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PARTE - 1

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CONTEÚDO MATERIAL – 2º SEMESTRE 2020 
PARTE 1 - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS CONTRATOS 
1 – DA BREVE ANÁLISE HISTÓRICA DO ESTUDO DOS CONTRATOS 
– DA VELHA ROMA A IDADE MODERNA 
O fenômeno contratual começou a ser identificado no direto romano. No 
período pré-clássico, o rigor formalista era exacerbado, chegando mesmo 
a retirar completamente o papel da vontade no contrato, posto que o pacto 
sem forma não produzia efeitos. Para parte da doutrina, o contrato na 
época de Roma tornava o pacto vinculativo mais pela forma de que deveria 
se revestir do que propriamente como instrumento jurídico apto a 
regulamentar operações econômicas plurais e variadas como ocorre nos 
dias de hoje. 
Na era Cristã, ainda no período clássico do direito romano, houve uma 
evolução do contrato com a crescente redução dos formalismos, o que se 
tornaria ainda mais efetivo no direito de justinianeu (outro momento), 
dando ensejo ao acatamento de contratos inominados e fazendo valer a 
regra contida no artigo 425 do Código Civil em vigor que dispõe, a saber: 
“É lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as normas 
gerais fixadas neste Código”. Parte da doutrina crava que no direito de 
justinianeu o panorama modifica-se, posto que os juristas bizantinos, ao 
invés de considerarem, como os clássicos, que a obrigação nasce do 
elemento objetivo (forma), e não do acordo de vontade, entendem que é 
deste (acordo) que resulta a obrigação, o acordo de vontade, de mero 
pressuposto de fato dos contratos, passa a ser seu elemento juridicamente 
relevante. 
A Idade Média por sua vez recebeu influência permanente do direito 
canônico (Igreja), provocando, como em outros ramos do direito, a 
vinculação entre direito e religião que perduraria até a Idade Moderna, com 
o advento do jusracionalismo, que acabaram provocando a laicização do 
direito, e não havia ainda a consolidação da autonomia da vontade, pois 
apesar de a Igreja Católica mostrar-se simpática ao valor da palavra dada, 
não se reconhecia o primado da vontade individual, senão nos limites da 
fé, da moral e do bem comum. Noutras palavras, a vontade haveria de 
estar ligada aos três preceitos preconizados pela Igreja, ou seja, da fé, da 
moral e do bem comum. Preponderava neste período a ideia de que os 
interesses da comunidade familiar, religiosa ou econômica ultrapassavam 
a vontade individual. 
Na Idade Moderna viu-se uma evolução dos contratos, que se iniciou em 
1.453 com a conquista de Constantinopla pelos turcos otomanos, 
provocando a derrocada final do chamado império romano oriental, 
caminhado até a Revolução Francesa em 1.789, sendo que neste período 
a figura contratual ganhou relevo nas regiões que já conheciam de alguma 
forma a produção capitalista e se viam na contingência de realizar trocas 
econômicas. Nesse período ainda se destaca a importância da Escola 
Jusnaturalista que, dentre outras máximas, acreditava que a vontade devia 
ser soberana, incluindo a liberdade e igualdade entre os direitos naturais 
do homem. 
Destacou-se nessa escolástica o jurista alemão Samuel Von Pufendorf, 
eis que contribui para coma concepção futura do “contrato justo” como 
aquele que pelo simples consenso os contratantes se obrigavam, 
mantendo-se, por conseguinte, o acordo de vontades imune de 
ingerências estranhas, fossem elas do Estado ou não. Tais ideias 
acabaram por ser iniciadoras do Contrato Social de Rousseau. 
A obra Contrato Social de Jean Jacques Rousseau escrita em 1.762, 
retrata com fidedignidade a imediato período que antecedeu a chamada 
época áurea do contrato, em que a autonomia da vontade e a consequente 
obrigatoriedade das convenções particulares encontraram seu apogeu. 
Nessa obra, verifica-se a defesa contundente de que a vontade vincula os 
homens entre si em um pacto social por uma vida com mais plenitude, 
sentido e razão de existir, desde que nesse contrato, o contratante, por 
vezes, abra mão de sua liberdade em favor do bem comum. Do mesmo 
modo, percebe-se a defesa de que a vontade do homem dotado de razão, 
tem o poder de vincular os contratantes em um pacto social objetivando a 
conservação comum e o bem estar geral. 
