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TCC de Marcelo (2)

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE NORTE DO PARÁ - UNOPAR
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
MARCELO REIS DE SOUZA
O BULLYING E SEU REFLEXO NA SOCIEDADE: Avanços e Desafios
Salgueiro
2020
MARCELO REIS DE SOUZA
O BULLYING E SEU REFLEXO NA SOCIEDADE: Avanços e Desafios
Trabalho monográfico apresentado à Universidade Norte do Pará – UNOPAR, como requisito parcial para obtenção de título em Bacharel em Serviço Social. 
Orientador(a): Nelma dos Santos Assunção Galli 
Salgueiro
2020
Dedicatória
Dedico esse trabalho e tempo de estudo, primeiramente a Deus, mãe, familiares, professores e colegas do polo Salgueiro. Foram todos incentivadores nessa caminhada que não foi fácil, mas foram momentos de aprendizado e superação.
Agradecimentos
Meus agradecimentos vão para todos que até aqui contribuíram com a realização desse objetivo de ter minha graduação em Serviço Social. Agradecer a minha mãe que foi minha maior incentivadora durante a minha vida e na faculdade. Ser grato também aos professores, tutores, amigos, colegas que são guerreiros e guerreiras. 
Enfim, Deus, obrigada pela vida, pela família, pelos amigos e colegas, sobretudo, por essa nova conquista e por muitas que depois daqui virão. 
Obrigado!!!
REIS, Marcelo. O BULLYING E SEU REFLEXO NA SOCIEDADE: Avanços e Desafios. 2020. 33 p. Monografia (Graduação em Serviço Social) – Sistema de Ensino Presencial Conectado, Universidade Norte do Pará – UNOPAR.
RESUMO
O estudo apresentado discute a violência do bullying, focando o enfrentamento baseado nos avanços e desafios. Essa violência marca profundamente às vítimas e traz consequências graves para todos. O objetivo desta pesquisa científica é contribuir para uma reflexão do problema e incentivar sua propagação e danos. A prática do bullying ocorre entre crianças e adolescentes, principalmente, no âmbito escolar, mas não podemos descartar em outros espaços coletivos públicos ou privados. Contudo, tornou-se parte do cotidiano das escolas, resultando em situações de grande violência física e psicológicas, que traumatizam crianças e adolescentes em idade de formação escolar e preparação para a vida adulta. O trabalho científico traz reflexões conceituais, breve histórico e o papel do serviço social nas ações estratégicas de combate. Para isso foi utilizada um método puramente básico e bibliográfico. 
Palavras-chave: Bullying. Violência. Enfrentamento. Desafios. Avanço
ABSTRACT
The presented study discusses the violence of bullying, focusing on coping based on advances and challenges. This violence deeply affects the victims and has serious consequences for everyone. The objective of this scientific research is to contribute to a reflection of the problem and to encourage its spread and damage. The practice of bullying occurs among children and adolescents, mainly in the school environment, but we cannot discard it in other public or private collective spaces. However, it has become part of the daily life of schools, resulting in situations of great physical and psychological violence, which traumatize children and adolescents of schooling age and preparation for adult life. For this, some authors were researched and the application of 5 (five) questionnaires with people from different spaces.
Keywords: Bullying. Violence. Coping. Challenges. Advance
Figura 
Figuras 1 – Figura ilustrativa da prática do bullying...................................................16
Tabela
Tabela - Termologias do Bullying ..............................................................................13
Sumário
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................10
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.................................................................................13
2.1 Conceituando o bullying..............................................................................13
2.2 Bullying, um problema social......................................................................16
2.3 Punição e Prevenção .............................................................................18
2.4 O Serviço Social e combate ao bullying .....................................................20
2.5 Estratégia de enfrentamento do bullying ...................................................23
3 CONCLUSÃO ...................................................................................................30
4 BIBLIOGRAFIA .................................................................................................31
1. INTRODUÇÃO
O presente Projeto de Pesquisa aborda a questão do bullying e o reflexo na sociedade, uma vez que tem se tornado um fenômeno social presente em diversos locais espaços. 
 Como objetivo geral propõe compreender e refletir bullying nos vários espaços de convivência, além de levar informação ao público de que forma acontece, consequências e estratégias de enfrentamento dessa violência. Para isso alguns caminhos serão tomados como base para o alcance do objetivo, tais como: levantar dados bibliográficos sobre a violência; registrar conceitos do bullying; identificar sua origem; apontar os danos que acontecem; apontar o papel do Serviço Social no enfrentamento. 
 O mundo todo vem discutindo a prática do bullying. O que é muito importante uma vez que muitas pessoas ainda não tem noção da gravidade da reprodução e as suas consequências. Por isso a preocupação em aprofundar esse fenômeno de violência sutil.
 O termo bullying surgiu na Noruega, na década de 80. Ele vem da palavra inglesa bully, que significa ameaçar, intimidar, amedrontar, e afins. O primeiro a relacionar a palavra ao fenômeno foi Dan Olweus, professor da Universidade da Noruega.
O bullying, caracterizado como violência, traz consequências psicológicas, e de convivência para as vítimas, influenciando seu comportamento e convivência em sociedade. Para Coloroso (2004) o bullying é: 
[…] uma atividade consciente, desejada e deliberadamente hostil orientada pelo objetivo de ferir, induzir o medo pela ameaça de futuras agressões e criar terror. Seja premeditada ou aleatória, obvia ou sutil, praticada de forma evidente ou as escondidas, identificada facilmente ou mascarada em uma relação de aparente amizade, o bullying sempre incluirá três elementos: desequilíbrio de poder, intenção de ferir e ameaça de agressão futura. (COLOROSO Apud ROLIM,2008, p.14) 
 Salientando que esse mal vem disfarçado de “brincadeira” praticadas por desconhecidos, sobretudo, por pessoas do nosso convívio familiar e comunitário. São agressões que podem causar sequelas danosas a saúde mental, podendo provocar uma série de doenças, entre elas, a depressão. 
