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Aula Resíduos Sólidos

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SISTEMA DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA PROPRIEDADE RURAL
Prof.Débora Martins 
Resíduos Sólidos
Para a Lei nº 12.305 (BRASIL, 2010), a definição de resíduos sólidos está expressa no art. 3º, inciso XVI:
 
 
XVI - resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível;
 
Assim sendo, tudo que resulta das atividades humanas, seja em casa, no lazer, no estudo ou nas ocupações profissionais, sem ser reaproveitado, é
considerado lixo. 
2
Resíduos Sólidos
 A natureza não gera lixo porque reaproveita tudo que pode, ao contrário do homem: o materiais reutilizáveis e não-reutilizáveis, atirando no lixo tudo que, segundo ele, em sua ótica consumista, já cumpriu a função para a qual foi adquirido IDEC (2012).
Cada indivíduo gera, por dia, entre quase 1 kg e 1,5 kg, dependendo do seu poder aquisitivo e do local de moradia.
Tempo de decomposição dos resíduos sólidos descartados: três meses, como no caso do papel, a tempo indeterminado, a exemplo da borracha (contaminação). 
 
 
A cada dia, a água, o solo e o ar ficam mais poluídos, mais recursos naturais são utilizados na produção de novos artigos para o consumo humano, mais os seres vivos, incluindo o próprio homem, sofrem com riscos de doenças e degradação ambiental. 
ar: a queima de plástico, borracha, espuma, produz gases tóxicos que podem causar dores de cabeça, náuseas, distúrbios respiratórios, etc.;
- água: o lixo pode contaminar as águas e veicular microrganismos que provocam doenças, como hepatite, verminoses, etc.;
- solo: a decomposição do lixo em locais inadequados contamina o solo e pode atingir as águas dos rios, córregos, cisternas, poços, etc. 
-metais pesados descartados indevidamente 
3
Lei 12.305/2010
Em relação à origem, os resíduos sólidos podem ser: domiciliares, de limpeza urbana, sólidos urbanos, comerciais, de saneamento básico, industriais, de serviços de saúde, da construção civil, agrossilvopastoris, de serviços de transporte e de mineração. 
Quanto à periculosidade, os resíduos são divididos em perigosos e não perigosos.
Como complementa Siqueira (2012), a logística reversa, apesar de parecer uma expressão complexa, nada mais é que a devolução, por parte dos
consumidores, dos resíduos sólidos aos respectivos destinatários, de modo que possam ser reutilizados ou reciclados 
Resíduos sólidos que devem fazer parte do processo de logística reversa: resíduos e embalagens de óleos lubrificantes e agrotóxicos ou outros produtos perigosos,
pilhas, baterias, pneus, lâmpadas e produtos eletroeletrônicos e seus componentes a diferença nesta responsabilização reside no fato de que os consumidores
devem apenas devolver os produtos, enquanto os demais setores precisam manter e fornecer informações atualizadas aos órgãos e autoridades competentes sobre as
ações realizadas .
4
Resíduos Sólidos Urbanos
Segundo o Panorama dos Resíduos Sólidos 2018/2019, produzido pela Abrelpe, em 2018 foram gerados no Brasil 79 milhões de toneladas de resíduos. Desse total, 92% foram coletados. 
Em 2010 a Política Nacional de Resíduos Sólidos estabeleceu que até agosto de 2014 o País deveria estar livre dos lixões.
 Mas, hoje, cerca 8% do lixo produzido no Brasil (6,3 milhões de toneladas) ainda não é sequer coletado e 40% do lixo que é coletado é descarregado em lixões ou aterros que não contam com medidas necessárias para garantir a integridade do meio ambiente e a da população local. 
Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública (Abrelpe), 
Em 2010 a Política Nacional de Resíduos Sólidos estabeleceu que até agosto de 2014 o
País deveria estar livre dos lixões. Mas, hoje, cerca 8% do lixo produzido no Brasil (6,3 milhões de toneladas) ainda não é sequer coletado e 40% do lixo que é coletado é descarregado em lixões ou aterros que não contam com medidas necessárias para garantir a integridade do meio ambiente e a da população local. Esta é a realidade em cerca de 3.000 dos mais de 5.500 municípios do País. 
