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PORTUGUÊS - 3ª SÉRIE OK

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PORTUGUÊS - 3ª SÉRIE
Links para estudo: https://www.youtube.com/watch?v=N8aCwmWgVyA&feature=youtu.be
https://www.youtube.com/watch?v=ea65K0B9TLk&feature=youtu.be
https://www.youtube.com/watch?v=ea65K0B9TLk&feature=youtu.be
https://www.youtube.com/watch?v=ea65K0B9TLk&feature=youtu.be
01– observe:
No quadrinho do cartunista Quino, encontramos a conjunção mas, que pode ser classificada como:
a) Conjunção consecutiva.
b) Conjunção aditiva.
c) Conjunção adversativa.
d) Conjunção alternativa.
e) Conjunção conclusiva.
Resposta (a)
Tempestade
A noite se antecipou. Os homens ainda não a esperavam quando ela desabou sobre a cidade em nuvens carregadas. Ainda não estavam acesas as luzes do cais, no Farol das Estrelas não brilhavam ainda as lâmpadas pobres que iluminavam os copos [...], muitos saveiros ai na cortavam as águas do mar quando o vento trouxe a noite de nuvens pretas.
AMADO, Jorge. Mar morto. 79ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2001. Fragmento.
02 - No trecho “... que iluminavam os copos...”, o Pronome destacado retoma o substantivo
A) homens.
B) luzes do cais.
C) Farol das Estrelas.
D) lâmpadas pobres.
E) saveiros.
Resposta (D)
Em harmonia com a natureza
Todas as manhãs, Laila Soares, 17, entra na internet para ver qual é a lição de casa do dia. De dentro de sua casa no interior de Goiás, feita de barro, areia e palha, ela se comunica com seus professores na Austrália e discute com outros alunos os tópicos do fórum da semana. Além das aulas convencionais, como biologia e matemática, ela estuda mitologia e a condição da mulher na sociedade. À tarde, se dedica a tocar violão, pintar ou cuidar das plantas. Duas vezes por semana, ela visita escolas onde dá aula para alunos e professores com o intuito de promover a sustentabilidade.
Sustentabilidade significa gastar menos do que a natureza consegue repor. Este é o conceito por trás das ecovilas, comunidades nas quais as ações sustentáveis vão muito além da reciclagem do lixo. Ela mora no Ecocentro Ipec (Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado), uma ecovila a três quilômetros de Pirenópolis criada há dez anos por seu pai, brasileiro, e sua mãe, australiana.
Atualmente, há cerca de 20 pessoas morando no local. Mas na época dos cursos o número de residentes pode subir para 150. “Recebemos gente do mundo inteiro. Estou sempre conhecendo culturas novas e fazendo novos amigos.” Mas não é só no ecocentro que Laila expande seus horizontes. Frequentemente, acompanha os pais em trabalhos ao redor do mundo. “Por isso optamos pela escola a distância”, explica. “Assim, posso viajar e continuar estudando.”
Disponível em: <http://profhelena4e5ano.blogspot.com.br/search?updated-min=2011-01-01 
03 - De acordo com esse texto, Laila estuda em uma escola a distância porque
A) é filha de pai brasileiro e mãe australiana.
B) expande seus horizontes nos eco centros.
C) mora a três quilômetros de Pirenópolis.
D) precisa promover a sustentabilidade nas escolas.
E) viaja ao redor do mundo acompanhando os pais.
Resposta (e)
Vivendo e aprendendo
A manutenção da atividade mental no processo de envelhecimento é tão importante que um dos 10 Mandamentos da Aposentadoria Feliz é “Seja um eterno aprendiz: língua estrangeira, instrumento musical, pintura, etc”.
Quando nascemos temos aproximadamente 100 bilhões de neurônios, mas muitos morrem ao longo da vida. Um dos fatores que acelera a morte das células nervosas é a falta de uso. Para continuar vivo, o neurônio precisa ser estimulado, o que acontece quando aprendemos coisas novas. [...]
Outro Mandamento da Aposentadoria Feliz é “Curta a natureza e conheça novos lugares, começando pelos mais próximos”. O contato com o meio ambiente natural e com a área rural tem um efeito positivo na saúde mental. [...]
Aliar educação, cultura e preservação ambiental com turismo é essencial à qualidade de
vida, em todas as idades.
COSTA, José Luiz Riani. Disponível em: < http://jornalcidade.uol.com.br/rioclaro/Colaboradores/colaboradores/94439-Vivendo-e-aprendendopor-
04- De acordo com esse texto, as células nervosas morrem mais rapidamente quando
A) aprendemos coisas novas.
B) entram em contato com o ambiente.
C) inicia o processo de envelhecimento.
D) precisam ser estimuladas.
E) são pouco usadas.
Resposta (e)
Quadrilha
João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Disponível em: <http://www.jornaldepoesia.jor.br/drumm.html>
05 - De acordo com esse texto, a personagem Lili
A) casou-se com Joaquim.