 Os primeiros estudos sobre o fenômeno bullying despontaram que não se trata de um problema recente é bem mais antigo porém invisível. Ele sempre existiu e dentro da família, na figura dos pais ou de irmãos através atitudes autoritárias e cruéis, quem sabe pelo patriarcado; no trabalho, através de atitudes opressoras, perversas e dissimuladas de colegas e de chefes. (Fante e Pedra, 2008, p. 34). 
 Para Lopes et al (2003 p.2 ), entende-se por bullying “todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder”. 
 O bullying é um problema mundial que sempre existiu e vem crescendo nos últimos anos, concomitantemente à evolução da comunicação. O tema se tornou alvo de preocupações e tem sido debatido pelo poder público na reformulação da Lei de Diretrizes e Bases. Os primeiros artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente rezam sobre o direito anão ser discriminado, ao bem-estar, ao desenvolvimento livre de suas capacidades, mas ainda não existe um consenso sobre como garantir que esses direitos sejam respeitados em sua essência, principalmente por outras crianças. Alguns países vêm desenvolvendo políticas mais sólidas de prevenção e combate ao bullying, e ONGs mundo afora têm chamado atenção para a gravidade do assunto. Vale aqui ressaltar que as crianças e adolescentes são praticantes em potencial, como também as vítimas. 
 A prática do bullying ocorre entre crianças e adolescentes, principalmente, no âmbito escolar. Tornou-se parte do cotidiano das escolas, resultando em situações de grande violência física e psicológicas, que traumatizam crianças e adolescentes em idade de formação escolar e preparação para a vida adulta. Contudo, em ambientes públicos e privados isso também ocorre. Não significa que na fase adulta essa violência não aconteça, ela ocorre em menor potencial. 
 Vivemos numa sociedade em crescente aumento de casos de violência produzidos por crianças e jovens oriundos de famílias ditas liberais. Um reflexo da falta de noção de cidadania e respeito ao próximo, que deveria ser dado desde o início, nas primeiras relações da criança, que é no meio familiar. 
O ato violento é acima de tudo o excesso, a expressão, a sobreposição, a imposição das próprias necessidades, expectativas e vontades de um ator social sobre as de outro, assim, o fenômeno pode ser lido como a expressão de um conflito numa dinâmica de poder (SANTOS, 2004; GUIMARÃES E CAMPOS, 2007, p. 127). 
 Muitas pessoas agem de forma estúpida e violenta em razão de terem pais, amigos e parentes que procedem de modo semelhante. Mas há sempre a opção de rejeitamos a violência, e abraçamos a paz e a solidariedade. 
 Para elaboração desse TCC foi realizada uma pesquisa bibliográfica objetivando uma reflexão acerca do Bullying na escola, em casa, espaço de trabalho e comunidade melhor dizendo em todos os espaços de convivência coletiva. A pretensão com este projeto é fazer uma breve abordagem do que se trata o fenômeno do tema supracitado, como ele é dividido, e quais as causas e consequências ele traz para a vida social. 
 A pesquisa segundo Minayo (1996, p.23) é considerada como “atividade básica das ciências na sua indagação e descoberta da realidade. É uma atitude e uma prática teórica de constante busca que define um processo intrinsecamente inacabado e permanente. É uma atividade de aproximação sucessiva da realidade que nunca se esgota, fazendo uma combinação particular entre teoria e dados”. 
 A metodologia utilizada para alcanças o objetivo da pesquisa que é de refletir e analisar o bullying e seu reflexo na sociedade é de pesquisa básica, bibliográfica e documental, utilizando livros, jornais, vídeos, depoimentos e os recursos da internet. 
 Para Fonseca (2002, p.32) “a pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos”.
 Consiste em um estudo totalmente teórico, onde o autor não se preocupa em como os resultados de suas pesquisas poderão ser utilizados posteriormente. Contendo justificativa, objetivos e referencial teórico. Como embasamento para o TCC futuro. 
 O trabalho apresenta-se introdução formulação do problema, objetivos, justificativa, metodologia e o referencial teórico, parte importante para o embasamento teórico e a contribuição no Serviço Social.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
 Esse capítulo é indispensável para elaboração do TCC, pois será citado autores que falam sobre o tema proposto.
2.1 CONCEITUANDO O BULLYING
 Não existe uma tradução do termo para língua portuguesa devido a grande dificuldade de encontrar um vocábulo que tivesse a mesma correlação, o mesmo sentido. 
 A palavra inglesa deriva de bully e na língua portuguesa faz referência a “valentão”, “brigão”, “mandão”. Não é um problema apenas nacional, mas também mundial. De acordo com Fante (2005) apud Silva (p.5), “pode-se afirmar que, o bullying está presente em todas as escolas do mundo”.
 Segue um quadro das termologias usadas no mundo:
Tabela: Termologias do Bullying
	TERMO
	ORIGEM
	Mobbing
	Noroega, Dinarmaca, Suécia e Filândia
	Harcèlement quotidién
	França
	Prepotenza, bullismo
	Itália
	Yjime
	Japão
	Agressionen unter shülern
	Alemanha
	Acaso, amenaza escolares
	Espanha e México
	Maus-tratos entre pares
	Portugal
	Bullying
	Brasil
Fonte: Autoria própria
No tocante as características notáveis que evidenciam as ações de bullying, Olweus apud Fante e Pedra (2008, p. 26) “elucida que a vítima do bullying sempre se encontra em situação desfavorável de poder, o que dificulta a sua defesa”. Às vezes a agressão é perceptível outras vezes não. Vem em forma de brincadeira que rimos juntos. 
Brincadeiras essas diferentes das de lazer ou de socialização, mas brincadeiras maldosas para atingir algo, alguém de forma perversa. Caracteriza-se por atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e permanentes. 
 Na concepção de Cleo Fante:
“Bullying é um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais alunos contra outro(s), causando dor, angústia e sofrimento. Insultos, intimidações, apelidos cruéis, gozações que magoam profundamente, acusações injustas, atuação de grupos que hostilizam e infernizam a vida de outros alunos levando-os à exclusão, além de danos físicos, morais e materiais” (FANTE, 2005, p.27)
Para ser considerado Bullyingg tem que ser uma ação repetitiva, casar dor física ou psicológica, o mais forte atacando diariamente o mais fraco. São indicadores que a agressão está acontecendo, pois é um desequilíbrio de forças.