5
Resíduos sólidos na Propriedade rural
Uma parte é formada pelos resíduos domiciliares: pilhas e baterias, (níquel e cádmio no ambiente); lâmpadas (mercúrio, um metal pesado e tóxico); nas pastilhas e lonas de freios (amianto e se acumula nos pulmões); 
A outra é constituída, insumos, subprodutos, restos de produção agrícolas (bagaço, caules), restos rações e suplementos de alimentação animal, dejetos e entulho de construção civil oriundos da atividade agrícola e pecuária. 
O resíduo rural doméstico tem adquirido características cada vez mais semelhantes ao urbano por conta de mudanças no padrão de consumo dessa população e ao melhoramento do acesso e proximidade aos centros urbanos. 
Uma parte é formada pelos resíduos domiciliares: pilhas e baterias, que lança níquel e cádmio no ambiente; lâmpadas que possuem mercúrio, um metal pesado e tóxico que pode contaminar solos e a água; nas pastilhas e lonas de freios, que contêm amianto e se acumula nos pulmões; 
RSD era composto essencialmente por restos orgânicos, mas atualmente, verifica-se um volume crescente de frascos, sacos plásticos, pilhas, pneus, lâmpadas, aparelhos eletroeletrônicos, entre outros, que se acumulam ou se espalham ao longo das propriedades rurais. 
6
Resíduo Domiciliares Rural
A produção de resíduos sólidos no meio rural tem se
tornado tão preocupante quanto no urbano, uma vez que a coleta de lixo rural no Brasil é realizada em apenas 31,6% dos domicílios
 o restante, cerca de 70% dos domicílios rurais, queimam (58,1%), enterram ou lançam os resíduos em terrenos baldios, rios, lagos, igarapés ou açudes (PNRS, 2011, p. 46) .
.
A ineficiência no trato com o RSD produzido na zona rural é refletida nas práticas de destinação dos resíduos onde aproximadamente 70% dos domicílios rurais queimam, enterram ou lançam os resíduos em terrenos baldios, rios, lagos, igarapés e açudes.
7
Resíduo Sólido Domicílio (RSD) 
É proibida a queima de resíduos sólidos, e um dos problemas, é à eliminação de substâncias tóxicas na queima, que causam prejuízos à saúde. Além disso, o fogo pode se alastrar provocando grandes incêndios.
Ao se enterrar os resíduos existem o problema da poluição dos solos e da água do lençol freático.
A Queima de Lixo é proibida no meio urbano e rural, conforme Lei 9065/98, art. 54 e podem resultar em multas e até detenção 
8
Resíduos Sólidos na Propriedade Rural
Resíduos provenientes da agricultura e pecuária (animais mortos, placenta). 
A PNRS determina que agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, sejam obrigatoriamente gerenciados por “sistemas de logística reversa”, mediante retorno dos embalagens após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana...
Resíduos Sólidos na Propriedade Rural
A Lei nº 12.305/2010, que instituiu a PNRS, estabeleceu a responsabilidade compartilhada que, por meio da logística reversa, permite aos habitantes das zonas rurais devolverem embalagens de agrotóxicos e óleos lubrificantes, pilhas, baterias e lâmpadas, de modo que seus distribuidores possam dar lhes o fim adequado. 
Resíduos da agropecuária
O manejo correto do “agrotóxicos”, herbicidas, inseticidas e fungicidas, tem grande importância, não apenas por contaminar os recursos naturais, mas, indiretamente, prejudicar a saúde humana. 
1-Absorvida pela pele, pulmões e sistema gastrointestinal dos trabalhadores, sua família e população do entorno;
 2 – Retido nas plantas e parte nos frutos; 
3 – Retido no capim dos pastos, na carne, vísceras e gordura dos animais;
 
Resíduos da agropecuária
4-Evapora e se junta às nuvens que através da chuva poluiu outrasplantações, o ar, as vilas rurais, a cidade e/ou cidades nas vizinhanças; 
5-Carregado pelo vento que poluiu outras plantações do entorno, o ar das casas das vilas rurais e da cidade que ficam nas vizinhanças; 
6 -Degradada pelo sol, solo e água;
7- Retido no solo sem se degradar, persistindo ali, por meses ou anos;
8-Outra pode ser lixiviada pelas águas da chuva e parar nos rios, lençol freático, lagos, pântanos, peixes...
 