B) casou-se com J. Pinto.
C) foi para o convento.
D) morreu de desastre.
E) suicidou-se de tristeza.
Resposta (b)
Leia o texto abaixo.
RONDÓ DO CAPITÃO
BÃO BALALÃO,
Senhor capitão,
Tirai este peso
Do meu coração.
Não é de tristeza,
Não é de aflição:
É só de esperança,
Senhor capitão!
A leve esperança,
A aérea esperança ...
Aérea, pois não!
– Peso mais pesado
Não existe não.
Ah, livrai-me dele,
Senhor capitão!
BANDEIRA, Manuel. 
06 - Leia novamente o terceiro verso. O peso que deverá ser tirado é
A) a alegria.
B) a aflição.
C) a tristeza.
D) a esperança.
E) a saudade.
Resposta (D)
. Todo ponto de vista é a vista de um ponto 
Ler significa reler e compreender, interpretar. Cada um lê com os olhos que tem. E interpreta a partir de onde os pés pisam.
Todo ponto de vista é um ponto. Para entender como alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é sua visão de mundo. Isso faz da leitura sempre uma releitura. 
A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam. Para compreender, é essencial conhecer o lugar social de quem olha. Vale dizer: como alguém vive, com quem convive, que experiências tem, em que trabalha, que desejos alimenta, como assume os dramas da vida e da morte e que esperanças o animam. Isso faz da compreensão sempre uma interpretação.
Boff, Leonardo. A águia e a galinha. 4ª ed. RJ: Sextante, 1999.
07 - A expressão “com os olhos que tem” (ℓ.2), no texto, tem o sentido de
(A) enfatizar a leitura.
(B) incentivar a leitura.
(C) individualizar a leitura.
(D) priorizar a leitura.
(E) valorizar a leitura.
Resposta (c)
08. A respeito da tirinha da Mafalda, é correto afirmar que ela:
(A) gosta do Natal pelo mesmo motivo de sua amiga.
(B) pensa em resposta à pergunta da amiga.
(C) concorda com a forma de pensar de sua amiga.
(D) e a amiga têm as mesmas opiniões.
(E) percebe que a amiga não compreendeu sua fala.
Resposta (e)
Anedotinhas
De manhã, o pai bate na porta do quarto do filho: 
— Acorda, meu filho. Acorda, que está na hora de você ir para o colégio. 
Lá de dentro, estremunhando, o filho respondeu: 
— Ai, eu hoje não vou ao colégio. E não vou por três razões: primeiro, porque eu estou morto de sono; segundo, porque eu detesto aquele colégio; terceiro, porque eu não agüento mais aqueles meninos. 
E o pai responde lá de fora: 
— Você tem que ir. E tem que ir, exatamente, por três razões: primeiro, porque você tem um dever a cumprir; segundo, porque você já tem 45 anos; terceiro, porque você é o diretor do colégio. 
Anedotinhas do Pasquim. Rio de Janeiro: Codecri, 1981, p. 8.
09. No trecho “Acorda, que está na hora de você ir para o colégio” (ℓ. 2), a palavra sublinhada estabelece relação de 
(A) adição. 
(B) alternância. 
(C) conclusão. 
(D) explicação. 
(E) oposição.
Resposta (D)
Texto I
“Sou completamente a favor da flexibilização das relações trabalhistas, pois a velhíssima legislação brasileira, além de anacrônica, vem comprometendo seriamente a nossa competitividade em nível global.”
Texto II
“É uma falácia dizer que com a eliminação dos direitos trabalhistas se criarão mais empregos. O trabalhador brasileiro já é por demais castigado para suportar mais essa provocação.”
O Povo, 17 abr. 1997.
10. Os textos acima tratam do mesmo assunto, ou seja, da relação entre patrão e empregado. Os dois se diferenciam, porém, pela abordagemtemática. O texto II em relação ao texto I apresenta uma:
(A) ironia.
(B) semelhança.
(C) oposição.
(D) aceitação.
(E) confirmação.
Resposta (e)
Texto I
Tio Pádua
Tio Pádua e tia Marina moravam em Brasília. Foram um dos primeiros. Mudaram-se para lá no final dos anos 50. Quando Dirani, a filha mais velha, fez dezoito anos, ele saiu pelo Brasil afora atrás de um primo pra casar com ela. Encontrou Jairo, que morava em Marília. Estão juntos e felizes até hoje. Jairo e Dirani casaram-se em 1961. Fico pensando se os casamentos arranjados não têm mais chances de dar certo do que os desarranjados.
Ivana Arruda Leite. Tio Pádua. Internet: http://www.doidivana.zip net. Acesso em 07/01/2007.