Esse fenômeno vem tendo destaque na mídia brasileira. E é importante falar sobre e ter estratégias de combate. A população passa a exigir providências das autoridades políticas e do sistema educacional onde mais ocorre a prática para uma política de superação. 
Quando se fala em violência, as autoridades parecem se preocupar mais com problemas de indisciplina, oriundos da transgressão às normas impostas pela autoridade do professor ou da escola, ou seja, com problemas na relação aluno/autoridade, do que com a violência entre pares (ALMEIDA, 2008, TOGNETTA et al., 2010; TOGNETTA; VINHA, 2010).
 Algumas dessas pessoas desenvolvem depressão aguda e são levadas a morte por não suportar tanta humilhação através do suicídio. Ou até mesmo se isolar, se mutilar, se maltratar, etc. Trazendo conseuências inexplicáveis na vida de todos os envolvidos deixando rastros irreparáveis. 
 De acordo com Costa (2011, p.360):
É um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetitivos, praticados por um individuo (bully – valentão) ou grupo de indivíduos com a intenção malévola e com objetivo determinado de intimidar ou agredir fisicamente, moralmente, outro indivíduo, (ou grupo de indivíduos) incapazes de se defender. 
 Esse agressor geralmente é bem conhecido e temido por muitos, por isso existe plateia omissas, mesmo sabendo que é errado e covarde. Em sua maioria das vezes é banalizado, sendo considerado como simples comportamento de um grupo de alunos e justificado como brincadeiras sem grandes consequências.
2.2 BULLING, UM PROBEMA SOCIAL
 O bullying é problema mundial, que nos leva às várias consequências futuras influenciando na formação do cidadão, nas relações familiares, comunitárias e social. Normalmente são três os envolvidos, o agressor, a vítima, e o espectador. Sempre tem plateia para fortalecer o agressor. Em sua maioria ocorre nas escolas e festinhas. Ainda quando criança, e os pais muitas das vezes nem conhecimento tem. Isso quando não ocorre dentro do lar mesmo.
Conforme Lopes Neto (2005) a respeito do perfil do agressor pontua que: 
O autor de bullying é tipicamente popular; tende a envolver-se em uma variedade de comportamentos antissociais; pode mostrar-se agressivo inclusive com os adultos; é impulsivo;vê sua agressividade como qualidade; tem opiniões positivas sobre si mesmo; é geralmente mais forte que seu alvo; sente prazer e satisfação em dominar, controlar e causar danos e sofrimentos a outros. Além disso, pode existir um "componente benefício" em sua conduta, como ganhos sociais e materiais. São menos satisfeitos com a escola e a família, mais propensos ao absenteísmo e à evasão escolar e têm uma tendência maior para apresentarem comportamentos de risco (consumir tabaco, álcool ou outras drogas, portar armas, brigar, etc). (NETO, 2005. p.112).
 As vítimas bullying, geralmente são mais frágeis que o agressor e possuem alguma característica que os distinguem, de alguma maneira, da massa, o tornando facilmente identificável.
 Normalmente ocorrem em grupos, o agressor sente-se seguro em praticar a violência diante dos seus expectadores, que temem em defender a vítima, ou contar a alguém podendo ser o próximo a sofrer,
 Os espectadores ou também conhecidos como testemunhas, procuram manter-se afastados dos envolvidos nos atos de bullying, onde não deixam de ter sua parcela de participação por omissão. 
 Aqui segue os tipos de bullying:
	
· Físico (bater, chutar, beliscar);
· Verbal (apelidar, xingar, zoar);
· Moral (difamar, caluniar, discriminar);
· Sexual (abusar, assediar, insinuar);
· Psicológico (intimidar, ameaçar, perseguir);
· Material (furtar, roubar, destroçar pertences);
· Virtual (zoar, discriminar, difamar por meio da internet e celular).
 
 Figura 1: imagem ilustrativa
 Fonte: Imagem Google
 É importante destacar que para ser caracterizado como bullying é necessário ser um ato repetitivo, quando percebemos falas cotidianas denominando atos “normais” entre crianças e adolescentes, pessoas gordas, magérrimas, etc. 
É importante que você saiba diferenciar o bullying de um conflito normal. Alguns tipos de conflitos são parte da vida. Nem todo o conflito necessariamente fere, e lidar com essas situações pode ajudar o seu filho para a vida de maneira positiva. Portanto, não se precipite quando observar conflito entre seu filho e as outras crianças. (BEANE, 2010, p.17)
 Observar atentamente se o comportamento excedeu os limites do conflito normal, na interpretação de Beane (2010, p.18), ocorre quando: 
 Para Fante (2005, p.93)
 “o agressor ou agressores são aqueles que praticam o bullying, normalmente por um aluno-líder que vitimiza o mais fraco, de maneira repetitiva ele humilha, intimida, zomba, muitas vezes de um indivíduo por ser diferente, usar óculos, ser o mais inteligente, ou por ter alguma deficiência, ele se mostra sempre o mais forte entre os colegas, suas ações são vibradas e admiradas por muitos, pela sua grande coragem, no entanto, suas ações são decorrentes de alguma desestrutura familiar, que o influenciam; ele poderá se tornar um adulto antissocial, violento, delinquente, criminoso, podendo ser reflexo de agressões já sofridas em seu convívio familiar, e observando com naturalidade esses comportamentos agressivos, tem a intenção de mostrar superioridade, de poder, se achando melhor ou mais forte que qualquer outro”. (FANTE, 2005, p.93).
