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Regulamentos de Tráfego Aéreo Piloto Privado Convenções e conferências Convenção pode tratar-se da reunião de uma organização que se leva a cabo para estabelecer as pautas a seguir, nomear delegados os representantes, etc. Conferência Reunião em que são debatidos vários assuntos, normalmente, de importância internacional Convenção de Paris 1919 Com o término da Primeira Guerra Mundial, foi inaugurada em 18 de janeiro de 1919 a Conferência de Paz, cujo objetivo era selar a paz com a Alemanha. Nessa conferência foi criada a primeira convenção da aviação, chamada Convenção Internacional de Navegação Aérea (ICAN), e tinha por objetivo regulamentar da navegação aérea Convenção de Chicago 1944 Foi assinada em 07 Dez 1944, na cidade de Chicago e entrou em vigor dia 04 de Abril de 1947, após sua ratificação por um número suficiente de Estados. Compareceram 52 Nações (inclusive o Brasil), que ratificou e oficializou a aplicação dessa Convenção (e seus Anexos). Criação da ICAO (Organização Internacional de Aviação Civil) Preservar a paz mundial Estabelecer regras para padronização da aviação civil internacional Desenvolvimento da Aviação Civil Internacional. A ICAO É uma agência especializada da Organização das Nações Unidas (ONU); Sede em Montreal (Canadá) 191 Estados signatários; Permanente – princípios acordados na Convenção (segurança, eficiência e regularidade e proteção ao meio ambiente). As publicações da ICAO são apresentadas em: Inglês – Espanhol – Francês – Russo – Chinês – Árabe ASSEMBLÉIA E CONSELHO ASSEMBLÉIA: Poder máximo da OACI, constituída por todos os Estados contratantes que se reúnem a cada 3 anos. CONSELHO: Órgão permanente da OACI composto por 33 membros, que dirigem a organização a nível político. O Brasil faz parte do conselho da OACI. Anexos Com o objetivo de tornar as normas técnicas e operacionais padronizadas a fim de disciplinar o exercício do transporte aéreo, a OACI edita documentos contendo Normas Internacionais e Métodos Recomendados. Estes documentos estão em número de 19 contendo as diversas áreas da aviação. Na eventualidade de um pais de não ter possibilidade de cumprir uma norma, um tratado, convenção ou recomendação, o mesmo deverá realizar uma justificativa oficial denominada: DIFERENÇA. ANEXO 1 – Licença de Pessoal ANEXO 2 – Regras do Ar ANEXO 3 – Serviço Meteorológico para Aviação Civil Internacional. ANEXO 4 – Cartas Aeronáuticas ANEXO 5 – Unidades de Medida PRESSÃO – 1013.2 HPa TEMPERATURA – 15º C DISTÂNCIA – NM ou KM ALTURA – Pés ou Metros ANEXO 6 – Operações de Aeronaves ANEXO 7 – Marcas de Nacionalidade e Matricula de Aeronaves ANEXO 8 - Aeronavegabilidade ANEXO 9 - Facilitação ANEXO 10 – Telecomunicações Aeronauticas ANEXO 11 – Serviço de Trafego Aéreo ANEXO 12 - Busca e Salvamento ANEXO 13 – Investigação de Acidentes Aeronautico ANEXO 14 - Aerodromos ANEXO 15 – Serviço de Informações Aeronáuticas. C ANEXO 16 – Proteção ao Meio Ambiente ANEXO 17 – Security (Interferência Ilícita) ANEXO 18 – Transporte com Segurança de Materiais Perigosos por Via Aérea (HAZMAT) ANEXO 19 – Gerenciamento da Segurança Operacional (Safety Management) Unidades da medida Distâncias.............................................. Km e NM Altitudes, alturas e elevações.............. Ft (pés) Pequenas distâncias horizontais......... M (metros) Velocidade Horizontal.......................... Km/h ; NM/h (Kt) Mach(M) Velocidade Vertical .............................. Ft/min Velocidade do Vento............................. Kt (nós) Direção do Vento................................... Graus magnéticos Visibilidade........................................... Metros até 5000 ou Km Ajuste do Altímetro............................... Hpa (Hectopascal) Temperatura........................................ ° C (Graus centígrados) Peso........................................................ Kg (Kilograma) Horas e minutos..................................... UTC (00:00Z até 23:59Z) FRASEOLOGIA PADRÃO São mensagens PADRONIZADAS utilizadas nas comunicações entre as aeronaves e os órgãos que prestam o Serviço de Tráfego Aéreo (ATS), cujo o objetivo é: Mútuo entendimento, Reduzir ao mínimo o tempo das transmissões; Proporcionar autorizações claras e concisas. REGULAMENTAÇÃO NACIONAL: O Comando da Aeronáutica COMAER é o órgão responsável, através do DECEA, pela adoção e a elaboração dos documentos editados pela OACI no Brasil. AUTORIDADES AERONÁUTICAS Compete ao Ministério da Defesa por intermédio do COMAER e ANAC a responsabilidade pela administração da aviação militar e civil do Brasil respectivamente. A FAB é o instrumento militar do Poder Aéreo Nacional e a ela compete executar as ações militares aéreas necessárias à segurança nacional. AVIAÇÃO CIVIL NO BRASIL Infra-Estrutura Aeronáutica O CONJUNTO de órgãos, instalações ou estruturas terrestres de apoio à navegação aérea, para promover-lhe a segurança, regularidade e eficiência. MINISTERIO DA DEFESA ANAC DECEA COMAER CENIPA INFRAERO ANAC SAC DECEA (SISCEAB) CENIPA (SIPAER) COMAER RR NURAC ANAC – AGENCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL ANAC é uma autarquia especial, possui as seguintes características: Independência administrativa; Autonomia financeira; Ausência de subordinação hierárquica; e Mandato fixo de seus dirigentes, que atuam em regime de colegiado. Atribuições da ANAC é Regular e Fiscalizar: As atividades de Aviação Civil; e A Infraestrutura Aeronáutica e Aeroportuária. Além da sede e seu anexo próximo ao aeroporto, localizados em Brasília (DF), a ANAC possui Representações Regionais no Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e São José dos Campos (SP). A Agência está presente também nos principais aeroportos brasileiros, por meio de 21 Núcleos Regionais de Aviação Civil (NURAC). Atuam como elo entre a ANAC e a comunidade aeronáutica, exercendo as funções de fiscalização e orientação nas diversas áreas de atuação do sistema de aviação. UNIDADES DA ANAC É uma empresa pública, vinculada ao Ministério da Defesa. Destinada a implantar, operar e administrar comercialmente a infra-estrutura aeroportuária. Atua também em alguns aeroportos na Proteção ao Vôo, um trabalho paralelo ao DECEA. INFRAERO DECEA Orgão Central do SISCEAB Ao DECEA compete a normatização, coordenação, o controle e a supervisão técnica e operacional dos órgãos encarregados das atividades de vigilância e controle do espaço aéreo. Possui 4 CINDACTAS e 1 SRPV Ao DECEA compete: Comunicação, Navegação Aérea e Vigilância (CNS); Meteorologia Aeronáutica (MET); Informações Aeronáutica (AIS); Operações Militar (OPM); Busca e Salvamento (SAR). Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo CINDACTA No Brasil existe um sistema de detecção radar automatizado e integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo. O órgão operacional deste sistema é chamado de CINDACTA. O CINDACTA possui três órgãos básicos Centro de Controle de Área (ACC): é o responsável pelo Serviço de Controle de Tráfego Aéreo (ATC) e Informação de Vôo (FIS); Centro de Operações Militares (COpM): responsável pela Operações Militares de Defesa Aérea e Segurança Nacional dentro de uma RDA correspondente; Centro de Coordenação de salvamento (RCC): responsável pelas Missões de Busca, Missão de Salvamento e Missão de Interceptação e Escolta, dentro de uma SRR correspondente. O DECEA dividiu o espaço aéreo sobre o território brasileiro em Regiões de Controle do Espaço Aéreo (RCEA), cada um delas contém: Região de informação de Vôo (FIR) Região de DefesaAérea (RDA) Região de Busca e Salvamento (SRR) Serviço Regional de Proteção ao Vôo de São Paulo (SRPV-SP) Sediado no Aeroporto de Congonhas, o SRPV-SP é responsável pelo gerenciamento das terminais de São Paulo e Rio de Janeiro que inclui seis dos aeroportos de maior volume de fluxo tráfego aéreo do país, assim como também as aerovias que as interligam. DTCEA – Destacamento de Controle do Espaço Aéreo Os DTCEA’s normalmente estão instalados em aeródromos onde é prestado o Serviço de Controle de Tráfego Aéreo ou Sítios (áreas reservadas) onde estejam instaladas as antenas dos radares que fazem a cobertura radar de sua área. São órgãos diretivos subordinados técnica e operacionalmente ao CINDACTA cuja as atribuições estão relacionadas com o controle do espaço aéreo, num aeroporto específico.
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