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Apostila Pilates

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APRESEN
TAÇÃO
LARISSA
GREGÓRIO
Especializada na formação de fi sioterapeutas e educadores físicos em Pilates, 
a Forma Pilates busca a excelência para ensinar o passo a passo dos 34 mo-
vimentos criados por Joseph Pilates, aliando a isso os acessórios que foram 
agregando versatilidade, ampliaram a gama de exercícios e tornaram a prática 
da atividade agradável e com resultados para os alunos. O curso é fruto da 
experiência de 12 anos da fi sioterapeuta Larissa Gregório, que preparou de 
forma personalizada as aulas com material de apoio.
Seja um instrutor de Pilates. 
Com mais de 11 anos de experiência, Larissa possui gradua-
ção em fi sioterapia pela Universidade Norte do Paraná, pós-
graduação em Método Pilates: Prescrição do Exercício Físico 
e Saúde pela Universidade Estácio de Sá, Pós-Graduação em 
Metodologia do Ensino Superior pela Universi-
dade Norte do Paraná, formação em Pilates 
Clínico Internacional, certifi cação em Gra-
vity Pilates e curso de Atividade Física na 
Gestação.
Atualmente é proprietária da Clínica Bella 
Forma, onde exerce a função de Fisioterapeuta, 
com atuação principalmente nas áre-
as de: Dermato Funcional, Reedu-
cação Postural, Pilates e Pós-ope-
ratório de Cirurgias Plásticas.
1
Joseph Hubertus Pilates (1880-
1967) nasceu próximo a Dussel-
dorf, Alemanha. Sua infância foi 
marcada pela fragilidade de seu es-
tado de saúde, quando apresentou 
asma, raquitismo e febre reumática. 
Devido a isto, ainda jovem decidiu 
se especializar em anatomia, fisio-
logia, cultura física, mergulho, es-
qui e ginástica, passando também 
a dedicar-se a tarefa de se tornar 
fisicamente forte e saudável. Além 
disso, começou a desenvolver seu 
sistema de condicionamento cor-
poral durante a 1ª guerra mundial e 
continuou a melhorar e aperfeiçoar 
ao longo dos anos, até sua morte 
em 1967.
O Método Pilates desenvolvido por 
Joseph Pilates, na década de 1920, 
tem base no conceito chamado de 
Contrologia, ou seja, é o controle 
consciente de todos os movimentos 
musculares do corpo, com a correta 
coordenação do corpo, da mente e 
do espírito.
Portanto, é um programa de con-
dicionamento físico e mental, uma 
técnica dinâmica que visa trabalhar 
força, alongamento, flexibilidade, 
equilíbrio, preocupando-se em man-
ter as curvaturas fisiológicas do corpo 
e tendo o abdômen como centro de 
força, o qual trabalha constantemen-
te em todos os exercícios da técnica, 
realizada com poucas repetições.
Baseado em princípios da cultura oriental, sobretudo relacionados às noções 
de concentração, equilíbrio, percepção, controle corporal e flexibilidade, e da 
cultura ocidental, destacando a ênfase relativa à força e ao tônus muscular, o 
Pilates configura-se pela tentativa do controle o mais consciente possível dos 
músculos envolvidos nos movimentos, por isso se convencionou chamar de 
“contrologia”.
ASPECTOS
HISTÓRICOS
PRINCÍPIOS 
BÁSICOS
PILATES
O método Pilates se baseia em fundamentos anatômicos, fi siológicos e cinesio-
lógicos, e é compreendido em seis princípios, que são:
Durante todo o exercício a atenção 
é voltada para cada parte do corpo, 
para que o movimento seja desen-
volvido com maior efi ciência possí-
vel. A atenção durante a realização 
do exercício é destacada ao apren-
dizado motor, que é o grande obje-
tivo da técnica.
A este princípio Pilates chamou de 
Powerhouse ou centro de força, o 
ponto focal para o controle corpo-
ral. Constitui-se pelas quatros cama-
das abdominais: o reto do abdome, 
oblíquo interno e externo, transver-
so do abdome; eretores profundos 
da espinha, extensores, fl exores do 
quadril juntamente com os mús-
culos que compõe o períneo. Este 
centro de força forma uma estrutura 
de suporte, responsável pela sus-
tentação da coluna e órgãos inter-
nos, o fortalecimento desta muscu-
latura proporciona a estabilização 
do tronco e um alinhamento biome-
cânico com menor gasto energético 
aos movimentos.
Defi ne-se como controle do movi-
mento o discernimento da ativida-
de motora de agonistas primários 
numa ação específi ca. A coorde-
nação é a integração da atividade 
motora de todo o corpo visando 
um padrão suave e harmônico de 
movimento. É importante a preocu-
pação com o controle de todos os 
movimentos a fi m de aprimorar a 
coordenação motora, evitando con-
trações musculares inadequadas ou 
indesejáveis.
É de fundamental importância na 
qualidade do movimento, sobre-
tudo, ao realinhamento postural 
do corpo. Consiste no refi namen-
to do controle e equilíbrio dos di-
ferentes músculos envolvidos em 
um movimento.
CONCEN
TRAÇÃO
CENTRO DE
FORÇA (POWERHOUSE)
OU CENTRAMENTO
CON
TROLE
PRECI
SÃO
3
A respiração deve ser sempre co-
ordenada com o movimento. A ex-
piração deve ser forçada e a inspi-
ração, o mais natural possível. Via 
de regra, expira-se nos momentos 
de maior esforço dos movimentos. 