Texto II
O casamento e o amor na Idade Média
(fragmento)
Nos séculos IX e X, as uniões matrimoniais eram constantemente combinadas sem o consentimento da mulher, que, na maioria das vezes, era muito jovem. Sua pouca idade era um dos motivos da falta de importância que os pais davam a sua opinião. Diziam que estavam conseguindo o melhor para ela. Essa total falta de importância dada à opinião da mulher resultava muitas vezes em raptos. Como o consentimento da mulher não era exigido, o raptor garantia o casamento e ela deveria permanecer ligada a ele, o que era bastante difícil, pois os homens não davam importância à fidelidade. Isso acontecia talvez principalmente pelo fato de a mulher não poder exigir nada do homem e de não haver uma conduta moral que proibisse tal ato.
Ingo Muniz Sabage. O casamento e o amor na Idade Média. 
11. Sobre o “casamento arranjado”, o texto I e o texto II apresentam opiniões:
(A) complementares.
(B) duvidosas.
(C) opostas.
(D) preconceituosas.
(E) semelhantes.
Resposta (e)
Para entender as multidões
O reino animal é uma fonte inesgotável de imagens incríveis. Peixes e aves, por exemplo, quando organizados em cardumes e bandos, formam grupos cuja sincronia é inexplicável.
No entanto, existe uma lógica por trás desse tipo de deslocamento, estudado há tempo por cientistas e biólogos. “O agrupamento de animais tem diversas funções, como, por exemplo, confundir o predador, encontrar mais alimentos e aumentar as chances de achar um parceiro reprodutivo”, explica César Ades, pesquisador do Instituto de Psicologia da USP e especialista no estudo do comportamento animal. Agora, trabalhos sobre o tema estão ajudando pesquisadores a criar mais um novo campo de conhecimento: a nova ciência das multidões.
Os biólogos britânicos Jens Krause e John Dyer [...] realizaram uma série de experimentos cujo objetivo era comparar aspectos como liderança e tomada de decisão entre grupos de animais e humanos. [...] Os resultados comparados a estudos anteriores feitos com animais apresentaram resultados semelhantes. Os pesquisadores observaram que, quando pelo menos 5% dos indivíduos têm uma posição definida, os restantes tendem a seguir essa minoria, caracterizada como uma liderança.
Istoé, 25 nov. 2009, n. 2089, p. 120. Fragmento. 
12 - Qual é a tese defendida pelos pesquisadores britânicos?
A) Os agrupamentos de animais têm a função de confundir o predador.
B) Os animais e os humanos apresentam a tendência de seguir a minoria.
C) Os animais se organizam em conjunto para procurar alimentos.
D) Os peixes e as aves se organizam em cardumes e bandos.
E) Os trabalhos estão ajudando os pesquisadores no estudo das multidões.
Resposta (b)
consumo
Comerciais exibidos na televisão recorrem a estereótipos para criar a sensação de desejo inconsciente do telespectador A linguagem da propaganda, em qualquer meio de comunicação, é sempre a da sedução, a do convencimento. Na TV, seu discurso ganha um reforço considerável: a força das imagens em movimento. Assim, fica muito difícil resistir aos seus apelos: o sanduíche cujos ingredientes quase saltam da tela com sua promessa de sabor, o último lançamento automobilístico – que nenhum motorista inteligente pode deixar de comprar – deslizando em uma rodovia perfeita como um tapete, a roupa de grife moldando o corpo esguio de jovens modelos. Publicidade funciona assim nas revistas, nos jornais, no vídeo e nos outdooors, mas suas armas parecem mais poderosas na televisão. Se é verdade, como dizem os críticos, que a propaganda tenta criar necessidades que não temos, os comerciais de TV são os que mais perto chegam de nos fazer levantar imediatamente do sofá para realizar algum desejo de consumo – e às vezes conseguem, quando o objeto em questão pode ser encontrado na cozinha.
Aprender a ler as peças publicitárias veiculadas pela TV teom a mesma importância na formação de um telespectador crítico, que sabe analisar os noticiários e as telenovelas [...]
RIZO, Sérgio. “O poder da telinha”. Nova Escola. São Paulo: Abril, ano XIII, n. 118, p.17, dez. 1998. 
13 - O assunto desse texto é
A) a linguagem da propaganda.
B) a publicidade e o consumo.
C) a veiculação da propaganda.
D) o comercial e a televisão.
E) o valor da peça publicitária.
Resposta (A ou B)
Exóticos, pequenos e viciantes
Ao caminharmos pela cidade, nas alamedas e nas praças é frequente vermos pessoas falando ao celular, gente dirigindo com uma das mãos, pessoas apertando botões e até tirando fotos com seus aparelhos digitais. Até ouvimos os toques polifônicos diversificados e altos que se confundem com as buzinas e os sons urbanos mais comuns.
O que me chama a atenção são os tamanhos, os formatos e as múltiplas funções dessas coisas que também são úteis, quando não passam de meros badulaques teens.
Os celulares estão cada vez mais viciosos, uma coqueluche. Já fazendo analogia com a peste, os celulares estão se tornando uma febre, [...] bem como outros aparelhos pequenos, úteis e viciantes. [...] Tem gente que não vive sem o celular! Não fica sem aquela olhadinha, telefonema ou mensagem instantânea, uma mania mesmo.