Inegavelmente, tem-se que a concepção do contrato como acordo de 
vontades voltado para a produção de efeitos jurídicos em torno de uma 
necessidade de conteúdo está atrelada ao desenvolvimento da liberdade 
que propiciou ao homem como ser racional ampla autonomia de vontade. 
2 – DA IDADE CONTEMPORÂNEA AOS DIAS ATUAIS 
Certamente, foi na idade contemporânea, com a eclosão da Revolução 
Francesa em 1.789, que o contrato encontrou a sua época áurea na 
expressão clara do artigo 1.134 do Código Civil Francês de 1.804 que, 
aproximando o direito natural de liberdade do direito positivo, proclamou 
para o mundo ocidental que as convenções legalmente constituídas teriam 
o mesmo valor que a Lei relativamente as partes que a fizeram. Só 
poderiam elas ser revogadas (Lei entre as partes), por consentimento 
mutuo, ou pelas causas que a Lei admitisse. Havia também a premissa de 
que sempre se pautaria pela boa-fé. A máxima de sabedoria popular de 
que o contrato é Lei entre as partes, o que nos remete ao principio do pacta 
sunt servanda deriva dessa época histórica. 
A noção de justiça contratual era totalmente diversa dos dias atuais, pois 
assentava-se na ideia de que a coincidência entre a vontade declarada e 
a vontade querida seria o suficiente para tornar valido o acordo de 
vontades, eficaz e justo sob o ponto de vista moral e ético, 
independentemente da intervenção estatal. 
Sobre esse período, ou seja, da Revolução Francesa e do Código de 
Napoleão, tem-se posição doutrinária de que nessa fase ou período se 
estava diante da idade de ouro da liberdade absoluta entre as partes, 
sejam vendedores e compradores; patrões e operários; senhorios e 
inquilinos, coma consequência da obrigação de as executar, mesmo se 
elas se revelassem injustas ou socialmente graves e perigosas. Vê-se 
assim que a autonomia da vontade estava acima de tudo, podendo até 
mesmo ignorar preceitos de paridade e justiça entre as partes quando ao 
resultado útil do contrato. Noutras palavras, a justiça se baseava naquilo 
em que era querido pelas partes no ajuste do vínculo. 
OBS: pode-se concluir que nessa época, a autonomia da vontade era 
absoluta, independo saber se o resultado contratual seria justo ou injusto. 
Ex: nessa época, a entabulação de um contrato para trabalho de forma 
exaustiva e degradante para o trabalhador era encarado como válido, na 
medida em que o operário aderira as condições propostas no contrato, não 
havendo que se falar, a exemplo dos dias, hipossuficiência da parte mais 
fraca da relação contratual. 
Posteriormente, sobretudo no final do século XIX e início do século XX, 
assiste-se a burguesia provocando a redução do poder do clero e da 
nobreza, abusando do poder econômico e industrial e provocando, cada 
vez mais, o empobrecimento e, porque não dizer, sofrimento da classe 
operária. Esta, por sua vez, (classe operária), procurou se organizar em 
torno dos sindicatos de classe para reivindicar legislações protetivas da 
parte mais vulnerável que, por exemplo, passassem a fixar jornadas de 
trabalho menos desumanas e dias de repouso. Deflagrou assim a 
chamada luta de classes em que um lado estavam os capitalistas e de 
outro o proletariado. Essa era inclusive, fez surgir no Brasil, a exemplo, o 
surgimento da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) em1.943. 
Nesse contexto, há posição doutrinária da preocupação com instrumentos 
de equalização das partes do contrato, ou seja, criação de normas 
positivas para propiciar prerrogativas ao economicamente mais fraco na 
relação contratual para compensação de sua desvantagem econômica. 
Dessa forma, ter-se-ia que a igualdade não seria mais o fim das diferenças 
na Lei, como adotado na Revolução Francesa, mas sim a equalização das 
condiçõesjurídicas de contratantes desiguais. 
