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Educação Ambiental

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CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
1 
Projeto Pós-graduação 
Disciplina Educação Ambiental e Sustentabilidade 
Tema Pesquisa e Metodologia Participativa 
Professor 
Fernanda Ferreira Borges de Oliveira; Daniela 
Janaína Pereira Miranda 
 
Introdução 
Olá! Seja bem-vindo a mais um tema. 
Você sabe explicar qual a importância e os tipos de pesquisa em 
Educação Ambiental? Sabe o que é a ANISE e as fases que compõem essa 
metodologia da Educação Ambiental? 
É justamente sobre isso que vamos estudar a partir de agora neste tema. 
A Professora Daniela vai começar apresentando todos os tópicos que veremos 
no vídeo a seguir. Acesse pelo material on-line. 
 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
2 
Tipos de Pesquisa em EA 
A pesquisa possibilita uma aproximação e um entendimento da realidade 
a investigar. Processa-se por meio de aproximações sucessivas da realidade, 
fornecendo-nos subsídios para uma intervenção no real, ou seja, ela é um 
processo permanentemente. 
Vamos conhecer então quais as fases de uma pesquisa. A primeira delas 
é o planejamento, passo a passo, de todos os processos que serão utilizados. 
Envolve a escolha do tema, a formulação do problema, a especificação dos 
objetivos, a construção das hipóteses e a operacionalização dos métodos. 
Quanto à abordagem, a pesquisa pode ser classificada em: 
 Pesquisa Qualitativa: não se preocupa com representatividade 
numérica, mas, sim, com o aprofundamento da compreensão de um grupo 
social, de uma organização, etc. Os pesquisadores que utilizam os 
métodos qualitativos buscam explicar o porquê das coisas, exprimindo o 
que convém ser feito. Para Minayo (2001), a pesquisa qualitativa trabalha 
com o universo de significados, aspirações, motivos, crenças, valores e 
atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, 
dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à 
operacionalização de variáveis. 
 Pesquisa Quantitativa: os resultados da pesquisa quantitativa podem 
ser quantificados. Esse tipo de pesquisa se centra na objetividade 
considera que a realidade só pode ser compreendida com base na análise 
de dados brutos, recolhidos com o auxílio de instrumentos padronizados 
e neutros. 
 A utilização conjunta da pesquisa qualitativa e quantitativa permite 
recolher mais informações do que se poderia conseguir isoladamente. 
Quanto à natureza da pesquisa, ela pode ser básica ou aplicada. Conheça 
cada uma delas a seguir: 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
3 
 Pesquisa Básica: gerar conhecimentos novos, sem aplicação prática 
prevista. Envolve verdades e interesses universais. 
 Pesquisa Aplicada: gerar conhecimentos para aplicação prática, 
dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e 
interesses locais 
Quanto aos objetivos é possível classificar a pesquisa em três grupos: 
pesquisa exploratória, pesquisa descritiva e pesquisa explicativa. 
De acordo com as características da pesquisa, poderão ser escolhidas 
diferentes modalidades, portanto, é indispensável selecionar o método de 
pesquisa a utilizar. 
Já nos procedimentos, podemos classificar a pesquisa em vários grupos, 
vamos ver aqui os principais deles: 
 Pesquisa Experimental: segundo Gil (2007), esse tipo de pesquisa 
consiste em determinar um objeto de estudo, selecionar as variáveis que 
seriam capazes de influenciá-lo, definir as formas de controle e de 
observação dos efeitos que a variável produz no objeto. Pode ser 
desenvolvida no laboratório ou no campo. 
 Pesquisa Bibliográfica: é realizada a partir do levantamento de 
referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e 
eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites. Todo 
trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica. 
 Pesquisa de Campo: caracteriza-se pelas investigações em que, além 
da pesquisa bibliográfica e/ou documental, se realiza coleta de dados 
junto a pessoas, com o recurso de diferentes tipos de pesquisa (pesquisa 
ex-post-facto, pesquisa-ação, pesquisa participante, etc.). (FONSECA, 
2002). 
 Pesquisa de Levantamento: este tipo de pesquisa é utilizado em 
estudos exploratórios e descritivos, o levantamento pode ser de dois tipos: 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
4 
levantamento de uma amostra ou levantamento de uma população. 
(FONSECA, 2002). 
 Estudo de Caso: É caracterizado como estudo de uma entidade bem 
definida como um programa, uma instituição, um sistema educativo, uma 
pessoa, ou uma unidade social. 
 Pesquisa Participante: Caracteriza-se pelo envolvimento e identificação 
do pesquisador com as pessoas investigadas. 
 Pesquisa-ação: Thiollent (1988) define esse tipo de pesquisa como uma 
investigação social com base empírica que é concebida e realizada em 
estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema 
coletivo no qual os pesquisadores e os participantes representativos da 
situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou 
participativo. É o tipo de pesquisa mais utilizado em Educação Ambiental. 
Sato (1997) considera essa metodologia a mais indicada para pesquisas 
em Educação Ambiental por permitir a participação dos envolvidos por 
meio de reflexões críticas de um problema percebido por todos, 
potencializando a emancipação e a participação social. 
 
