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TRATAMENTO CIRURGICO DO MELANOMA. Melanocito. - célula pigmentada, que se origina na crista neural antes da 8 semana do desenvolvimento e migra para pele. O melanoma é a transformação maligna após exposição a um estimulo carcinogênico. Epidemiologia. - 90% tem origem cutânea. - representam 4% dos tumores de pele, mas causa mais mortes por câncer de pele. - 5 a 10% tem origem familiar. - 2 a 5% não se encontra o sitio primario. - sexo, cor da pele, idade. Segundo câncer mais comum de 15 a 29 anos. Apresentação clinica. - assimetria, bordos irregulares, cores variadas, diâmetro maior que 6 mm, evolução. Melanoma cutâneo primario. - qualquer dano primario, com confirmação histopatológica, sem evidencias clinicas ou histológicas que caracterize doença metastática. Tem que ter confirmação com biopsia para ser considerado melanoma primario. - melanoma de metástase em transtio é quando a mancha superficial na pele já é uma metástase, é oriunda de um outro foco primario. Logo, tem que fazer biopsia para saber se começou ali, é primario. - se a mancha superficial na pele é o primario, ela começou e se expandiu para membrana basal. Biopsias. - excisional. É a preferencia para melanomas, pois remove o melanoma inteiro, com margens mínimas (o objetivo é fazer o diagnostico). - incisional. Um nevo congênito na face raramente se transformam em maligno, se fizer biopsia em uma parte que pode ter transformação maligna retira so uma parte. - punch. - shave. Retira so parte da espessura. Estadiamento. - depois de fazer a biopsia e diagnostico, fazer estadiamento. Tamanho do tumor. - T é a profundidade que invade a superfície cutânea. Pode ser restrito a epiderme, invade derme, invade tecido subcutâneo. Atualmente se usa a escala breslow de milímetros, quanto invade a partir da superfície cutânea. - N presença ou não de linfonodos positivos. - M se tem metástases. Informacao do patologista. - descrição macroscópica e micro. - diagnostico. - espessura tumoral em mm. - presença de ulceras. - envolvimento das margens. - presença de sinais de regressão. - taxa de mitoses. - presença de infiltração de linfócitos. - invasao angiolinfatica. - índice de clark da invasao da pele. Exames complementares. - EC nos estágios 0, I, II não são indicados exames complementares, exceto se sintomas específicos. - EC nos estágios III, IV fazer RNM cérebro com contraste é opcional, TC tórax e abdome com contraste, PET CT oncológico. Tratamento cirúrgico. - ressecar, tirar o foco inicial da doença nos melanomas estagio I, II, III. Ressecar com margens amplas. Discutir biopsia de linfonodo sentinela. - se a espessura tumoral é menor que 1 mm, margens de 1 cm. Se entre 1 e 2 mm, tirar 1 a 2 cm, se 2 mm, tirar 2 cm. Face. - 1 cm. - fechamento primario, enxerto, retalho. Dedos e unhas. - amputação em região interfalangiana. Um articulação acima do dano. - diagnostico de melanoma ungueal deve ser feito na matriz ungueal. Retirar a unha e fazer biopsia excisional da matriz. Linfonodo sentinela. - plausibilidade biológica é o primeiro linfonodo acometido por doença metastática. É o primeiro linfonodo da cadeia que drena aquela região acometida pelo melanoma. Retirar o linfonodo para saber se há disseminação via linfática. - breslow acima de 0,8 mm com ulceração ou maior que 1 mm tem indicacao de pesquisar linfonodos sentinelas. - para achar o linfonodo sentinela tem duas técnicas, uma com corante azul e outra com substancia. Injetar corante azul no espaço subcutâneo, que vai ser absorvido pelos vasos linfáticos, corando o linfonodo, não é tao usado nos melanomas. A linfocintilografia injeta no local uma substancia com coloide Tc 99, que marca o linfonodo. Para retirar o linfonodo se faz procedimento cirúrgico, com um aparelho que identifica. Diretrizes do Grupo Brasileiro de Melanoma. - indicação de pesquisa de linfonodo sentinela para espessura maior que 0,75 mm, presença de ulceração, presença de taxa de mitose maior que 1/mm2. Sempre que é maior que 1 mm fazer. - em 21% dos casos não é o linfonodo sentinela so que é positivo ou negativo. Pode ter linfonodo sentinela -, mas ter outro +. Se da +, se fazia linfadenctomia radical, eliminar qualquer outro linfonodo. Isso causa muita infecção de sitio operatório, edema. Foi feito estudo para saber o que seria melhor nos pacientes com linfonodo sentinela +, se fazer linfadenectomia radical ou acompanhamento com ecografia. O que foi visto é que ambos tinham a mesma sobrevida, fazer a linfadenectomia radical não aumentava a sobrevida. - o estudo mostrou que não é necessária a linfadenectomia radical imediata, pode primeiro observar com ecografias. Recidivas locais e metástases em trnasito. - são metástases na pele que não são primarias. Tratamentos adjuvantes. - inibidores da MERK, anti CTLA4, anti PD1, anti PDL1. Após resseccao, evitar recidiva. Doença metastática. - deve fazer resseccao. - acompanhamento trimestral, depois anual. Prevenção. - evitar sol, utilizar protetor solar, utilizar chapéus e óculos de sol, não se bronzear. Dermatoscopia. - diagnostico precoce. - dermatoscopia digital.
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