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Pré natal na atenção primária

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Pré natal 
Atenção primária - 4° período 
Maria Geovana 
 
 
 
Países “pobres” de assistência médica → única 
oportunidade de atendimento médico é o PN 
Um PN mal estruturado demonstra um reflexo da 
estrutura de saúde do local 
 
Objetivos do PN 
Orientar hábitos de vida → dieta, atv física e 
sexual, vestuário, alcoolismo, tabagismo, drogas 
ilícitas 
Assistência psicológica → resolver problemas e 
conflitos → gravidezes indesejadas, na 
adolescência, violência doméstica, etc 
Preparo para o parto e noções de puericultura→ 
incentivo ao parto normal 
Diagnóstico e tratamento de doenças pré 
existentes 
Profilaxia, diagnóstico e tratamento das dçs 
gravídicas 
 
Aspectos nutricionais 
Período anabólico para ambos X período 
catabólico e anabólico 
Peso e IMC da gestante TODA consulta 
 
Características gerais 
Primeiro trimestre 
Grandes modificações biológicas 
Saúde do embrião depende da condição pré 
gestacional materna → reserva energética, 
vitaminas, minerais 
Toda a reserva é utilizada para o crescimento do 
bebê → mesmo com vômitos e um pouco de 
emagrecimento, há uma reserva 
 
Segundo e terceiro trimestres 
Meio externo → influência direta no estado 
nutricional do feto 
Determinantes para o crescimento e 
desenvolvimento normais do feto → ganho de 
peso adequado, ingestão de nutrientes, fator 
emocional e estilo de vida 
 
Suplementação na gestação 
 
Ferro  
Gestação + lactação 
Sulfato ferroso começa geralmente a partir da 22 
semana de gestação (MS) até término da lactação 
ou segundo ou terceiro mês pós parto (para as que 
não amamentam) 
 
 
 
Ácido fólico 
Planejamento familiar e programação para 
engravidar → 3m antes 
Pop geral: 0,4 mg/dia 
Pop risco: 4 mg/dia 
Recomendação MS: 5 mg/dia→ 3m antes até fim 
do primeiro trimestre 
*Fechamento do tubo neural 
 
 
 
Cálcio 
Aumento da demanda em 50% → esqueleto fetal 
Gestação: 1,4g/dia 
Benefícios em gestante com baixa ingestão → 
prevenção de distúrbios hipertensivos 
OBS: adolescente gestante ou mulher com 
deficiência de cálcio→ bebê pega Ca da mãe e os 
reflexos podem vir na fase idosa, com 
osteoporose. 
 
Dosagem de hemoglobina 
>11g/dl → ausência de anemia → suplementação 
de sulfato ferroso 
Entre 8 e 11g/dl → anemia leve a moderada → 
solicitar exame parasitológico de fezes; tratar 
parasitoses, se necessário; tratar anemia; repetir 
dosagem 
 
Complexos vitamínicos  
Pré gestacional ou primeiro trimestre NÃO 
PREVINE abortamentos precoces ou tardios 
Suplementação rotineira de vitamina D e C → 
sem evidência para a recomendação na gestação 
 
Proteínas 
Placenta e feto → 1kg/gravidez (últimos 6 meses) 
Aumento de 5-6g-dia de ptn da dieta pré 
gestacional 
 
Necessidades calóricas 
Aumentam em 10% (aprox 300 kcal/dia) 
2500 kcal/dia → gestação 
2600 kcal/dia → lactação 
 
Alterações ponderais na gestação 
 
Sobrepeso ou obesidade 
Maior risco de alterações metabólicas 
DM gestacional 
Defeito de tubo neural 
Pré eclâmpsia 
Tromboembolismo 
Parto cesário 
Síndrome hipertensiva 
Menor produção de prolactina em resposta à 
sucção → maior chance de insucesso na 
amamentação 
 
 
 