A seguir você vai poder ler o artigo A pesquisa-ação em educação 
ambiental: uma experiência no entorno de uma unidade de conservação 
urbana, além de assistir ao vídeo da Professora Daniela explicando mais esta 
parte do nosso estudo. É hora de aprimorar ainda mais o que estamos 
estudando! 
http://www.scielo.br/pdf/ciedu/v15n2/a09v15n2.pdf 
Metodologia ANISE 
Sabe-se que as questões ambientais representam hoje um grande desafio 
para a humanidade. Convivemos com problemas que afetam todas as classes 
sociais, eles vão desde a poluição e contaminação dos recursos físicos, até 
http://www.scielo.br/pdf/ciedu/v15n2/a09v15n2.pdf
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
5 
questões de relevância social, como ocupação de áreas de risco ambiental e de 
ordem econômica que estimula o consumo desenfreado. Nesse contexto, a 
Educação Socioambiental tem sido apontada como uma das ferramentas 
responsáveis por encontrar as soluções para tais problemas. 
Jacobi (2003) cita a necessidade de se pensar em desenvolvimento, 
considerando a natureza num contexto inter-relacionado de práticas 
socioambientais, como parte de uma realidade mais complexa. Capra (1996) 
relata que problemas ambientais reduzem a qualidade ambiental e 
comprometem a vida em todas as suas manifestações, especialmente a vida 
humana. 
Muitas vezes percebe-se a ausência de uma discussão aprofundada no 
que se refere às questões de relações do homem com o meio ambiente, sendo 
necessária a mudança de comportamento, atitudes e aquisição de habilidades 
relacionadas à conservação e preservação do meio ambiente, através de um 
instrumento eficaz para minimizar o processo de degradação ambiental. 
Portanto, é importante identificar as diferentes formas de relação entre o 
homem e o meio e estabelecer propostas educativo-participativas que envolvam 
o cuidado que a população deve ter com o meio ambiente e a reversão da 
degradação promovida. 
Diante desse contexto, uma importante metodologia baseada no modelo 
denominado ANISE – Análise das Necessidades de Intervenção Socioeducativa 
- é vista como uma ferramenta metodológica que realiza a análise de 
necessidades da comunidade estudada com o objetivo de coletar dados visando 
uma adequada decisão a respeito da amplitude do programa pretendido, seus 
objetivos, planejamento, desenvolvimento e avaliação. 
O modelo ANISE é constituído por três fases: 
 
1.Reconhecimento 2. Diagnóstico 3. Tomada de Decisões 
 
 
 
CCDD – Centro deCriação e Desenvolvimento Dialógico 
 
6 
 
 
Este modelo possui como principal objetivo coletar o maior número de 
informações sobre um conjunto de problemas, a partir da realidade da 
comunidade, levando em consideração os diferentes elementos que a compõem. 
ANISE é caracterizado por uma fase inicial, de reconhecimento da realidade da 
comunidade que se pretende trabalhar por meio da análise desta, através da 
aplicação de diferentes técnicas. Neste primeiro contato com a comunidade será 
possível detectar os problemas existentes e, consequentemente, aqueles que 
necessitam de intervenção socioeducativa, o que resultará na segunda fase do 
modelo, a Fase de Diagnóstico. Por fim, teremos as informações necessárias 
para finalizar o estudo através da terceira etapa do modelo ANISE, a Fase de 
Tomada de Decisões. 
Um destaque especial foi dado ao processo de avaliação de 
necessidades, uma vez que Barra (2006) afirma que este constitui o ponto de 
partida do processo, e caracteriza-se pela avaliação formativa, enfatizando a 
descrição de uma comunidade e os processos de reavaliação necessários às 
propostas e ao desenvolvimento do programa educativo. Salienta que é válido o 
emprego de técnicas descritivas, possibilitando a obtenção de informações mais 
amplas e qualitativamente valoráveis, isto é, que focalizam os valores, atitudes, 
interesses etc. das pessoas, no que se refere às questões ambientais. 
 