Interessante, uma vez, um amigo meu jornalista disse que os celulares podem ser próteses. Bem como outro objeto, status ou droga podem ser próteses. Pode haver gente que não têm amigos, mas tem o melhor celular, o mais moderno, uma prótese para a vida.
Pode ser que haja gente que não seja feliz, mas tenha uma casa boa, o carro do ano, o poder, a fama e muito dinheiro, tem próteses. 
Tudo que tenta substituir o natural, o simples da vida, será prótese de uma pessoa. Aqui, entendo natural como a busca da realização, da felicidade, do bem-estar que se constrói pela simplicidade, pelo prazer de viver. Viver incluído no mundo digital e moderno é legal, mas é preciso manter o senso crítico de que as coisas podem ser pequenas, úteis e viciantes. VIANA, Moisés. 
Disponível em: <http://meuartigo.brasilescola.com/psicologia/exoticos-pequenos-viciantes.htm>. Acesso
em: 4 fev. 2012. Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfi ca.
14 - A tese defendida pelo autor do Texto 1 sobre o uso de celulares encontra-se expressa no trecho:
A) “... é frequente vermos pessoas falando ao celular, gente dirigindo com uma das mãos, ...”. (ℓ. 2-3)
B) “... ouvimos os toques polifônicos diversificados e altos que se confundem com as buzinas...”. (ℓ. 5-6)
C) “Os celulares estão cada vez mais viciosos, uma coqueluche.”. (ℓ. 13-14)
D) “Tudo que tenta substituir o natural, o simples da vida, será prótese de uma pessoa.”. (ℓ. 30-31)
E) “... entendo natural como a busca da realização, da felicidade, ...”. (ℓ. 32)
Sopão nas ruas
Doar comida nas ruas da cidade não é legal. A Vigilância Sanitária não permite a distribuição de alimentos nas vias públicas sem um laudo. Portanto, as pessoas não podem fazer isso, ainda que de maneira voluntária.
Também precisam entender que essa forma de voluntarismo prejudica as ONGs conveniadas com a prefeitura, que oferecem serviços de alimentação em locais adequados, limpos e seguros, assim como o trabalho dos 125 agentes de proteção social que circulam todos os dias pela cidade tentando convencer, sempre de maneira respeitosa, os que moram nas ruas a fazer uso dos 37 albergues e 9 abrigos que existem hoje na capital, funcionando 24 horas e atendendo mais de 8 mil pessoas. A distribuição de comida incentiva a permanênciadas pessoas nas ruas, comprometendo em muito o acolhimento, a proteção e a reinserção social e familiar desses cidadãos mais vulneráveis.
O polêmico gesto resulta, ainda, em centenas de reclamações de moradores e comerciantes acerca da sujeira espalhada nas calçadas da cidade, contribuindo para a proliferação de ratos, com restos de alimentos, pratos e copos descartáveis e garrafas de pet usadas. As organizações sociais que querem realmente ajudar devem nos procurar para que possamos, juntos, organizar uma distribuição de alimentos dentro de equipamentos próprios, de forma digna e humana. A Associação Evangélica Brasileira ou a ONG Rede Rua, por exemplo, mantêm o restaurante Porto Seguro, na América, e o Penaforte Mendes, na Bela Vista, que servem refeições gratuitas aos moradores de ruas.
Por que não doar alimentos a esses locais? Vamos trabalhar em rede, com sinergia e em parceria?
15 - De acordo com esse texto, a doação de comida nas ruas é ilegl porque
A) contribui para a proliferação de ratos nas ruas.
B) é necessário ter um laudo da Vigilância Sanitária.
C) gera reclamações de comerciantes e moradores.
D) incentiva as pessoas a continuarem morando nas ruas.
E) prejudica as ONGs que servem alimentos adequados.
Quando o mar não está para peixe
Por que o mar fica agitado e pode causar estragos nesta época do ano?
Quem mora em cidade com praia já deve ter notado: quando chega o inverno, o mar costuma ficar mais bravo e com ondas enormes! Isso acontece porque é justamente nessa época do ano que se intensificam os ventos causadores das “ressacas”, nome que se costuma dar a esse movimento rápido e violento das ondas do mar.
Quanto mais velozes forem esses ventos, maiores serão as ondas, e mais forte será a ressaca. “No inverno, a frequência e os riscos de ressacas são maiores. Isso porque há um maior encontro das massas de ar quente com as massas de ar frio, gerando diferenças de pressão atmosférica que originam os ventos formadores das ressacas.”, explica o oceanógrafo David Zee, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. 
Outro fator que pode aumentar a força das ressacas são as marés. “O impacto das ondas e ressacas depende das marés, pois elas elevam o nível do mar e, portanto, permitem que as ondas cheguem a regiões do litoral que antes não eram alcançadas.”, diz David.
