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AO2 Prova - Princípios Jurídicos nas Organizações - FAM

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AO2 Prova - Princípios Jurídicos nas 
Organizações 
 
Iniciado: 11 dez em 23:25 
Instruções do teste 
Importante: 
Caso você esteja realizando a atividade através do aplicativo "Canvas Student", é 
necessário que você clique em "FAZER O QUESTIONÁRIO", no final da página. 
 
Sinalizar esta pergunta 
Pergunta 10,6 pts 
Leia o texto abaixo: 
A senhora inofensiva com filho no colo vendendo cigarros na porta da 
rodoviária de Belo Horizonte, o ex-servente de pedreiro que agora oferece 
óculos sem procedência pelo centro da capital e o proprietário de uma loja de 
produtos piratas podem ter histórias, idades e rendas diferentes. 
Mas todos eles e todos os demais que ganham a vida oferecendo bens e 
serviços sem prestar contas ou pagar impostos estão inseridos na chamada 
economia subterrânea. 
Juntos, sonegadores, vendedores de contrabando e de ligações irregulares de 
internet, televisão a cabo, luz e água, traficantes de drogas e armas, entre 
outros trabalhadores informais e ilícitos, causaram uma perda R$ 1,173 trilhão 
aos cofres públicos e para a concorrência legal em 2018. 
(O TEMPO. Ilegalidade some com R$ 1,173 tri da renda do Brasil todo ano. Disponível 
em: https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-
1.2205995 (Links para um site externo.). Acesso em: 05 ago. 2019). 
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir: 
I - A livre concorrência é um dos princípios da ordem econômica ao lado da 
livre iniciativa, mas com ela não se relaciona nem se confunde. 
II - A concorrência ilícita apresenta duas dimensões: concorrência desleal e 
infração contra a ordem econômica. 
III. A venda de produtos falsificados caracteriza concorrência desleal. 
É correto o que se afirma em: 
Grupo de escolhas da pergunta 
 
II e III, apenas 
 
https://famonline.instructure.com/courses/9780/quizzes/29356/take
https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-1.2205995
https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-1.2205995
III, apenas 
 
I e II, apenas 
 
I e III, apenas 
 
II, apenas 
 
Sinalizar esta pergunta 
Pergunta 20,6 pts 
Leia o texto abaixo: 
José adquiriu, sob a modalidade de arrendamento mercantil, um veículo novo 
cujo preço foi parcelado em 72 prestações de R$ 600,00, que pagava com os 
recursos provenientes do salário que recebia na empresa em que trabalhava. 
No entanto, José perdeu o emprego e sua situação financeira modificou-se, 
restando impossibilitado de pagar as parcelas do empréstimo. José, então, 
propôs ação judicial com base na teoria da imprevisão, pedindo a revisão do 
contrato de arrendamento mercantil para que o prazo se estendesse para 144 
meses e, consequentemente, o valor da parcela fosse reduzido à metade, ou 
seja, R$ 300,00. O juiz negou o pedido. 
Considerando o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir: 
I - No contexto das relações de trabalho, o desemprego não pode ser 
considerado evento extraordinário e imprevisível que torna excessivamente 
oneroso o cumprimento do contrato, a ponto de permitir a sua revisão. 
II - No caso, a teoria da imprevisão não pode ser aplicada porque não basta a 
mera alteração na situação financeira de José, sendo necessário que ele não 
pudesse prever a mudança desse estado quando da celebração do contrato. 
III. Aplica-se ao caso em tela a cláusula rebus sic stantibus, pela qual as regras 
do contrato devem continuar a valer, desde que as condições de fato existentes 
no momento da assinatura do contrato continuem as mesmas. 
É correto o que se afirma apenas em: 
Grupo de escolhas da pergunta 
 