ANISE
1. Reconheci-
mento
2. Diagnóstico
3. Tomada de 
Decisões
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
7 
Fase de Reconhecimento 
Esta fase é a primeira etapa da ANISE em contato com a realidade da 
comunidade. O objetivo desta fase é a de nos orientar, fornecendo respostas 
sobre onde e como obter informações necessárias do objeto de estudo. 
Podemos dividir esta fase em três etapas conforme o esquema a seguir: 
 
 
A prioridade neste momento é definir o objeto de estudo, coletando todas 
as informações disponíveis para detectar “o que está bem e o que está mal”. 
Algumas questões podem ser formuladas para auxiliar, tais como: 
 Quais as dificuldades existentes na comunidade? 
 Quais são os obstáculos do desenvolvimento? 
 O que favorece a participação da comunidade? 
 Quais são os pontos fortes e os pontos fracos? 
Situações Desencadeantes 
Neste primeiro passo devemos detectar os possíveis problemas que a 
população apresenta. Encontraremos diversas situações e/ou carências que 
podem nos dar uma ideia sobre a possibilidade de começar uma Análise de 
Necessidades. 
Nesta fase não se pretende definir a situação em termos de intervenção, 
somente na etapa posterior, mas através da observação direta e do contato com 
Fase de 
Reconhecimento
Identificar situações 
desencadeantes
Selecionar 
ferramentas
Buscar fontes de 
informações
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
8 
a população, detectar o surgimento ou agravamento de uma situação 
problemática. 
A realização de uma Análise de Necessidades também pode surgir 
através de uma situação problema, sendo para implantar programas informativos 
e preventivos em um determinado setor da população que apresenta indicadores 
de baixo, médio ou alto risco. 
Encontramos assim três grandes grupos de situações que desencadeiam 
a Análise de Necessidades de Intervenção Socioeducativa: 
 Aparecimento e/ou agravamento de carências ou problemas vividos pela 
população. 
 Implantação de programas informativos/preventivos. 
 Pedido ou ordem por instituições. 
Ferramentas para obter informações 
Várias técnicas ou ferramentas podem ser utilizadas a fim de se obter 
informações para uma Análise de Necessidades. Todas elas irão investigar o 
problema antes da intervenção. Isto é feito através da obtenção dos dados 
necessários que nos fornecem fontes pertinentes sobre “o que é”, “como está” e 
“como deveria ser”. 
Embora no modelo ANISE a seleção dos instrumentos do projeto aparece 
somente na segunda fase por uma questão estrutural, na prática, se realiza 
simultaneamente, selecionando e elaborando adequadamente em cada 
momento. 
Busca de Fontes de Informações 
Nesta etapa devemos determinar alguns elementos. Vamos saber quais 
são eles a seguir: 
 Área exata que se pretende realizar a intervenção (análise da 
comunidade). 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
9 
 Pessoas envolvidas no processo. 
 Outras fontes que forneçam informações relevantes.
 
 Análise da Comunidade 
 
Primeiramente deve-se delimitar com clareza a área ou setor que será 
realizada a análise, desta forma, evita-se dispersão de tempo, esforço e 
obtenção de dados. Existe uma grande diversidade de áreas e setores: 
 Uma cidade; 
 Um município; 
 Um bairro; 
 Uma determinada comunidade; 
 Uma escola; 
 Uma classe; 
 Uma família; 
 Um grupo de famílias; 
 Um grupo de pessoas; 
 Indivíduos isolados; 
Quais são as 
fontes?
Análise da 
Comunidade
Pessoas 
Envolvidas
Outras Fontes
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
10 
 A Análise da Comunidade e a Análise de Necessidades devem estar 
inter-relacionadas para alcançar resultados favoráveis através do trabalho 
coordenado entre ambas as análises. 
A identificação das necessidades é entendida como a detecção das 
demandas de serviços em uma área geográfica e social, a avaliação das 
necessidades, como a estimativa da importância relativa delas. Ao realizar uma 
Análise da Comunidade deve-se decidir quais os aspectos mais importantes 
para realização do modelo ANISE. 
Algumas perguntas iniciais podem ser formuladas como: 
 Quais as principais informações que preciso obter para o programa? 
 Quais as informações que consigo obter com mais facilidade? 
 Qual a utilidade dessas informações? 
 Quais são os recursos disponíveis para se obter as informações 
necessárias? São suficientes? 
 Qual o custo estimado para obtenção das informações? 
 
