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Brasil A República das Oligarquias1

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Brasil: A República das Oligarquias 
Os anos de consolidação da República
República da Espada
Os militares tiveram bastante influência nos primeiros anos de República.
Marechal Deodoro da Fonseca e Marechal Floriano Peixoto representaram o governo militar na primeira fase da República.
República das Oligarquias
A política do país era dirigida por oligarquias agrárias e por representantes civis na presidência.
Características da República das Oligarquias
O poder político passou a ser controlado pelas oligarquias rurais (República do Café com Leite).
Acordos e alianças entre presidente e governadores dos estados ( Política dos governadores).
Prática do coronelismo (República dos coronéis).
Coronéis/voto/fraudes eleitorais
 Com a capacidade de exercer grande comando sobre os trabalhadores de suas terras, os coronéis formavam regimes e tributos em suas regiões, estabelecendo impostos cobrados sobre a população. Era também a partir de tal meio de controle que se formavam os traços pelos quais se desenhava toda a realidade da política nacional. Os coronéis, em acordo com os governadores, determinavam em quem seus comandados iriam votar. Como naquela época o voto não era secreto, os trabalhadores tinham medo de desobedecer às ordens dos coronéis com receio de sofrerem punições físicas ou perderem suas fontes de sobrevivência, era o chamado Voto de Cabresto. Desta forma, se dava a exclusão política e o controle dos espaços de representação da sociedade, período marcado por práticas autoritárias e violentas.
http://www.historiabrasileira.com/brasil-republica/coronelismo/
Imagem: Storni/ Domínio Público.
Conflitos Sociais
 Ao longo da Primeira República os movimentos sociais de trabalhadores ganharam certo ímpeto, tanto no campo quanto nas cidades.(...) o crescimento das cidades e a diversificação de suas atividades foram os requisitos mínimos de um movimento da classe trabalhadora.
Boris Fausto, História Concisa do Brasil, 2009, p.166-167.
Imagem: André Koehne/ GNU Free Documentation License.
Mapa dos Conflitos Brasileiros na Virada dos Séculos XIX e XX: 
Cangaço
Guerra de Canudos
Revolta da Vacina
Greves operárias
Guerra do Contestado
Realidade do sertão nordestino: movimentos sociais na primeira República
 O problema da exclusão socioeconômica atingiu as populações do campo e da cidade. No meio rural, o domínio opressor dos coronéis impulsionavam os camponeses a se aproximarem das alternativas oferecidas pelos líderes messiânicos como José Maria (Contestado/SC), Antônio Conselheiro (Vaza-Barris/BA). Em situações mais extremas, o chamado banditismo social impulsionava a formação de grupos de cangaceiros que não reconheciam nenhum tipo de autoridade.
Canudos
 A história de Canudos começa por volta de 1893. Nesta época, no arraial de Canudos, no vale do rio Vaza-Barris, no interior da Bahia, reuniu-se um grupo de fiéis seguidores do beato Antônio Conselheiro, que pregava a salvação e dias melhores para quem o seguisse. Em 1896 o arraial já possuía cerca de 15 mil sertanejos que viviam de modo comunitário. Sobreviviam com a criação de animais e plantações. O rápido crescimento da comunidade de Canudos passou a incomodar os coronéis locais e a Igreja católica. Os latifundiários perdiam mão de obra enquanto a Igreja perdia seus adeptos.
Imagem:  Rsabbatini / Vila de Canudos/ Public Domain.
Padres e coronéis faziam pressão para que o governador da Bahia acabasse com Canudos. Na imprensa, os intelectuais e jornalistas condenavam os habitantes da comunidade sob a acusação de quererem restabelecer o regime monárquico e chamando os sertanejos de bandos de "fanáticos" e "degenerados".
O governo da Bahia organizou expedições militares para destruir Canudos. Com a terceira derrota, a resolução do problema passou para a competência do governo federal. 
O arraial foi completamente destruído em 5 de outubro de 1897. Os sertanejos de Canudos, homens, mulheres, velhos e crianças foram massacrados pelos soldados, que tinham ordens para não fazer nenhum prisioneiro. 
Guerra de Canudos é um filme brasileiro de 1997, dirigido por Sérgio Rezende
O Cangaço
 Entre o final do século XIX e começo do XX (início da República), surgiu, no nordeste brasileiro, grupos de homens armados conhecidos como cangaceiros. Estes grupos apareceram em função, principalmente, das péssimas condições sociais da região nordestina. O latifúndio, que concentrava terra e renda nas mãos dos fazendeiros, deixava as margens da sociedade a maioria da população.
 