 
 
Até aqui...
[...] a produção do lixo no mundo é dividida em três categorias: lixo reciclável (30%), lixo degradável (50%) e os 20% restantes, que devem ser depositados em locais previamente escolhidos para construção de aterros sanitários, de acordo com a legislação ambiental vigente em cada país. (D’ALMEIDA e VILLENA, 2000 apud BARROS et. al., 2010, p. 09).
Resíduos da agropecuária
O resíduo reciclável, gerado tanto na produção agrícola como nas residências, deve ser endereçado às cooperativas ou associações de catadores para que estes possam dar o destino correto aos mesmos e comercializá-los, gerando renda para as famílias.
 Os processos mais comuns de reciclagem de resíduos orgânicos são a compostagem (degradação dos resíduos com presença de oxigênio) e a biodigestão (degradação dos resíduos com ausência de oxigênio).
 
O restantes, que não possuem reutilização, devem ser colocados em locais apropriados para 
vale para embalagens , lâmpadas, pilhas – logística reversa tratamento, evitando a contaminação do solo, dos lençóis freáticos e proliferação de insetos que ocasionam doenças. 
14
Compostagem
Compostagem: processo natural de decomposição biológica de materiais orgânicos, de origem animal e vegetal, pela ação de micoorganismos. 
Permite que o material resultante, ao ser misturado à terra, eleve sua capacidade de retenção de água, favoreça o crescimento de espécies da flora e ainda reduza o volume de resíduos sólidos.
Compostagem
Compostagem
Fonte: © rochu2008 //123RF
17
Resíduos da agropecuária
PNRS (MMA, 2012) apresenta e defende ações estratégicas em busca de procedimentos sustentáveis para o tratamento e disposição dos RSA como a produção de energia por meio do reaproveitamento da biomassa.
 A biomassa e os resíduos do seu processamento, se deixados livres, entram em processo de decomposição emitindo GEE e outras substâncias nocivas ao meio ambiente e à biosfera. 
18
Resíduos da agropecuária
Biomassa é toda matéria orgânica biodegradável que pode entrar no biodigestor e virar biogás (o resto de alimentação dos animais, o esterco (bovino, suíno, aves) o resto da cama). Cada sistema de produção vai ter o seu biogás, no que diz respeito ao teor de metano e funcionamento do biodigestor. 
Cada projeto deve ser desenhado baseado principalmente na biomassa, pois características específicas irão gerar igualmente um biogás com um perfil específico.
19
Resíduos da agropecuária
O biogás para aproveitamento energético pode ser proveniente tanto da captura de biogás de aterros sanitários, vários tipos de rejeitos: como efluentes urbanos (esgoto), rejeitos de dejetos de animais e/ou vegetais em biodigestores, vinhoto, dentre outros. 
Os resíduos industriais, municipais e rurais secos e úmidos podem ser convertidos em os biocombustíveis (hidrogênio, butanol e metano), fertilizantes, e compostos químico úteis (enxofre, ácidos orgânicos, etc.) e efluentes pós-tratados podem ainda ser utilizados para irrigação.
20
Resíduos da agropecuária
A digestão anaeróbia é um dos métodos mais rentáveis para tratamento de resíduos sólidos orgânicos e recuperação de bioenergia.
A bioeletricidade é uma energia limpa e renovável, feita a partir da biomassa advinda da moagem da cana-de-açúcar (bagaço e palha), de restos de madeira, carvão vegetal, casca de arroz, capim-elefante e outras biomassas.
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Resíduos da agropecuária
No Brasil estão em operação 2.701 usinas de energia elétrica, das quais 70% são movidas pelas águas (hidrelétricas), 21% por combustíveis não renováveis (carvão, gás natural, nuclear) e 8% por biomassa. 
As usinas típicas de processamento de cana-de-açúcar (UTE), durante o período da safra, são autossuficientes em produção de energia elétrica, a partir do uso do bagaço de cana como combustível alimentador das caldeiras térmicas utilizadas na fabricação de açúcar e etanol.
Em 2019 foram contabilizadas 295 usinas térmicas de biomassa.
Resíduos da agropecuária
A casca de arroz vem sendo utilizada na cogeração de energia, principalmente em grandes beneficiadoras de arroz. Parte da casca é utilizada na geração de vapor (energia térmica), visando tanto a secagem dos grãos como a parboilização do arroz.
 A diminuição dos custos de produção por meio da geração própria de eletricidade, associada à possível comercialização de créditos de carbono, incrementa a viabilidade econômica em até 30%.
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Agropecuária de Baixo Carbono
Entre 1970 e 2016, as emissões GEE do setor agropecuário aumentaram 165%. Nos últimos dez anos, as emissões registraram crescimento de cerca de 40%, . O país é o quinto maior emissor GEE global por agropecuária. 
Do total das emissões da pecuária, 79% são provenientes da bovinocultura de corte e leite, 6% da produção vegetal, 6% da aplicação de fertilizantes nitrogenados e outras fontes, com 7%.
Em São Paulo, as emissões pela queima de resíduos da cana foram reduzidas em 70% com o Protocolo Agroambiental, que determinou a eliminação da queima para colheita de forma gradativa até 2017. “O fim da queima da cana de açúcar é um exemplo positivo, que mostra um potencial de mudança que pode ser reproduzido em estratégias para a agropecuária. É um modelo que mostra como o alinhamento entre os setores público e privado podem dar certo e gerarem resultados para a população”, acrescenta.
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Agropecuária de Baixo Carbono
As emissões de carbono pela queima de resíduos da cana foram reduzidas em 70% com o Protocolo Agroambiental, que determinou a eliminação da queima para colheita de forma gradativa. 
O preparo reduzido do solo e principalmente o sistema plantio direto (SPD) podem diminuir as emissões de CO2, aumentando assim os estoques de Carbono (C) do solo.
Em São Paulo, as emissões pela queima de resíduos da cana foram reduzidas em 70% com o Protocolo Agroambiental, que determinou a eliminação da queima para colheita de forma gradativa até 2017. “O fim da queima da cana de açúcar é um exemplo positivo, que mostra um potencial de mudança que pode ser reproduzido em estratégias para a agropecuária. É um modelo que mostra como o alinhamento entre os setores público e privado podem dar certo e gerarem resultados para a população”, acrescenta.
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Biogás
Uma tecnologia bastante econômica e viável para destinar os dejetos provenientes de sistemas agropecuários, como a suinocultura, é o biodigestor, onde os resíduos passam por um processo de decomposição, eliminando os germes e bactérias prejudiciais ao homem e ao meio ambiente.
Gera eletricidade e biofertilizante a partir dos resíduos da pecuária; e tem sido a opção de várias fazendas no país, que investem no biodigestor com a finalidade de dar um destino adequado aos resíduos da produção e, somado a isso, gerar renda e lucratividade ao sistema.
 