Também são necessários o conhecimento e a busca de informações 
sobre outros aspectos relacionados à comunidade como: 
 O entorno natural 
 A população 
 Recursos Econômicos 
 Segurança Pública 
 Saúde 
 Recursos Educativos 
 Prestação de Serviços 
 Demanda socioeducativa 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
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A análise de todos esses aspectos fornecerá uma informação completa 
do entorno, contribuindo para o planejamento do projeto de intervenção 
socioeducativo. A análise da comunidade é um trabalho de equipe, sendo 
necessários diversos profissionais. 
O principal objetivo desse estudo é enquadrar adequadamente o 
problema e conhecer todas as possíveis causas que podem ter contribuído para 
seu aparecimento e/ou permanência e assim delimitar o projeto de intervenção. 
 
Pessoas Envolvidas no Processo 
 
Estabelecido com clareza o setor que será objeto de estudo do projeto de 
intervenção é necessário identificar as pessoas envolvidas em todo o processo. 
Algumas perguntas poderão ajudar a identificação: 
 Quem são os sujeitos receptores da intervenção? 
 Onde eles estão? 
 A Intervenção Socioeducativa é necessária? 
 De que forma o problema afeta as pessoas? 
 Eles estão interessados com a intervenção? 
 Que outras pessoas se interessam que se realize a intervenção? 
Podemos distribuir as pessoas envolvidas em três grupos: 
 Os receptores da Intervenção. 
 Os profissionais que vão intervir. 
 A instituição a que pertencem. 
Estes três grupos constituem uma importante fonte de informações e as 
diferentes visões de cada um a respeito das situações desencadeantes ou 
problemáticas que integram o núcleo do modelo ANISE. 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
12 
 Através de todos esses elementos, buscando uma conciliação entre as 
discrepâncias encontradas entre “onde estamos” e “onde deveríamos estar”, é 
que nos levará a uma correta priorização dos problemas, auma busca de 
soluções e à tomada de decisões. 
 
Outras Fontes de Informações 
 
Se necessário, também podemos utilizar outras fontes de informações 
como: arquivos, estudos de campo, dados estatísticos, resultados de programas 
anteriores, publicações, etc. 
No link a seguir, o qual você pode acessar pelo material on-line, tem o 
artigo a fim de complementar esta parte do estudo. Além do vídeo da Professora 
Daniela explicando esta parte do nosso estudo também. 
 
 
http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=1581 
 
 
Fase de Diagnóstico 
 
Esta fase é considerada a etapa central do modelo ANISE, busca-se 
caracterizar, a partir da análise dos dados coletados na etapa anterior da 
pesquisa (Fase de Reconhecimento), a situação atual do objeto de estudo e 
estabelecer a situação desejável, isto é, a forma como o projeto de intervenção 
socioeducativo deverá ser implantado e implementado. Acompanhe a seguir 
cada etapa desta fase: 
Etapa 1 - Identificação da Situação Atual 
Nesta etapa o objetivo principal é identificar a situação atual do objeto em 
estudo sem se preocupar com as causas ou consequências dos problemas 
http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=1581
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
13 
detectados na Fase de Reconhecimento, ou seja, levar em consideração 
somente os problemas encontrados. 
A descrição final dos dados coletados anteriormente irá refletir a real 
situação atual encontrada, lembrando sempre de NÃO incluir procedimentos, 
estratégias, recursos ou outros elementos para se alcançar uma situação atual 
diferente, evitando assim uma proposta de soluções que neste momento seria 
precipitada, pois ainda faltam diversos elementos importantes a considerar. 
 
Etapa 2 - Identificação da Situação Desejável 
 
Nesta etapa busca-se responder às perguntas: “O que deveria ser?”, 
“Como deveria ser?”, “Onde deveríamos estar?”; para identificar qual seria a 
situação desejável do objeto de estudo. 
Como na identificação da situação atual, a formulação da situação 
desejável não deverá conter procedimentos, estratégias, condições, etc., para 
chegar a uma solução adequada. Deverá utilizar fatos concretos que deveriam 
estar acontecendo na comunidade estudada. 
Podemos citar como exemplo um projeto de Educação Socioambiental, a 
situação desejável poderá ser obtida através da literatura a respeito de Educação 
Ambiental e na análise das necessidades da comunidade estudada. 
Após esta formulação será confrontada a situação atual e a situação 
desejável, encontrando assim as discrepâncias que constituirá a base de todas 
as etapas seguintes. 
 