Mas não só isso influencia a ocorrência das ressacas do mar. As alterações climáticas que nosso planeta tem sofrido nas últimas décadas também têm intensificado este fenômeno!
“Devido ao efeito estufa, acontece um maior acúmulo de energia do Sol na atmosfera, energia esta que é transferida ao mar sob a forma de ondas”, explica o oceanógrafo.
E essas ressacas são perigosas! Elas podem causar naufrágios, afogamentos e até mesmo derrubar construções que estejam próximas da costa. Inclusive animais e plantas podem ser afetados pela força das ondas. “As ressacas podem provocar o colapso de organismos que se fixam em costões rochosos e vegetação costeira como manguezais, restingas, etc. Peixes e mamíferos tendem a fugir e se abrigar.”, diz David Zee.
Agora você já sabe: as ressacas podem ser muito bonitas de assistir, mas nada de ficar muito perto do mar quando ele estiver agitado!
TURINO, Fernanda. Disponível em: <Mares Ressacas http://chc.cienciahoje.uol.com.br/noticias/2011/junho/ 
16 - De acordo com as informações desse texto, o termo “ressaca” é usado para nomear o fenômeno 
A) da influência das marés na elevação das ondas do mar.
B) das alterações climáticas ocorridas em nosso planeta.
C) do encontro das massas de ar quente como as de ar frio.
D) do maior acúmulo de energia do Sol na atmosfera.
E) do movimento rápido e violento das ondas do mar.
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
Muitas leituras
Publicado pela primeira vez em 1899, Dom Casmurro é uma das grandes obras de Machado de Assis e confirma o olhar certeiro e crítico que o autor estendia sobre toda a sociedade brasileira. [...]
O romance, entretanto, presta-se a muitas leituras, e é interessante ver como a recepção ao livro se modificou com o passar do tempo. Quando foi lançado, era visto como o relato inquestionável de uma situação de adultério, do ponto de vista do marido traído. Depois dos anos 1960, quando questões relativas aos direitos da mulher assumiram importância maior em todo o mundo, surgiram interpretações que indicavam outra possibilidade: a de que a narrativa pudesse ser expressão de um ciúme doentio, que cega o narrador e o faz conceber uma situação imaginária de traição. [...]
O romance é a história de um homem de posses que ama uma moça pobre e esperta e se casa com ela. Em sua velhice, ele escreve um romance de memórias para compreender Capitu, até a metade do livro, é quem dá as cartas na relação. Trata-se de uma garota humilde, mas avançada e independente, muito diferente da mulher vista como modelo pela sociedade patriarcal do século XIX. [...] Percebe-se, por isso, o peso do possível adultério em suas costas.
Não se trata apenas de uma questão conjugal entre iguais, mas de uma condenação de classe. Bentinho utiliza o arbítrio da palavra para culpar sua esposa. Mas é ele quem narra os acontecimentos e, por isso, pode manipular os fatos da maneira que melhor lhe convém. [...]
Nesse sentido, a questão central do livro não é o adultério, e sim como Machado introduz na literatura brasileira o problema das classes e, ainda, de forma inovadora, a questão da mulher.
Dom Casmurro coloca no centro de sua temática a menina que não se deixa comandar e, em virtude disso, perturba a ordem vigente naquele ambiente social estreito e conservador. 
17 - De acordo com esse texto, Bentinho pode manipular os acontecimentos porque
A) é o narrador da história.
B) é um homem rico.
C) pertencia a sociedade patriarcal.
D) quer acusar sua esposa de adultério.
E) tem um ciúme doentio pela esposa.
(SPAECE). Leia o texto abaixo.
A vida sem casamento
    Afinal, o que as mulheres querem? No campo das aspirações femininas mais fundamentais, essa é uma pergunta facílima de responder. Por razões sociais, culturais e biológicas, a maioria absoluta das mulheres aspira a encontrar um companheiro, casar-se, construir família e, por intermédio dos filhos, ver cumprido o imperativo tão profundamente entranhado em seu corpo e em sua psique ao longo de centenas de milhares de anos de história evolutiva.
    A diferença a que se assiste hoje é que não existe mais um calendário fixo para que isso aconteça. A formidável mudança que eclodiu e se consolidou ao longo do último século, com o processo de emancipação feminina, o acesso à educação e a conquista do controle reprodutivo, permitiu a um número crescente de mulheres adiar a “programação” materno-familiar. As mulheres que dispõem de autonomia econômica e vida independente não são mais consideradas balzaquianas aos 30 anos – apenas 30 anos! - , encalhadas aos 35 e aos 40, reduzidas irremediavelmente à condição de solteironas, quando não agregadas de baixíssimo status social, melancolicamente mexendo tachos de comida para os sobrinhos nas grandes cozinhas das famílias multinucleares do passado.
