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MANUAL DE PRÓTESE FIXA COMPLETO, DE INTRODUÇÃO À CIMENTAÇÃO, MAIS DOIS ASSUNTOS EXTRA

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1 
 
Sãmya Magalhães 
Imagem 1: demonstrando uma Ponte Fixa. 
Há 40 anos atrás, pacientes com 
ausência de um elemento a Ponte fixa 
era a opção, hoje em dia os implantes 
são mais utilizados, por questões 
biológicas e financeiras, os dentes 
adjacentes não são desgastados no 
implante, a estrutura sadia é 
preservada, em um implante o paciente 
iria gastar 4 mil: 2 na cirurgia e 2 na 
prótese. Em uma prótese fixa ele iria 
gastar 6 mil. 
Conceito: 
Imagem 2: representando as estruturas de 
uma Ponte Fixa. 
O que é retentor ou pilar de uma 
prótese fixa? É o elemento que irá 
segurar ou reter a prótese fixa. Uma 
prótese fixa pode ter mais de um 
retentor, esse elemento é desgastado. 
(Que é justamente uma desvantagem 
de uma ponte fixa: desgastar 
estrutura sadia do dente). 
O que são os Pônticos? É o elemento 
da ponte fixa que substitui os dentes 
ausentes. 
A prótese que a gente vai aprender é 
a Metalocerâmica, que tem uma 
estrutura metálica que é o COPING 
que dá reforço a ela, e a porcelana 
por cima que é a parte estética. 
O que são conectores? É a estrutura 
da ponte que faz união do pôntico ao 
retentor. 
 O conector pode ser rígido ou 
semirrígido: 
 Semirrígido: é 
confeccionado no 
sistema MACHO-
FÊMEA. Ele é utilizado 
em próteses extensas e 
raramente entre dente e 
implante. 
 Rígido: não tem 
flexibilidade 
COROAS METÁLICAS: 
Imagem 3: representando um exemplo de 
coroa metálica, sem porcelana. 
O preparo é o mesmo, não tem porção 
de porcelana revestida, é todo de metal. 
É comum o paciente optar por essa 
coroa em dentes posteriores por ser 
mais barato e não aparecer no sorriso. 
Como deve ser realizado o término do 
preparo da coroa que iremos 
trabalhar? 
Deve ser chanfrado! 
Imagem 4: representando o término em 
“Chanfrado”. 
Introdução a Prótese fixa 
 
 
2 
 
Sãmya Magalhães 
Outro tipo de preparo que existe são os 
preparos parciais, são chamados de: 
Onlay, Inlay e Overlay: 
 Onlay: é quando o preparo usa 
uma das cúspides, é a situação 
que não tem como restaurar, 
porque a resina pode quebrar, 
por isso é uma restauração 
indireta. 
 Overlay: todas as cúspides do 
dente estão destruídas, (não vira 
preparo de coroa total, porque 
não vai até o término, ele fica na 
metade do dente), é um dos 
procedimentos mais difíceis de 
fazer no laboratório. 
 OBS: tanto o preparo 
Onlay, quanto overlay vai 
até a metade, não envolve 
tudo, como o preparo de 
coroa que vai até a 
cervical. 
 Inlay: são restaurações que não 
envolvem cúspide, são difíceis 
de fazer e se resolve apenas 
com resina. 
 
Imagem 5: representando de forma didática 
os términos de preparo. 
 
Imagem 6: representando em sequência a 
coroa: Inlay, Onlay e Overlay. 
Outro assunto que será abordado em 
sala de aula são os núcleos 
metálicos: são estruturas que tem 
sua retenção intracanal, quando o 
dente tem fratura na cervical e não há 
condições de se fazer uma coroa fixa. 
Dessa forma, o dente que irá receber 
o núcleo tem que ser tratado canal 
como retenção intracanal para 
reconstruir a porção que foi 
destruída. (POSTERIORMENTE 
TEREMOS UMA AULA SÓ DISSO). 
PRÓTESE SOB IMPLANTE: Não 
iremos fazer agora, mas podemos 
aprender a fazer o planejamento em 
clínica para poder encaminhar. 
COMPONENTES: 
Implante aderido ao osso, intermediário: 
fica entre o dente e o implante e o 
cilindro protético: confecção do dente. 
Para o Zé Luiz: “Esse tipo de prótese 
é o melhor. Por que? Esse 
intermediário, a altura dele vai variar 
com a quantidade de mucosa que o 
paciente tem, então deixamos essa 
base de adaptação muito longe do 
osso, então a probabilidade de 
infecção diminui” 
Hoje em dia os ortodontistas já deixam 
o espaço para deixar o implante 
acomodado: 
Imagem 7: representando a união entre 
ortodontia e implantodontia. 
PRÓTESE RETIDA SOB IMPLANTE: 
Alguns livros chamam de Overdenture, 
o correto é chamar prótese retida por 
3 
 
Sãmya Magalhães 
implante, overdenture são próteses sob 
os dentes onde há desgaste. 
PROTOCOLO DE PRÓTESE SOB 
IMPLANTE/ COQUILUTE: É uma 
prótese fixa que reabilita todos os 
dentes. 
Imagem 8: representando um protocolo de 
prótese sob implante. 
 Na mandíbula é fixada no 
mínimo por (quatro) implantes, 
com uma barra de metal em 
todos os dentes (14) fixada 
nesses 4 implantes. 
 Na maxila é fixada com no 
mínimo por (cinco) implantes 
com uma barra para ser 
parafusado para dar resistência 
a resina, por isso o dente tem 
que estar unido. 
 Caso não dê para colocar 4 
implantes na mandíbula ou 5 
na maxila, aí fazemos uma 
prótese retida no implante. 
Tem outros fatores que faz 
com que a gente selecione se 
a prótese vai ser fixa ou não, 
um deles é a quantidade de 
implantes. 
 É importante alertar os 
pacientes que utilizam a 
prótese fixa também devem 
estar atentos quanto a 
higienização para evitar 
infecções oportunistas. 
Pacientes que utilizam 
implante igualmente, pois há o 
risco de infecção como a 
periimplantite. 
Imagem 9: realizando uma analogia 
entre dente com implante saudável e 
dente com periimplantite. 
 
Obs: Não pode haver o planejamento 
de unir implante com dente, por 
causa do ligamento periodontal que 
há no dente e no implante não, 
quando for ter a carga mastigatória 
nesse tipo de planejamento, esse 
implante fica com a extremidade 
livre, em um lado balança mais que o 
outro e a prótese entra em colapso, 
só fazemos em casos raríssimos, 
onde não há outra opção! 
4 
 
Sãmya Magalhães 
EXAME CLÍNICO: É A SESSÃO ONDE 
VAI ESTABELECER O CONTATO 
COM O PACIENTE, APÓS O EXAME, 
HÁ A OPÇÃO DE QUERER ATENDER 
OU NÃO O PACIENTE, DEVIDO O 
PROFISSIONAL NÃO SE SENTIR 
SEGURO OU CAPAZ DE ATENDER 
AS EXPECTATIVAS DO PACIENTE. 
 
 
 
 
 
 
Cabe ao profissional dizer para o 
paciente: Se o caso dele é uma ponte 
fixa, qual é a melhor indicação 
(ausência de 1 elemento geralmente 
é o implante), as vantagens e 
desvantagens da prótese fixa. 
LEMBRANDO... A maior 
desvantagem é a de ordem biológica, 
pois para realizar a prótese fixa, é 
necessário desgastar estrutura sadia 
do dente e o valor. 
IREMOS ANALISAR O PACIENTE 
COMO UM TODO, SOBRETUDO O 
PERFIL PSICOLÓGICO: 
 PIOR PACIENTE: Cético, já 
vem com experiências 
negativas, fala mal de outro 
profissional, impõe sua 
opinião. 
 MELHOR PACIENTE: 
Receptivo, bem instruído, 
nível socioeconômico e 
cultural bom, quer a opinião 
do profissional. 
DEVE-SE EXPLICAR PARA O 
PACIENTE QUE ANTES DA PRÓTESE 
DEVE-SE PASSAR POR OUTRAS 
ESPECIALIDADES: ENDO, PERIO, 
DENTÍSTICA... 
Devemos explicar todo o planejamento 
e caso o paciente possa ser 
encaminhado 
Paciente procura: ESTÉTICA, 
FUNÇÃO, SAÚDE ORAL, 
CONFORTO. 
OBS.: NÃO CONCLUIR O EXAME 
CLÍNICO SEM A RADIOGRAFIA E A 
ANÁLISE DO MODELO DE ESTUDO, 
POIS UM COMPLETA O OUTRO. 
ETAPAS DO EXAME CLÍNICO: 
Anamnese, Exame Clínico, Extra-Oral 
E Intra-Oral, Radiografia, Análise Dos 
Modelos De Estudo. 
ANAMNESE: INÍCIO DA CONVERSA 
COM O PACIENTE: 
HISTÓRIA DO PACIENTE: se ele é 
hipertenso, diabético... 
HÁBITOS PARAFUNCIONAIS: se ore 
unha, morde gelo, bruxismo... 
LEMBRANDO QUE PACIENTE 
DESDENTADO POSTERIORMENTE, 
PASSA A MASTIGAR COM OS 
DENTES ANTERIORES, DESSA 
FORMA FICA MAIS DESGASTADOS, 
DANDO A IMPRESSÃO QUE O 
PACIENTE TEM BRUXISMO. 
QUEIXA PRÍNCIPAL; Conforto, 
função e aspecto social 
TUDO DEVE SER AVALIADO, É 
NESSA CONSULTA QUE TODAS AS 
INFORMAÇÕES DEVEM SER 
EXTRAÍDAS... SABER O MOTIVO 
QUE O PACIENTE QUER TROCAR A 
PRÓTESE E QUANTO TEMPO O 
PACIENTE ESTÁ COM ELA. 
Devemos prestar atenção na 
O paciente é leigo, é comum ele nos dizer 
o que temos que fazer, por isso a 
importância do conhecimento do 
profissional no consultório, ex: o dentista 
pode até não ser especialista em 
implante, mas ele tem que saber indicar 
um implante. 
Exame ClínicoEm Prótese Fixa. 
 