Etapa 3 - Análise de Potencial 
 
A análise de potencial irá definir se as ações de Intervenção 
Socioeducativa serão possíveis, comprovando se existem condições que 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
14 
permitam a intervenção. Também nos proporciona um panorama de riscos que 
podem ocorrer. 
Diante dessa análise, podemos inferir se a situação desejável será 
alcançada tomando as decisões precisas que correspondem efetivamente a 
aplicação das possíveis ações de intervenção. 
Nesta etapa, algumas perguntas podem ser feitas, como: 
 Qual é a evolução previsível da situação da população e do projeto? 
 Quais são os problemas previsíveis da comunidade, da instituição e dos 
demais elementos envolvidos? 
 A população e os profissionais, estão suficientemente envolvidos e se 
sentem responsáveis na elaboração e realização do plano de ação? 
 Quais os recursos disponíveis? 
 Quais pessoas serão necessárias envolver? 
 Quais as capacidades e/ou características devem ter essas pessoas? 
 Quais são as possibilidades para recrutar essas pessoas? 
 Em que medida as pessoas envolvidas estão informadas ou podem se 
informar sobre as necessidades e desenvolvimento da comunidade? 
 São compatíveis os gastos e os recursos da comunidade? 
 De que elementos se dispõem para conhecer a situação atual da 
população e prever o seu desenvolvimento? 
 
Com a análise de potencial pode-se concluir se será possível colocar em 
prática um determinado programa de intervenção e quais são as ações 
adequadas. 
 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
15 
Etapa 4 - Identificação das Causas 
 
Esta etapa responde às perguntas: “O que está causando o problema?”, 
“O que está por trás de cada um dos problemas?”. 
Existem diversos grupos de causas: ausência de habilidades ou 
conhecimento, entorno problemático, falta de motivação nos envolvidos e falta 
de incentivo. 
 
 
Quando os indivíduos não possuem o conhecimento necessário para 
compreender determinadas questões e não têm habilidades apropriadas para 
tomar as decisões adequadas relativas a solução dos problemas, estamos no 
primeiro grupo de causas. 
O entorno também é um poderoso gerador de causas de diversos 
problemas, tendo como instrumento de reversão da situação a motivação dos 
envolvidos. Este fato nos introduz ao terceiro grupo de causas possíveis: a falta 
de incentivo e motivação. 
O incentivo positivo produz um forte efeito nos envolvidos, motivando o 
indivíduo a alcançar os resultados desejados. 
CAUSAS
Ausência de 
habilidades ou 
conhecimentos
Entorno 
Problemático
Falta de 
Motivação
Falta de 
Incentivo
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
16 
A motivação representa um papel importante no interior de cada indivíduo 
envolvido, está relacionada a dois importantes elementos: o valor e a 
expectativa. O Valor consiste na importância que cada indivíduo dá a coisas e o 
resultado alcançado: “Por que vale a pena fazer isto?”. A expectativa é a 
possibilidade que o indivíduo vê em realizar algo com confiança na eficácia e no 
êxito: “Poderemos realmente fazer isto?”. 
Valor e expectativa unidos geram uma alta motivação. Caso não se 
alcance sucesso através da motivação, é necessário partir para o incentivo. 
Ressaltando que o incentivo somente será efetivo quando se converter em 
motivação. 
Etapa 5 - Identificação de Sentimentos 
 
Os sentimentos, em várias ocasiões, são o cerne de um programa, partem 
das motivações mais profundas dos envolvidos no processo. Por isso devem ser 
levados em consideração e ter muito cuidado e atenção na hora de realizar uma 
Análise de Necessidades de Intervenção Socioeducativa. 
Pode-se indagar sobre sentimento em torno do valor do que se vai realizar 
e do que está realizando, em torno das prioridades de cada indivíduo e em torno 
das próprias capacidades. 
Estas três áreas de sentimentos são acessíveis através de questões 
como: 
 Vocês gostam do que estão fazendo? 
 Como se sentem a respeito do problema? 
 O que pensam sobre a possibilidade de implantar um novo programa? 
 Vocês veem algum benefício? 
 Sentem confiança em suas próprias habilidades? 
 Acredita que poderá realizar a tarefa e o esforço necessário? 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
17 
 A população está motivada em desenvolver os projetos e resolver os 
problemas e necessidades detectados? 
 
