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NÓDULOS TIREOIDIANOS. 1. INTRODUÇÃO. · Pela palpação, 6% da população tem nódulos na tireoide. Já na ultrassonografia, 35% tem nódulos. · Os nódulos da tireoide são muito comuns, 5% dos casos são malignos. · Mais comum em mulheres, acima de 40 anos, com história familiar. · Quando são nódulos malignos, é mais comum em homens, idosos, com história familiar e exposição a radiação. 2. DIAGNÓSTICO. Avaliação inicial: · Tempo de crescimento: o crescimento lento indica benigno. · Sintomas compressivos: dispneia, disfagia, rouquidão indicam que os nódulos são grandes. · Suspeitar de nódulos maiores de 4 cm. · Tamanho, consistência, aderência. · Linfonodos palpáveis. Exame inicial: US Indicações da US: · Ao palpar um nódulo ou suspeitar de nódulos. · História familiar de CA tireoide. · História de radiação. · Bócio na tireoide. Características da US: · Composição: cisto, espongiforme, solido. · Cor: anecoide (são cistos), isoecogenico (são benignos, pois são da cor da tireoide), hipoecogenico (chama mais atenção, pois está com a cor diferente da tireoide). · Bordas: regular, irregular. · Formato: mais largo que alto (benigno), mais alto que largo. · As microcalcificações indicam tumor. · Vascularização: a ausencia de vascularização indica benigno. As vascularizações periféricas são mais benignas, já as centrais são malignas. Nódulos suspeitos na US: Após visualizar o nódulo na US, solicitar função tireoidiana: · Solicitar TSH e T4 livre. · Nódulo com TSH normal ou com TSH diminuído. Cintilografia: · Solicitar quando tem um nódulo na tireoide e TSH suprimido. · O TSH está suprimido porque tem muito T3 e T4. Para saber se é a tireoide ou o nódulo que está produzindo muitos hormônios, solicitar cintilografia com iodo. · Avaliar o que está captando mais: o nódulo ou a tireoide. · No exemplo 1, o nódulo não está captando muito iodo e a tireoide está captando. Isso indica que a tireoide está produzindo muito T3 e T4. Esse nódulo é frio. · No exemplo 2, o nódulo está captando mais, logo, é o nódulo que está produzindo T3 e T4. É um nódulo quente. Nesse caso, 99% são benignos. Tratar o hipertireoidismo. · Para os nódulos frios ou com TSH normal, avaliar a US. 3. CONDUTAS. Na US, os nódulos são classificados com TIRADS. Outras indicações de punção: · Istmo da tireoide. · Na cápsula. · Acomete o nervo. · Linfonodos acometidos. Quando não há indicação de PAAF, apenas seguimento, fazer US a cada 3 a 6 meses. · Resultados da PAAF dos nódulos suspeitos: CA TIREOIDE. 1. INTRODUÇÃO. · 95% são bem diferenciados. Os mais comuns são os tumores papilíferos. · Sintomas que indicam malignidade: crescimento rápido, rouquidão, fixação aos tecidos adjacentes, adenomegalia. 2. FATORES DE RISCO. · Radiação. · História familiar. · A tireoidite de Hashimoto é fator de risco para linfoma da tireoide. 3. CARCINOMA PAPILÍFERO. · Mais comum em mulheres. · Tem baixa mortalidade, bom prognóstico. · Sintomas: massa de crescimento lento na tireoide, não dolorosa, com linfonodos palpáveis. A rouquidão e disfagia ocorrem em casos avançados. · Diagnóstico: o exame inicial é US doppler da tireoide. A confirmação do diagnóstico é por punção aspirativa por agulha fina PAAF. Outros exames são TC e RM. · As metástases ocorrem raros casos, com o local mais comum pulmão, osso e SNC. O carcinoma papilifero tem mais disseminação linfática · Tratamento: cirurgia. Tireoidectomia total: para carcinomas > 1 cm ou apresentam extensão extratireoidiana, metástases ou se associam a exposição prévia à radiação. Tireoidectomia parcial: para carcinomas < 1 cm, sem os outros fatores. A dissecção dos linfonodos é realizada quando há linfonodos palpáveis no exame físico ou visualizados na US. · Após a cirurgia, é indicada radioablação com iodo, uso de levotiroxina para suprimir o TSH
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