    Imaginem só chamar de titia uma profissional em pleno florescimento, com um ou mais títulos universitários – e um corpinho bem-cuidado que enfrenta com honras o jeans de cintura baixa ou o biquíni nos intervalos dos compromissos de trabalho. Além de fora de moda, o termo pode ser até ofensivo. O contraponto a esses avanços é que, quanto mais as mulheres prorrogam o casamento, mais se candidatam a uma vida inteira sem alcançá-lo.
Bel Moherdani. Revista Veja. 29 Novembro 2006 (Fragmento)
18 - A principal informação desse texto é que as mulheres
a) aspiram casar-se e construir família.
b) desejam, através de seus filhos, perpetuar a evolução.
c) dispõem de autonomia econômica.
d) enquanto avançam no profissional, adiam o casamento.
e) tem se preocupado mais com a forma física.
Leia o texto abaixo.
Saiba: Carboidratos funcionam melhor misturados
    Carboidratos simples, como frutas e geleias, aumentam sua energia. Os complexos, comopães e cereais integrais, ajudam a mantê-la alta.
Ovos: bombas de colesterol
    Ovos são ótima fonte de proteína, mas seu consumo deve ser limitado a menos de 300 miligramas por dia – 200 miligramas se você tiver alguma doença cardíaca. Um ovo grande tem cerca de 215 miligramas. Sua omelete; um ovo inteiro mais duas ou três claras.
A gordura não é de todo má
    É verdade. Ela tem muita caloria, mas também o faz sentir-se saciado. Espalhe um pouco de gordura boa, como pasta de amendoim, na primeira torrada, e é menos provável que você coma a segunda. E, não, manteiga comum não é gordura boa.
Go Outside Equilíbrio Total. 2008, p.70. *Adaptado: Reforma Ortográfica.
19 - A ideia principal desse texto é:
a) a gordura contém muita caloria.
b) carboidratos devem ser misturados.
c) o consumo de manteiga é prejudicial.
d) ovos aumentam a taxa de colesterol.
e) pães e cereais aumentam a energia.
O grande sábio e o imenso tolo
    Por um acaso do destino, um velho e sábio professor e um jovem e estulto aluno se encontraram dividindo bancos gêmeos num ônibus interestadual. O estulto aluno, já conhecido do sábio professor exatamente por sua estultice, logo cansou o mestre com seu matraquear ininterrupto e sem sentido. O professor aguentou o quanto pôde a conversa insossa e descabida. Afinal, cansado, arranjou, na sua cachola sábia, uma maneira de desativar o papo inútil do aluno. Sugeriu:
    – Vamos fazer um jogo que sempre proponho nestas minhas viagens. Faz o tempo passar bem mais depressa. Você me faz uma pergunta qualquer. Se eu não souber responder, perco cem pratas.
    Depois eu lhe faço uma pergunta. Se você não souber responder, perde cem.
    – Ah, mas isso é injusto! Não posso jogar esse jogo – disse o aluno, provando que não era tão tolo quanto aparentava –, eu vou perder muito dinheiro! O senhor sabe infinitamente mais do que eu.
    Só posso jogar com a seguinte combinação: quando eu acertar, ganho cem pratas. Quando o senhor acertar, ganha só vinte.
    – Está bem – concordou o professor –, pode começar.
    – Me diz, professor – perguntou o aluno –, o que é que tem cabeça de cavalo, seis patas de elefante e rabo de pau?
    O professor, sem sequer pensar, respondeu:
    – Não sei; nem posso saber! Isso não existe.
    – O senhor não disse se devia existir ou não. O fato é que o senhor não sabe o que é – argumentou o aluno – e, portanto, me deve cem pratas.
    – Tá bem, eu pago as cem pratas – concordou o professor pagando –, mas agora é minha vez. Me diz aí: o que é que tem cabeça de cavalo, seis patas de elefante e rabo de pau?
    – Não sei – respondeu o aluno. E, sem maior discussão, pagou vinte pratas ao professor.
MORAL: A sabedoria, nos dias de hoje, está valendo 20% da esperteza.
FERNANDES, Millôr. 100 fábulas fabulosas. 5ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2009. p. 215-216.
20 - Nesse texto, o trecho que apresenta uso de linguagem coloquial é:
a)“O professor aguentou o quanto pôde...”. (1° parágrafo)
b)“Faz o tempo passar bem mais depressa.”. (2° parágrafo)
c)“Ah, mas isso é injusto!”. (4° parágrafo)
d) “Quando o senhor acertar, ganha só vinte.”. (5° parágrafo)
e) “–Tá bem, eu pago as cem pratas.”. (Penúltimo parágrafo)
21. (MACKENZIE)
“Ai dona fea! foste-vos queixar
porque vos nunca louv’em meu trobar
mais ora quero fazer um cantar
em que vos loarei toda via
e vedes como vos quero loar:
dona fea, velha e sandia!”
Assinale a informação correta a respeito do trecho de João Garcia de Guilhade:
a) é cantiga satírica 
b) foi o primeiro documento escrito em língua portuguesa (1189)
c) trata-se de cantiga de amigo
d) foi escrita durante o Humanismo (1418-1527)
e) faz parte do Auto da Feira 
 (UNIFESP)
Senhor feudal
Se Pedro Segundo
Vier aqui
Com história
Eu boto ele na cadeia.