I e II 
 
I, II e III 
 
II 
 
I 
 
II e III 
https://famonline.instructure.com/courses/9780/quizzes/29356/take
 
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Pergunta 30,6 pts 
Leia o texto abaixo: 
O Código Civil de 2002 trata, no seu Livro II, Título I, do “Direito de Empresa”. 
Desaparece a figura do comerciante, e surge a figura do empresário (da 
mesma forma, não se fala mais em sociedade comercial, mas em sociedade 
empresarial). A mudança, porém, está longe de se limitar a aspectos 
terminológicos. Ao disciplinar o direito de empresa, o direito brasileiro afasta-
se, definitivamente, da ultrapassada teoria dos atos de comércio, e incorpora a 
teoria da empresa ao nosso ordenamento jurídico, adotando o conceito de 
empresarialidade para delimitar o âmbito de incidência do regime jurídico 
comercial. 
Não se fala mais em comerciante, como sendo aquele que pratica 
habitualmente atos de comércio. Fala-se agora em empresário, sendo este o 
que “exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a 
produção ou a circulação de bens ou de serviços” (CC/02, art. 966). 
(RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito Comercial ou Direito Empresarial? – Notas sobre a evolução do ius 
mercatorum. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/view.php?id=887391. Acesso em: 29 jul. 
É obrigatória a inscrição do empresário ou da sociedade na Junta Comercial 
 PORQUE 
O registro na Junta Comercial confere existência e regularidade à atividade 
empresarial, sendo que a principal sanção pela ausência de registro é a 
responsabilização ilimitada dos sócios pelas obrigações empresariais.2019). 
Grupo de escolhas da pergunta 
 
As asserções I e II são proposições falsas. 
 
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição 
verdadeira 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma 
justificativa correta da asserção I 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma 
justificativa correta da asserção I. 
 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição 
falsa. 
 
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Pergunta 40,6 pts 
Leia o texto abaixo: 
https://famonline.instructure.com/courses/9780/quizzes/29356/take
https://famonline.instructure.com/courses/9780/quizzes/29356/take
As normas jurídicas são normas de comportamento ou de organização que 
emanam do Estado ou por ele têm sua realização garantida. Pertencem, 
portanto, à ordem ética, que estabelece as leis do dever ser. 
Sua existência prende-se à necessidade de se estabelecer uma ordem que 
permita a vida em sociedade, evitando ou solucionando conflitos, garantindo a 
segurança nas relações sociais e jurídicas, promovendo a justiça, a segurança, 
o bem comum, com o que também garante a realização da liberdade, da 
igualdade e da paz social, os chamados valores fundamentais e consecutivos 
da axiologia jurídica. Seu objeto é, em suma, o comportamento das pessoas, 
que se visa disciplinar ou orientar de acordo com os valores fundamentais de 
cada grupo social. 
(AMARAL, Francisco. Direito Civil: introdução. 10a ed. revista e modificada. São Paulo: Saraiva Educação, 2018, 
p. 153). 
Os atributos da norma jurídica são os traços técnicos que as situam no 
ordenamento jurídico. Esses atributos são: 
Grupo de escolhas da pergunta 
 
Validade, vigência e eficácia 
 
Vigência, coercibilidade, abstratividade e eficácia 
 
Validade, vigência, vigor e eficácia 
 
Validade, coercibilidade, vigor e eficácia 
 
Vigor, eficácia e imperatividade 
 
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Pergunta 50,6 pts 
Leia o texto abaixo: 
Interpretar é a busca do sentido, tornar compreensível. Como a lei pode 
apresentar vários sentidos, há que se escolher um deles, pois só com um deles 
ela pode ser aplicada. 
Saber qual deva ser, no seu tipo abstrato, o sentido decisivo para o efeito da 
aplicação da lei, qual seja — dum modo geral — o ponto de vista em que o 
intérprete deve colocar-se para determinar o sentido legal prevalecente, eis 
aqui o primeiro e capital problema que a doutrina da interpretação das leis terá 
de resolver. (ANDRADE, 1987, p. 10) 
Applicare em seu sentido original aponta para a idéia de enroscar, juntar. No 
jargão jurídicoaplicar é colocar a norma em contato com um referente objetivo, 
que são os fatos e atos (FERRAZ JÚNIOR, 2003, p. 485). 
(BROCHADO, Mariá. Apontamentos sobre hermenêutica jurídica. Revista Jurídica da Presidência, v. 13, n. 100, 
jul./set. 2011, pp. 227-261. Disponível em: 
https://revistajuridica.presidencia.gov.br/index.php/saj/article/view/155/148. Acesso em: 31 jul. 2019). 
https://famonline.instructure.com/courses/9780/quizzes/29356/take
Considerando o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação 
proposta entre elas. 
A hermenêutica jurídica fixa o sentido e alcance das normas para aplicá-las às 
relações sociais, ocupando-se de interpretar apenas a lei. 
 PORQUE 
Ao julgar, o juiz deve interpretar literalmente a lei, aplicando ao caso concreto a 
sua percepção pessoal sobre as normas jurídicas, de modo a definir com 
clareza sua incidência ao caso concreto. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: 
Grupo de escolhas da pergunta 
 