Há de se destacar que essa necessidade de transformação de paradigma 
da Revolução Francesa desencadeou previsões, a exemplo, na nossa 
CF/88, como a previsão da dignidade da pessoa humana e a solidariedade 
como princípios constitucionais inderrogáveis (artigo 1º, III e 3º, I) e a 
defesa do consumidor como garantia fundamental (artigo 5º, XXXII). 
Outros avanços contemporâneos para a proteção da parte mais fraca na 
relação contratual, pode-se citar o Código de Defesa ao Consumidor 
(CDC) e a própria CLT já citada anteriormente. 
Há de se registrar que no plano do judiciário, destaca-se a outorga de 
poder-dever aos juízes de reverem judicialmente o contrato se este em 
seu curso se mostrar excessivamente oneroso para uma das partes, 
conforme se verifica, a exemplo, nos artigos 6º, V do CDC; 19 da Lei do 
Inquilinato; 317 e 478 do CC/2002. Assim, nos dias de hoje, vê-se que o 
contrato que antes se mostrava intocável face a manifestação da vontade 
das partes, hoje pode sofrer revisões judiciais a fim de se estabelecer no 
concreto a justiça e o equilíbrio entre as partes da relação, evidenciando 
assim a possibilidade legal de intervenção do Estado Juiz na relação 
contratual e em seus efeitos. 
3 – O CONTRATO E A TEORIA DO NEGÓCIO JURÍDICO 
O contrato é um fato jurídico no sentido de um acontecimento do mundo 
que produz efeitos jurídicos, baseado na oferta e na aceitação pelas partes 
contratantes, dano origem assim a chamada bilateralidade da relação. 
O negócio jurídico é tratado nos artigos 104 a 184 do CC/2002 sendo o 
ato jurídico tratado pelo artigo 185 do CC/2002. 
A diferença básica entre as duas espécies de fatos jurídicos é que no 
negócio jurídico, o resultado de eficácia atribuído pela norma jurídica está 
na declaração de vontade, que funcionará como suporte básico do fato 
jurídico (manifestação ex voluntate), ou seja, prepondera a manifestação 
da vontade das partes na entabulação da tratativa (ex: testamento). No ato 
jurídico, em sentido estrito, os efeitos jurídicos sobre o fato jurídico 
decorrem diretamente da Lei (manifestação ex lege), ou seja, há de se 
aquiescer aos ditames da Lei e não propriamente da vontade das partes 
(ex: confissões). 
Parte da doutrina dá conta de que a teoria estruturalista é a que melhor 
identifica o negócio jurídico e o faz sob o ponto de vista da declaração da 
vontade e não propriamente da vontade, eis que esta última, anterior a 
declaração da vontade propriamente dita, não integra negócio jurídico e, 
de regra, seria irrelevante, sob o ponto de vista da produção de efeitos. 
Assim, permite-se a entender que para que a vontade possa se 
estabelecer, esta tem que ser declarada e não meramente presumida. 
Assim, denomina-se três planos de abordagem do negócio jurídico: 
existência, validade e eficácia. Essa teoria é de grande valia no âmbito dos 
contratos, uma vez que em primeiro lugar o interprete precisa saber se 
existe negócio jurídico e, em caso afirmativo, na concretude do suporte 
fático analisado, analisar se o ato negocial é contratual para depois, como 
consequência lógica, procurar desvendar qual contrato foi celebrado para 
adequadamente fazer incidir o princípio ou regra jurídica aplicável no caso. 
Nunca se pode esquecer que na análise contratual, há de se observar as 
condicionantes do artigo 104 do CC/2002, vejamos: 
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer: 
I - agente capaz; 
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; 
III - forma prescrita ou não defesa em lei. 
Assim, pela boa definição doutrinária, tem-se que o negócio jurídico seria 
todo fato jurídico consistente em declaração de vontade a que o 
ordenamento jurídico atribuiu os efeitos designados como queridos, 
respeitados os pressupostos de existência, validade e eficácia impostos 
pela norma jurídica que sobre ele se incide. 