(Oswald de Andrade)
22 - O título do poema de Oswald remete o leitor à Idade Média. Nele, assim como nas cantigas de amor, a ideia de poder retoma o conceito de
a) fé religiosa.
b) relação de vassalagem. 
c) idealização do amor.
d) saudade de um ente distante.
e) igualdade entre as pessoas.
23. (ENEM – 2009)
Gerente – Boa tarde. Em que eu posso ajudá-lo?
Cliente – Estou interessado em financiamento para compra e veículo.
Gerente – Nós dispomos de várias modalidades de crédito. O senhor é nosso cliente?
Cliente – Sou Júlio César Fontoura, também sou funcionário do banco.
Gerente – Julinho, é você, cara? Aqui é a Helena! Cê tá em Brasília? Pensei que você inda tivesse na agência de Uberlândia! Passa aqui pra gente conversar com calma.
BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna. São Paulo: Parábola, 2004 (adaptado).
Na representação escrita da conversa telefônica entre a gerente do banco e o cliente, observa-se que a maneira de falar da gerente foi alterada de repente devido:
a) à adequação de sua fala à conversa com um amigo, caracterizada pela informalidade.
b) à iniciativa do cliente em se apresentar como funcionário do banco.
c) ao fato de ambos terem nascido em Uberlândia (Minas Gerais).
d) à intimidade forçada pelo cliente ao fornecer seu nome completo.
e) ao seu interesse profissional em financiar o veículo de Júlio.
24. Língua e Linguagem: (ENEM – 2010)
Carnavália
Repique tocou
O surdo escutou
E o meu corasamborim
Cuíca gemeu, será que era meu, quando ela passou por mim?
[…]
ANTUNES, A.; BROWN, C.; MONTE, M. Tribalistas, 2002 (fragmento).
No terceiro verso, o vocábulo “corasamborim”, que a junção coração + samba + tamborim, refere-se, ao mesmo tempo, a elementos que compõem uma escola de samba e à situação emocional em que se encontra o autor da mensagem, com o coração no ritmo da percussão. Essa palavra corresponde a um(a):
a) estrangeirismo, uso de elementos linguísticos originados em outras línguas e representativos de outras culturas.
b) neologismo, criação de novos itens linguísticos, pelos mecanismos que o sistema da língua disponibiliza.
c) gíria, que compõe uma linguagem originada em determinado grupo social e que pode vir a se disseminar em uma comunidade mais ampla.
d) regionalismo, por ser palavra característica de determinada área geográfica
e) termo técnico, dado que designa elemento de área específica de atividade.
25 (ENEM-2010)
O Chat e sua linguagem virtual
“O significado da palavra chat vem do inglês e quer dizer “conversa”. Essa conversa acontece em tempo real, e, para isso, é necessário que duas ou mais pessoas estejam conectadas ao mesmo tempo, o que chamamos de comunicação síncrona. São muitos os sites que oferecem a opção de bate-papo na internet, basta escolher a sala que deseja “entrar”, salas são divididas por assuntos, como educação, cinema, esporte, música, sexo, entre outros. Para entrar, é necessário escolher um nick, uma espécie de apelido que identificará o participante durante a conversa. Algumas salas restringem a idade, mas não existe nenhum controle para verificar se a idade informada é realmente a idade de quem está acessando, facilitando que crianças e adolescentes acessem salas com conteúdos inadequados para sua faixa etária.”
Segundo o texto, o chat proporciona a ocorrência de diálogos instantâneos com linguagem específica, uma vez que nesses ambientes interativos faz-se uso de protocolos diferenciados de interação. O chat, nessa perspectiva, cria uma nova forma de comunicação porque:
a) possibilita que ocorra diálogo sem a exposição da identidade real dos indivíduos, que podem recorrer a apelidos fictícios sem comprometer o fluxo da comunicação em tempo real.
b) disponibiliza salas de bate-papo sobre diferentes assuntos com pessoas pré-selecionadas por meio de um sistema de busca monitorado e atualizado por autoridades no assunto.
c) seleciona previamente conteúdos adequados à faixa etária dos usuários que serão distribuídos nas faixas de idade organizadas pelo site que disponibiliza a ferramenta.
d) garante a gravação das conversas, o que possibilita que um diálogo permaneça aberto, independente da disposição de cada participante.
e) limita a quantidade de participantes conectados nas salas de bate-papo, a fim de garantir a qualidade e eficiênciados diálogos, evitando mal-entendidos.
26 - São características do Humanismo, EXCETO:
a) Momento em que o antropocentrismo ocupa o lugar do teocentrismo.
b) É o período entre a Idade Média e o Renascimento.
c) Tem em Fernão Lopes o grande cronista.
d) Predomina o teocentrismo.
e) Cancioneiro Geral é uma coletânea desta época.