5 
 
Sãmya Magalhães 
dimensão vertical do paciente na 
hora da conversa e na característica 
da face. 
É importante lembrar dos conceitos 
de oclusão mutualmente protegida: 
os dentes posteriores não suportam 
cargas horizontais, os anteriores não 
suportam no sentido vertical, logo 
quando o paciente estiver em Máxima 
Intercuspidação Habitual (MIH), 
quem suporta a carga são os 
posteriores. 
É necessário evitar tratamentos 
longos em pacientes com problema 
psicológico, idosos, com saúde 
comprometida. 
Após a anamnese, passa para o 
exame Extra-Oral. 
Não tratamos pessoas com Dtm. 
EXAME CLÍNICO EXTRA-ORAL: 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DO PACIENTE: 
Vamos observar a abertura da boca do 
paciente, colocar os três dedos na boca 
em direção aos incisivos superiores e 
inferiores (seria o ideal em média); 
Realizar a palpação na região do 
masseter, geralmente pacientes com 
Dtm relatam sentir dor nessa região; 
Muitas vezes o paciente tem problemas 
na ATM devido à PERDA DE 
DIMENSÃO VERTICAL (D.V), quando 
reestabelecida os problemas diminuem 
ou até desaparecem. 
Quando o paciente perde Dimensão 
Vertical, o côndilo vem mais para frente 
e para baixo, causando o estiramento 
do ligamento, levando desconforto ao 
paciente. 
A sintomatologia para o 
restabelecimento da (D.V) geralmente 
diminui, com a estabilidade oclusal 
restaurada, mas se não diminuir 
procurar um especialista em DOF. 
Observar a protusão e lateralidade 
(movimentos excursivos) 
Se o paciente sente fadiga muscular, 
pergunta-se o paciente sente dores de 
cabeça na região temporal; 
TIPO DE SORRISO: 
Tentar observar durante a anamnese, 
analisar em que altura vai o lábio, se 
tem sorriso gengival ou não. 
Geralmente é mais difícil trabalhar 
com tipo de sorriso alto (gengival) 
justamente por expor uma área 
crítica onde queremos esconder o 
término; 
O SORRISO GENGIVAL EXPÕE A 
ÁREA MAIS CRÍTICA DA COROA 
QUE É A REGIÃO DO TÉRMINO, 
NESSE CASO PROPOR O MELHOR 
PARA O PACIENTE. 
Não adianta indicar uma coroa 
Metalocerâmica ao paciente com 
sorriso gengival (seria opção mais 
barata), vai haver muito mais trabalho 
para esconder a UNIÃO METAL E 
CERÂMICA, que é preconizado 0,5mm 
dentro desse sulco, sem inflamar a 
gengiva. 
HÁ O SISTEMA CERÂMICO... seria a 
melhor opção nesse caso de sorriso alto 
ou gengival (ambos são sinônimos). 
"EXISTE POR EXEMPLO A 
COLLARLLESS-PRÓS" - Zé Luiz. 
 ATM; 
 MÚSCULOS DA 
MASTIGAÇÃO; 
 TIPO DE SORRISO; 
 DIMENSÃO VERTICAL; 
 SUPORTE DE LÁBIO. 
 
 Espaço Protético 
6 
 
Sãmya Magalhães 
O SORRISO GENGIVAL PREJUDICA 
SOBRETUDO A REABILITAÇÃO DOS 
DENTES ANTERIORES; 
PACIENTES COM SORRISO BAIXO 
(NÃO APARECE GENGIVA) é 
MELHOR TIPO PARA A GENTE 
TRABALHAR, POIS NÃO APARECE A 
ÁREA CRÍTICA, mas não é por isso 
que eu vou deixar o meu término feio. 
NA ANAMNESE A GENTE OBSERVA 
O GRAU DE EXIGÊNCIA DO 
PACIENTE, se ele é muito exigente ou 
não. 
OBS: Núcleo de cobre e alumínio 
oxidam e passa para a gengiva 
dependendo da qualidade da gengiva 
ela pigmenta (biotipo fino 
principalmente), então não adianta 
colocar o provisório, pois o azulado 
permanece; 
EM DENTES ANTERIORES (núcleo), 
utilizamos OURO ou FIBRA DE VIDRO, 
pois outras ligas oxidam; 
ALÉM DA ALTURA, TEM A QUESTÃO 
DA LARGURA DO SORRISO. HÁ 
PACIENTES QUE QUANDO 
SORRIEM, EXPÕEM ATÉ O 2o 
MOLAR, LOGO NÃO ADIANTA 
COLOCAR COROA DE METAL QUE 
VAI APARECER, POR ISSO O 
PACIENTE DEVE ESTAR CIENTE; 
Antes de indicar a prótese, sempre 
observar a largura do sorriso, pois o 
molar pode aparecer (mostrar no 
provisório); 
DIMENSÃO VERTICAL: 
TENTAR OBSERVAR NA 
ANAMNESE. 
Geralmente são tratamentos longos e 
caros (na faculdade fica inviável); 
São vários fatores que levam a essa 
condição: perda dentária, bruxismo... 
Sempre iniciar o exame clínico com a 
análise da oclusão observando se ele 
tem perda ou não de D.V 
COMO VOU SABER SE O PACIENTE 
TEM PERDA DE DIMENSÃO 
VERTICAL? 
1.1- Peço para o paciente fechar a 
boca, nesse caso pode haver 
contatos entre os dentes que a 
mandíbula dele vem para o outro lado 
e fica em MIH- que confere a perda de 
dimensão; 
1.2- Depois disso eu faço o que? Qual 
posição no plano horizontal não 
depende de dentes? Só músculos e 
ligamentos? Relação cêntrica (RC), 
então eu manipulo em RC e com isso 
os dentes que não ocluíram passam 
a ocluir; 
1.3- Se tiver duas coroas íntegras 
ocluindo em RC, essa é a posição 
que o paciente deve ser reabilitado e 
quando acontecer isso, fica um 
espaço na região anterior que pode 
ser preenchido com placa. 
RECAPITULANDO: ANALISA 
PRIMEIRO A OCLUSÃO, observar se 
há perdas da D.V se houver perda, 
manipula em RC para ver se algum 
dente entra em contato e restabelece 
a D.V, como eu sei se a dimensão 
vertical foi restabelecida? SE 
HOUVER CONTATO ENTRE AS 
COROAS ÍNTEGRAS DO DENTE 
(SUPERIOR E INFERIOR). 
Dimensão vertical aumentada: 
decorrente de tratamentos incorretos. 
-----------------------------------------------------
--------------------------------------------------- 
SEMPRE ANALISAR A OCLUSÃO! O 
que vamos observar primeiro é se há 
7 
 
Sãmya Magalhães 
perda de dimensão vertical de 
oclusão ou não. Como eu sei disso? 
SE TIVER DENTES ÍNTEGROS (SEM 
RESTAURAÇÃO) OCLUINDO É 
PORQUE ESTÁ MANTENDO A D.V., 
MAS... SE NÃO ESTIVER 
MANTENDO A D.V, DEVO BUSCAR A 
RELAÇÃO CÊNTRICA, POIS A MIH 
DO PACIENTE É DESCOMPENSADA! 
Há 3 maneiras de colocar o paciente em 
RC: 1o MANIPULAÇÃO; 2o 
FISIOLÓGICO 3o GRÁFICO. 
SUPORTE DE LÁBIOS: 
É DIFÍCIL NO CASO (PRÓTESE FIXA) 
que trabalhamos com 1 coroa. 
O caso mais crítico que pode acontecer: 
4 elementos são pônticos quando ele 
usava uma ppr, tem dente que tem uma 
porção acrílica e essa porção de acrílico 
deve dar suporte para o lábio e 
reconstrói parte do rebordo que foi 
perdido; 
Quando o paciente resolve trocar por 
uma Prótese Parcial Removível (PPR) 
por uma ponte fixa, mas essa ponte fixa 
não tem a parte em acrílico que a PPR 
tem, então o dentista deve aumentar os 
dentes para dar o suporte de lábios ou 
dentes pequenos com gengiva de 
porcelana de modo apresentável. 
Quando os pacientes reclamam que 
os dentes ficaram grandes, há toda 
essa explicação... ficaram grandes 
para ter o suporte. 
 
 
 
 
Exame Intraoral: 
 
 
 
 LESÕES 
 EXAME PERIODONTAL 
 DENTES/ PILARES 
PROTÉTICOS 
 OCLUSÃO 
 Espaço Protético 
8 
 
Sãmya Magalhães 
Realizar uma inspeção da cavidade 
oral, caso o paciente tenha lesões 
presentes, vamos perguntar se ele 
sabe, quando, como (escovando os 
dentes, mordendo, trauma...) e quanto 
tempo a lesão está presente, caso o 
paciente disser que lesão desaparece e 
aparece é bom realizar uma biópsia. 
 Analisar as doenças periodontais, pois 
geralmente os pacientes que tem algum 
tipo de doença periodontal, casos 
graves não tem como moldar o paciente 
deve-se primeiro adequar o meio. Tem 
que realizar uma sondagem periodontal, 
se tiver uma recessão gengival analisar 
se está havendo um trauma oclusal, 
devido ao uso de algum produto, ou 
contato indesejado, analisar a 
possibilidade de fazer enxerto. 
A melhor gengiva para nós é a 
queratinizada, sobretudo do dente que 
vai ser trabalhado, por isso é preciso 
olhar ao redor do dente se tem recessão 
se for só na mucosa o ideal é fazer 
enxerto. Mas por que? Vai facilitar o 
preparo no termino da coroa, moldagem 
e até melhorar para absorver a carga 
mastigatória... 
Devemos explicar para o paciente como 
se escova os dentes e conscientizar o 
paciente da boa higienização. 
Em casos que o freio fica na direção o 
ideal é fazer uma cirurgia pré protética 
chamada de frenectomia. 
Qual o raciocínio para pacientes que 
tem LESÃO DE FURCA? As lesões têm 
grau 1, 2 ,3. 
Tem situações que o tratamento é 
seccionar e fazer uma prótese com 
túnel...No caso de Lesão de furca, se a lesão 
for pequena realiza um tratamento de 
canal, mas tem graus de lesões muito 
acentuado. Qual a conduta? Tratar o 
canal 
Exemplo: tem um dente que tem a 
coroa clinica integra e tem a polpa viva 
e lesão pequena, trata o canal, mas 
vamos supor que a lesão na zona de 
furca seja acentuada. O que fazer? 
Deve-se fazer a endo e 
odontossecção (preservar a raiz) 
(separa as raízes e colocar um pino 
(núcleo) e uma coroa ou duas coroas) 
de um molar faz 2 pré-molares. 
O problema desse tratamento é 
financeiro: O paciente gasta com a 
endo, núcleo e coroa e vai depender de 
o paciente fazer uma boa higiene por 
que se fizer um túnel é difícil a 
higienização e dura no máximo 10 anos. 
Nesses casos devido ao prognostico 
muitas pessoas optam por tirar a raiz 
e colocar um implante e preenche 
com biomaterial no alvéolo, pois tem 
maior durabilidade (40 anos), essa 
opção de pino e coroa é uma opção 
para paciente que não querem fazer 
implante. 
Então no caso de lesão de furca há essa 
possibilidade: As raízes dos dentes 
podem ser separadas que no caso é a 
odontossecção de um molar e fazer dois 
pré-molares ou uma única coroa. 
Espaço Biológico: 
 O termino do preparo é para ficar 
0.5mm dentro do sulco, para esconder 
metal e porcelana, o dentista na 
ansiedade de esconder essa união 
invade o espaço biológico e não pode, 
pois o periodonto vai responder com 
processo de inflamação... e como 
consequência o meu trabalho terá que 
ser refeito. 
Quando invade o espaço biológico a 
terapia é retirar a coroa. 
9 
 