Etapa 6 - Definição do Problema 
 
O problema é definido a partir da discrepância encontrada entre o que 
está ocorrendo e o que deveria estar ocorrendo. Alguns indicadores podem 
ajudar a definir um problema: 
 Localização. 
 As pessoas afetadas pela existência do problema e principalmente 
interessadas em resolvê-lo. 
 Magnitude, em termos absolutos e relativos: importância do problema 
para todos os envolvidos. 
 Perspectiva temporal: 
 Desde quando existe o problema? 
 Quando se observou pela primeira vez? 
 Quando aumentou, diminuiu ou estabilizou o problema? 
Os passos descritos entre as etapas 1 e 5 proporcionam uma série de 
dados que facilitam a correta identificação do problema e sua precisa definição. 
 
Fase de Tomada de Decisões 
 
A partir dos dados obtidos nas duas primeiras fases do modelo ANISEserá estabelecido um plano de ação com os respectivos objetivos e a formulação 
de metas para a elaboração de um programa de intervenção socioeducativo, 
culminando com a avaliação de todo o processo. 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
18 
 
 
Neste momento começamos a delinear o sistema de intervenção que será 
aplicado. 
Você deverá buscar as soluções ou grupos de soluções como: 
organização, orientação, contratação, investigação, etc., porém, antes de tomar 
a decisão deverá estar seguro sobre o que se conhece e compreender o 
problema em toda a sua magnitude. 
Priorizar os Problemas Detectados 
 
Ao estabelecer as discrepâncias estre a situação atual e a situação 
desejável, estaremos identificando os problemas e, consequentemente, as 
necessidades. 
Devemos priorizar os problemas detectados; para isso, deve-se conciliar 
os problemas percebidos pelas pessoas e os recursos disponíveis para resolver 
o problema. A fim de facilitar esse processo algumas perguntas podem ser feitas: 
 O que aconteceria se não intervir sobre essa questão? 
 Qual é o grau de prioridade e o impacto dessas situações-problema? 
 Na resolução do problema pode-se perceber efetivamente benefícios 
significativos? 
Esta etapa está intimamente relacionada à proposta de soluções, a última 
etapa do modelo. Essas propostas irão auxiliar a formar uma sequência com os 
problemas detectados e colocá-los em ordem de possibilidade de solução. 
Fase de Tomada de 
Decisões
Priorizar os problemas 
detectados
Busca de soluções -
formular metas e elaborar o 
projeto 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
19 
Ao priorizar os problemas, estaremos priorizando a satisfação das 
necessidades detectadas e propondo metas a serem alcançadas. 
 
Proposta de Soluções 
 
A identificação de soluções responde à pergunta: “O que podemos 
fazer?”. As etapas anteriores do modelo ANISE nos servirão de base para as 
decisões futuras sobre o problema. Após a realização da Análise das 
Necessidades existem algumas opções de ações possíveis: 
 
 Elaborar programas de Intervenção Socioeducativa. 
 Sugerir outras ações para resolver o problema, além da intervenção. 
 Sugerir ações diferentes da intervenção. 
 
Para os vários grupos de causas do problema detectados na fase de 
diagnóstico – etapa 4 –, pode-se sugerir diversas soluções, como: 
1 – Ausência de habilidades e conhecimentos: 
 Programas de informação. 
 Programas de formação e entretenimento na área correspondente. 
 Seleção 
 Seleção dos indivíduos adequados para as diferentes tarefas. 
 Assessoramento e orientação pessoal, escolar, profissional, etc. 
2 – Entorno Problemático 
 Programas de Prevenção. 
 Estudo mais aprofundado da comunidade. 
 
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20 
 Medidas de intervenção nos setores mais problemáticos. 
3 – Falta de incentivo e motivação 
 Novos programas. 
 Implantar sistemas de avaliação eficazes. 
 Formação e avaliação dos profissionais que realizam a intervenção. 
 Avaliação das instituições gestoras. 
 Campanhas de informação. 
 Assessoramento e orientação a todos os envolvidos. 
A proposta de soluções será de acordo com a formulação inicial de metas 
a serem alcançadas e deverão ser elaborados os indicadores de efetividade para 
confirmar se realmente se alcançou a solução pretendida. 
Ao elencar as soluções deverá observar a relação entre o esforço na 
intervenção, as estratégias propostas e o resultado que se vai obter. Essa 
relação deve ser direta, caso contrário, existe o risco de se obter resultados 
mínimos, com grande esforço. 
J. McKillip (1989) descreveu três critérios para avaliar as soluções que 
demonstram ser adequadas e interessantes: custos, impacto e viabilidade. A 
seguir, você vai saber melhor cada um deles. 
 