Partindo dessa premissa, pode-se concluir com facilidade que o contrato 
se mostra como instrumento marcante na categoria dos negócios jurídicos, 
sendo possível concluir que todo contrato é um negócio jurídico bilateral, 
ainda que nem todos os negócios jurídicos sejam contratos, já que existem 
negócios jurídicos unilaterais, como por exemplo, o testamento. Já os 
bilaterais ter-se-ia como exemplo a compra e venda. 
4 – CONCEITO DE CONTRATO 
Doutrinariamente, em um conceito bem singelo, mas entendedor, tem-se 
que o contrato nada mais é do que o acordo de vontades pelo qual os 
interessados se obrigam para com o objeto contratado. Ex: na compra e 
venda, o comprador tem a obrigação de pagar e o direito de perceber a 
coisa comprada. Por sua vez o vendedor tem a obrigação de cedera coisa 
vendida e o direito de perceber o pagamento a incidir sobre a coisa cedida. 
Pode-se dizer assim que haverá contrato quando as pessoas se colocam 
de acordo sobre uma declaração de vontade comum, destinada a regular 
seus direitos. 
Diz-se ainda que o contrato é relação jurídica subjetiva contemplada na 
solidariedade constitucional destinada a produção de efeitos jurídicos 
existenciais e patrimoniais, não as vezes entre só os titulares da transação, 
mas também para com terceiros. 
Assim, é prudente cravar que o contrato é negócio jurídico bilateral ou 
plurilateral de conteúdo patrimonial pelo qual as pessoas se obrigam com 
o objetivo de obterem segurança jurídica na aquisição de algum bem da 
vida ou a defenderem determinado interesse, observando a função social 
(inteligência dos artigos 5º, XXIII e 170, III da CF/88) e econômica e 
preservando em todas as fases do pacto a probidade e a boa-fé. 
5 – EXISTÊNCIA, VALIDADE E EFICÁCIA DO CONTRATO 
5.1 – PLANO DE EXISTÊNCIA 
Na apreciação do contrato como espécie do gênero negócio jurídico é 
importante a análise dos pressupostos essenciais (essentialia negotti), a 
fim de certificar de sua existência e, a partir disso, identificar qual o modelo 
que está a exigir a devida regulamentação. Por exemplo, se alguém cedeu 
gratuitamente e temporariamente, no âmbito exclusivamente do direito 
obrigacional, a outrem, a posse direta de um bem infungível coma 
obrigação de restituição no prazo assinalado, estar-se-ia diante de um 
contrato de comodato, o qual previsto artigo 579 do CC/2002, vejamos: 
Art. 579. O comodato é o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis. 
Perfaz-se com a tradição do objeto. 
Por outro lado, se nessa mesma situação, vislumbrarmos a existência de 
pagamento de prestação mensal em favor do cedente da coisa, teria-se o 
ingresso de elemento novo nessa relação contratual, qual seja, a 
onerosidade do pagamento mensal, sendo que o ingresso deste novo 
elemento teria o condão de alterar a natureza contratual, eis que neste 
caso estar-se-ia diante de um contato de locação, conforme previsto no 
artigo 565 do CC/2002: 
Art. 565. Na locação de coisas, uma das partes se obriga a ceder à 
outra, por tempo determinado ou não, o uso e gozo de coisa não 
fungível, mediante certa retribuição. 
Pode-se perceber assim que a adequação legal do instrumento contratual 
enquadrar-se-á a cada modalidade a depender das obrigações pactuadas 
na relação entre as pessoas que objetivam a relação contratual. 
Dessa forma, em uma conclusão ainda que genérica, tem-se que os 
elementos de existência de um contrato são a declaração de vontade, a 
forma, os sujeitos e o objeto. O interprete deverá analisar se aquele acordo 
de vontades se amolda em alguma figura contratual típica. Em caso 
negativo, presentes os requisitos normativos e principiológicos, poderá se 
atribuir efeitos ao acordo de vontades o reconhecendo como um contrato 
atípico, conforme previsão do artigo 425 do CC/2002, veja-se: 
Art. 425. É lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as 
normas gerais fixadas neste Código. 
Quando do enfrentamento ou análise de um eventual e suposto contrato 
atípico, na forma do artigo 425 acima em destaque,tornar-se-á ainda mais 
importante analisar os requisitos de validade do contrato na forma do artigo 
104 do CC/2002 já destacado anteriormente.

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