Sãmya Magalhães 
Situação: Imagina instalar no paciente 
uma coroa no mês de janeiro e alguns 
meses depois a gengiva está toda 
inflamada... o que deve ser feito é a 
retirada da prótese para diminuir o 
processo inflamatório devido a invasão 
do espaço biológico. 
Para gengiva está inflamada houve 
invasão do espaço biológico, pode ser 
pedido uma radiografia e se esse 
termino da coroa estiver próximo da 
crista óssea houve invasão do espaço 
biológico e para tratar o paciente vai ter 
que perde a coroa. 
O preparo deve ficar no nível gengival e 
não pode invadir o espaço biológico, 
pois o próprio organismo vai tentar 
reagir reabsorvendo a crista óssea. 
Mobilidade dos Dentes 
Nós vamos fazer ponte fixa e coroa 
unitária ... 
O que acontece em relação a 
mobilidade... lembrando que se o dente 
está com mobilidade alguma coisa 
aconteceu. Pode ser um trauma oclusal, 
contato pré-maturo, ex: molares que 
começam a sofrer carga no sentido 
horizontal... ou anteriores que sofrem no 
sentido vertical começam a sofrer 
mobilidade, pode ter mobilidade 
pericementite, paciente sente dor, polpa 
necrosada. Se o dente está com 
mobilidade deve-se pesquisar o motivo; 
doença periodontal ... caso você 
encontre a origem pode ser tratado e o 
dente volta ao estado de saúde. 
Ferulização 
É muito importante para a mobilidade. 
Obs.: Os molares se movimentam em 
um sentido, canino em outro e os 
anteriores em outros, então o que 
acontece? Se um pré-molar está com 
mobilidade não posso unir ele aos 
molares, pois eles têm o mesmo sentido 
de movimentação, devo seguir os 
princípios de polígono de ROY que diz 
que devo unir dentes com planos de 
movimentação diferentes. Isso é 
importante para ponte fixa, pois as 
vezes usamos pilar com mobilidade, 
mas usando esse sistema de 
sustentação (“prótese-perereca” causa 
bastante esse tipo de caso). 
Então por exemplo você radiográfica o 
dente se ele tiver 50% de inserção 
óssea dá para usar esse sistema, mas 
em alguns casos esse tratamento não é 
mais uma opção. 
Outra opção em caso de lesão de furca 
é fazer uma exodontia das raízes, 
coloca o implante no septo e preenche 
com biomaterial. 
 Lembrando que o trauma oclusal causa 
reabsorção, não pode reabilitar paciente 
esquecendo dos conceitos de oclusão. 
Plano Oclusal 
Deve ser analisado o plano oclusal, 
se tem algum dente invadindo esse 
plano. O dente que estiver invadindo 
o plano oclusal e não conseguir 
encontrar uma solução, realizar uma 
exodontia está valido. 
Hoje a odontologia consegue intruir 
algumas situações através da 
ortodontia o que não pode é reabilitar 
o paciente com o dente invadindo o 
plano oclusal é LEI! Não pode estar 
além ou aquém do plano oclusal. 
Obs.: Quando você analisa 
principalmente o molar inferior o 
paciente deitado, você tem a impressão 
que o molar não está tão inclinado, 
quando você faz o modelo e vai 
observar você ver que aquela inclinação 
possibilita no caso de ponte fixa 
possibilita uma via de inserção única 
para a ponte fixa, por exemplo você vai 
conseguir um retentor como a prótese 
vai entrar se o dente está inclinado, tem 
que ir p/ orto ou procurar os meios, 
mas um retentor DEVER PARALELO 
AO OUTRO na ponte fixa. 
 
EXPLICANDO MELHOR... imagina que 
tem um molar que está inclinado e a 
ponte fixa só encaixa de apenas um jeito 
(vertical) logo o retentor não pode ter 
uma inclinação, então antes do preparo 
a orto precisa verticalizar o dente para 
10 
 
Sãmya Magalhães 
poder fazer o preparo e aí sim a prótese 
entra em forma de correta. 
A COROA TELESCÓPICA é utilizada 
quando os pacientes não querem ir para 
a ortodontia; só realizada em algumas 
situações e por vezes precisa fazer 
tratamento de canal; desgasta o dente 
mesmo ele estando torto (faz endo 
caso necessário) faz uma coroa por 
cima desse dente só que paralelo ao 
outro retentor. 
OBSERVAÇÃO: Paciente quando perde 
o dente faz aquela fóvea (depressão) as 
vezes o ideal é o implante, caso o 
paciente queira uma prótese fixa uma 
maneira de dá volume nessa área é o 
enxerto no conjuntivo, SE VOCÊ 
REALIZAR ENXERTO ÓSSEO A 
TENDENCIA É REABSORVER POIS O 
OSSO SÓ EXISTE POR QUE TEM A 
RAIZ. 
Presença de torus não vai interferir 
muito na prótese fixa, mas se caso 
atrapalhar pode ser indicado para 
cirurgia. 
O apoio de uma prótese não pode ser 
em cima de papila, crista óssea pois 
pode causar grandes reabsorções- 
geralmente prótese chamada de 
perereca. 
Exame Radiográfico 
 
 
 
 
 
 
Exame do Modelo de ESTUDO 
Faz parte do exame clinico, no modelo 
de estudo montado no articulador é que 
se planeja um caso 
 Analisar a inclinação do molar 
 Tamanho real do espaço protético 
 O que realmente vai ser feito; cirurgia 
 É nesse momento que vamos fazer o 
enceramento de diagnóstico é o 
planejamento no modelo o que vou 
fazer na boca do paciente, mostrar as 
limitações que podemos ter na boca 
do paciente. 
É no modelo de estudo que vamos 
analisar tudo. 
Modelo superior: Pode ser montado do 
articulador através do arco facial ou 
mesa de camper 
Modelo inferior: A primeira coisa que 
se deve fazer é uma análise da oclusão, 
se ele tem perda dimensão vertical o 
indicado é encaminhar o paciente, mas 
se ele tem uma MIH ESTAVEL (abre e 
fecha a boca sempre na mesma 
posição, tem cúspide ocluindo em fossa 
e crista, junta os dois modelos e é capaz 
de intercuspidar um com o outro) então 
na hora de montar no articulador é essa 
posição que eu quero para planejar o 
meu trabalho. 
Como eu vou montar no articulador? 
Monto o modelo superior através do 
arco facial e o inferior apenas 
intercuspido e fixa no lugar e começar 
planeja o tratamento... (se ele não tiver 
perda da D.V, ausência de trauma 
oclusal, estabilidade oclusal e ausência 
de poucos dentes). 
Prof.: se ele tiver perda da D.V eu posso 
fazer placa, monto o superior do mesmo 
jeito só que antes de montar o inferior eu 
vou ser obrigado a reestabelecer a D.V 
de Oclusão... 
No enceramento de diagnostico tem que 
analisar a guia anterior, se tiver dente 
invadindo o plano oclusal, se tiver corta 
e faz o enceramento do dente correto.... 
Realiza todo o planejamento 
Deve-se apresentar todos ostipos de 
opções de tratamentos para o paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
É um exame complementa o exame 
intra oral e extra oral, muito importante 
pois vai mostrar como está a situação 
óssea do paciente, melhor é 
panorâmica para visualizar se há 
fraturas, qualidade do tratamento 
endodôntico, grau de reabsorção... 
11 
 
Sãmya Magalhães 
O preparo precisa ter algumas 
características, tendo que obedecer 
alguns limites para ajudar na ação do 
cimento, a retenção do preparo não 
depende exclusivamente do cimento no 
caso das próteses Metalocerâmica ou 
Metálicas. 
 
MECÂNICO: DEPENDE DA 
RETENÇÃO, 
ESTABILIDADE/RESISTÊNCIA, 
RIGIDEZ ESTRUTURAL E 
INTEGRIDADE MARGINAL: 
PRINCIPIOS MECÂNICOS DOS 
PREPAROS PROTÉTICOS: 
RETENÇÃO: força que impede que a 
prótese se desloque no sentido vertical; 
 
Porém, o aumento exagerado da 
retenção ficcional irá dificultar a 
cimentação da restauração pela 
resistência ao escoamento do 
cimento, impedindo o seu assento 
final e, consequentemente, causando 
um desajuste oclusal e cervical da 
restauração. 
A presença de sulco é ligeiramente 
importante em preparos extremamente 
cônicos. Portanto, sem a presença de 
um plano de inserção definido, para 
limitar a remoção e inserção da coroa 
em uma única direção e, assim, reduzir 
a possibilidade de deslocamento. 
A área do preparo e sua textura 
superficial são aspectos também 
importantes na retenção. Quanto à 
textura superficial tem que se considerar 
que a capacidade de adesão dos 
cimentos dentários depende 
basicamente do contato deste, com as 
microrretenções existentes na 
superfície do dente preparado e da 
prótese. 
Tanto a retenção, quanto a ação do 
cimento isoladamente não são capazes 
de manter a restauração em posição. A 
ação conjunta desses dois fatores que é 
responsável pela retenção mecânica da 
restauração, por meio da interposição 
da película de cimento nas 
irregularidades existentes entre as 
paredes do preparo apresentem 
inclinações capazes de suprir as 
necessidades de retenção e 
escoamento do cimento, para que 
possam variar de acordo com as 
dimensões da coroa. 
Quanto maior for a coroa clínica de 
um dente preparado, maior será a 
superfície de contato e a retenção 
final. Coroas curtas por sua vez devem 
apresentar paredes com inclinação 
próxima ao paralelismo e receber meios 
adicionais de retenção, como a 
confecção de sulcos nas paredes axiais 
para possibilitar um aumento nas 
superfícies de contato. 
Biomecânica Dos Preparos Dentários 
 
12 
 
Sãmya Magalhães 
 
 
Imagem B: tem menos retenção, porque as 
paredes axiais estão convergentes para a 
oclusal (expulsiva), a angulação está muito 
acentuada. Imagem A: mais axial/mais 
retentiva. No caso de dentes igual a figura B, 
podemos lançar mão de sulcos e canaletas para 
aumentar a retenção ficcional: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obs: quando o paciente mastiga, 
essa carga do pôntico passa a carga 
para os dentes do lado, é uma carga 
na lateral, o pôntico tende a deslocar 
um dos pilares, se eles não estiverem 
com o preparo bem feito, a ponte fixa 
desloca (no movimento horizontal); 
Obs: se não tiver visualizando o 
término do preparo, eu não vou ter 
um bom selamento marginal. 
DÚVIDA! 
RESISTENCIA OU ESTABILIDADE: 
força que impede que a prótese se 
desloque no sentido horizontal; 
existem diversos fatores diretamente 
relacionados com a forma de 
resistência do preparo. 
O ideal é não usar as canaletas, 
mas caso não tenha jeito, é um 
recurso (para evitar que a prótese 
saia) quando a coroa é curta ou 
preparos muito convergentes 
para oclusal/expulsiva/angulada. 
Quando não queremos sacrificar 
para a endodontia, um dos 
recursos também é a canaleta. 
Obs.: a convergência para a oclusal é do terço médio para 
oclusal. Terço médio e cervical precisam ser praticamente 
paralelos. Seguimos a redução para realizar o preparo, 
obedecendo a anatomia do dente. Obedece às inclinações 
das vertentes das cúspides. 
 
3 condições de usar a canaleta: 
1- Quando a coroa for curta 
2- Quando eu errar no preparo 
e deixar muito convergentes 
3- Ou os dois juntos. 
 
Obs: a posição da canaleta tem 
que ser na vestibular e lingual. 
 
O que é retenção friccional: quanto maior for o 
contato entre dente e coroa, maior a retenção, 
ou seja, maior retenção friccional. 
 