Análise dos custos 
 
Primeiramente, para se estimar os custos, deverá selecionar um período 
de tempo, normalmente um ano é um período de tempo adequado. 
O segundo passo é fazer uma lista dos recursos necessários para a 
solução, durante o período de tempo estimado. Os recursos incluem: 
 Pessoas, incluindo voluntários. 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
21 
 Instalações e equipamentos. 
 Materiais e fornecedores. 
 Serviços, segurança, gastos com administração, etc. 
 
O terceiro passo é determinar o custo de cada um dos recursos. 
 
Impacto 
 
O impacto é mais difícil de ser mensurado do que o custo, normalmente 
os impactos são múltiplos e em diferentes setores da comunidade, logo deve ser 
escolhido um método adequado para avaliação de todos os impactos. Muitas 
vezes, a técnica Delphi é bastante útil nesta etapa da pesquisa. 
A técnica Delphi consiste em método sistematizado de julgamento de 
informações, útil para obter consensos de especialistas sobre determinado tema 
por meio de validações articuladas em fases ou ciclos. 
 
Viabilidade 
 
Calculados os custos para a implantação de uma solução, é necessário 
levar em consideração o tempo estimado para implantação, comunicação da 
decisão e estrutura da implementação da solução na comunidade. 
Cada aspecto de uma proposta de solução deve ser examinado para 
julgar a viabilidade da solução. 
A melhor solução para um problema é aquela que tem baixos custos, forte 
impacto e execução viável. 
Através do modelo ANISE, é possível identificar o que as pessoas 
envolvidas consideram a causa do problema e como resolvê-lo. 
 
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As informações obtidas, as opiniões, os sentimentos e as atitudes nos 
ajudarão posteriormente na tomada de decisões, definição do programa e na 
avalição dele. 
No link a seguir, o qual você pode acessar pelo material on-line, você vai 
poder analisar o estudo de caso do “diagnóstico das necessidades de uma 
intervenção socioeducativa”. 
 
 
http://www.abes-dn.org.br/publicacoes/rbciamb/PDFs/28-
04_Materia_2_artigos350.pdf 
 
 
Lá no material on-line também tem o vídeo da Professora Daniela 
explicando tudo sobre essa parte do nosso estudo. Não deixe de assistir! 
 
 
http://www.abes-dn.org.br/publicacoes/rbciamb/PDFs/28-04_Materia_2_artigos350.pdf
http://www.abes-dn.org.br/publicacoes/rbciamb/PDFs/28-04_Materia_2_artigos350.pdf
 
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Síntese 
Concluímos mais uma etapa do nosso estudo. 
Neste tema, você viu a importância e os tipos de pesquisa em Educação 
Ambiental. Além de conhecer todas as etapas da ANISE e como elas funcionam 
na metodologia da Educação Ambiental. 
Vamos relembrar tudo o que vimos aqui e aprimorar ainda mais nosso 
estudo? Então, para isso, acesse o material on-line e assista ao vídeo da 
Professora Daniela. 
 
 
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Referências 
BARRA, V. M. M. Exploração de necessidades socioeducativas e análise de 
modelos de programas formativos de educação ambiental com caráter 
experimental. Educar em Revista, Curitiba, n.27, p.111-128, 2006. 
CAPRA, F. A teia da vida. São Paulo: Cutrix, 1996. 
FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. 
Apostila. 
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 
JACOBI, P. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de 
Pesquisa, n. 118, p.189-205, 2003. 
MCKILIP, J. Need Analysis. Tools for the Human Services and Education. 
London: Sage Publ. Apud: PEREZ-CAMPANERO, M.P. Como detectar Ias 
necessidades de intervención socioeducativas. Madrid: Narcea, 1991. 
OLIVEIRA, F. B. F. A Educação socioambiental como ferramenta para 
gestão de recursos hídricos na APA do Passaúna – PR. Dissertação de 
Mestrado – Centro de Estudos Superiores Positivo, 2007. 
PEREZ-CAMPANERO, M.P. Como detectar Ias necessidades de 
intervención socioeducativas. Madrid: Narcea, 1991. 
SATO, M. Educaçãopara o ambiente amazônico. 1997. 243f. Tese (Doutorado 
em Ecologia e Recursos Naturais) - Centro de Ciências Biológicas e Saúde, 
Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 1997. 
THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez & Autores 
Associados, 1988. 
 