 
Tudo isso acaba trazendo prejuízos em suas relações de trabalho, em sua futura constituição familiar nos relacionamentos e criação de filhos, além de acarretar prejuízos para sua saúde física e mental. A superação dos traumas causados pelo fenômeno poderá ou não ocorrer, dependendo das características individuais de cada vítima, bem como de sua habilidade de relacionar consigo mesma, com o meio social e, sobretudo, com a sua família. A procura por um profissional da saúde mental acaba sendo de fundamental importância para vítima. Com terapias frequentes. As humilhações sofridas por crianças e/ou adolescentes durante as agressões, marcam para sempre a vítima.
Entretanto, podem ser desastrosas as consequências do bullying, afetando as vítimas de forma negativa, podendo provocar desde diminuição na autoestima, suicídio e até atitudes agressivas com resultados homicidas. 
No Brasil, aproximadamente um em cada dez estudantes é vítima frequente de bullying nas escolas, que são alvo de piadas e boatos maldosos, excluídos propositalmente pelos colegas, que não são chamados para festas ou reuniões. O dado faz parte do terceiro volume do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2015, dedicado ao bem-estar dos estudantes.
O relatório é baseado na resposta de adolescentes de 15 anos que participaram da avaliação. No Brasil, 17,5% disseram sofrer alguma das formas de bullying “algumas vezes por mês”; 7,8% disseram ser excluídos pelos colegas; 9,3%, ser alvo de piadas; 4,1%, serem ameaçados; 3,2%, empurrados e agredidos fisicamente. Outros 5,3% disseram que os colegas frequentemente pegam e destroem as coisas deles e 7,9% são alvo de rumores maldosos. Com base nos relatos dos estudantes, 9% foram classificados no estudo como vítimas frequentes de bullying, isso significa que eles estão no topo do indicador de agressões. 
Contudo, vale salientar que o bullying tem graves consequências para as vítimas, agressor e sociedade. Pois existem vários casos de ataques terroristas em toda parte do mundo, de várias classes sociais e em diversos tipos de estabelecimentos. Tanto aqueles que praticam o bullying quanto as vítimas são mais propensos a faltar às aulas, abandonar os estudos e ter piores desempenhos acadêmicos que aqueles que não têm relações conflituosas com os colegas”, diz o estudo, que acrescenta que nesses adolescentes estão também mais presentes sintomas de depressão, ansiedade, baixa autoestima e perda de interesse por qualquer atividade.
Geralmente, as vítimas têm vergonha e medo de falar à família sobre as agressões que estão sofrendo e, por isso, permanecem caladas. Uma vez que o agressor faz ameaças e verbalizar que está sofrendo poder aumentar as agressões. Entretanto, o silêncio traz alguns comportamentos que os pais podem observar nos filhos: 
· Recusa de ir para a escola;
· Tendência ao isolamento;
· Uma certa agressividade em casa;
· Falta de apetite;
· Insônia e dor de cabeça;
· Queda no desempenho escolar;
· Febre e tremor
Segundo Costa (2011, p.361), as ações para o isolamento social da vítima, incluem:
- espalhar comentários maldosos, degradantes e humilhantes; 
- recusa em se relacionar com a vítima; 
- intimidar outras pessoas do relacionamento, que desejam se socializar com a vítima; 
- criticar o modo da vítima de vestir ou outros aspectos significativos, etnia da vítima, religião, incapacidades, etc.
Os agressores se incomodam com algum aspecto físico ou intelectual das vítimas, tipo: gordo ou magro, feio ou bonito, inteligente ou não, rico ou pobre, modo de vestir, tribo, religião, etc.
Vale ressaltar que não é apenas de um tipo de criminalidade e violência que acontece através do abuso psicológico e verbal e que são presentes no ambiente escolar e em diversos grupos sociais em todas as faixas etárias, e não tendo a preocupação necessária, por vezes é tratado como um ato "normal" de brincadeiras e gozações da idade permitindo que essa atitude continue. 
2.3 OUNIÇÃO E PREVENÇÃO
Como enfretamento do fenômeno, é inevitável punição aos agressores. Os espaços de propagação precisam estabelecer suas regras e forma de punição, como também campanhas educativas sistemáticas. Pois faltam informações a eles, outros não acreditam que um tipo de violência com essa intimidação e frieza esteja acontecendo. E se acontece, é só brincadeirinha, nada sério, coisa de crianças e jovens, etc. Mas é muito sério e danoso.
Conforme dito acima, o Brasil tem sua lei que define o BULLYING. Abaixo segue a lei e alguns artigos importantes para conhecimento.
Lei Nº 13.185, de 06 de novembro de 2015. Art. 1o Fica instituído o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying) em todo o território nacional.
§ 1o No contexto e para os fins desta Lei, considera-se intimidação sistemática (bullying) todo ato deviolência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
 Art. 2o Caracteriza-se a intimidação sistemática (bullying) quando há violência física ou psicológica em atos de intimidação, humilhação ou discriminação e, ainda:
I – ataques físicos;
II – insultos pessoais;
III – comentários sistemáticos e apelidos pejorativos;
IV – ameaças por quaisquer meios;
V – grafites depreciativos;
VI – expressões preconceituosas;
VII – isolamento social consciente e premeditado;
VIII – pilhérias.
 
 Parágrafo único. Há intimidação sistemática na rede mundial de computadores (cyberbullying), quando se usarem os instrumentos que lhe são próprios para depreciar, incitar a violência, adulterar fotos e dados pessoais com o intuito de criar meios de constrangimento psicossocial.
 Art. 3o A intimidação sistemática (bullying) pode ser classificada, conforme as ações praticadas, como:
I – verbal: insultar, xingar e apelidar pejorativamente;
II – moral: difamar, caluniar, disseminar rumores;
III – sexual: assediar, induzir e/ou abusar;
IV – social: ignorar, isolar e excluir;
V – psicológica: perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, dominar, manipular, chantagear e infernizar;
VI – físico: socar, chutar, bater;
VII – material: furtar, roubar, destruir pertences de outrem;
VIII – virtual: depreciar, enviar mensagens intrusivas da intimidade, enviar ou adulterar fotos e dados pessoais que resultem em sofrimento ou com o intuito de criar meios de constrangimento psicológico e social.