13 
 
Sãmya Magalhães 
 
 Magnitude e direção da 
força 
 Relação altura/largura do 
preparo 
 Integridade do dente 
preparado 
RIGIDEZ ESTRUTURAL: o que dá 
rigidez a nossa coroa 
Metalocerâmica é o metal, esse metal 
tem que ser em média 0,5 a 
espessura dele, em áreas estéticas 
deve ser 0,3 utilizando um bom 
material e 1,5 de porcelana. Dessa 
forma, vou reduzir meu dente em 
2mm no máximo. Se eu não fizer uma 
redução adequada do dente que eu 
estou preparando. Se o dentista 
deixar pouco espaço para trabalhar, 
alguns técnicos retiram a porção 
metálica em espessura para poder 
caber a coroa e dessa forma, a coroa 
se torna frágil, tornando o trabalho 
mais propenso a quebrar, porque 
quem dá rigidez é o metal, se for 
diminuída a porcelana, a porcelana 
quebra, ou fica frágil com a oclusal 
lisa, sem translucidez. 
 O preparo deve ser executado de tal 
forma que a restauração apresente 
espessura suficiente de metal (para 
as coroas totais metálicas), metal e 
porcelana (para as coroas de 
porcelana pura), para resistir as 
forças mastigatórias e não 
comprometer a estética e o tecido 
periodontal. Para isso, o desgaste 
deverá ser feito seletivamente de 
acordo com as necessidades estética 
e funcional da restauração. 
INTEGRIDADE MARGINAL: Consiste 
em fazer o término em chanfrado 0,5 
mm dentro do sulco gengival sem 
lesionar o periodonto, realizando o 
término do preparo de acordo com o 
material da coroa, por exemplo: metal 
só se adapta onde tiver chanfrado, ou 
bisel. Por que? Porque essas coroas 
são feitas na técnica da cera perdida 
–fundição- (o técnico vai esculpir o 
copin metálico, ele transforma a cera 
em metal e coloca o conjunto dentro 
do anel ao fogo em 400o que derrete 
a cera e o metal entra fundido e 
preenche esse espaço) 
 
 Término em cerâmica é 
melhor em ombro 
 Termino em metal é melhor o 
término em chanfrado 
O objetivo básico de toda 
restauração cimentada é estar 
bem adaptada e com uma 
linha mínima de cimento, para 
que a prótese possa 
permanecer em função o 
maior tempo possível, num 
ambiente desfavorável, que é 
a boca. Margens inadequadas 
facilitam a instalação do 
processo patológico do tecido 
gengival que, por sua vez, irá 
impedir a obtenção de 
próteses bem adaptadas. 
14 
 
Sãmya Magalhães 
CONSIDERAÇÕES BIOLÓGICAS: 
Vamos trabalhar com a caneta de alta 
rotação, então se a caneta não estiver 
refrigerada a polpa pode ser 
necrosada, temos sempre que 
respeitar a polpa e o periodonto. Não 
podemos invadir o espaço biológico, 
temos que manter o periodonto 
sadio. 
CONSIDERAÇÕES ESTÉTICAS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os preparos dos retentores 
são como de coroa total, 
nunca fazer o preparo parcial. 
 Tem situações que 
conseguimos readequar 
aquele dente no arco, se ele 
tiver girovertido ou 
mesiovertido sem ajuda de 
aparelho ortodôntico, no caso 
da coroa Metalocerâmica. 
 E conseguimos alcançar uma 
estética boa; 
 
Em pacientes com o sorriso gengival –
sorriso alto- temos que esconder o 
término do preparo para fins estéticos 
dentro do sulco em até 0,5mm sem 
prejudicar a polpa, nem o periodonto. 
Acima temos um caso supra gengival que prejudica 
menos a saúde periodontal, quanto menos entrar no 
sulco, melhor para o periodonto. Porém, em alguns 
casos precisamos esconder para fins estéticos. Ou 
seja, término supra gengival é melhor para higienizar, 
mas é mais utilizado em regiões não estéticas. O 
termino supra gengival é usado em regiões estéticas, 
mas a higienização é limitada. 
 
15 
 
Sãmya Magalhães 
 
 
DES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESVANTAGENSDA COROA 
TOTAL: 
A maior desvantagem é a de ordem 
biológica, porque desgastamos 
estrutura sadia que por sua vez é 
irreversível. Antes de fazer o 
desgaste, é sempre bom mostrar ao 
paciente como vai ficar para evitar 
futuros problemas. A dificuldade de 
adaptação cervical que seria erro do 
profissional. 
INDICAÇÕES DA COROA TOTAL: 
 
 
Sempre lubrificar a caneta e visualizar se 
a água está saindo na direção da ponta 
para não aquecer o dente do paciente. 
 
O preto é a coroa, o branco é o dente e 
vermelho é a papila. A, D e E porcelana; B 
e C metal. A porcelana precisa de 
espessura senão ela quebra, para metal 
não precisa de muita espessura. 
A margem tem que estar 0,5mm dentro do 
sulco, mas na área proximal não, porque 
a papila interdental é fácil de sangrar. 
 
Apesar de ser um preparo total, é 
mais fácil de se fazer do que fazer o 
preparo de uma overlay; 
O preparo total é mais fácil conseguir 
os princípios biomecânicos 
abordados anteriormente. Por isso 
que quando vamos realizar uma 
ponte fixa, os retentores recebem 
preparo da coroa total; 
16 
 
Sãmya Magalhães 
PASSO A PASSO PARA OS PREPAROS DENTÁRIOS COM A TÉCNICA DA SILHUETA: técnica que 
controla a estrutura para desgaste. Ela consiste em preparar metade de um dente e deixar a 
outra metade integra, para parâmetro de comparação. 
NÃO PODE FAZER OS SULCOS EM TODA A EXTENSÃO NO ÍNICIO PARA PODER 
COMPARAR DEPOIS! 
Obs.: a vestibular deve ter 1,5mm de espessura; a área de cúspide 2mm; funcional 2mm; 
não funcional 1,5mm. Sabemos essas medidas fazendo a comparação da área que ainda 
está integra. 
 
1. Primeiramente, com a broca esférica 1014, no ângulo de 45o, introduzir 
metade da broca e fazer um sulco marginal cervical (na vestibular e lingual, 
sem passar na parte Inter proximal) (QUAL O SEGREDO DESSE SULCO? ELE TEM 
QUE ACOMPANHAR O CONTORNO GENGIVAL DO DENTE) 
 
 
BROCAS PARA REALIZAR O PREPARO COM A 
TÉCNICA DA SILHUETA: 
 Ponta diamantada 1014 
 2214 ou a 2215 ou a 3215 ou a 3216 (qualquer 
uma dessas brocas tem a mesma função) 
 Ponta diamantada Tronco-cônica 3203 
 Ponta diamantada tronco-cônica 4138 
 Ponta diamantada tronco-cônica 4138F 
 
Nesse momento não preocupar com 
0,5 mm dentro do sulco. 
Passo A Passo Para Os Preparos 
Dentários Com A Técnica Da Silhueta 
17 
 
Sãmya Magalhães 
 
 Depois tira a broca esférica e coloca a broca 
2214 ou 2215 ou 3215 ou 4138, para fazer os sulcos 
de orientação no terço médio cervical. Com a ajuda 
do espessimetro para saber a largura da broca, 
suponhamos que a largura seja 1mm. Daí fazemos os 
sulcos no terço médio-cervical vestibular e lingual 
quase paralelos entre si, devido serem responsáveis 
pela retenção friccional, esse sulco deve 
acompanhar o longo eixo do dente) (lembrando que 
fazemos só metade do dente por enquanto, por 
causa do princípio dessa técnica). Tudo que for feito 
por vestibular, deve ser feito por lingual também. 
 OBS: Quantos sulcos fazer? Quantos derem. 
 OBS: Quanto eu tenho que empurrar minha 
broca? A espessura dela toda que foi medida no 
espessimetro anteriormente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agora buscando romper o ponto de contato, com a broca tronco-cônica 3203, é 
necessário proteger o dente vizinho com uma tira de aço, eu vou apoiar a broca no 
Agora partimos para a redução do terço 
médio-oclusal, com a mesma broca, com a 
mesma angulação, tanto por vestibular, 
quanto por palatina 
Imagem ilustrando a redução do terço médio-
oclusal, a redução oclusal temos que obedecer 
a inclinação das vertentes das cúspides, cúspide 
por cúspide, tanto por vestibular, quanto por 
lingual, entrando toda a espessura da broca, 
acompanhando a anatomia sempre! 
 
18 
 
Sãmya Magalhães 
dente que eu estou fazendo e vou rompendo ponto de contato. QUAL A 
CARACTERÍSTICA DEVE TER? Não pode ser subgengival, porque a papila interdental é 
muito vascularizada e há chances muito grandes de sangrar, além disso outra função 
que tem esse rompimento é abrir espaço para a broca que vamos utilizar: 2214 para 
poder fazer o término nessa área. Se eu usei a 3203 e o espaço está pequeno, continuo 
usando ela até a 2214 entrar. A função da broca tronco-cônica 3203 é só abrir ponto 
de contato nessa técnica. 
 Após isso, voltar para a broca 2214 para fazer a união desses sulcos por 
vestibular/lingual. 
 Após fazer todas as medições/comparações com o lado integro, fazer o lado integro 
para finalizar o preparo. 
 
19 
 
Sãmya Magalhães 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na vista por oclusal, eu tenho que ver o 
término do preparo para saber se está 
correto. Se eu não visualizar o término, 
significa que as paredes axiais estão 
divergentes. A salvação nesse caso é a 
broca tronco-cônica 4138, entrando 
com ela paralela ao longo eixo do dente 
desgastando o dente. Nesse momento 
também que eu entro com 0,5mm 
dentro do sulco. 
Nesse momento que o preparo está 
pronto que eu entro com área 
vestibular, dando mais espaço para o 
técnico trabalhar com a porcelana. 
CURIOSIDADE: EM DENTES ANTERIORES 
PODEMOS SUBSTITUIR O METAL E NÃO 
USAR OS 0,5MM DENTRO DO SULCO É 
USAR ZIRCÔNIA. ISSO É FEITO NO 
COMPUTADOR. 
 
20 
 
Sãmya Magalhães 
 
 
 
 
 
 
 
 
Primeiro fazemos o modelo de estudo, planejando o caso com o enceramento diagnóstico, 
conseguimos esculpir, nos ajudando a confecção do provisório e instalar na boca do paciente. 
Por que? Temos que que fazer o provisório logo após fazer o preparo (no mesmo dia). Quando 
você instala o provisório e o paciente gostar: ok! Você ganhou o caso! Mas se o paciente não 
gostar, devemos perguntar o que o paciente não gostou e tentar satisfazer as expectativas 
dele, até ele gostar. 
Não podemos ser negligentes na confecção do provisório, principalmente em região anterior. 
Então por isso, o provisório passa a ser um tratamento personalizado. 
Se o paciente gostar e você saiba que possa melhorar, não mexa! (O que é melhor para você, 
pode não ser melhor para ele) 
DICAS DO ZÉ LUIZ: ESTUDAR COMO SE ESTIVESSE TRATANDO O PACIENTE. 
OBS: SE MEU PACIENTE PRECISA FAZER UM AUMENTO DE COROA, PODEMOS FAZER O 
PROVISÓRIO COM A VISÃO QUE EU TENHO, O PACIENTE VAI PARA A CIRURGIA PERIODONTAL, 
DEPOIS DA CIRURGIA, EU SÓ FAÇO REEMBASAR A PARTE QUE NÃO ESTÁ ADAPTADA, O 
PROVISÓRIO BEM POLIDO VAI AJUDAR O TRATAMENTO PERIODONTAL... ENTÃO A HISTÓRIA 
Tem muitos dentistas que falam que a gente não tem que se preocupar com o 
provisório que o definitivo vem melhor. Essa é a pior coisa que um profissional pode 
falar durante o tratamento, porque o provisório além das importâncias que serão 
abordadas adiante, ele tem um lado psicológico muito bom, na hora que instalamos 
o provisório e o paciente gostar, você já ganhou o caso! Porque moldamos essa 
arcada com o provisório para fornecer ao laboratório o formato, tamanho, posição 
na arcada, tudo que agradou o paciente. E se cara a cara com o paciente não foi capaz 
de satisfazer as expectativas do paciente, não vai ser um protético que vai conseguir. 
Confecção do provisório 
21 
 