Joseph Pilates afirmava que fre-
quentemente respiramos errado e 
usando apenas uma fração da ca-
pacidade do pulmão, por isto, en-
fatizava a respiração como o fator 
primordial no início do movimento, 
fornecendo a organização do tron-
co pelo recrutamento dos músculos 
estabilizadores profundos da colu-
na na sustentação pélvica e favore-
cendo o relaxamento dos músculos 
inspiratórios e cervicais.
Refere-se ao tipo de movimento, 
que deve ser de forma controlada 
e contínua, deve exibir qualidade 
de fluidez e leveza, que absorvam 
os impactos do corpo com o solo 
e que usam da inércia, contribuin-
do para a manutenção da saúde do 
corpo. Leveza dos movimentos per-
mitem a utilização apenas da ener-
gia necessária para o movimento, 
sem desperdício, ao contrário dos 
movimentos truncados, pesados, 
que criam choques no solo, além 
de tornar os tecidos propensos ao 
desgaste prematuro.
RESPI
RAÇÃO
MOVIMENTO
FLUÍDO OU
FLUIDEZ
RESPIRAÇÃO
PRECISÃO
FLUIDEZ
CONTROLE
CENTRALI
ZAÇÃO
CONCEN
TRAÇAO
PILATES
4
A técnica de Pilates se divide em 
exercícios realizados no solo e em 
aparelhos. Todos eles favorecem o 
trabalho dos músculos estabilizado-
res enquanto que elimina a tensão 
excessiva dos músculos e compen-
sações de movimentos envolvendo 
uma larga variedade de movimentos.
Os exercícios realizados em solo se 
caracterizam por ser de caráter edu-
cativo, ou seja, enfatizam o aprendi-
zado da respiração e do centro de 
força. Já os exercícios realizados nos 
aparelhos envolvem uma larga pos-
sibilidade de movimentos, todos 
eles realizados de uma forma rítmica, 
controlada, associada à respiração e 
correção postural. A técnica Pilates 
apresenta muitas variações de exer-
cícios e pode ser realizada por pes-
soas que buscam alguma atividade 
física, por indivíduos com patologia 
em que a reabilitação é necessária, 
como desordens neurológicas, do-
res crônicas, problemas ortopédicos 
e distúrbios da coluna vertebral.
A intensidade dos exercícios desen-
volvidos nos equipamentos é for-
necida através das molas. Estas são 
classificadas através de cores dife-
rentes que se classificam em preta, 
vermelha, verde, azul e amarela, em 
ordem decrescente de intensidade. 
Além de oferecerem resistência nos 
treinamentos, muitas vezes são usadas 
como assistência durante o movimento. 
O Método Pilates é simples, sem maiores riscos à saúde de quem o pratica e 
com poucas contra-indicações, em que a maioria dos pacientes que são proi-
bidos de participar de programas de exercícios convencionais pode realizar os 
exercícios de Pilates, pois os mesmos podem ser feitos no ritmo do paciente e 
com progressão proporcional ao desempenho apresentado. Os exercícios são 
prescritos de acordo com os objetivos a serem alcançados, da mesma forma 
que a frequência com que devem ser realizados, respeitando os níveis de apti-
dão e habilidades físicas individuais.
TÉCNICAS E
APLICAÇÕES
BENEFÍCIOS DO MÉTODO
5
Além de melhorar o condicionamento físico, a flexibilidade, o alongamento e 
o alinhamento postural, a literatura aponta como vantagens do método Pilates:
E ainda, os benefícios e aplicações do método Pilates são muitose variados, 
podendo ser aplicados em grupos especiais como gestantes, idosos, atletas e 
também direcionado a reabilitação, para a promoção de saúde de diferentes 
populações e disfunções, considerando os princípios do método e as condi-
ções individuais.
A biomecânica avalia o movimento de um organismo vivo e o efeito da força, 
seja empurrando ou tracionando sobre esse organismo, e considera ainda as 
aplicações da mecânica clássica para analisar os sistemas biológicos e fisiológi-
cos. Veremos alguns fundamentos básicos da biomecânica aplicada ao Pilates.
• Prevenção de lesões;
• Alívio de tensão e 
dores nas costas, dores 
crônicas;
• Melhora da 
Coordenação Motora e 
do Equilíbrio;
• Ganho de Consciência 
Corporal;
• Estimula a Circulação;
• Alívio de stress;
• Definição Muscular;
• Melhora de 
incontinência urinária;
• Diminuição dos 
desconfortos 
causados por doenças 
respiratórias;
• Regulação intestinal;
• Aumento da força;
• Melhora da auto-estima;
• Diminuição de pressão 
arterial;
• Aumento da amplitude 
articular;
• Alívio em dores 
crônicas;
• Irrigação, oxigenação e 
nutrição articular.
BIOMECÂNICA
APLICADA AO PILATES
6
Iremos considerar quatro fontes principais de sistemas de força:
As aplicações dessas forças poderão causar duas consequências de 
considerável importância terapêutica, ou seja:
Onde consideramos o peso dos 
segmentos corporais e do próprio 
corpo do individuo.
 A compressão articular, que 
será causada por forças externas 
e pelo próprio peso corporal, que 
durante a execução dos exercícios 
poderá diminuir o espaço dos com-
partimentos articulares, pela intro-
dução de cargas que aproximarão 
as extremidades ósseas dentro da 
articulação. 