Além de trazer benefícios para o bolso do agricultor, o biodigestor também
ajuda a minimizar os impactos das atividades agrícolas no meio ambiente. 
26
Biogás
O biodigestor modelo canadense, de lona. Atualmente, é o biodigestor mais utilizado no Brasil.
O número de animais no mínimo, para que seja viável montar um sistema de biodigestor é pelo menos 80 animais em confinamento. Caso a propriedade tenha bovinos e suínos, o número de animais que viabiliza o sistema pode ser menor (viabilidade do processo biológico).
montar um sistema de biodigestor 
Biogás – Número de animais
Por exemplo, 800 vacas em confinamento, junto com suínos, sendo 220 matrizes de suínos. O volume gerado de esterco, urina, restos de camas e de alimentos é suficiente para alimentar os três biodigestores da fazenda produzindoenergia elétrica e  biofertilizante suficiente para uma área de capim tifton que gera todo o fornecimento de volumoso verde dos bovinos.
Biogás
Programa ABC, de Agricultura de Baixo Carbono/Consultoria/ limpeza do piso
e você está pensando em instalar um sistema de biodigestor em sua fazenda, busque uma consultoria adequada para dar suporte na construção do projeto, que é todo baseado na questão de espaço e número de animais. Além disso, é necessário ter treinamento para manejar os equipamentos, o que torna essencial o suporte da consultoria
Lembrando que será necessário trabalhar com limpeza de piso, decidindo se será raspagem ou limpeza hidráulica e com o motogerador, cujo dimensionamento e operação exigem certo nível técnico, já que estará trabalhando geração de energia elétrica, que envolve toda a questão de segurança.
29
Biogás
O Brasil possui um potencial de produzir cerca de 78 milhões m³ diários de biogás e biometano de segunda geração(ABIOGÁS, 2017).
De 2010 a 2019, 38,3 milhões de m³ de dejetos animais no Brasil foram tratados, superando em quase nove vezes a meta de 4,4 milhões de m³ definida no Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC).
 