Sãmya Magalhães 
DE NÃO FAZER O PROVISÓRIO, PORQUE ELE VAI RECEBER TRATAMENTO PERIODONTAL É 
VIAJEM... O CORRETO É FAZER O PROVISÓRIO E ENCAMINHAR PARA A PERIODONTIA... 
OBS: O PACIENTE COM UMA ENDODONTIA PARA FAZER, ELE PASSA O SEMESTRE TODO PARA 
FAZER A ENDO, TERMINA E O PACIENTE VAI EMBORA SEM O PROVISÓRIO, DEPOIS DE UM 
TEMPO ESSE DENTE FRATURA... O IDEAL É FAZER O PROVISÓRIO JUNTAMENTE PARA O 
TRATAMENTO SER MAIS RÁPIDO E EVITAR ESSES PROBLEMAS. –ZÉ LUÍZ. 
O CORRETO É FAZER INICIALMENTE O EXAME CLÍNICO COMPLETO. QUAIS SÃO OS EXAMES 
COMPLEMENTARES? Radiografia, modelo de estudo e monta no articulador (vamos planejar 
nesse momento). Se o dente estiver com a anatomia toda destruída, posso fazer o 
enceramento, esse enceramento evolui para a confecção do provisório. Na segunda consulta, 
você instala o provisório, se ele precisar de endo oucirurgia (tira a coroa provisória, trata o 
canal, faz a cirurgia e cimenta o dente provisório e reembaso com resina foto, dá o polimento, 
dessa forma a gengiva marginal livre vai ter uma área para poder cicatrizar). POR ISSO O 
PLANEJAMENTO TODO MUNDO DEVE FAZER UM BOM PLANEJAMENTO... 
 FONÉTICA E ESTÉTICA: com relação a estética (importante ter os dentes de prótese 
total, também chamados de dentes de estoque) utilizamos muito em dentes 
anteriores, pela técnica direta usando facetas como dentes de estoque. Em um 2 pré-
molar, no caso de pacientes com sorriso largo quando ele sorrir vai expor aquela parte 
e essa técnica é um pouco mais difícil, não dá para fazer com dentes de estoque, vai 
ter que ser feito pela técnica direta que é pura habilidade e conhecimento de 
anatomia, então na faculdade, a instalação do provisório tem que ser na segunda 
consulta, partindo do princípio que vai ser moldado, feito o enceramento, a matriz e 
instalar na segunda consulta. 
No consultório temos que fazer o provisório na mesma hora! 
O enceramento é o início para fazer o provisório (no caso quem faz o enceramento é 
o laboratório- protético). 
No caso de fonética, são casos mais extensos com perda da dimensão vertical, perda 
dos incisivos, precisamos saber a posição do incisivo... 
 DETERMINAÇÃO DA OCLUSÃO: qual vai ser o caso que o provisório vai determinar a 
oclusão? Pacientes que tiveram perda da dimensão vertical de oclusão; 
 SELEÇÃO FINAL DOS DENTES PILARES: em caso de próteses extensas, observamos que 
o funcionamento da ponte fixa provisória está deslocando para um lado, aí define usar 
outro retentor 
 PLANEJAMENTO DOS DENTES DEFINITIVOS: No caso de reabilitação (quando há perda 
de dimensão vertical, já não é o simples caso de ponte fixa), são casos muito caros. 
Quando você faz o provisório e estabelece o preço até essa etapa do provisório. Por 
que? Tem pacientes que vamos precisar usar uma placa (p/ restabelecer dimensão 
vertical) durante uns 30 dias, indo toda semana no consultório... depois que você vai 
planejar o que vai ser instalado, muitas vezes precisa de endo, perio, cirurgia... depois 
que ele faz tudo isso que você pode instalar o preço da prótese provisória e do 
tratamento. 
ENTÃO UM PROVISÓRIO NÃO PODE SER FEITO DE QUALQUER MANEIRA, TEM QUE 
SER BEM FEITO! 
CASOS DE REABILITAÇÃO NÃO É PARA ALUNO DE GRADUAÇÃO, POIS É MUITO 
COMPLEXO E CARO, MUITAS VEZES O PACIENTE NÃO TEM CONDIÇÕES! 
Há situações que o provisório ajuda no tratamento periodontal, podemos instalar o 
provisório antes da cirurgia, depois só reembasa para não deixar o dente sem nada. 
22 
 
Sãmya Magalhães 
Alguns pacientes não se preocupam tanto com a 
estética, por que o dente do lado ficou maior? 
Provavelmente o preparo não foi feita de forma 
correta, foi desgastado muito pouco, alguns 
laboratórios nem aceitam quando o preparo é mal 
feito. 
Em caso de pacientes com bruxismo/perda de 
dimensão vertical, com ausência dos dentes 
posteriores para planejar corretamente o caso é 
necessário montar no articulador com arco facial ou 
mesa de camper (se não tiver estabilidade eu posso 
fazer um plano de cera), o superior não depende de 
dimensão vertical de repouso, de nada) a arcada superior. O inferior fazemos o Jig de 
Lúcia, a primeira posição que eu tenho que achar a dimensão vertical de repouso 
(usando o jig ou a chapa de prova) para montar em ROC. Aí eu tiro a dimensão vertical 
de repouso, tiro 3mm, caio na dimensão vertical de oclusão, eu não posso manipular 
em RC porque ele está protuindo e ele vai usar a plaquinha com as superfícies lisas 
para perder a memória muscular. Depois fazemos uma segunda montagem, procurar 
a RC porque a dimensão vertical dele eu já consigo 
encontrar. 
Ao lado, a foto da placa que ele vai utilizar: apesar de 
ter dentes, as oclusais é toda plana (lisa), é só faceta, 
ele usa por 30 dias usando a placa para que haja a 
perda da memória de como ele ocluía antes. 
 Imagem representando a placa falada no parágrafo 
anterior. PLACA UTILIZADA PARA AJUSTAR A PERDA 
DA DIMENSÃO VERTICAL. É O LABORATÓRIO QUE 
FAZ ESSA PLACA E NÃO NÓS! 
DEPOIS DISSO QUE O PACIENTE SE ADAPTAR QUE 
VOCÊ VAI MONTAR OS DENTES DO TAMANHO... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 A TÉCNICA MISTA: ESTÁ INDICADA PARA RECONSTRUÇÃO OU REPOSIÇÃO 
DE ATÉ TRÊS ELEMENTOS DENTÁRIOS NA ARCADA. (VAMOS UTILIZAR 
ESSA TÉCNICA NO LABORATÓRIO). É CONFECCIONADA COM RESINA 
QUIMICAMENTE ATIVADA E SUA CONFECÇÃO É CONCLUÍDA NA CLÍNICA 
COM AUXÍLIO DE UMA MATRIZ QUE PODE SER DE SILICONA OU IGUAL A 
PLACA DE CLAREAMENTO NO PLASTVAC. 
A TÉCNICA INDIRETA ESTÁ INDICADA PARA REPOSIÇÃO DE UM 
OU TODOS OS ELEMENTOS DA ARCADA, TAMBÉM PARA 
PACIENTES QUE PERDERAM DIMENSÃO VERTICAL. É 
CONFECCIONADA NO LABORATÓRIO E REEMBASADA NA 
CLÍNICA. É CONFECCIONADA COM RESINA TERMICAMENTE 
ATIVADA. ESSA TÉCNICA É FEITA COMO AS PLACAS OCLUSAIS, 
PROVISÓRIOS MUITO EXTENSOS, O LABORATÓRIO MANDA 
PRONTA, NÓS SÓ REEMBASAMOS. 
A TÉCNICA DIRETA É INDICADA PARA RECONSTRUÇÃO OU 
REPOSIÇÃO DE UM ELEMENTO NA ARCADA, ELA É 
CONFECCIONADA COM RESINA QUIMICAMENTE ATIVADA 
(AUTOPOLIMERIZÁVEL), DIRETAMENTE NA BOCA DO 
PACIENTE. É AQUELA TÉCNICA VOCÊ E O PACIENTE, VOCÊ 
COLOCA A RESINA NA BOCA DO PACIENTE, TEM QUE TER 
MUITA HABILIDADE PARA FAZER ISSO, MAS NÃO É 
IMPOSSÍVEL. 
23 
 
Sãmya Magalhães 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PASSO A PASSO DA TÉCNICA DIRETA: Reposição ou reconstrução de um elemento dentário. 
1. Com a resina acrílica cor 62, manipula e usamos a fase plástica, 
vai passar vaselina no remanescente, vai posicionar o bloco de 
resina que você manipulou e pedir para o paciente ocluir. 
2. Quando ele abrir a boca, não pode tomar presa a resina nas 
ameias (muito difícil de sair), coloca e tira da boca do paciente. 
3. Agora com a broca, fazer a oclusal com a broca de ângulo vivo. 
(Maxicut), fazendo uma boa anatomia e escultura. 
4. Desgastamos por dentro e fazemos o reembasamento. O QUE 
É O REEMBASAMENTO? Com dois potte dappen, molha o 
liquido, captura o pó e vai preencher essa cavidade. Quando 
perder o brilho, (quando perder o brilho, é o momento ideal 
para levar na boca). 
5. É uma técnica difícil. 
Outra forma de fazer a técnica direta: EM DENTES ANTERIORES. 
1. Posso fazer um pino pré-fabricado (pino de metal para provisório) ou improvisar com 
o fio de orto. 
2. Eu moldo o conduto com resina e deixo o núcleo como está. 
3. Pego o dente de estoque, adapta na vestibular e completa atrás com resina atrás com 
resina 
4. Depois só reembasar e dar acabamento e polimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATERIAIS A SEREM UTILIZADOS PARA CONFECÇÃO DO 
PROVISÓRIO: 
 Resina acrílica (liquido); 
 Resina acrílica (pó) cor: 62; 
 Pincel no 9; (é importante o pincel estar unido) 
 Dois potte dappen de vidro, pois de plástico junto com 
a resina líquida corrói; 
 Vaselina; 
 Broca maxicut; 
 Broca 1513 com ângulo vivo para fazer a oclusal dos 
dentes posteriores; 
 Mandril para lixa. 
 Ponta reta. 
OBS: “Ah Zé Luiz, tem uma lesão aqui no ápice, posso fazer o provisório? ” DEVE! Eu 
mando para o endodontista, ele tira o provisório, trata o canal e põe de novo o 
provisório (ao invés de colocar cotozol), até porque a cimentação também é 
provisória, não vai interferir em nada, depois só reembaso com resina pó e líquido. 
Obs: um lado do provisório que a gente não encontra nos livros, o paciente pergunta 
na instalação do provisório por que um dente ficou maior que o outro: as vezes fica 
por conta do espaço, mas dá para desgastar, alinhar com ortodontia e regulariza os 
espaços. Então possíveis problemas que possam acontecer o provisório já dá um 
direcionamento para não errar no definitivo. O ÚNICO ERRO QUE PODE OCORRER NO 
PROVISÓRIO É A COR, O RESTO O PACIENTE TEM QUE ESTAR DE ACORDO. 
 