Que pode proporcionar estabili-
dade se for ótimo, retardar o movi-
mento se for excessivo e levar insta-
bilidade se for inadequado.
Que produzirão força sobre as de-
mais estruturas ósseas e articulares 
pela e sua contração concêntrica ou 
por serem contraídos excentrica-
mente por forças de agonistas.
 A decoaptação articular que 
será causada por forças externas 
e pelo próprio peso corporal que 
durante a execução dos exercícios 
pode aumentar o espaço articular.
Aplicadas externamente, que neste 
caso serão molas e o próprio peso 
corporal.
GRAVI
DADE
ATRITO
MÚSCU
LOS
RESIS
TÊNCIAS
7
PILATES NA
GESTAÇÃO
As modificações físicas, incluindo 
alterações biomecânicas, muscu-
loesqueléticas e fisiológicas, ca-
racterísticas da gestação , produ-
zem varias adaptações na mulher, 
que culminam com sobrecargas 
em algumas estruturas em detri-
mentos de outras, levando quei-
xas frequentes, neste período, de 
dores lombares.
A dor lombar é uma queixa fre-
quente entre as gestantes e a alta 
incidência dessa algia tem uma ex-
plicação vinculada ao aumento do 
peso corporal e ao deslocamento 
anterior do centro de gravidade 
do corpo. Em termos biomecâni-
cos , a evolução é rápida e tem-se , 
em poucos meses, um aumento de 
peso 25% do total da massa corpo-
ral, além do deslocamento anterior 
do centro de gravidade. Simultane-
amente, a estabilidade da pelve é 
diminuída como uma preparação 
para o parto normal pela intera-
ção de estrógeno, progesterona e 
relaxina, que atuam sobre os liga-
mentos das articulações pélvicas, 
tornando-os menos tensos para 
permitir um aumento da amplitu-
de de movimento nas articulações 
e causando instabilidade na região.
Tais modificações induzem a mu-
lher a fazer adaptações na sua pos-
tura para compensar a mudança 
de seu centro e gravidade, sendo 
um processo individual e vinculado 
a necessidades muito peculiares, 
como a força muscular, a extensi-
bilidade das articulações e a fadi-
ga. Em linhas gerais, observa-se na 
maioria das gestantes uma tendên-
cia à acentuação das curvas fisioló-
gicas lombares e torácicas; amplia-
se a base de sustentação quando 
os pés se distanciam, as escapulas 
se dirigem para trás e a região cer-
vical alinha-se para frente.
A estabilidade prejudicada, em vir-
tude da alteração da pelve, deve 
ser convertida em estratégias de 
tratamento com exercícios de es-
tabilização específicos , que tem se 
mostrado eficazes para diminuir os 
sintomas durante a gravidez quan-
do relacionado ás dores lombares 
gestacionais, bem como no pós-
-parto. A importância de ativação 
dos músculos estabilizadores e 
ativação de músculos específicos 
8
como transversos do abdômen, 
obliquos internos, multífidos, 
músculos do assoalho pélvico e 
o diafragma, tem sido cada vez 
mais estuda na população geral. 
Essa musculatura é amplamente 
solicitada durante a prática do 
Método Pilates.
O método Pilates tem efeitos po-
sitivos quando utilizado em ges-
tantes. Em virtude da leveza dos 
movimentos, as gestantes obtêm 
relaxamento da musculatura lom-
bar e aumento da caixa torácica 
mediante abertura desta, pela res-
piração. Além disso, o treinamento 
de força da musculatura abdomi-
nal profunda, concomitante ao trei-
no de costas e do assoalho pélvico, 
permite a estabilidade do tronco, 
prevenção da diástase abdominal 
e da incontinência urinária.
Os exercícios do Método Pilates 
promovem uma maior estabiliza-
ção corporal, tanto estática quanto 
dinâmica, aumentam a consciência 
corporal, diminuem o quadro álgi-
co lombar e facilitam as atividades 
de vida diária pela simulação de 
gestos cotidianos no ambiente de 
pratica, facilitados ou difi cultados 
pelo auxílio de molas, da respira-
ção ou da gravidade, proporcio-
nando assim estratégias mais efi -
cientes para realização das tarefas.
9
PILATES APLICADO
EM PATOLOGIAS
A espondilolistese pode se caracterizada como o deslizamento de uma verte-
bra da coluna sobre outras. A vértebra sai de sua posição normal e avança sobre 
as de baixo, provocando um desalinhamento da coluna. Essa patologia pode 
ocorrer em qualquer porção da coluna, mas na maior parte dos casos afeta a re-
gião lombar, manifestando-se mais frequentemente após os 40 anos de idade.
A principal causa, em adultos, é a artrose – um desgaste anormal da cartilagem 
e dos ossos. Ocorre, principalmente, nas 4 e 5 vértebras lombares e especial-
mente em pessoas que realizam atividades de forte estímulo ao aumento de 
estresse nessa região.