 Corisco & Dadá é um filme brasileiro de 1996 baseado em fatos reais  dirigido por Rosemberg Cariry
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/cangaco.htm 
Imagem: Benjamin Abrahão Botto/ Retratos do cangaço - Virgulino Ferreira, Lampião/ Domínio Público.
 Como não seguiam as leis estabelecidas pelo governo, eram perseguidos constantemente pelos policiais. Usavam roupas e chapéus de couro para protegerem os corpos, durante as fugas, da vegetação cheia de espinhos da caatinga. 
Existiram diversos bandos de cangaceiros. Porém, o mais conhecido e temido da época foi o comandado por Lampião (Virgulino Ferreira da Silva), também conhecido pelo apelido de “Rei do Cangaço”. O bando de Lampião atuou pelo sertão nordestino durante as décadas de 1920 e 1930. Morreu numa emboscada armada por uma volante, junto com a mulher Maria Bonita e outros cangaceiros, em 29 de julho de 1938. Tiveram suas cabeças decepadas e expostas em locais públicos, pois o governo queria assustar e desestimular esta prática na região. 
Imagem: Benjamin Abrahão Botto/ Retratos do cangaço - Virgulino Ferreira, Lampião/ Domínio Público.
Enquanto isso, no sul do país...
Guerra do Contestado
 A Guerra do Contestado foi um conflito armado que ocorreu na região Sul do Brasil, entre outubro de 1912 e agosto de 1916. O conflito envolveu cerca de 20 mil camponeses que enfrentaram forças militares dos poderes federal e estadual. Ganhou o nome de Guerra do Contestado, pois os conflitos ocorrem numa área de disputa territorial entre os estados do Parará e Santa Catarina.
 Na área do Contestado, diante da crise e insatisfação popular, ganhou força a figura do beato José Maria. Este pregava a criação de um mundo novo, regido pelas leis de Deus, onde todos viveriam em paz, com prosperidade justiça e terras para trabalhar. José Maria conseguiu reunir milhares de seguidores, principalmente de camponeses sem terras.
Imagem: Edson L. Pedrassani/ GNU Free Documentation License.
Os grandes centros urbanos sofriam com sérias questões sociais
A situação do Rio de Janeiro, no início do século XX, era precária. A população sofria com a falta de um sistema eficiente de saneamento básico. Este fato desencadeava constantes epidemias, entre elas, febre amarela, peste bubônica e varíola. A população de baixa renda, que morava em habitações precárias, era a principal vítima deste contexto.
Preocupado com esta situação, o então presidente Rodrigues Alves colocou em prática um projeto de saneamento básico e reurbanização do centro da cidade. O médico e sanitarista Oswaldo Cruz foi designado pelo presidente para ser o chefe do Departamento Nacional de Saúde Pública, com o objetivo de melhorar as condições sanitárias da cidade.
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/revolta_da_vacina.htm
Revolta da Vacina
A campanha de vacinação é obrigatória e colocada em prática em novembro de 1904. Embora seu objetivo fosse positivo, ela foi aplicada de forma autoritária e violenta. Em alguns casos, os agentes sanitários invadiam as casas e vacinavam as pessoas à força, provocando revolta nas pessoas. Essa recusa em ser vacinado acontecia, pois grande parte das pessoas não conhecia o que era uma vacina e tinham medo de seus efeitos.
Revolta popular 
As manifestações populares e conflitos espalham-se pelas ruas da capital brasileira. Populares destroem bondes, apedrejam prédios públicos e espalham a desordem pela cidade. Em 16 de novembro de 1904, o presidenteRodrigues Alves revoga a lei da vacinação obrigatória, colocando nas ruas o exército, a marinha e a polícia para acabar com os tumultos. Em poucos dias a cidade voltava a calma e a ordem.
Imagem: A Revista da Semana, publicada em 27/11/1904/ Revolta da Vacina/ Domínio Público.
Revolta da Chibata
 A maior revolta ocorrida na Marinha durante o início da República teve como protagonistas os marinheiros, quase todos negros e mulatos, recrutados entre as camadas mais pobres da população. Na Revolta da Chibata, os participantes não queriam derrubar o governo, mas acabar com os maus tratos e a violência dos castigos físicos a que eram submetidos. Os integrantes sofreram intensa repressão. E João Cândido, líder do movimento, foi expulso da Marinha e internado como louco no Hospital dos Alienados. 
Imagem: Autor desconhecido/ Disponibilizado por Quibik/ Public Domain
Revolta de Juazeiro
“Questão social é caso de polícia.”
Quando havia organização daqueles que eram injustiçados, as forças oficiais, com apoio dos coronéis, combatiam os movimentos com repressão e força militar.
Embora pretendessem implantar um sistema político-econômico moderno no país, os republicanos trataram os problemas sociais como “casos de polícia”. Não havia negociação ou busca de soluções com entendimento. O governo quase sempre usou a força das armas para colocar fim às revoltas, greves e outras manifestações populares.

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