DDD 
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Sãmya Magalhães 
 
Outra forma de usar a técnica direta: 
1. Faz inicialmente o preparo; 
2. Depois vem com a faceta do dente de estoque, adapta em cima dopreparo e completa 
atrás com resina acrílica; 
3. Acabamento e polimento. 
Outra forma de usar a técnica direta: vem sendo muito utilizado hoje em um elemento dental 
com implante. (REGIÃO ANTERIOR) 
1. Pega um dente de estoque, ataque ácido, adesivo, resina foto polimerizada. 
Imagem representando dentes de estoque. 
2. Acabamento e polimento 
Obs.: só se usa essa técnica com estabilidade oclusal, ele não pode ficar comendo nada 
duro, só sorrir mesmo. Kkk 
 
 
 
TÉCNICA MISTA: A que vamos usar no laboratório! 
1. O paciente vai chegar sem o dente, fazemos o exame clínico, exame radiográfico, 
moldo (modelo de estudo), monto no articulador o superior com o arco facial ou mesa 
de camper, o inferior se for estável eu intercuspido os dentes e monto, se não for 
estável eu monto em ROC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ZÉ LUIZ: Se você não moldar e planejar, você vai fazer besteira! 
POR QUE EU VOU MONTAR ESSE MODELO NO ARTICULADOR? É PROTOCOLO PARA PLANEJAR O CASO DO PACIENTE 
E FAZER O ENCERAMENTO DIAGNÓSTICO! (O ENCERAMENTO DIAGNÓSTICO É O QUE VOCÊ VAI FAZER NA BOCA DO 
PACIENTE, EX: SE EU QUERO PLANEJAR NO ARTICULADOR O QUE EU VOU FAZER NA BOCA DO PACIENTE, 
REPRODUZINDO NO ARTICULADOR A OCLUSÃO DO PACIENTE, ENTÃO DEPENDE DE CADA CASO. 
CASOS SIMPLES, SEM PERDA DA DIMENSÃO VERTICAL, AUSENCIA DE UM DENTE (MIH ESTÁVEL), BASTA 
INTERCUSPIDAR COM O MODELO SUPERIOR. 
CASOS MAIS EXTENSOS, AUSENCIA DE MUITOS DENTES, PERDA DA DIMENSÃO VERTICAL: JIG E MONTAR EM ROC! 
 
 
 
 
 
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Sãmya Magalhães 
2. Eu mando para o laboratório fazer o enceramento do dente que vou preparar o 
provisório; 
 Imagem ilustrando um enceramento de diagnóstico computadorizado. 
3. Depois disso, moldagem a partir do enceramento de diagnóstico (2a moldagem), esse 
modelo temos duas saídas: matriz de silicona ou matriz no plastvac. NA FACULDADE 
VAMOS FAZER COM SILICONA, PORQUE O PLASTVAC PIFOU! 
Imagem ilustrando a silicona como matriz. 
Imagem ilustrando a matriz no plastvac. 
 Nesse segundo modelo, é nesse momento que eu vou mostrar para o paciente 
e mostra como vai ficar na boca do paciente e dá o valor total do tratamento, 
esse enceramento fica no articulador! 
4. Depois de fazer a matriz, faço o preparo do dente, coloco resina na silicona e levo a 
boca do paciente (DEPOIS QUE SECA FICA TIRANDO E COLOCANDO) 
 A desvantagem de fazer com a silicona densa, é que não dá para visualizar, na 
matriz com plastvac é transparente e a gente consegue olhar; 
 Essa matriz de plastvac, é igual a placa de clareamento; 
5. Faço o preparo, depois que eu faço o preparo, eu coloco a resina na matriz e levo em 
posição no dente; 
6. Depois faço acabamento e polimento. 
RECAPITULANDO TÉCNICA MISTA 
1. EXAME CLÍNICO, MOLDAGEM, RADIOGRAFIA... 
2. ENCERAMENTO DIAGNÓSTICO (LABORATÓRIO QUE FAZ) 
3. SEGUNDA MOLDAGEM DO ENCERAMENTO DIAGNÓSTICO 
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Sãmya Magalhães 
4. DEPOIS FAÇO A MATRIZ QUE PODE SER DE SILICONA DENSA OU NO PLASTVAC 
5. FAÇO O PREPARO (TÉCNICA DA SILHUETA) 
6. COLOCO A RESINA DENTRO DA MATRIZ E LEVO A BOCA DO PACIENTE, 
CONTROLANDO EXCESSO E NÃO DEIXAR PEGAR PRESA NO DENTE DO PACIENTE. 
7. ACABAMENTO E POLIMENTO. 
SE POR ACASO MEU PACIENTE CHEGA COM DENTE ESCURECIDO DE TETRACICLINA, MAS 
ANATOMIA DELE É BOA E ELE QUISER UMA COROA. 
1. Exame clínico, radiografia, moldagem 
2. Como a anatomia está boa, não vou fazer o enceramento de diagnóstico, porque o 
dente está integro (é o que vamos fazer no laboratório) 
3. E o resto dos passos, matriz, preparo, colocar resina na matriz, acabamento e 
polimento. 
Agora meu dente está destruído até o terço médio, eu logicamente vou fazer o 
enceramento diagnóstico, até para prever como vai ficar. 
Aí faço o passo a passo todo. 
1. Exame clínico moldei, radiografei; 
2. Faço o enceramento; 
3. Faço a matriz (ou a silicona densa ou a silicona do plastvac) 
4. Na outra consulta, a matriz já vem pronta, faço o preparo coloco a resina dentro da 
matriz e levo a boca do paciente; 
5. Acabamento e polimento. 
OBS: O PROVISÓRIO TEM QUE ESTAR BEM ADAPTADO, PARA EVITAR DE FICAR RESTOS 
ALIMENTARES E PROVOCAR UMA INFLAMAÇÃO! 
OBS: O PROVISÓRIO TEM QUE ESTAR ADAPTADO BEM NO TÉRMINO DO PREPARO, 
NÃO PODE COMPRIMIR PAPILA, NÃO PODE IMPEDIR A PASSAGEM DO FIO DENTAL, 
TEM QUE FICAR DA ALTURA DO DENTE VIZINHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: A CIMENTAÇÃO DO PROVISÓRIO TAMBÉM É PROVISÓRIA, MAS A GENTE VAI DAR ESSE 
ASSUNTO SÓ NA ÚLTIMA AULA... 
OBS: ACABOU O PREPARO, O PROVISÓRIO É NO MESMO DIA!!!! NÃO IMPORTA SE É DENTE 
POSTERIOR. Se eu só preparar meu dente e não colocar logo o provisório o que pode 
acontecer? O dente vai extruir, tentando buscar contato, paciente vai ficar com 
hipersensibilidade, com o psicológico abalado principalmente se for na região anterior. TEM 
QUE TER PROVISÓRIO SEMPRE!!! 
Toda vez que eu for fazer enceramento em dente anterior, tem que usar dente de estoque por 
causa do acabamento que fica muito mais bonito, peguei a área que eu ia mexer, adaptei faceta 
do dente de estoque e atrás só fiz completar com cera. Agora, moldo de novo (2a moldagem), 
depois matriz, as facetas aparecem do início do enceramento no modelo de estudo, chegou na 
clínica, só fiz colocar a resina por trás das facetas. –Zé Luiz. 
 
 
 
 
 
CURIOSIDADE: O GUIA DE IMPLANTE: É O MESMO PROCESSO, MESMA SEQUÊNCIA, A DIFERENÇA 
É O MATERIAL, USAMOS UMA PLACA DE ACETATO (MAIS DURO), PEGAMOS UM DENTE DE 
ESTOQUE PARA GUIAR ONDE É O LOCAL QUE VAI RECEBER O IMPLANTE, FURAMOS BEM NO 
CENTRO DO DENTE DE ESTOQUE ENCHER DE GUTA PERCHA PARA FICAR RADIOPACO, LIGA O 
PLASTVAC, RECORTA OS EXCESSOS, FAZ ACABAMENTO E POLIMENTO, ENCAMINHA O PACIENTE 
PARA FAZER TOMOGRAFIA. 
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Sãmya Magalhães 
MACETE DO ZÉ: Olhar o dente do lado para comparar! 
A TÉCNICA INDIRETA, A GENTE SÓ REEMBASA, O LABORATÓRIO QUE CONFECCIONA! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Sãmya Magalhães 
 
 
 
Dentro da moldagem em Protese fixa temos duas técnicas que mais utilizamos: TÉCNICA DO 
CASQUETE e TÉCNICA DO FIO RETRATOR. Nessa aula iremos falar sobre a técnica 
do casquete. Mas antes de falar sobre a técnica em si, vamos falar de alguns 
materiais de moldagem. 
Características da Silicona de Condensação: 
• Estabilidade Dimensional: Regular 
• Deformação após a Presa: Alta 
• Tempo de Vazamento: Imediato 
• Reprodução de detalhes: Boa 
• Resistência ao Rasgamento: Baixa 
• Facilidade de Uso: Boa 
• Tempo de trabalho: Médio/longo 
• Facilidade de Remoção: Regular 
• Odor: Excelente 
• Esterilização: Excelente 
• Custo: Regular. 
 
Características da Silicona de Adição: 
• Estabilidade Dimensional: Excelente 
• Deformação após a Presa: Baixa 
• Tempo de Vazamento: Após 1h, 7 dias 
• Reprodução de detalhes: Excelente 
• Resistencia ao Rasgamento: Médio/Longo 
• Facilidade de Uso: Boa 
• Facilidade de Remoção: Regular 
• Odor: Excelente 
• Esterilização: Excelente 
• Custo: Muito alto. 
Características do Polieter: 
• Estabilidade Dimensional: Muito Boa 
• Deformação Após a Presa: Baixa 
• Tempo de Vazamento: 7 dias, diferente da silicona de adição que deve esperar 1h esse 
já pode vazar imediatamente, mas tem até 7 dias 
• Reprodução de Detalhes: Excelente 
Técnica de moldagem do casquete 
O grupo das siliconas de condensação se 
apresentam como uma massa densa, uma 
massa fluida e um catalizador. Você mistura 
o catalizador com a massa densa e toma 
presa, mistura o catalizador com a massa 
fluida toma presa. 
A massa densa serve para individualizar a 
moldeira de estoque e a massa fluida para 
fazer a moldagem com riqueza de detalhes. 
Você tem que vazar imediatamente, isso dá uma 
correria muito grande no dia a dia da clínica. 
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Sãmya Magalhães 
• Resistencia ao Rasgamento: Média 
• Facilidade de uso: Boa 
• Tempo de trabalho: Pequeno/baixo 
• Odor: Regular 
•Esterilização: Regular 
• Custo: Muito alto 
• Facilidade de remoção: Moderada ou difícil, porque o único grupo que 
vem com uma silicona densa para individualizar a moldeira de estoque é o 
grupo da SILICONA, o Polieter é necessário fazer uma moldeira individual. 
Características do Polissulfeto: 
• Estabilidade: Regular 
• Deformação após a presa: Regular à Alta 
• Tempo Vazamento: 1H, Apesar de ter uma deformação após a presa alta e a 
estabilidade ser boa, mas ele só começa a deformar depois de 1h, bem melhor que uma 
silicona de condensação 
• Reprodução de detalhes: Boa 
• Resistencia ao rasgamento: Alta 
• Tempo de trabalho: Grande 
• Facilidade de uso: Regular 
• Facilidade de remoção: Fácil 
• Odor: Podre 
• Esterilização: Regular 
• Custo: Baixo 
Técnica do casquete: Utilizamos no laboratório e na clínica mais a técnica do casquete 
por ser mais precisa e previsível, mas não tem uma técnica melhor do que a outra, a melhor é 
a que você dominar 
 
É só lembrar de prótese total, é só imaginar que está fazendo uma moldeira individual apenas 
para o elemento. 
Paciente retorna, removemos o provisório e faz uma limpeza, logo em seguida molda o dente 
em questão (o qual estamos pretendo fazer a moldagem) pode ser uma moldagem parcial é 
com alginato ... vaza o molde para obter esse modelo. 
Nesse modelo vamos confeccionar o alívio de cera, com auxílio do gotejador do Peter Thomas 
e cera 7. 
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Sãmya Magalhães 
O dente que queremos moldar é preciso fazer o alivio. O QUE VOCÊ TEM QUE TER CUIDADO? 
O alivio de cera não vai no termino do preparo, tem que delimitar o término do preparo e nele 
não pode haver cera e depois com 2 pote dappen utilizando um pincel esculpir 
o casquete em resina acrílica. 
O casquete esculpido, você remove o 
excesso a maxicut e deixa só a área do 
casquete adaptada no termino do 
preparo. O casquete fica adaptado no 
termino do preparo, o casquete fica 
adaptado no termino do preparo, 
casquete pronto, pode ir para clínica. 
A cera não pode ocupar o término do 
preparo. 
Na clínica remove-se o provisório: 
1. Faz limpeza do dente e provisório 
2. Faz a 1ª etapa da moldagem do casquete que é a moldagem do SULCO 
 
Essa moldagem é feita com uma resina duralay fluida, na qual vamos posicionar no sulco 
gengival e colocar o casquete em posição. Resina no sulco e coloca o casquete em posição 
depois remover o excesso e deixa esse reembasamento bem adaptado no término. 
Seleciona um material ou silicona ou Polissulfeto, molda o interior do casquete e faz a 
Moldagem do elemento. Você faz a moldagem do elemento que vai receber uma coroa com o 
material com boa estabilidade e agora tem que moldar a arcada inteira para poder ocluir no 
articulador. Então você pode fazer uma moldeira de estoque e fazer a captura desse casquete 
utilizando até mesmo o alginato. 
 