	 Vale ressaltar que poucas pessoas tem conhecimento dessa lei, mas muitas escolas tem conhecimento e informa para seus alunos. E é sabido que o gestor escolar tem por obrigação inibir qualquer fenômeno danoso. Mas em outros espaços essa lei é de quase nada de conhecimento, e às vítimas dificilmente recorrem à justiça contra seus agressores.
 Sabemos que as leis orientam o que pode e o que não pode, trazendo limites para todos. São ferramentas importantes para até mesmo diminuir desigualdades entre raças, etnias, religiões, escolhas, etc. Solidariedade, reciprocidade e respeito são atitudes importantes para o enfretamento do bullying. Assim evita-se futuras doenças sociais.
 A família tem importância fundamental nessa luta, para estabelecer regras de convivência evitar o bullying. O diálogo acima de tudo, assim como Freire (2005) verbaliza: 
“Foi assim, no seu diálogo com as massas camponesas, que sua práxis revolucionária tomou um sentido definitivo. Mas, o que não expressou Guevara, talvez por sua humildade, é que foram exatamente esta humildade e sua capacidade de amar que possibilitaram a sua “comunhão” com o povo. E esta comunhão, individualmente dialógica, se fez colaboração.” (FREIRE, 2005 p.196) 
2.4 O SERVIÇO SOCIAL E O COMBBATE AO BULLYING
 Netto (2006) observa que desde a década de 60 o Serviço Social começa a ser permeado por rebatimentos das lutas sociais, levando a profissão à problematização do conservadorismo e à revisão das suas bases teóricometodológicas e valorativas. 
 O profissional tem em seu cotidiano diversos desafios a enfrentar e interpretar o momento real da questão social é primordial para resolução de problemas. Pode-se comprovar com a contribuição de Iamamoto (1998, p. 20):
Um dos maiores desafios que o Assistente Social vive no presente é desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e construir proposta de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos, a partir de demandas emergentes no cotidiano. Enfim, ser um profissional propositivo e não só executivo (IAMAMOTO, 1998. p. 20).
 O Serviço Social desenvolve um papel eminentemente educativo. Conforme elucida Iamamoto (2004): 
O assistente social exerce uma ação eminentemente “educativa” (...) seu objetivo é transformar a maneira de ver, de agir e de sentir dos indivíduos em sua inserção na sociedade (...) sobre o modo de viver e de pensar, a partir de situações vivenciadas no cotidiano, embora se realize através da prestação de serviços sociais, previstos e efetivados pelas entidades a que o profissional se vincula contratualmente (IAMAMOTO, 2004, p. 40). 
 Isso quer dizer que historicamente, o assistente social atua com a prestação de serviços imediatos aos segmentos vulneráveis e de extrema pobreza ou pobres, para que sejam atendidas as suas necessidades básicas, contribuindo para a sua reprodução material. Um trabalho também de natureza educativa.
 Barroco (2010, p. 215) sintetiza o desafio ético profissional do Serviço Social vinculado à sua ação pedagógica crítica: 
“Na prática profissional cotidiana, o Serviço Social tem o desafio de combater todas as formas de preconceito, investindo criativamente numa ação educativa, de cunho reflexivo, que possa oportunizar aos indivíduos pensarem em suas próprias crenças, atitudes e valores, tendo por função “orientar uma reflexão interessada, voltada à realização da liberdade, no horizonte da emancipação humana”. 
 Para a referida autora, o profissional do Serviço Social desempenha, por meio de sua função educativa, o papel de intelectual orgânico. Apoiando-se na concepção de Gramsci, observa Iamamoto (2004): 
O intelectual exerce a função de direção econômica, social e cultural que se exercem tanto nos níveis de elaboração como de difusão do saber da classe que representa. O papel do intelectual é o de investigar, educar, organizar a hegemonia e a coerção, e ainda, homogeneizar a consciência de classe (IAMAMOTO,2004, p. 44).
 O bullying sempre existiu, contudo vário profissionais de diversas áreas estão juntas para identificar e prevenir. O Serviço Social como profissão, vem ampliando o sua atuação no que tange as expressões da questão social, repercutindo em campos como os direitos da família, trabalho, saúde, educação, idosos, criança, adolescentes, mulheres em situação de violência e grupos étnicos que vem enfrentando diversas formas de preconceito. À medida que questões como essas vem surgindo, o profissional de serviço social terá sempre onde atuar.
Durante muitos anos a associação entre Serviço Social e educação esteve, quase que de forma automática, relacionada ou ao campo da formação profissional ou à dimensão educativa do trabalho dos assistentes sociais. As razões não nos são desconhecidas: uma franca alteração no perfil do mercado de trabalho, no que se tange à efetiva atuação dos assistentes sociais no âmbito dos estabelecimentos e da política educacional ao longo dos anos 70 e parte dos 80, (ALMEIDA: 2000, p.19).
 O assistente social é capaz de contribuir para o entendimento da essência desse fenômeno e de traçar estratégias de intervenção com uma equipe interdisciplinar em diversos espaços. 
 A violência é multidimensional e possui um caráter difícil. Isso gera uma dificuldade de delimitação conceitual, de cunho contraditório quanto ao objeto, à natureza e às causas desse fenômeno. 
 A significação da violência se dá a partir do contexto social, econômico ou cultural no qual está inserida. Geralmente a violência é cultural, vem de longas datas e precisam ser desconstruídas, e isso é processual. Essa relação desigual acontece devido a vários fatores, como a aparência pessoal, orientação sexual, etnia, nível de renda, religião, local de moradia.
 Conforme foi supracitado em alguns momentos o bullying é mais forte nas escolas, é presente onde existe coletividade, sempre um grupo que prática contra uma vítima mais vulnerável. 
 Essa ação nas escolas é conhecida como “bullyng” mesmo; no trabalho como “assédio psicológico”, podendo também chegar à violência física, moral e até mesmo sexual.