Acordo de Paris foi aprovado pelos 195 países com o objetivo de reduzir emissões GEE no contexto do desenvolvimento sustentável. 
Biogás
 No início de 2010, havia 26 biodigestores que usavam o biogás produzido para gerar energia elétrica, térmica ou veicular, que juntos tratavam anualmente 1 milhão de m³ de dejetos animais e mitigavam a emissão de GEE em 3,3 milhões de tCO2eq por ano. No final de 2019, foram registrados 371 biodigestores (mitigando 158,8 milhões de tCO2eq por ano).
 
O aumento da quantidade anual de GEE mitigados pelo tratamento de dejetos animais no país foi de 48 vezes.
 No início de 2010, havia 26 biodigestores que usavam o biogás produzido para gerar energia elétrica, térmica ou veicular, que juntos tratavam anualmente 1 milhão de m³ de dejetos animais e mitigavam a emissão de GEE em 3,3 milhões de tCO2eq por ano. No final de 2019, foram registrados 371 biodigestores, responsáveis pelo tratamento de 14,5 milhões de m³ de dejetos animais por ano e mitigando 158,8 milhões de tCO2eq por ano. Nesse caso, o aumento da quantidade anual de GEE mitigados pelo tratamento de dejetos animais no país foi de 48 vezes.
31
Países-Biogás
 A Alemanha é o principal produtor de biogás no mundo desenvolvido, com 8.700 usinas de biogás com 3.400 MW de capacidade de geração elétrica instalada.
 Os Estados Unidos investem em biodigestores para substituir diesel. 
Hong Kong, produz biogás para 120 táxis da cidade, que foram adaptados gratuitamente para utilizar este combustível. O biogás é gerado a partir do efluente do processamento de amido e fécula.
 No início de 2010, havia 26 biodigestores que usavam o biogás produzido para gerar energia elétrica, térmica ou veicular, que juntos tratavam anualmente 1 milhão de m³ de dejetos animais e mitigavam a emissão de GEE em 3,3 milhões de tCO2eq por ano. No final de 2019, foram registrados 371 biodigestores, responsáveis pelo tratamento de 14,5 milhões de m³ de dejetos animais por ano e mitigando 158,8 milhões de tCO2eq por ano. Nesse caso, o aumento da quantidade anual de GEE mitigados pelo tratamento de dejetos animais no país foi de 48 vezes.
32
Lixões-Biogás
O cumprimento da legislação que obriga o fim dos lixões entre 2018 e 2021 tende a aumentar as emissões de carbono pelos resíduos urbanos no Brasil, ampliando a necessidade de soluções para controle no cenário regulatório das mudanças climáticas, após a entrada em vigor do Acordo de Paris. 
 
33
Biogás
  Para a Abrelpe, a geração de eletricidade é um potencial de negócio bastante atrativo e estima-se que o potencial de geração de energia de todo o lixo seria suficiente para abastecer em 30% a demanda de energia elétrica atual do Brasil.
No total, o Brasil poderá evitar o lançamento de 190 milhões de toneladas de carbono com uso do biogás como fonte de energia. A adoção de um plano nacional com políticas públicas para o desenvolvimento do setor em aterros sanitários representam as oportunidades mais baratas do mercado para a valorização energética de biogás, inclusive como combustível de veículos, em substituição ao diesel.
 