ESPONDILOLISTESE
CAUSAS
DISPLÁSTICA: Resultante de uma má formação congênita da vertebra e dos 
seus arcos posteriores;
DEGENERATIVA: Decorrente da instabilidade na coluna por doenças discais e 
o processo degenerativo próprio do envelhecimento. Relaciona-se com postu-
ras inadequadas , excesso de peso ou atividade de grande impacto à coluna;
ÍSTMICA: Surge quando o istmo vertebral é afetado. Pode ser causado por 
fratura por fadiga, deixando a coluna instável e favorecendo o escorregamento 
das vértebras; 
TRAUMÁTICA: Ocorre por traumatismo na coluna vertebral, podendo resultar 
da fratura de ossos e o rompimento de ligamentos;
PATOLÓGICA: Causada pela degeneração da articulação em virtude de doen-
ças reumatológicas, autoimune ou tumorais.
A espondilolistese pode ser divida em 5 tipos: 
Um indivíduo com espondilolistese pode não apresentar sintomas, vai depen-
der da causa e natureza da doença. Mas há casos em que a doença evolui com 
dores e prejuízos funcionais: pode produzir lordose aumentada ou resultar em 
cifose nos estágios mais avançados . Dentre os principais sintomas que podem 
surgir estão: 
Inicialmente , o tratamento está focado no alívio da dor e no trabalho de for-
talecimento e alongamento muscular. Com o método pilates conseguimos 
atingir todos esses objetivos melhorando a postura e a consciência corporal 
do paciente.
Quando o grau da espondilolistese for elevado e o tratamento conservador 
não deu resultado há indicação de artrodese da coluna.
SINTOMAS
TRATAMENTO
• Dor lombar
• Dor irradiada
• Redução de força 
e coordenação dos 
movimentos
• Formigamento
• Dor e fraqueza nas 
pernas com dificuldade 
de caminhar
• Tensão muscular
• Rigidez
• Sensibilidade na área 
afetada
A artrodese é um procedimento realizado para causar fusão óssea em umaarti-
culação , causando sua imobilidade. A artodese da coluna é um método de tra-
tamento cirúrgico das doenças da coluna vertebral que causam instabilidade. 
Portanto ao realizar o procedimento causa-se a estabilidade da coluna através 
da imobilidade de alguns de seus segmentos. Em geral, 2 a 3 segmentos da 
coluna podem ser artrodesados sem que haja prejuízo significativos da movi-
mentação global da coluna. 
ARTRODESE DA COLUNA
11
Pacientes com dor ou sintomas neurológicos, que não melhoram com o tra-
tamento conservador podem ter indicação de artrodese caso apresentam os 
seguintes diagnósticos:
Essa cirurgia também pode ser benéfica em alguns casos de hérnias de disco 
quando há instabilidade da coluna. Pode ser realizada em qualquer segmento 
da coluna (cervical, torácica ou lombar) e é realizada tanto anterior como poste-
rior, dependendo do caso. 
• Espondilolistese
• Instabilidade na coluna 
lombar
• Escoliose do adulto
• Artrose ou degeneração 
facetaria
• Estenose de canal 
medular
• Fratura vertebral de 
origem traumática, 
neoplásica, 
osteoporótica, 
infecciosa e/ou 
reumatológica
A parte óssea da coluna vertebral é composta pelas vértebras . No interior das 
vértebras existe um canal , por onde passa a medula espinhal e as raízes nervo-
sas. Entre as vértebras cervicais, torácicas e lombares, estão os discos interverte-
brais, que são estruturas cilíndricas, formadas por um anel fibroso na parte mais 
externa e uma porção mais gelatinosa (núcleo pulposo) no interior. A função 
destes discos é amortecer o impacto, absorver os choques, e evitar o atrito en-
tre uma vértebra e outra.
Os discos vertebrais desgastam-se com o tempo, com o uso repetitivo ou ina-
dequado. Nessas situações podem ocorrer as hérnias ,ou seja, parte dos discos 
sai da posição normal e comprime a medula ou raízes nervosas. O problema é 
mais nas regiões lombar e cervical, por serem áreas mais expostas ao movimen-
to e que suportam mais carga. Além disso a região torácica é menos móvel e 
mais firme pela presença da caixa torácica.
HÉRNIA DE DISCO
12
TRATAMENTO
As pessoas mais afetadas estão entre 25 à 45 anos. Após esta idade, os proble-
mas com os discos, vem geralmente associados à osteófitos. Nestas condições , 
a aumento anormal do osso, através do processo de osteoartrose contribui com 
a compressão nervosa.
CAUSAS
SINTOMAS
• Predisposição genética
• Envelhecimento
• Sedentarismo
• Tabagismo
• Esforço físico 
inadequado
• Atividade física de alto 
impacto
• Má postura
• Obesidade
• A hérnia de disco pode 
ser assintomática
• Parestesias 
(formigamento, 
dormência)
• Paresias (fraqueza 
muscular)
• Dor nas costas, ou 
quando há compressão 
nervosa , a dor pode 
irradiar para região 
correspondente ao 
nervo que foi atingido, a 
perna região lombar e o 
braço na região cervical
Cirúrgico em casos urgentes: 
perda de força progressiva, dor 
incapacitante, síndrome de cauda 
equina e síndrome de compressão 
medular.
Conservador: analgésicos e anti-in-
flamatórios , repouso e sessões de 
fisioterapia. 