Toda e qualquer conduta abusiva (gesto, palavra, comportamento, atitude...) que atente, por sua repetição ou sistematização, contra a dignidade ou integridade psíquica ou física de uma pessoa, ameaçandoseu emprego ou degradando o clima de trabalho. É um fenômeno destruidor do ambiente de trabalho, pois não só diminui a produtividade, como também favorece o absenteísmo, devido aos desgastes psicológicos que provoca. (MOREIRA, 2010, p.34)
	 São comportamentos utilizados pelos superiores contra seus subordinados, no Brasil isso é muito comum e alguns conseguem denunciar, mas nem sempre tem resultados positivos, pois é o mais fraco contra o mais forte que se ampara também em outros para se fortalecer mais ainda. 
 Essa violência se apresenta sob a forma de demanda para o Serviço Social, uma vez que o objeto de intervenção do assistente social é a questão social. Nesse sentido, Iamamoto (2010) reflete que: 
“O conhecimento das condições de vida dos sujeitos permite ao assistente social dispor de um conjunto de informações que, iluminadas por uma perspectiva teórica crítica, possibilitam apreender e revelar as novas faces e os novos meandros da questão social, que desafiam a cada momento o desempenho profissional”. (IAMAMOTO, 2010, p. 272).
 Todas as problemáticas existentes na sociedade, acaba sendo um desafio o profissional de serviço social, mas sua capacidade de sensibilidade crítica é o diferencial para caminhos de resoluções. Possibilita uma oportunidade de provocar a convivência em comunidade, a socialização e enfrentar as questões sociais.
 O assistente social pode colaborar ainda na vigilância do bullying em instituição de ensino por meio de programas da promoção de conhecimento sobre o tema e promovendo o diálogo entre vítimas, agressores e escola. 
 Dentro dos serviços de proteção, seja na educação, desenvolvimento social, saúde, cultura, esporte, o profissional de Serviço Social tem um papel muito importante nessa temática. Grupos operativos com palestras e reflexões podem contribuir com o enfrentamento dessa temática. Nos CRAS funciona como prevenção, e como o foco é fortalecimento de vínculos familiares, é um espaço em potencial para se trabalhar o tema.
 Como toda e qualquer violência o bullying acontece de forma agressiva na maioria das vezes ou mesmo de forma sutil e velada, por isso, o profissional de serviço social como trabalha com vulnerabilidade social, essa violência é de interesse da classe. 
2.5 ESTRATÉGIAS DE ENRENTAMENTO DO BULLYING
 É de fundamental importância distinguir o bullying de outras formas de comportamentos indesejados presentes nos espaços de convivência e daí elaborar estratégias de enfretamento dessa agressão danosa. Então, deve-se diferenciar bullying de brincadeiras tumultuosa.
 Salientando que os veículos de comunicação e a imprensa têm como tarefa divulgar o assunto, contribuindo para a conscientização de toda a sociedade. Assim sendo poderemos despertar as autoridades e delas exigir a criação de políticas capazes de prevenir o bullying e/ou minimizarem os efeitos individuais e coletivos desse fenômeno. (SILVA, 2010, p. 45).
 Voors (2000) afirma que a campanha Nacional Norueguesa Anti-Bullying reduziu índices de bullying e a evasão escolar, viabilizando a melhora no desempenho acadêmico. Acrescentando ainda: 
“Ele encontrou benefícios para todos os alunos quando o programa antibullying reduziu o comportamento agressivo na escola. Não só uma redução de bullying leva a um menor incidente de violência, mas a moral escolar foi elevada, a evasão escolar foi reduzida, e o desempenho acadêmico geral melhorou. (VOORS, 2000, p. 29)”.
 Tudo é questão de políticas bem elaboras e executadas com responsabilidade para se ter resultados positivos. Para se enfrentar um determinado problema é necessário um diagnóstico desse problema e traçar ações de combate, ações que eliminem os pontos fracos que são os problemas.
 Um em cada dez estudantes brasileiros é vítima de bullying – anglicismo que se refere a atos de intimidação e violência física ou psicológica, geralmente em ambiente escolar. O dado foi divulgado esta semana pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2015.
 Para o combate o diálogo continua a ser a melhor arma contra esse tipo de violência, que pode causar efeitos devastadores em crianças e adolescentes, dependendo também na fase adulta.
 A Lei nº 13.185, em vigor desde 2016, classifica o bullying como intimidação sistemática, quando há violência física ou psicológica em atos de humilhação ou discriminação. A classificação também inclui ataques físicos, insultos, ameaças, comentários e apelidos pejorativos, entre outros.
 O bullying e a violência nas escolas tornaram-se grandes problemas, que pais, educadores, governos e toda a sociedade precisam enfrentar. O Ministério da Educação tem atuado para combater a prática e uma das formas é o Pacto Universitário pela Promoção do Respeito à Diversidade, da Cultura da Paz e dos Direitos Humanos. É um esforço de todas e todos, Governos Municipais, Governo Federal, pais escolas, jovens, comunidade e o privado também.
 Também chamado de intimidação sistemática, é considerado bullying “todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas”, conforme definido pela Lei nº 13.185/2015, que instituiu o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying).
 Um Diagnóstico Participativo da Violência nas Escolas, realizado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO) em 2015, com apoio do MEC, que revelou que 69,7% dos estudantes declaram ter presenciado alguma situação de violência dentro da escola. Se formos analisar a fundo muitos de nós á passou por uma situação de intimidação quando criança ou jovem.
 Ressaltando que pelo crescimento do bullying foi incluído também na Pesquisa Nacional da Saúde do Escolar (PeNSE) de 2015. Nesse estudo, 7,4% dos estudantes informaram que já se sentiram ofendidos ou humilhados e 19,8% declararam que já praticaram alguma situação de intimidação, deboche ou ofensa contra algum de seus colegas.
 Na Pesquisa Nacional de Saúde Escolar de 2012 revelaram que apesar de a maioria , cerca de 51,2% dos alunos participantes, não ter conseguido identificar os motivos que os fizeram serem vítimas do bullying, nos relatos dos alunos que informaram, a possível motivação para esse tipo de violência esteve relacionada a questões que envolviam a imagem e a aparência corporal alcançando um percentual de 18% das indicações . 