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição 
verdadeira. 
 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição 
falsa 
 
As asserções I e II são proposições falsas. 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma 
justificativa correta da asserção I. 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma 
justificativa correta da asserção I. 
 
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Pergunta 60,6 pts 
Leia o texto abaixo: 
O sinalagma é, na síntese de TRABUCCHI, o liame recíproco que existe em 
alguns contratos, entre a prestação e a contraprestação (obligatio ultro 
citroque). 
Contratos sinalagmáticos caracterizam-se pela circunstância de a prestação de 
cada uma das partes encontrar sua justificativa e seu fundamento na prestação 
da contraparte [do ut des, do ut facias, facio ut facias, facio ut des]. 
Essa ligação funcional entre as duas prestações – que assume relevância tanto 
no momento da conclusão do contrato [sinalagma genético] quanto no 
momento da sua execução [sinalagma funcional] – é típica dos contratos 
onerosos, nos quais, na dicção de MOTA PINTO, “cada uma das prestações ou 
atribuições patrimoniais é o correspectivo (a contrapartida) da outra, pelo que, 
se cada parte obtém da outra uma vantagem, está a pagá-la com um sacrifício 
que é visto pelos sujeitos do negócio como correspondente”. 
(STF. Ações Diretas de Inconstitucionalidade 3105 e 3128. Voto do Ministro Eros Grau. Disponível em: 
http://www.stf.jus.br/noticias/imprensa/VotoGrauInativos.pdf. Acesso em: 30 jul. 2019) 
https://famonline.instructure.com/courses/9780/quizzes/29356/take
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir: 
I- O sinalagma é fundamento de duas figuras jurídicas, quais sejam, a lesão e a 
revisão ou resolução do contrato por onerosidade excessiva. 
II - A lesão ocorre quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por 
inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor 
da prestação oposta. 
III. Quando há quebra do sinalagma contratual, tornando excessivamente 
oneroso o cumprimento da obrigação por uma das partes, admite-se a revisão 
ou resolução judicial do contrato por onerosidade excessiva. 
É correto o que se afirma em: 
Grupo de escolhas da pergunta 
 
