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Genética quantitativa I

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Genética quantitativa I 
Fenótipo: qualquer característica mensurável 
Genótipos mendelianos são sempre discretos, mas fenótipos podem ser 
discretos ou contínuos. Mas a maioria dos fenótipos encontrados são contínuos. 
Não existe um gene necessário e suficiente para explicar uma variação. 
Entre genótipo e fenótipo, tem-se uma caixa preta de desconhecimento (o 
ambiente influencia essa relação). 
O fenótipo não é passado entre gerações e sim os gametas. 
O Mendelismo não foi capaz de responder ao padrão de herança encontrado por 
Darwin. 
Essa contradição levou Morgan a criar: 
Escola Mutacionista 
• Oposição a escola quantitativa (mudança lenta e gradual) 
• Mudanças radicais 
• Deixou Darwin desacreditado na comunidade 
Fisher 
• Acreditava que o Mendelismo estava certo 
• Conciliou Mendelismo e Darwinismo 
• Existem duas formas não excludentes de ocorrer uma relação entre genótipos 
discretos e fenótipos contínuos. 
o Variação ambiental: dois organismos de mesmo genótipo podem 
apresentar fenótipos distintos, em razão das condições ambientais. A 
influência ambiental tem grande peso na determinação fenotípica 
▪ Norma de reação: como um fenótipo responde ao meio, a forma 
como um genótipo reage ao ambiente. Norma de reação 
invariável: a variação no ambiente continua gerando a mesma 
resposta genotípica, nesse caso a variação ambiental não tem 
influência no fenótipo. 
▪ Não há relação direta entre genótipo e fenótipo 
▪ Cada fenótipo apresenta diferentes normas de reação, em 
relação ao ambiente em que se encontra. 
o Poligenes: vários loci são necessários para determinar um fenótipo. 
▪ Quanto maior o número de loci, maior será o número de classes 
diferentes produzidas pela junção de alelos diferentes, criando 
maior contínuo entre as classes. 
A expressão fenotípica é afetada por fator genético e ambiental. 
A relação entre genótipo e fenótipo é complexa, os fenótipos não são passados 
de uma geração a outra, mas sim os gametas, eles são os mecanismos de transmissão 
de informação genética. 
Dominância, recessividade, etc, não são características de um alelo, e sim 
relações entre genótipo e fenótipo em um determinado contexto ambiental. 
Doenças genéticas são determinadas pela variação entre os indíviduos de uma 
população, ou ordem. A vitamina C não é produzida por nenhum primata, portanto não 
há variação, logo escorbuto não é considerada doença genética. 
Em 1916, Fisher percebeu que o que importa a respeito de um fenótipo individual 
é sua variação, ou seja, o quanto ele desvia da média populacional. 
Dessa forma, a variação deve ser vista na população como um todo.

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