34
Pecuária de Baixo Carbono
A emissão de metano (CH4) pela fermentação entérica dos bovinos e de arroz irrigado; de diversos gases pela queima da cana; liberação do óxido nitroso (n2O) e de dióxido de carbono (CO2) pelos solos agrícolas a partir da aplicação de fertilizantes sintéticos e de resíduos agrícolas – são significativos na formação de cerca de 30% GEE do total nacional. 
Pecuária de Baixo Carbono
O rebanho bovino do Brasil é estimado em cerca de 213,5 milhões de cabeças(IBGE, 2019), em contínuo crescimento e com avanços nos índices de produtividade. Tem sido apontada como uma das atividades que mais prejudicam o meio ambiente, pela com emissões de metano por meio da fermentação entérica e do manejo de dejetos animais.
Pecuária de Baixo Carbono
Os ruminantes representam uma das poucas fontes produtoras de CH4 que podem ser manipuladas, pois a produção de metano por bovinos é proveniente da fermentação ruminal, que está relacionada ao tipo de animal, ao consumo e à digestibilidade de alimento.
 Portando, é possível reduzir a produção desse gás pela modificação da fermentação ruminal, obtida por alteração do volumoso, do tipo e da quantidade de carboidrato suplementado à dieta, pela adição de lipídios e pela manipulação da microbiota ruminal com aditivos alimentares.
Pecuária de Baixo Carbono
Entretanto, em sistemas de produção de pastos que adotam boas práticas agrícolas, quando se inclui no cálculo a quantidade de carbono que é retida nos solos, constata-se que esse sistema neutraliza, em termos de CO2 equivalente, a emissão de metano do gado. Há, portanto, um balanço positivo. Por outro lado, nos pastos degradados, o balanço de GEE é negativo. 
Pecuária de Baixo Carbono
O desmatamento não é contabilizado nas emissões da agropecuária, mas entra no cômputo das emissões nacionais e é o principal fator de emissão no país. Em 2018, as emissões de mudanças de uso da terra avançaram 3,6%, para 845 milhões de toneladas.
2020?
Pecuária de Baixo Carbono
O Plano ABC define um conjunto de ações que permitem reduzir ou evitar as emissões de gases do efeito estufa, com metas bem definidas e estabelecidas.
Brasil: Lei da política nacional sobre Mudança do Clima (Lei no 12.187/2009): reduzir o desmatamento na Amazônia em 80% em relação a um valor de referência predeterminado. 
 
 
Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas plano ABC, tem o objetivoeste setor da economia brasileira deixe de ser um problema das emissões nacionais para tornar-se parte da estratégia de mitigação até o final desta década e além 
40
Sistema de Integração
O sistema ILPF consiste no manejo conjunto entre lavouras, criação de bovinos e exploração florestal. A técnica se baseia na integração, sucessão ou rotação dos componentes envolvidos (enriquece o solo).
A comercialização do sequestro de carbono torna-se potencializada um sistema produtivo de integração lavoura-pecuária-floresta. Viabilidade de projetos relacionados ao setor agroflorestal. 
A comercialização dos créditos
de carbono traz bom retorno econômico ao sistema, e com um diferencial de possibilidades
de negócios já no período de implantação do
projeto. 
De modo geral, pôde-se concluir que a
comercialização de créditos de carbono tende
a agregar receitas, aumentando a viabilidade de
projetos relacionados ao setor agroflorestal 
41
Finalizando
Por mais dificuldades que a coleta do lixo na zona rural possa
representar, com certeza os danos aos recursos naturais são mais prejudiciais; 
Portanto, vale a pena investir tanto na educação ambiental, no sentido de diminuir o consumo e valorizar a reutilização e a reciclagem, quanto na coleta e destinação adequada aos resíduos sólidos. 
Referênciashttps://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/117611/1/sumario-estudo-1.pdf
https://www.esalq.usp.br/visaoagricola/sites/default/files/va12-fertilidade-e-nutricao04.pdf
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE BIOGÁS E BIOMETANO. Disponível em: www.abiogas.org.br Acesso em: 20 de mar 2017.
Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE LIMPEZA PÚBLICA E RESÍDUOS ESPECIAIS. Panorama dos resíduos sólidos no brasil Disponível em: <http://www.abrelpe.org.br/Panorama/panorama2015.pdf>. Acesso em: 20 de mar 2017.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA - MME. Balanço Energético do Brasil. Brasília: MME. Disponível em: <http://www.mme.gov.br/mme/menu/todas_publicacoes.html>. Acesso em: 06 nov. 2020.

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