I e II, apenas 
 
II, apenas 
 
I, II e III 
 
II e III, apenas 
 
I, apenas 
 
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Pergunta 70,6 pts 
Leia o texto abaixo: 
O juiz do Trabalho Marcio Jose Zebende, da 23ª vara de Belo Horizonte/MG, 
deixou de reconhecer o vínculo de emprego entre um motorista e empresa 99 
Tecnologia Ltda., dona do aplicativo 99. Para o magistrado, a relação jurídica 
entre as partes não foi a de emprego, mas de autêntico trabalho autônomo. 
(…) 
O magistrado verificou que era o autor que escolhia o modo e a forma de 
execução do trabalho, decidindo a jornada e os dias em que iria ou não exercer 
o labor, podendo, até mesmo, trabalhar em plataformas concorrentes, como a 
Uber e Cabify. O julgador entendeu que ficou demonstrado que o motorista 
possuía um mínimo de capacidade econômica para suportar os riscos da 
atividade, inclusive com os gastos com a manutenção do veículo utilizado. 
"A meu ver, o reclamante livremente aderiu à reclamada, e, agora, busca 
simplesmente abjurar o ajuste, renegar o pactuado, renunciar a sua autonomia 
de vontade e ao seu consentimento contratual, e, contrariando o que vivenciou, 
vir bater às portas da Justiça do Trabalho para se transformar em uma mero 
empregado." 
https://famonline.instructure.com/courses/9780/quizzes/29356/take
(MIGALHAS. Motorista não consegue vínculo empregatício com app 99. Disponível em: 
https://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI292763,41046-
Motorista+nao+consegue+vinculo+empregaticio+com+app+99. Acesso em: 31 jul. 2019). 
De acordo com o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação 
proposta entre elas. 
No caso acima transcrito, o juiz entendeu que o motorista renunciou à sua 
autonomia de vontade e ao consentimento contratual ao aderir ao serviço do 
aplicativo de transportes. 
 PORQUE 
A autonomia da vontade compreende a liberdade de contratar em suas três 
dimensões: liberdade de contratar propriamente dita, liberdade de estipular o 
contrato e liberdade de determinar o conteúdo do contrato, enquanto o 
consentimento contratual dá origem ao contrato. 
Grupo de escolhas da pergunta 
 
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição 
verdadeira 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma 
justificativa correta da asserção I. 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma 
justificativa correta da asserção I. 
 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição 
falsa 
 
As asserções I e II são proposições falsas. 
 
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Pergunta 80,6 pts 
Leia o texto abaixo: 
O trabalhador que já tiver o direito de se aposentar poderá utilizar as regras 
atuais mesmo que entre com pedido após a aprovação da reforma da 
Previdência. O relatório com as novas regras da aposentadoria deve ser 
discutido no plenário da Câmara nesta terça-feira (9), com previsão de 
aprovação antes do dia 18, quando começa o recesso parlamentar. 
Quem cumpriu os requisitos para se aposentar pelas regras atuais está 
preservado pelo direito adquirido e não será afetado pela reforma da 
Previdência. Nesses casos, o trabalhador mantém o direito de se aposentar 
pelos critérios presentes, mesmo que Projeto de Emenda à Constituição da 
reforma entre em vigor. 
Isso vale para qualquer direito, porque a legislação, em tese, não pode 
retroagir, apenas ser aplicada a partir do momento em que passar a vigorar. 
https://famonline.instructure.com/courses/9780/quizzes/29356/take
“Essa é uma questão definida dentro do sistema judiciário. Durante a reforma 
da Previdência no fim dos anos 1990, houve uma controvérsia, mas o STF 
[Supremo Tribunal Federal] se posicionou na época sobre o assunto e 
determinou que o direito adquirido vale para quem tenha completado os 
requisitos nos termos da norma anterior. Não precisa ter feito o requerimento, 
basta ter completado o direito”, explica o mestre em direito constitucional 
Rodrigo Mello, professor de direito no Centro Universitário de Brasília 
(Uniceub). 
(R7. Quem tem já direito a se aposentar pode usar regra atual após reforma. Disponível em: 
https://noticias.r7.com/economia/quem-tem-ja-direito-a-se-aposentar-pode-usar-regra-atual-apos-reforma-
08072019. Acesso em: 30 jul. 2019) 
O direito adquirido revela-se como uma faceta de qual princípio constitucional? 
Grupo de escolhas da pergunta 
 