É chamado de lombalgia quadros de dores na região lombar. As lombalgias 
podem ser associadas ou não a dores ciáticas (lombociatalgia) – dores irradia-
das para glúteo, coxa, perna e/ou pé. Segundo a OMS cerca de 80% da popu-
lação tem ou terá em algum momento da vida esse tipo de dor. No Brasil, 50 
milhões de brasileiros por ano apresentam tal queixa. Os sintomas e sinais de 
lombalgia vão desde ligeiros desconfortos, dores, queimações, crises com “tra-
vamentos” e até incapacidade de fi car com o corpo ereto para caminhar ou até 
mesmo manter-se em pé.
A maioria das lombalgias é considerada aguda, pois aparece de forma relativa-
mente rápida, sendo caráter multifatorial, muitas vezes reversível apenas com 
repouso. A frequência dessas ocasiões tende a aumentar com o envelhecimen-
to, fi cando as crises mais intensas, podendo tornar-se um problema crônico.
LOMBALGIA
• Causas mecânicas (p.ex. 
excesso de peso, 
movimentos bruscos, 
etc.)
• Infl amatórias
• Nervosas
• Reumáticas
• E quando não é possível defi nir a 
causa pode-se denominá-la dor 
lombar inespecífi ca
CAUSAS
A fl acidez muscular e a falta de 
condicionamento físico também 
podem gerar dores fortes e transi-
tórias. Estas ocorrências geralmen-
te estão relacionadas à sobrecarga 
e esforços que geram contraturas, 
distensão e infl amação local. Para 
uma musculatura mal condiciona-
da, o acúmulo de ácido lático ge-
rado pelo excesso de estresse me-
cânico e a falta de preparo físico 
podem “travar” as costas da pessoa 
após o movimento excessivo ou até 
mesmo deitado em repouso.
14
Um dos maiores causadores de 
dor lombar é a degeneração 
dos elementos da coluna. Entre 
eles está o disco intervertebral. 
Com o passar dos anos, o disco 
envelhece e desgasta, desidra-
tando e tornando-se mais rígido 
e quebradiço, não conseguindo 
resistir às tensões exercidas so-
bre ele. No processo degenera-
tivo, o disco pode inflamar e ge-
rar uma dor profunda na região 
lombar.
A progressão da degeneração 
e a consequente movimentação 
anormal (não fisiológica) da co-
luna podem gerar outras condi-
ções da coluna, como a espon-
dilolistese, a degeneração das 
facetas articulares, osteofitose 
(bicos de papagaio) e escolio-
se degenerativa. Além disso, a 
musculatura passará a ser exces-
sivamente exigida, sofrendo um 
processo crônico de fadiga mus-
cular e, consequentemente, dor 
nas costas.
Outra patologia associada à ida-
de e a dores nas costas são as 
fraturas osteoporóticas. Com a 
perda da qualidade óssea e con-
dicionamento físico inadequa-
do, o excesso de peso corporal 
ou pequenos traumas podem 
gerar fraturas dos corpos ver-
tebrais, que colabam e causam 
lombalgias de forte intensidade.
Trabalhos que exiges muito 
tempo sentado ou em pé, car-
regamento de carga excessiva, 
vibração ou posturas não ergo-
nômicas podem estar relaciona-
das à lombalgia nos casos em 
que o preparo físico ou o peso 
corporal do paciente não sejam 
ideais. O dia-a-dia diz muito so-
bre a condição dolorosa que a 
pessoa pode estar passando. 
Outras doenças frequentes de 
lombalgia são: fibromialgia, do-
ença de Parkinson, artrite reumá-
tica e espondilite anquilosante.
Durante as crises agudas ou na 
lombalgia crônica, a dor causa 
limitação na vida da pessoa, res-
tringindo desde o trabalho, o la-
zer, as atividades diárias, o sono, 
a locomoção e até mesmo os 
cuidados pessoais. A limitação 
física e a mudança dos hábitos 
diários podem resultar em um 
sentimento de perda que impac-
ta o humor e o estado mental, 
podendo levar a alterações psí-
quicas como irritação, depres-
são, ansiedade e desesperança, 
muito comuns nos quadros de 
lombalgia.
15
TRATAMENTO
Os tratamentos para lombalgia variam de acordo com as causas e o grau da 
condição clínica do paciente. Usualmente o tratamento inicial é conservador, 
utilizando-se repouso, medicação analgésica e anti-infl amatória, e fi siotera-
pia focada para analgesia. Passada a fase aguda, sugere-se reforço muscular 
orientado, com o objetivo de se prevenir o avanço da degeneração discal e 
dividir a carga vertebral com a musculatura adjacente. Nos casos mais gra-
ves, e dependendo da patologia associada à lombalgia, cirurgias podem ser 
recomendadas.
A artrose, também chamada de osteoartrite, é uma doença que ataca as arti-
culações promovendo, principalmente, o desgaste da cartilagem que reco-
bre as extremidades dos ossos, mas que também danifi ca outros componen-
tes articulares como os ligamentos, a membrana sinovial e o líquido sinovial. 
A cartilagem articular tem por função promover o deslizamento, sem atrito, 
entre duas extremidade ósseas durante o movimento de uma articulação. 
Seu comprometimento pode gerar dor , inchaço e limitação funcional. Ape-
sar de poder danifi car qualquer articulação do corpo, a artrose afeta mais 
comumente as articulações das mãos, da coluna, joelhos e quadris.
ARTROSE
PRIMÁRIA
SECUNDÁRIA
Ocorre principalmente devido aouso excessivo de uma articulação, 
mas também pelo envelhecimento 
natural do indivíduo. O uso repeti-
tivo das articulações ao longo dos 
anos causa danos à cartilagem, que 
leva a dor nas articulações e inchaço. 