 Ainda sobre pesquisa evidenciou-se que houve um grande número de vítimas entre os estudantes que se declaram preto e também entre os alunos que tinham mães sem nenhuma escolaridade. 
 Conforme diz Goffman (1988), 
“Os estigmas podem ocorrer sob três aspectos: abominações do corpo, envolvendo as deformidades físicas; culpa de caráter individual, como as falsas crenças, crenças rígidas, desonestidade materializada sob a forma de alcoolismo, prisão, distúrbio mental, homossexualismo; e os tribais, de raça e religião” (GOFFMAN, 1998, p.7). 
 Para enfrentamento na área da educação, o MEC promovendo e apoiando projetos de formação continuada para profissionais da educação (docentes e gestores) por meio do Pacto Universitário de Educação em Direitos Humanos. O Pacto é uma iniciativa conjunta do MEC e do Ministério da Justiça e Cidadania para a promoção da educação em direitos humanos no ensino superior.
 Que tem como objetivo do Pacto é superar a violência, o preconceito e a discriminação, e promover atividades educativas de promoção e defesa dos direitos humanos nas instituições. Com metodologia participativa, de caráter interdisciplinar e incentiva a participação de toda a comunidade escolar.
 Morin (2010) “defende uma escola que articule os saberes, integrando disciplinas especializadas (física, química, matemática, filosofia etc.), em busca da transdisciplinaridade”. 
 Significa dizer eu não é só uma área que é responsável, mas toda a estrutura física e pessoal na comunidadeescolar, incluído, todas as disciplinas, para com isso fomenta o conhecimento necessário ao aluno com a participação do mesmo. 
 Reforçada abaixo por Celano (1999) complementa:
Trabalhar por uma educação voltada para a consciência de que a transmissão pura e simples de informações fragmentadas não ensina ninguém a viver. Precisamos de uma escola com alma, que desperte o ser de sua inconsciência e o leve para o além do conhecimento; que o encaminhe para o contato direto com a sua realidade essencial e que consiga perceber que, entremeando todos os conceitos, há um tecido unificador, um fio único que tudo conecta, mas que só através do sentir amoroso da abertura de canais energéticos sutis e do silêncio pode ser percebido (CELANO, 1999, p. 23). 
 Os educadores precisam também ser educados, por isso a importância das formações continuadas, para saber lidar com a temática de forma educativa. 
 Para Freire (2005):
“Foi assim, no seu diálogo com as massas camponesas, que sua práxis revolucionária tomou um sentido definitivo. Mas, o que não expressou Guevara, talvez por sua humildade, é que foram exatamente esta humildade e sua capacidade de amar que possibilitaram a sua “comunhão” com o povo. E esta comunhão, individualmente dialógica, se fez colaboração.” (FREIRE, 2005, p.196) 
 
 Nas escolas o gestor pode criar técnicas e projetos com alunos, junto a professores e toda a comunidade escolar para que a conscientização e punições sejam conhecidas como: 
· Palestras ministradas pela Conselheira Tutelar, Conselho Escolar, Diretórios Estudantis na escola;
· Formar grupos de reflexão entre alunos;
· Criar normas próprias da escola;
· Construir regras coletivas;
· Falar da temática através de teatro;
· Realizar programas de rádio;
· Campanhas educativas na escola e ruas.
 Alguns princípios destacadas por Lopes (2011, p. 64):
· As ações de prevenção individuais não podem ser consideradas suficientes. 
· As intervenções individuais bem-sucedidas dependem de estratégias mais amplas nas salas de aula e na escola como um todo.
· Esse fenômeno deve ser amplamente discutido na escola e as regras contra atos de bullying definidas com clareza, para que todos as conheçam e que sejam adotadas universalmente.
· A meta final é a de promover a amizade, prevenir o isolamento, encorajar as ações solidarias e valorizar a diversidade.
· Os autores e bullying devem ser induzidos a interromper seu comportamento agressivo e a controlar seus impulsos de agressividade.
· Os professores devem intervir de maneira consistente e regular.
· A escola ou cada turma deve criar regras de convivência, que promovam o entendimento entre todos e estabeleçam as formas de intervenção contra atos agressivos.
 De acordo com Lopes (2011):
A condição básica para que o bullying seja reduzido nas escolas é que sejam adotadas politicas antibullying pautadas no desenvolvimento de um trabalho continuado. Ações que podem ser incluídas no cotidiano das escolas, sem que novas atividades sejam acrescidas à grade curricular, mas inserindo o bullying como um tema transversal e permanente em todos os momentos da vida escolar. (LOPES, 2011, p. 63).
 Precisamos nos contrapor a esse tipo de agressão e buscar estratégias para o combate e evitar danos maiores e aumento da violência por consequência.
“Não há projeto antibullying bem sucedidos sem o envolvimento de toda a comunidade escolar, professores, funcionários, pais e estudantes. Para o entendimento da importância da implantação desses programas nas escolas, a primeira medida deve ser a de conscientizar os professores sobre a natureza social do bullying e sobre a necessidade do estabelecimento de estratégias proativas, voltadas à sua prevenção, dentro do currículo, e reativas, que definam as condutas adotadas diante incidentes identificados.” (LOPES, 2011. P, 63).
 Mesmo que não exista uma receita é preciso partir de ponto para que esse problema que é social não se agrave. Talvez a mais eficaz seja a punção de natureza judicial, uma vez que será deferida por um juizado competente. Se tratando de uma criança, poderá sugerir formação para os pais e sessões com crianças agressoras. 
 Para Tiba (2006): 
“Devemos lembrar sempre que pais e escolas deveriam ser parceiros. Cada um com seus princípios educativos. Pais, com coerência, constância a consequência, e a escola com a consequência educativa progressiva são princípios muito próximos a essência, mas complementares na construção da cidadania. “ (TIBA, 2006, p.148) 
 
 De acordo o site Brasil escola, existem cursos e reuniões de escola de pais e mães que podem orientar aos progenitores do que podem fazer para mantê-los longe dos abusos. Baseiam-se em regras básicas, como:
· Preocupar-se com seus filhos, falando com eles. Criar um canal de diálogo com eles. Evitem os monólogos. Aprende-se e se conhece melhor os filhos ouvindo-lhes.