“Apostura dos humanistas valorizava o que de divino havia em cada homem, induzindo-o a expandir suas forças, a criar e a produzir, agindo sobre o mundo para transformá-lo de acordo com sua vontade e interesse.”
(SEVCENKO, Nicolau. O Renascimento, São Paulo: Atual, 1985, p. 16) 
 
27 - O autor destaca no texto especificamente a característica do humanismo renascentista denominada
a) Cientificismo. 
b) Igualitarismo. 
c) Antropocentrismo. 
d) Materkialismo. 
e) Messianismo. 
Contudo, a divergência está no fato de existirem pessoas que possuem um grau de escolaridade mais elevado e com um poder aquisitivo maior que consideram um determinado modo de falar como o “correto”, não levando em consideração essas variações que ocorrem na língua. Porém, o senso linguístico diz que não há variação superior à outra, e isso acontece pelo “fato de no Brasil o português ser a língua da imensa maioria da população não implica automaticamente que esse português seja um bloco compacto coeso e homogêneo”. (BAGNO, 1999, p. 18)
28 - Sobre o fragmento do texto de Marcos Bagno, podemos inferir, exceto:
a) A língua deve ser preservada e utilizada como um instrumento de opressão. Quem estudou mais define os padrões linguísticos, analisando assim o que é correto e o que deve ser evitado na língua.
b) As variações linguísticas são próprias da língua e estão alicerçadas nas diversas intenções comunicacionais.
c) A variedade linguística é um importante elemento de inclusão, além de instrumento de afirmação da identidade de alguns grupos sociais.
d) O aprendizado da língua portuguesa não deve estar restrito ao ensino das regras.
e) Segundo Bagno, não podemos afirmar que exista um tipo de variante que possa ser considerada superior à outra, já que todas possuem funções dentro de um determinado grupo social.
De domingo
— Outrossim?
— O quê?
— O que o quê?
— O que você disse.
— Outrossim?
—É.
— O que que tem?
—Nada. Só achei engraçado.
— Não vejo a graça.
— Você vai concordar que não é uma palavra de todos os dias.
— Ah, não é.Aliás, eu só uso domingo.
— Se bem que parece uma palavra de segunda-feira.
— Não. Palavra de segunda-feira é óbice.
— “Ônus.
— “Ônus” também. “Desiderato”. “Resquício”.
— “Resquício” é de domingo.
— Não, não. Segunda. No máximo terça.
— Mas “outrossim”, francamente…
— Qual o problema?
— Retira o “outrossim”.
— Não retiro. É uma ótima palavra. Aliás, é uma palavra difícil de usar. Não é qualquer um que usa “outrossim”.
(VERÍSSIMO. L.F. Comédias da vida privada. Porto  Alegre: LP&M, 1996).
29 - No  texto, há uma  discussão  sobre o uso de  algumas  palavras da língua portuguesa. Esse uso  promove o (a)
(A) marcação temporal, evidenciada pela presença de palavras indicativas dos dias da semana.
(B) tom humorístico, ocasionado  pela ocorrência de  palavras empregadas em  contextos  formais.
(C) caracterização da identidade linguística dos interlocutores, percebida pela recorrência de palavras regionais.
(D) distanciamento entre os interlocutores, provocado pelo emprego de palavras com significados poucos  conhecidos.
(E) inadequação vocabular, demonstrada pela seleção de palavras desconhecidas por parte de um dos   interlocutores do diálogo.
PINHÃO sai ao mesmo tempo que BENONA entra.
BENONA: Eurico, Eudoro Vicente está lá fora e  quer  falar  com  você.
EURICÃO: Benona, minha irmã, eu  sei  que ele  está   lá  fora, mas não  quero falar com ele.
BENONA:  Mas, Eurico, nós lhe devemos certas atenções.
EURICÃO: Passadas para você, mas o prejuízo foi  meu.  Esperava que Eudoro, com todo aquele dinheiro, se tornasse meu cunhado. Era uma boca a menos e um patrimônio a mais. E o peste me traiu. Agora, parece que ouviu  dizer que eu  tenho  um tesouro. E vem   louco atrás dele, sedento, atacado da verdadeira hidrofobia. Vive farejando ouro, como um cachorro  da  molesta, como  um urubu, atrás do  sangue dos outros. Mas ele está enganado. Santo Antônio há de  proteger minha pobreza e  minha  devoção.
(SUASSUNA, A.   O  santo e  a porca. Rio de  Janeiro: José Olimpyio, 2013)
30 -Nesse texto teatral, o emprego das expressões “o peste” e “cachorro da molesta” contribui para
(A) marcar  a classe social das personagens.
(B) caracterizar usos  linguísticos de  uma região.
(C) enfatizar a  relação familiar entre as  personagens.
(D) sinalizar a  influência do  gênero nas  escolhas vocabulares.
(E) demonstrar o tom autoritário da fala de  uma das personagens.

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