 
 
 
 
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Sãmya Magalhães 
 
 
Repare: A porção mais adequada que entrou no sulco. 
Outro exemplo: Fazendo ainda o reembasamento com 
a duralay, checando a adaptação do casquete 
Fazendo a moldagem e capturando depois com uma moldeira de 
estoque e alginato. 
 
 
 
Ex: moldagem de um Pré-molar e a captura e veja 
uma vez que a duralay entrou no sulco que você 
inserir no interior do casquete vai também entrar 
no sulco e promover o afastamento gengival, 
dando uma moldagem bem precisa. 
 
Modelo que é obtido 
No modelo não pode haver dúvida onde está sulco, o termino do 
preparo e a gengiva marginal = tudo com muita precisão 
Então se você for capaz de fazer um modelo com a riqueza de 
detalhes não interessa qual é a técnica. 
 
 
 
 
 Observar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Sãmya Magalhães 
Outro exemplo, realizou-se uma moldagem no dente que 
se pretende moldar. 
Alivio de cera para fazer o casquete, essa cera não pode 
chegar no termino do preparo 
 
 Casquete confeccionado, verificar adaptação já na clínica, os 
espaços que ficarem pode ser preenchido com duralay na hora 
do reembasamento ... Depois do reembasamento 
 Moldagem que no caso da imagem foi feito com uma silicona fluida 
de adição. 
E realizar a captura com uma moldeira de estoque e alginato. 
Repare como o material entrou no interior do sulco te dando uma 
moldagem do sulco precisa, ou seja, houve o afastamento do sulco 
gengival. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Sãmya Magalhães 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atualmente é muito usada a técnica do duplo fio: 
Você posiciona dois fios no interior do sulco gengival e antes de inserir o material fluido, você 
retira o fio mais calibroso e deixa o mais delgado. POR QUE FAZEMOS ISSO? Para evitar o 
efeito rebote da gengiva (gengiva marginal voltar para sua posição inicial) antes que isso 
aconteça, inserir o material de moldagem. 
 
DESCRIÇÃO DA IMAGEM: O aspecto do fio depois que é inserido 
no dente (Imagem 1) e a moldagem depois que é realizado 
(Imagem 2) 
 
 
 
 
Vamos a técnica.... 
 
 
Essa técnica consiste em você posicionar o fio no sulco 
gengival para prover o afastamento lateral da gengiva e 
no momento oportuno remover esse fio e inserir o 
material moldador que deve copiar esse sulco. 
Existe no mercado vários tipos de fio, com diferentes diâmetros, 
justamente para você selecionar de acordo com o caso clinico. 
 
Moldagem: Técnica do Fio Retrator 
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Sãmya Magalhães 
1- O paciente chega, você remove o provisório; 
2- Com uma moldeira de estoque você vai usar a massa densa da silicona 
(esse tipo de Moldagem com fio retrator, o material de moldagem que 
nós escolhemos é quase sempre uma silicona de adição), então você pega 
a massa densa (essa massa é misturada a massa com o catalisador), coloca 
na moldeira de estoque e faz uma moldagem no paciente; 
3- Feito essa moldagem, você individualizou a moldeira de estoque, 
4- Ai no paciente, você vai inserir o fio retrator no 
interior do sulco; 
5- Quando o preparo é parcial como no da 
imagem, é fácil, porque o término de preparo 
parcial, sempre fica supra gengival ou no nível 
gengival. 
 
 
 
 
6- Aí você vem com o material fluido, põe em cima da 
moldeira auxiliar e você está removendo o fio, com o auxílio 
da pistola inserindo material fluido no dente que você vai 
moldar. Recapitulando: você já removeu o fio e já jogou 
material fluido e já rezou para que ele tenha entrado no 
sulco 
 
 
Essa é a pistola que geralmente acompanha os kits da 
silicona de adição: tem o material fluido condicionado 
aí, tem a pasta base e catalizador, tem ponta a 
misturadora e a pistola que quando se aperta no 
embolo, a mistura sai pronta para você posicionar na 
moldeira. 
 
 
 
7- Leva a moldeira em posição, espera a tomada 
de presa e faz uma leitura do molde. 
 
 
 
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Sãmya Magalhães 
8- Então você visualiza a porção mais delgada ao redor do molde 
que entrou no fluido. 
 
Outra sequência, aqui no caso temos uma silicona de condensação, 
a pasta pesada ou massa densa, massa fluida e o catalisador. 
 
 
 
 
Ela acompanha uma concha, no caso duas medidas da concha seria o 
ideal para colocar na moldeira. Descrevendo a imagem: em baixo em 
azul é a massa e em laranja é o catalizador 
 
 
 
 
Manipulação incorporando o catalizador na massa. OBS: QUANDO 
VOCE UTILIZA A SILICONA DE CONDENSAÇÃO VOCÊ ATÉ PODE 
UTILIZAR A LUVA, NO CASO DA SILICONA DE ADIÇÃO NÃO, SENÃO 
ELA NÃO TOMA PRESA. 
 
 
 
Posiciona a massa na moldeira e leva na boca do paciente. Esse caso foi 
feito por uma aluna do 7 semestre. 
 
 
 
 
1a etapa ela moldou o paciente com moldeira de estoque e silicona densa 
 
 
 
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Sãmya Magalhães 
Depois posicionou o fio retrator no interior do sulco; nessa parte é 
mais crítica que ela tem que puxar o fio e inserir com a pistola o 
material fluido no interior dosulco, antes que a gengiva volte para o 
local em posição. 
Foi isso que foi feito, está aí a imagem geral da moldagem, mas quando você vai no dente em 
questão (zoom) que vai receber a coroa a porção mais delgada não é visualizada, então a 
moldagem não prestou, por isso o Zé Luiz prefere moldagem em casquete. Por achar mais 
previsível. 
Técnica com fio, com casquete não pode ter sangramento, se tiver 
sangramento é porque tem alguma coisa errada, pode ter sido 
porque foi moldado epitélio, alguma coisa saiu errado. 
 
 
 
Outro caso realizado por um aluno com fio retrator, ele inseriu o fio 
 
 
 
 
 
Removendo o fio (nessa hora que ele está removendo o material, 
já era para ele está inserindo material fluido), ele refez de novo 
essa etapa só para fotografar mesmo. 
 
 
 
 
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Sãmya Magalhães 
Aqui a imagem do modelo, perfeito porque dá para ver o 
término, gengiva marginal. 
IDEPENDENTE DE QUAL TÉCNICA, VOCÊ ESCOLHE A QUE VOCE 
MAIS DOMINAR! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Sãmya Magalhães 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Essa aula não é indicada utilizar a técnica do Pergoralo (que é nosso livro texto), por ser mais difícil. 
Após fazer o preparo do dente (no caso da imagem a cima uma ponte fixa), depois da moldagem você faz a confecção do 
modelo, esse modelo tem que ser uma cópia fiel do preparo que está na boca porque vai ser o elemento que vai representar o 
paciente no laboratório 
 
 Esse modelo também é conhecido como: Modelo de trabalho ou modelo funcional, como nas outras próteses. Mas na prótese 
fixa ele tem uma particularidade, ele precisa ser TROQUELADO. 
O QUE É TROQUELADO? É UM PREPARO QUE VOCÊ FAZ NA HORA DE VAZAR O GESSO PARA PERMITIR A REMOÇÃO 
DO ELEMENTO QUE É O RETENTOR DA PONTE FIXA OU COROA UNITÁRIA E RETORNAR COM ELE NA MESMA 
POSIÇÃO 
Aqui temos uma foto do modelo já cortado, então esse dispositivo que chamamos de 
troquel. Ele é feito no dente que vai receber a coroa, esse dispositvo permite a 
remoção desse dente do modelo e o retorno na mesma posição. 
A NOSSA AULA DE HOJE VAI SER COMO CONFECCIONAR UM MODELO TROQUELADO. 
 
Um material que vai atingir todas essas características é nosso velho e conhecido 
GESSO. 
 
Então o modelo de trabalho ou modelo funcional, notem que na área dos dentes tem um gesso da cor 
diferente do gesso da base, não é para o gesso ficar mais bonito não. É que esse gesso que você está 
observando na área dos dentes, é um gesso pedra ESPECIAL e o gesso da base é um gesso pedra NÃO 
ESPECIAL. 
NO MODELO EM QUESTÃO (IMAGEM COM ZOOM) esse elemento vai receber uma overlay e também foi 
troquelado. Por que? Porque o técnico precisa remover da arcada o dente para fazer o selamento no término 
do preparo. 
 
Um outro exemplo em que: Você 
moldou 5 elementos: do lateral até o 
canino. 
 (Nós já falamos da moldagem do sulco, 
da importância de ter o término bem 
definido). 
O modelo tem que ser troquelado para permitir a remoção dos elementos unitários para o técnico ter 
condições de fazer o selamento no termino de preparo. Então veja que é uma sequência: se sua 
moldagem não for precisa, o técnico não tem condições de fazer um modelo com essas características. 
Se na hora de vazar um molde, você não preparar esse modelo e forma que ele possa ser troquelado, o 
técnico não vai ter acesso a MARGEM QUE É O PONTO FRACO DA COROA METALOCERÂMICA. 
Confecção do modelo em prótese 
fixa 
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Sãmya Magalhães 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUAL A VANTAGEM DISSO TUDO? Facilidade para o técnico fazer o enceramento e o 
selamento do coping no termino do preparo e clinicamente você vai ter coroas bem 
adaptadas, sem causar injuria para o periodonto (gengiva saudável, sem área de 
isquemia, sem compressão e selamento marginal que vai impedir a infiltração na área de 
infiltração). No caso dessa imagem, do lateral ao canino do outro lado. 
Algumas considerações do gesso que 
vamos utilizar: 
 O gesso tipo III é um gesso tipo 
pedra, mas não é indicado para 
fazer modelos com precisão, 
utilizamos em modelo de estudo. 
Quando formos utilizar ele, vamos 
utilizar 100g do pó para 33ml de 
água. 
 O gesso tipo IV é um gesso diferenciado, ele é chamado também de gesso especial. Por que? Porque tem um coeficiente 
de expansão menor, altera muito menos que o gesso tipo III. Alguns fabricantes que dizem que ele até contrai, outros 
dizem que ele não tem expansão dependendo da marca. É um gesso mais caro, eles são usados em modelo funcional, 
não tem cabimento usar ele em modelo de estudo um gesso especial. Esse gesso é tão bom que a quantidade de água 
que você vai precisar para fazer um molde completo é bem menor do que utilizando gesso tipo III. 
A manipulação do gesso: primeiro você coloca a água, vai adicionando o pó, 
quando você aperta o gral para ver em que consistência está mistura: a 
consistência, a consistência que está, é a consistência que vai ficar depois de 
espatular. 
Para a Professora Adriana: o ponto ideal é quando você vira o gral de cabeça 
para baixo e ele não cai. 
Vamos a técnica: você vai precisar de um pino para troquel, o tamanho médio é 
melhor, com o molde na bancada o que você vai fazer? Vai manipular o gesso 
tipo IV e vazar esse molde só na área dos dentes do molde, não pode invadir a 
área do palato, ele tem que ser estreito mesmo e no máximo com 2 cm de altura. 
Com o modelo tomado presa, você remove (se quiser recortar porque ficou alto ou deixar liso 
pode, aí vem a segunda etapa que é colocar o pino de troquel em direção do dente que você 
pretende troquelar (o dente que vai receber a coroa Metalocerâmica ou a ponte fixa ou a 
overlay...) então no caso dessa imagem são três coroas, foram fixados três pinos em direção ao 
dente que vai receber a coroa. Como é que eu vou colocar esses furos? Você vai fazer um furo 
com uma broca esférica diamantada número 5 na ponta reta. Qual a espessura dessa broca? 
Tem que ter a espessura da ponta serrilhada desse pino, depois cola com superbonder. Após 
isso acaba a segunda fase 
Vamos passar vaselina em cima dos dentes que 
vamos troquelar como na primeira imagem; e vou 
fazer retenções nas áreas que eu não quero que 
separe do modelo. Então note que na área do centro 
não tem nada, o modelo só é vazado na área onde 
tem dentes; 
 
