulas com um leve aqueci- mento ativa as articulações e os mús- culos para receberem os exercícios. Ênfase abdominal no final da aula: é consenso dar ênfase no trabalho de força da musculatura abdominal no final da aula, isto devido a grande exigência que estes músculos já re- cebem durante o período da aula e por isso evita-se exigi-los ainda mais no início, e com isso evita fadigar a musculatura e perder a ativação adequada do power house para o restante da aula. 26 RUA FERNANDO DE NORONHA, 1158 | SALA 05 LONDRINA PR 43 3344.2324 | 43 98805.5894 FB.COM/LARISSAGREGORIOPILATES
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