Com o passar dos anos, o fluído que 
existe entre as articulações (líquido 
sinovial) se degenera, bem como a 
cartilagem que recobre esse líqui-
do, chamada de membrana sinovial. 
O uso repetitivo das articulações ao 
longo dos anos causa danos à cartila-
gem, que leva a dor nas articulações 
e inchaço. Em casos avançados, há 
uma perda total da cartilagem que 
envolve as extremidades ósseas nas 
articulações. Isso provoca o atrito di-
reto entre os ossos, causando dor e 
limitação da mobilidade articular.
Danos à cartilagem também pode 
estimular calcificações em alguns 
pontos em torno das articulações, 
formando os osteófitos, que são 
também chamados de bicos de pa-
pagaio quando acometem a coluna. 
A artrose primária frequentemen-
te pode ser encontrada em vários 
membros da mesma família, o que 
sugere que ela possa ter caracterís-
ticas hereditárias.
É uma consequência de doenças 
ou condições que a pessoa tenha. 
Problemas que podem levar a ar-
trose secundária incluem obesida-
de, trauma repetido ou cirurgia das 
estruturas articulares, articulações 
anormais no nascimento (anoma-
lias congênitas), gota, artrite reu-
matóide, diabetes e outros distúr-
bios hormonais.
CAUSAS
Segundo dados do Ministério da Saúde, a artrose atinge 15 milhões de pes-
soas no Brasil. Além disso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma 
que a artrose é a quarta doença que mais reduz a qualidade de vida para 
cada ano vivido.
17
FATORES DE RISCO
SINTOMAS
• IDADE AVANÇADA: o risco de artrose aumenta com a idade
• SEXO: mulheres são mais propensas a desenvolver artrose, 
embora não seja claro o porquê
• DEFORMIDADES ÓSSEAS: algumas pessoas nascem com 
articulações malformadas ou cartilagem defeituosa, o que 
pode aumentar o risco de osteoartrite
• LESÕES NAS ARTICULAÇÕES: ferimentos que acontecem 
na prática de esportes ou em acidentes, por exemplo, 
podem aumentar o risco de artrose
• OBESIDADE: carregar mais peso corporal coloca pressão 
adicional sobre as articulações que suportam o peso, como 
joelhos
• OUTRAS DOENÇAS: diabetes, hipotiroidismo, gota podem 
aumentar o seu risco de desenvolver artrose
O sintoma mais comum da artrose é a dor nas articulações afetadas. A dor arti-
cular geralmente piora no final do dia
Inchaço, calor, rangidos e limitação dos movimentos nas articulações afetadas 
também são sintomas comuns
Rigidez articular também pode ocorrer após longos períodos de inatividade, 
por exemplo, quando o indivíduo permanece sentado em uma cadeira.
18
Nos joelhos, a artrose pode levar a desvios chamados de joelhos valgos, quan-
do o desvio é para dentro.
A artrose da coluna vertebral causa dor no pescoço, no dorso ou na região lom-
bar. Os bicos de papagaio que se formam ao longo da espinha podem irritar 
os nervos espinhais, causando dor, dormência e formigamento nos membros 
superiores ou nos membros inferiores, dependendo da sua localização.
Quando afeta os dedos das mãos, a artrose provoca a formação de nódulos 
duros nas pequenas articulações, causando deformações. O surgimento desses 
nós nos dedos auxilia no diagnóstico de artrose.
Não há cura conhecida para a artrose, mas os tratamentos podem ajudar a 
reduzir a dor e manter o movimento e função articular. Os principais trata-
mentos são :
TRATAMENTO
• Analgésicos simples
• Anti-infl amatórios não 
esteróides
• Narcóticos
• Cirúrgicos em casos 
graves
• Fisioterapia: analgesia, 
exercícios para 
fortalecer a musculatura 
ao redor da articulação 
acometida e aumentar 
a amplitude de 
movimento.
19
ALTERAÇÕES
POSTURAIS
Uma boa postura é a atitude que uma pessoa assume utilizando a menor quan-
tidade de esforço muscular e, ao mesmo tempo, protegendo as estruturas de 
suporte contra traumas. 
Os desvios posturais tais como a lordose cervical, cifose dorsal, lordose lombar 
e escoliose podem levar ao uso incorreto de outras articulações, tais como as 
dos ombros, braços, articulações temporo-mandibulares, quadris, joelhos e pés.
Manter posturas erradas por tempo prolongado pode acarretar alterações pos-
turais ocasionando enrijecimento das articulações vertebrais e encurtamento 
dos músculos. Esses defeitos estruturais causam alterações das curvaturas nor-
mais da coluna vertebral, tornando-a mais vulnerável as tensões mecânicas e 
traumas.
HIPERCIFOSE
É um aumento da curvatura da re-
gião dorsal, ou seja, é o aumento 
da convexidade posterior no pla-
no sagital, podendo ser flexível ou 
irredutível. Podemos classificá-la 
como sendo postural, congênita, 
traumática, metabólica, inflamató-
ria, tumoral e outras.
O aumento da curvatura cifótica 
promove alterações anatômicas 
ocasionando o dorso curvo, gibo-
sidade posterior, encurtamento 
vertebral e pode ocorrer déficit res-
piratório, por reduzir a capacidade 
de sustentação da coluna vertebral 
e também a diminuição da expansi-
bilidade torácica.