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Sãmya Magalhães 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECAPITULANDO.... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A última etapa é manipular a base do modelo com gesso tipo III (GESSO PEDRA), 
Essa cera é opcional porque quando você fizer a base, ficar uma janela para depois 
você empurrar o pino e o dente sair. 
Na hora que o técnico decidir que precisa remover o dente para depois fazer o 
selamento marginal, ele vai cortar até o limite do gesso especial com o gesso tipo 
III, uma pressão que ele fizer vai soltar o dente. 
O que vai facilitar para o laboratório? Ele vai ter acesso a essa área 
que é crucial que é o ponto fraco, então ele vai encerar sem 
sobrecontorno, favorecendo uma adaptação marginal precisa e 
clinicamente diminuir a possibilidade de infiltração marginal. 
O que está em cera vai virar metal por um processo chamado de 
FUNDIÇÃO. 
1- MOLDE COM GESSO ESPECIAL SÓ NA ÁREA DOS DENTES (NUNCA 
INVADIR ÁREA DO PALATO, SENÃO IVIABILIZA A CONFECÇÃO DO 
TROQUEL; 
2- TOMOU PRESA VOCÊ REMOVE, NA REGIÃO DO DENTE QUE VAI SER 
TROQUELADO VOCÊ FAZ UM FURO; 
3- FIXA O PINO COM SUPERBONDER E PASSA VASELINA; 
4- DEPOIS MANIPULA O GESSO TIPO III E FAZ A BASE; (ESSE GESSO DA 
BASE O IDEAL É QUE ELE NÃO INVADA A ÁREA VESTIBULAR DO 
GESSO ESPECIAL, SENÃO DIFICULTA A REMOÇÃO DO TROQUEL. 
Aqui um exemplo da importância de se ser troquelado (imagem 1), (imagem 2) é feito o enceramento delimitando a 
área do términocom precisão sem nenhum dente para atrapalhar, (imagem 3) fazendo a fundição e verifica-se 
adaptação do coping da estrutura metálica no termino do troquel. 
 
 
 
 
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Sãmya Magalhães 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aqui um exemplo de outro pino para troquel, só que bem mais preciso. 
Repare que o furo que vai ser feito no modelo ele tem que ser compatível 
com essa área serrilhada, mas a técnica de confecção é a mesma tanto para 
um quanto para outro. 
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Sãmya Magalhães 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A finalidade desse modelo funcional ou também chamado de modelo de 
trabalho (realizado anteriormente) é a confecção do coping (estrutura metálica 
da coroa Metalocerâmica) e para que o técnico possa confeccionar o coping esse 
modelo de trabalho tem que estar montado no articulador. 
ENTÃO APÓS A CONFECÇÃO DO MODELO, O PASSO SEGUINTE É CONFECCIONAR 
O CASQUETE DE REGISTRO PARA A MONTAGEM DO MODELO NO ARTICULADOR. 
VAMOS A TÉCNICA DE CONFECÇÃO DO CASQUETE DE REGISTRO: Esse é um 
modelo de trabalho já montado no articulador (na imagem representando uma 
ponte fixa com dois retentores), então veja que não tem contato do dente 
preparado com o dente antagonista. No caso da imagem exposta, tem o terceiro 
molar que permite a oclusão do dente antagônico, mas se não houvesse esse 
dente, não teria estabilidade, então é aí que entra o casquete de registro: PARA 
VOCÊ MONTAR O MODELO DE TRABALHO NO ARTICULADOR E MANDAR PARA O 
LABORATÓRIO. 
Confecção do casquete de registro: 
No modelo de trabalho você coloca vaselina, faz 
o alívio de cera na região do término do preparo 
e vai confeccionar com duralay diretamente no 
dente que foi preparado (esse casquete fica 
bem adaptado, ele tem que entrar e sair de 
forma estável) a sua confecção é totalmente 
diferente em função e em confecção do 
casquete de moldagem 
No termino não pode ter duralay no término, 
porque se a duralay entrar no término do 
preparo na hora da remoção do casquete ele 
pode fraturar o término do preparo. 
A região do término é uma área nobre. 
Após realizar a etapa anterior, depois na 
clínica fazer o registro e montar o modelo 
no articulador. 
Nessa foto o técnico já até troquelou para 
encerar. 
Na clínica você vai adaptar o casquete de registro 
no dente preparado, vaselinar o antagônico, 
colocar uma gota de duralay sob o casquete e 
pedir para o paciente ocluir. Aí sim, após o 
paciente ter ocluído, você pega esse casquete 
adapta no modelo funcional e monta no 
articulador, após isso o modelo está pronto para ir 
para o laboratório 
Aí no laboratório o que técnico vai fazer é esculpir aquele dente que você fez 
troquelado e fazer o coping (que é feito primeiro em cera para poder fundir e 
transformar em metal), adaptando ao término (daí a importância de o modelo 
ser troquelado) para poder retirar o modelo em posição retirando e colocando 
no mesmo lugar para permitir esse selamento. 
Registros interoclusais e 
montagem no asa. 
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Aqui na foto verificando o espaço entre o dente que vai receber a coroa e 
o antagônico, daí a importância de o modelo funcional ir para o laboratório 
montado no articulador. É a função do dentista fazer isso. 
Por um processo de fundição pela 
da técnica da cera perdida, aquele 
padrão de cera se transforma em 
metal. 
(ISSO NO LABORATÓRIO) 
Imagem do padrão de cera que se transforma em metal, aí de volta no troquel 
ele vai verificar essa adaptação. Então isso é fundamental para o sucesso da 
coroa porque se você tiver um coping bem adaptado no término com essa visão 
você vai ter uma coroa com uma possibilidade mínima de infiltração bacteriana 
e é isso que vai dar longevidade ao trabalho. 
Então o técnico vai te devolver esse coping e o que você vai fazer na 
clínica? Provar o coping na boca do paciente, fazer o registro outra vez 
com duralay e a moldagem de transferência. 
QUAL A FINALIDADE DA MOLDAGEM DE TRANSFERÊNCIA? É PARA A 
APLICAÇÃO DA PORCELANA. 
 
Então na clínica você vai fazer a prova do coping, essa infraestrutura deve 
estar bem adaptada no término, se não tiver bem adaptada como no troquel, 
volta a moldagem de novo, essa infraestrutura deve imitar o dente que você 
quer fazer em miniatura por exemplo: se vou fazer um incisivo lateral deve 
ser feito um incisivo lateral em miniatura 
Essa imagem é para exemplificar que quando você vai fazer uma ponte fixa, os 
retentores ao lado nem sempre precisa de tratamento endodôntico se for 
obedecido todos esses requisitos expostos durante as aulas: boa moldagem, 
confecção do troquel para o técnico fazer um coping bem selado (que é o ponto 
fraco e impedir a infiltração), se você fizer a coroa e tiver uma estrutura metálica 
com selamento marginal perfeito com auxílio da colaboração do paciente de uma 
boa higiene a longevidade desse trabalho vai ser excelente, sem precisar de 
tratamento endodôntico por uns 10 anos. A imagem ao lado tem 19 anos de 
tempo. 
Imagem de 19 anos de ponte fixa na boca obedecendo todos os critérios, sem ter 
realizado tratamento endodôntico. O tempo que a gente dá em média é 10 anos 
para refazer. Paciente apresenta pequena recessão gengival, mínimos 
problemas. 
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Sãmya Magalhães 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Voltando ao nosso coping para você ter trabalhos com longevidade, o coping tem 
que estar bem adaptado ao troquel, se o coping não estiver adaptado ao troquel 
nem vai para a clínica, volta e molda de novo. Note que esse coping está com 
sobrecontorno, não pode haver sobrecontorno, o técnico pode ajustar ou você. 
Na prova do coping não pode ter essa isquemia na gengiva do paciente, por mais 
que tenha selamento, esse sobrecontorno tem que ser removido, você tem que 
passar o explorador nessa região e não travar. Se travar você faz o desgaste no 
sobrecontorno e adapta na boca, para quando for posicionar não ter mais área 
isquêmica (está isquêmico devido o sobrecontorno), como nessa foto abaixo: 
Após o coping ser aprovado, você faz o registro com duralay: você coloca uma 
gota de duralay na oclusal ou incisal do coping e pedir para o paciente ocluir. E 
depois faz a moldagem de transferência (essa moldagem de transferência é 
com alginato) e é vazada com gesso tipo III, você não precisa de um modelo de 
precisão porque esse trabalho não vai ser feito em cima do modelo. Essa 
moldagem de TRANSFERÊNCIA é para a aplicação da PORCELANA. 
 OUTRO CASO: 
Imagem 1: 6 coroas, provou o coping; 
Imagem 2: Fez o registro e molda tudo com moldeira de estoque e alginato 
Imagem 3: Como é que você vai vazar? SÓ PODE SER VAZADO DESSA MANEIRA: Vaselina na parte 
inferior do coping, preenche os espaços (que vão receber coroas) com duralay e colocar um parafuso 
para servir de retenção em cima do duralay. 
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Sãmya Magalhães 
ESSA MOLDAGEM É PARA OBTER O MODELO DE TRANSFERENCIA E POR CONSEGUINTE A 
APLICAÇÃO DA PORCELANA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 OUTRO CASO: 
Imagem 1: moldou o elemento 
Imagem 2: passou vaselina, colocou duralay 
Imagem 3: esse parafuso é ideal para isso, ele é bem pequeno e na hora que o duralay estiver na fase 
borrachoide você posiciona ele e com pincel você ajeita esse duralay (esse duralay tem que estar confinado 
a área do coping) 
Imagem 4: se quiser fazer gengiva artificial, pode fazer, tem algumas siliconas apropriadas para isso, ou 
então vaza tudo com gesso tipo III. 
 OUTRO CASO: 
Imagem 1: foi feito prova do coping, registro e moldagem de transferência com alginato, passado vaselina 
Imagem 2: preencheu com duralay 
Imagem 3: quando começa a perder o brilho, é o momento de vim com o parafuso

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