Princípio do contraditório e da ampla defesa 
 
Princípio da legalidade 
 
Princípio da segurança jurídica 
 
Princípio do devidoprocesso legal 
 
Princípio da proporcionalidade 
 
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Pergunta 90,6 pts 
Leia o texto abaixo: 
Dona Maria trabalha como copeira na empresa XYZ Corporate há mais de 15 
anos. Nos últimos 6 meses, o salário de Dona Maria foi pago em atraso, e 
houve rumores de que a empresa estava “mal das pernas”. Certo dia, Dona 
Maria chegou para trabalhar e encontrou a empresa fechada. Todos os 
funcionários estavam do lado de fora do prédio, sem poder entrar para 
trabalhar, e sem qualquer explicação a respeito do ocorrido. Nos dias que se 
seguiram, Dona Maria soube que a empresa foi encerrada na Junta Comercial, 
que os sócio-proprietários fugiram para o exterior sem pagar as verbas 
trabalhistas a que seus funcionários – incluindo Dona Maria – teriam direito, e 
que também havia pedido de decretação de falência da empresa formulado por 
seus credores. 
De acordo com o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir: 
I - O encerramento irregular da empresa na Junta Comercial, sem o pagamento 
das verbas trabalhistas dos funcionários, configura fraude e abuso de direito, e 
autoriza a desconsideração da personalidade jurídica. 
https://famonline.instructure.com/courses/9780/quizzes/29356/take
II - Pelo princípio da autonomia patrimonial, é impossível os sócios 
responderem por dívidas assumidas pela sociedade, ainda que tenha havido 
fraude contra os credores. 
III. Pelo princípio da subsidiariedade da responsabilidade dos sócios, os sócios 
apenas responderão pelas dívidas da sociedade após o esgotamento dos bens 
dela, e mesmo assim observando-se as limitações impostas pela lei. 
IV - O intuito da desconsideração da personalidade jurídica é considerar os 
bens dos sócios e da sociedade como uma universalidade que deve responder 
pelas dívidas da sociedade em caso de fraude ou abuso de direito. 
É correto o que se afirma em: 
Grupo de escolhas da pergunta 
 
I, II e III 
 
II, apenas 
 
I, II e IV, apenas 
 
II e III, apenas 
 
I, apenas 
 
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Pergunta 100,6 pts 
Leia o texto abaixo: 
 
A DPU (Defensoria Pública da União) elaborou uma nota técnica em que afirma 
que a portaria publicada nesta semana pelo ministro Sérgio Moro (da Justiça e 
Segurança Pública) sobre a deportação de “pessoa perigosa” viola a 
Constituição e legislações sobre o direito migratório. 
A análise, feita por coordenadores da DPU, afirma que a portaria 666/2019 fere 
diversos dispositivos da Constituição, da Lei de Migração (13.445/2017) e da 
Lei do Refúgio (9.474/1997). Segundo o texto, ficam prejudicados em especial 
a garantia do devido processo legal no âmbito migratório, o contraditório e a 
ampla defesa. 
(…) 
O documento chama atenção para o fato de a portaria criar um novo 
mecanismo no direito migratório chamado de “deportação sumária”. Os 
técnicos afirmam que o instituto não existe no ordenamento brasileiro e 
permitirá, com base em portaria ministerial, que qualquer imigrante esteja sob 
risco de ser deportado a qualquer momento “sob alegações genéricas de 
periculosidade, por meio de um processo administrativo materialmente 
https://famonline.instructure.com/courses/9780/quizzes/29356/take
inexistente, sem a adequada possibilidade de defesa e produção de prova e 
sem qualquer vinculação com a regularidade, ou não, de sua situação 
migratória no País”. 
(O SUL. Portaria de Sergio Moro sobre a deportação de estrangeiros viola a Constituição, diz a Defensoria da 
União. Disponível em: http://www.osul.com.br/a-portaria-de-sergio-moro-sobre-a-deportacao-de-estrangeiros-
viola-a-constituicao-diz-a-defensoria-da-uniao/. Acesso em: 31 jul. 2019). 
De acordo com o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação 
proposta entre elas. 
A Portaria 666/2019 viola a Constituição Federal, em especial, os princípios do 
devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa. 
 PORQUE 
Pelo princípio do devido processo legal, que compreende os princípios do 
contraditório e da ampla defesa, a parte de um processo tem direito à plenitude 
de defesa, consistente em conhecer as alegações relevantes do processo e 
contrapondo-se a elas, utilizar todos os meios jurídicos disponíveis para se 
defender, e produzir as provas que entende cabíveis. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: 
Grupo de escolhas da pergunta 
 
As asserções I e II são proposições falsas. 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma 
justificativa correta da asserção I. 
 
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição 
verdadeira. 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma 
justificativa correta da asserção I. 
 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição 
falsa.

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