A cintura escapular torna-se proje-
tada à frente, com deslocamento 
das escápulas para baixo e para 
frente. A musculatura peitoral tor-
na-se hipertônica e a dorsal hipotô-
nica. A cabeça é projetada à frente 
da linha de gravidade, ocasionan-
do uma hiperlordose cervical.
20
Toda hipercifose, de um modo 
geral, tem sua lordose compen-
sadora, cervical e lombar, para 
dessa forma poder manter a sus-
tentação do corpo mesmo que 
descompensada.
A Hipercifose postural é muito co-
mum na adolescência, tanto nos 
meninos como nas meninas. Estes 
adquirem maus hábitos no sentar, 
andando, estudando e até mes-
mo em pé. No adulto, em mulhe-
res idosas, a cifose pode aparecer 
devido a osteoporose, cujas vér-
tebras em conseqüência de uma 
rarefação ósseas, ficam fracas ou 
em forma de cunha. Também lo-
calizamos a cifose na adolescência 
em meninos altos, como forma de 
inibir-esconder sua estatura, para 
não se destacar perante os cole-
gas de mesma idade. As meninas 
com mamas muito grandes tam-
bém adotam uma postura cifótica 
com o objetivo de escondê-las. No 
entanto, se estes adolescentes não 
receberem uma orientação a tem-
po e adequada, a hipercifose que 
inicialmente é postural, pode tor-
nar-se estrutural.
O tratamento para hipercifose 
postural apresenta bons resulta-
dos quando ainda não temos de-
formidades estruturais nos corpos 
vertebrais e o mesmo deve ser 
realizado ainda na fase de cresci-
mento da criança. A cifose pode 
localizar-se na região dorsal, dor-
so-torácica e toracolombar. Neste 
último caso, encontraremos uma 
retificação da lordose lombar, 
contribuindo para a redução da 
mobilidade desta região.
• Musculatura eretora da Coluna
• Musculatura fixadora da Escápula
• Musculatura retificadora da lordose cervical
INSUFICIÊNCIA
MUSCULAR
21
HIPERLORDOSE
ESCOLIOSE
É o aumento anormal da curva lom-
bar ou cervical levando a uma acen-
tuação da lordose lombar ou cervical 
normal (hiperlordose). Os músculos 
abdominais fracos e um abdome 
protuberante são fatores de risco.
Caracteristicamente, a dor nas cos-
tas em pessoas com aumento da 
lordose lombar ocorre durante as 
atividades que envolvem a exten-
são da coluna lombar, tal como o 
ficar em pé por muito tempo (que 
tende a acentuar a lordose). A etio-
logia mais freqüente das hiper-
lordoses são distúrbios músculo-
-esqueléticos do Íleopsoas e dos 
isquiotibiais. 
Nas patologias ósseas, a freqüência 
maior está relacionada às espondi-
lolisteses e pseudo-espondilolis-
tese que produzem deslizamento 
intervertebral frequentemente lo-
calizados entre a 4ª e 5ª lombar e 
5ª lombar e 1ª sacra.
Para entender o que é escoliose, 
devemos saber que a coluna verte-
bral, vista por trás, deve ser “reta”. 
Qualquer desvio para os lados 
pode configurar uma “escoliose”. 
Um desvio lateral mínimo, causa-
do, por exemplo, por maus hábitos 
posturais, deve ser caracterizado 
como uma atitude escoliótica.
A definiçãocorreta é a de que a es-
coliose, é um desvio tridimensional 
da coluna vertebral, ou seja, a colu-
na desvia-se nos três planos do es-
paço. Assim, a coluna realmente se 
torce, não somente para os lados, 
mas também para frente/trás e em 
volta de seu próprio eixo.
• Abdominal
• Glúteo (isquiotibiais e Iliopsoas)
INSUFICIÊNCIA
MUSCULAR
22
São desvios da coluna – em geral 
somente para os lados – que, com 
bastante freqüência, podem ser re-
duzidos totalmente, ou seja, testes 
de flexibilidade mostram que a co-
luna é flexível a ponto de retornar 
sua forma fisiológica. Têm causas 
que variam de um mau hábito pos-
tural a um desequilíbrio momentâ-
neo de crescimento dos membros 
inferiores, por exemplo.
São aquelas que, em geral, vão evo-
luir, com alterações nos três planos 
do espaço e que devemos tentar 
brecar sua evolução o mais rápido 
possível. Testes de flexibilidade in-
dicam que a coluna vertebral, neste 
caso, não pode mais ser reduzida à 
sua condição fisiológica.
ATITUDES
ESCOLIÓTICAS 
ESCOLIOSES
EVOLUTIVAS
ESTRUTURAIS 
CLASSIFICAÇÃO DAS CURVATU-
RAS ESCOLIÓTICAS: cervicotoráci-
cas, torácicas, toracolombares, lom-
bares e lombossacrais.
CLASSIFICAÇÃO DA ESCOLIOSE 
QUANTO À FORMA DA CURVA: 
curva simples, sendo esta à direita 
ou à esquerda (escoliose em “C”); 
Curva dupla, (escoliose em “S”). 
Lembrando que a direção da curva 
é sempre identificada pela convexi-
dade da coluna.