 
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Atividades 
 Atualmente há vários estudos que focam a atenção para a pesquisa em 
Educação Ambiental (EA), a partir dos quais se pode observar um 
crescente aumento de produções nas pós-graduações brasileiras, 
abrangendo todo o território nacional, com uma diversidade de temáticas 
abordadas nos mais diversos espaços educativos e envolvendo diferentes 
grupos sociais (SOUZA; SALVI, 2009). 
Em relação à pesquisa em Educação Ambiental, qual o procedimento 
técnico que se adota com mais frequência? 
a. Estudo de Caso. 
b. Pesquisa de Levantamento. 
c. Pesquisa-ação. 
d. Pesquisa Documental. 
 O Modelo para a Análise de Necessidades de Intervenção Socioeducativa 
(ANISE) pretende reunir todos os dados necessários sobre uma série de 
problemas vividos por um setor da população para uma adequada tomada 
de decisão sobre a implantação de um programa de intervenção. O 
modelo é composto por três fases fundamentais. 
De acordo com o modelo ANISE, analise as alternativas abaixo: 
 
I. As três fases do modelo ANISE são: Fase de Reconhecimento, 
Fase de Diagnóstico e Fase de Tomada de Decisões. 
II. A Segunda fase do Modelo ANISE denominada Fase de 
Diagnóstico é a etapa de contato com a comunidade. Nesta fase é 
possível detectar os problemas existentes na comunidade 
estudada. 
 
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III. Na terceira fase do modelo, a Fase de Tomada de Decisões, é o 
momento da busca de soluções para os problemas detectados e, 
portanto, a última fase do modelo ANISE. 
IV. A fase inicial do modelo ANISE baseia-se no reconhecimento dos 
problemas vividos pela comunidade envolvida. 
 
As afirmativas corretas são: 
a. II e IV, apenas. 
b. I e IV, apenas. 
c. I, III e IV apenas. 
d. I, II e IV, apenas. 
 Sobre a primeira fase do modelo, marque a alternativa correta: 
a. A primeira fase do modelo ANISE é denominada Fase de Diagnóstico. 
b. Podemos dividir esta fase em três etapas: identificação de situações 
desencadeantes; seleção das ferramentas adequadas para o projeto de 
intervenção; busca de outras fontes de informações. 
c. Nesta fase será realizada a avaliação das ações inseridas no projeto de 
intervenção socioeducativo. 
d. Nesta fase será identificada a situação desejável, ou seja, como a 
comunidade deveria estar. 
 A pesquisa, segundo o modelo ANISE, é composta por três fases. Com 
relação à segunda fase do modelo ANISE – Fase de Diagnóstico - analise 
as sentenças a seguir, assinalando V para as afirmativas verdadeiras e F 
para as afirmativas falsas. 
 
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( ) Na identificação da situação atual, o objetivo principal é identificar a 
situação real do objeto em estudo levando em consideração as causas ou 
consequências dos problemas detectados na Fase de Reconhecimento. 
( ) A análise de potencial determina um panorama de riscos que podem 
ocorrer além de demonstrar se as ações de Intervenção Socioeducativa 
serão possíveis. 
( ) Os quatro grupos de causas relacionadas aos problemas são: 
ausência de habilidades ou conhecimento, entorno problemático, falta de 
motivação nos envolvidos e falta de incentivo. 
( ) A definição do problema será o confronto entre a situação atual e a 
situação desejável. 
 
A ordem das alternativas é: 
a. F, V, F, V. 
b. F, V, V, V. 
c. V, F, V, V. 
d. V, V, F, F. 
 Uma pesquisa foi realizada com o objetivo de diagnosticar as 
necessidades de intervenção socioeducativa na comunidade do distrito 
de Bento Rodrigues, na cidade mineira de Mariana, comunidade que vem 
sofrendo vários problemas após a tragédia ocorrida com o rompimento de 
duas barragens no complexo de Alegria. Para tanto, foi utilizado o método 
A.N.I.S.E. Com base neste contexto, junto ao seu conhecimento referente 
à última fase do modelo (Fase de Tomada de Decisões), marque a 
alternativa correta. 
a. A prioridade nesta fase é definir o objeto de estudo, coletando todas as 
informações disponíveis para detectar o problema. 
 
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b. A tomada de Decisões é baseada a partir dos dados obtidos nas duas 
primeiras fases do modelo ANISE, após a análise o plano de ação será 
estabelecido com os respectivos objetivos e metas para a elaboração de 
um programa de intervenção socioeducativo. 
c. Esta fase é de contato com a realidade da comunidade, através da 
observação direta com a população será possível detectar o surgimento 
ou agravamento de uma situação problemática. 
d. Esta fase é a etapa central do modelo ANISE, a situação atual será 
definida e a situação desejável será estabelecida. 
 
Para consultar o gabarito das questões, acesse o material on-line.

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