· Estar atento aos possíveis sintomas como nervosismo, falta de apetite, insônia, baixo rendimento escolar, fobia escolar, etc.
· Controlar e supervisionar as condutas de seus filhos, observando o que faz, onde anda, com quem brinca, quais são seus interesses, projetos, etc. 
· Determinar os limites e as normas. Exigir o cumprimento das elementais.
· Educar para controlar as emoções, para comportar-se com os demais, para a convivência.
· Observar os comportamentos, estados de ânimo e as mudanças nos hábitos das crianças.
 Silva (2010) afirma que pais que mantém um bom relacionamento com seus filhos e os conhecem, podem identificar se ele é vítima de bullying observando estes comportamentos:
● Apresentam diversas desculpas, até mesmo doenças físicas para faltar às aulas; 
● Reclamam de dores de cabeça, dor no estômago, enjoo, tonturas, vômitos, perda de apetite, insônia. Esta situação se agrava no momento de ir para a escola; 
● Oscilações no humor com explosões de raiva; 
● Possuem poucos ou nenhum amigo; 
● Praticamente não recebem convites, e-mails, telefonemas, etc; 
● Gasta mais dinheiro que o habitual na cantina ou na compra de objetos para presentear alguém (SILVA, 2010, p. 10). 
 	 As vítimas de bullying podem enfrentar muitos problemas no seu cotidiano devido às várias consequências que este fenômeno pode trazer, e isso vai depender de cada indivíduo, de sua estrutura emocional e familiar, da predisposição genética e finalmente pela intensidade da agressão sofrida. 
 Como foi dito em outros momentos do desenvolvimento do tema, a população em geral deve prevenir e banir quaisquer sinais de bullying. Vigilância constante é de fundamental relevância para identificar esses sinais e não tratar como “normal”, “natural”, pois não devemos naturalizar atitudes de agressão, de violência, de intimidação. Deve ser cortado na fase de desenvolvimento da criança, intervindo e ensinado o melhor para todos.
 O Serviço Social, por meio de sua função pedagógica crítica, apoiada em valores emancipatórios, pode articular ações que levem os usuários a refletir sobre suas próprias crenças e valores, de forma que possam superar os preconceitos cristalizados pela cultura dominante e reproduzidos na esfera da vida cotidiana. Advém daí o entendimento de que somos uma sociedade reprodutora de valores e preconceitos, o que não exclui o assistente social, uma vez que este também faz parte dos mecanismos de reprodução de relações sociais (IAMAMOTO, 2014, p.101). 
 Logo ter um profissional da área social contribui bastante no rojeto pedagógico da escola, na missão das empresas públicas e privadas, haja vista que o bullying não só está presente nas instituições de ensino. 
CONCLUSÃO
O bullying sendo uma violência é evidente que traz consequências psicológicas, saúde mental baixa autoestima, relações sociais abaladas profundamente, influenciando em sua vida escolar, familiar ou profissional. Para Coloroso (2004) o bullying é: 
[…] uma atividade consciente, desejada e deliberadamente hostil orientada pelo objetivo de ferir, induzir o medo pela ameaça de futuras agressões e criar terror. Seja premeditadaou aleatória, obvia ou sutil, praticada de forma evidente ou as escondidas, identificada facilmente ou mascarada em uma relação de aparente amizade, o bullying sempre incluirá três elementos: desequilíbrio de poder, intenção de ferir e ameaça de agressão futura. (COLOROSO Apud ROLIM, 2008, p.14).
 Não é uma briga comum que pode chegar às vias de fato ou simplesmente ficar no bate boca. O bullying é uma repetição diária, do mais forte sobre o mais fraco, que se utiliza de agressões físicas, psicológicas, moral, sexual, etc. 
 O problema, afirma, é quando se torna algo rotineiro, em que um jovem ou grupo começa a perseguir um ou mais colegas.
 Crianças apresentam maior dificuldade para se expressar ou se abrir em casa ou na escola, quando sofre o bullying. Pois tem medo de piorar a situação, quando a chantagem costuma fazer parte das agressões, também contribui para o silêncio.
Com esta pesquisa conclui-se que é preciso identificar com antecedência o bullying e adotar rapidamente estratégias de enfrentamento para que não se potencialize. Reduzindo chances de problemas futuros mais danosos e mais complexos de resolver.
Nos espaços escolares é preciso ofertar capacitação e a formação continuada dos professores, dando-lhes subsídios para conhecer melhor a temática e saber como intervir e diminuir os casos de bullying, assumindo uma postura crítica diante do problema. E ainda, realizar grupos de estudos com os estudantes e realizar reuniões com mães e pais, ou responsáveis. Só levar ao conhecimento não é suficiente é preciso pensar juntos de forma ordenada e sistemática.
Ressaltando-se que mesmo sendo um fenômeno novo, embora não tão novo apenas invisível, só há poucos anos que a mídia fala sobre. O que é muito importante, pois é uma forma de chamar a atenção para a temática e provocar uma reflexão na população. Uma vez que não é um problema só da escola, ou da família, mas de toda uma população que também sofre com qualquer tipo de violência. 
E o Serviço Social por ter uma função pedagógica crítica, apoiada em valores emancipatórios, pode articular ações que levem os usuários a refletir sobre suas próprias crenças e valores, de forma que possam superar os preconceitos cristalizados pela cultura dominante e reproduzidos na esfera da vida cotidiana. 
 Tem o papel de provocar, articular e sensibilizar comunidade, famílias, crianças, jovens e instituições públicas e privadas, para elaborar ações estratégicas e vencer essa pandemia que está se tornando o bullying, a cada dia se fortalece. 
 Por fim, conclui-se que o bullying é uma violência que muitas vezes ocorre de forma sutil e que é preciso uma vigilância constate de todos para evitar consequências devastadoras em quem sofre e seus familiares.
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