CLASSIFI
CAÇÃO
CAUSAS
• Idiopática: causa desconhecida (70% dos casos)
• Neuromuscular: seqüela de doenças neurológicas, como por 
exemplo poliomielite, paralisia cerebral.
• Congênita: oriunda de uma má-formação
• Pós-traumática
23
DIAGNÓSTICO
DAS ALTERAÇÕES
POSTURAIS
TRATAMENTO PARA
AS ALTERAÇÕES
POSTURAIS
O diagnóstico é feito através de tes-
tes clínicos e de radiografi as. Em to-
dos os casos é importante o diag-
nóstico precoce e a avaliação clínica 
completa e radiológica do paciente 
.A avaliação postural faz parte da 
avaliação clínica, sendo de funda-
mental importância para o diagnós-
tico. Nela, o examinador compara os 
dois hemicorpos do indivíduo nas 
vistas anterior, posterior e lateral, ob-
servando possíveis diferenças e assi-
metrias. O controle da evolução sis-
temática é a forma de minimizar os 
danos dessa patologia que, quando 
não tratada corretamente, pode cau-
sar danos irreparáveis.
O tratamento baseia-se, dentre 
outros fatores, na idade, na fl exi-
bilidade, na gravidade da curva e 
na sua etiologia, compreendendo 
a correção das deformidades, com 
tratamento conservador, que inclui 
fi sioterapia e utilização de coletes, 
adaptação de palmilhas posturais 
que incrementam a efi cácia e o tem-
po do tratamento ou o tratamento 
cirúrgico . Na opção de tratamento 
conservador a fi sioterapia utiliza-
se dos benefícios da Reeducação 
Postural Global e do Método Pila-
tes que corrigem ou minimizam as 
alterações posturais fortalecendo a 
musculatura e melhorando a cons-
ciência corporal.
24
CUIDADOS AO
MONTAR UMA AULA
Todo professor de Pilates precisa se atentar aos princípios básicos da atividade. 
Muitas vezes os profi ssionais tentam inovar com novos movimentos e ferramen-
tas e colocam em risco a efi ciência dos exercícios e segurança dos seus alunos 
ou pacientes. Portanto, para a consciência de um bom alinhamento dentro dos 
princípios básicos é necessário prestar atenção em alguns pontos importantes: 
A sequência pedagógica no Pilates é um conjunto de atividades realizadas pelo 
profi ssional para facilitar o entendimento dos alunos e organizar os objetivos 
em aula. Durante as aulas utilizam-se 3 técnicas de ensinos de aprendizagem: 
a verbal, visual e tátil. Cada aluno possui um perfi l e uma maneira especifi ca de 
aprendizado. Portanto, é imprescindível que o
professor conheça o perfi l de cada aluno e
utilize todas as técnicas durante a aula.
• Cuidados com a respiração
• Posicionamento da pelve 
• Posicionamento da caixa torácica 
• Movimentação e estabilização da cintura escapular
• Posicionamento da coluna cervical e cabeça
• Criatividade
• Não troque o aluno de aparelho a todo momento
• Toque no aluno
• Comando verbal
• Corrija sempre, mas com cuidado
DESENVOLVIMENTO
E REPETIÇÃO DE EXERCÍCIOS
Prescrever uma série correta de exercícios para o aluno é de fundamental im-
portância para o alcance dos objetivos propostos. Segue abaixo uma ideia da 
quantidade ideal de repetições que um aluno deve fazer em todos os exercí-
cios e como desenvolver uma aula de Pilates no dia a dia, através de uma se-
quência simples e objetiva, porém muito eficiente.
Quantidade de exercícios por 
aula: geralmente de 5 a 10 exercí-
cios são realizados em uma aula de 
Pilates. A quantidade de exercícios 
vai depender do nível do aluno.
Repetição de cada exercício: de 
modo geral, os exercícios são repe-
tidos de 10 a 15 vezes em 3 séries. 
Os exercícios devem ser realizados 
sem perder os princípios do Pilates, 
ou seja, se o aluno não conseguir 
realizar o exercício corretamente e a 
quantidade de repetições, deve ser 
adequada a ele.
Sequência dos exercícios: o Pilates 
por ser uma técnica global, observa 
o indivíduo como um todo, traba-
lhando todos os segmentos do cor-
po na mesma aula. Mesmo quando 
o indivíduo possui uma patologia 
específica, devemos observá-lo e 
tratá-lo como um todo.
Sequência de uma aula de Pilates: 
leve aquecimento, fortalecimento 
MMSS e MMII, fortalecimento abdo-
minal, alongamento e relaxamento.
Alongamento ou leve aquecimen-
to: essa discussão que já permeia 
por muito tempo nas áreas de fisio-
terapia e educação física e também 
possui unanimidade no Pilates. Ini-
ciar as aulas com um leve aqueci-
mento ativa as articulações e os mús-
culos para receberem os exercícios.
Ênfase abdominal no final da aula: 
é consenso dar ênfase no trabalho 
de força da musculatura abdominal 
no final da aula, isto devido a grande 
exigência que estes músculos já re-
cebem durante o período da aula e 
por isso evita-se exigi-los ainda mais 
no início, e com isso evita fadigar 
a musculatura e perder a ativação 
adequada do power house para o 
restante da aula.
26
RUA FERNANDO DE NORONHA, 1158 | SALA 05
LONDRINA PR
43 3344.2324 | 43 98805.5894
FB.COM/LARISSAGREGORIOPILATES

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