Baixo peso 
Menos expressão do volume plasmático→ menor 
transporte de nutrientes e O2 para o feto 
Risco elevado de BPN 
Crescimento intrauterino restrito 
Parto prematuro 
Prejuízo no desenvolvimento neurológico fetal 
Deficiência imunológica 
Sequelas no crescimento pós natal 
 
Peso 
Até o fim da gestação → ​+ 6-16kg 
9000 g→ feto, líquido amniótico, placenta, mama, 
útero, volume sanguíneo 
3500 g → reserva de lactação da mãe 
--------- 
12500g aproximadamente 
 
Avaliação nutricional 
 
Nomograma e curva de rosso 
Peso atual X altura 
Superestima a prevalência de desnutrição 
Inaplicabilidade em mulheres com altura superior a 
1,74 e abaixo de 1,45 
DESUSO 
 
 
 
Estado pré gestacional (P/A → IMC) 
Curva de IMC 
prático e útil 
Saber peso antes de engravidar e se não souber, 
usar o da primeira consulta 
 
Ganho de peso recomendado MS 
Gestante de baixo peso → 12,5 a 18kg 
Peso adequado → 11,5 -16kg 
Sobrepeso → 7-11kg 
Obesa → 7kg 
 
Curva de IMC 
* ​Gráfico de IMC presente no cartão da gestante 
→ não pode diminuir a linha do gráfico​. Até no 
sobrepeso ou obesidade, deve manter ascendente 
→ mais acentuada no BP e mais rente a linha de 
referência na OB e SP 
 
OBS: ​Gestantes adolescentes 
2 ou mais anos após menarca (>15a)→ classifica 
como adulto 
Menos de dois anos após menarca→ provável que 
seja baixo peso: altura em todas as consultas; 
acompanhar traçado do IMC, sendo ascendentes; 
tratar como risco nutricional e aumentar número 
de consultas. 
 
Pequenos distúrbios da gravidez 
 
Náuseas e vômitos 
Comuns no primeiro trimeste → manhã ou jejum 
longo 
Formas leves → controle com dieta fracionada + 
antieméticos 
Forma grávida → hiperêmese gravídica 
 
 
 
Pirose 
Mais frequente no terceiro trimestre, sintomas 
leves 
Antiácidos e hábito de vida 
 
 
 
Picamalácia 
Apetite incontrolável por substâncias não 
alimentares, condimentos incomuns ou combinação 
alimentares atípicas 
Investigar → problemas emocionais ou familiares 
 
 
 
Constipação e flatulência 
Atonia intestinal por ação inibitória da 
progesterona contra a contratilidade e 
compressão das vísceras 
Aumentar hidratação e fibras 
 
 
 
 
 
 
Hemorróidas 
Aumento do útero gravídico e/ou constipação 
(principalmente pré gestacional) → aumenta 
pressão venosa (veias retais) 
Edema e dor local → compressa úmida/morna 
 
 
 
Varicosidades 
Aumento da pressão venosa, inatividade, 
diminuição do tono vascular e fraqueza congênita 
das paredes das veias 
Multíparas → mmii, vulva e/ou vagina 
Medidas paliativas: meias elásticas, evitar 
ortostatismo por longo tempo, elevação dos pés 
ao deitar 
**alguns casos: angiologista 
 
 
 
Edema 
Frequente a partir da segunda metade da gravidez 
Aumento da volemia, permeabilidade capilar, 
pressão intravascular e estase sanguínea nos mmii 
 
Edema gestacional ​→ limitado aos mmii, cede com 
repouso em DL e elevação das pernas 
ATENÇÃO!! ​Edema generalizado → aumento 
súbito de peso, engrossamento de dedos, nariz, 
pálpebras e lábios 
Se hipertensão, proteinúria → pré eclâmpsia 
 
 
 
Cãimbras 
Comuns no fim da gravidez→ estiramento súbito 
da musculatura das pernas 
Evitar alongamento muscular excessivo ao 
acordar, posição sentada e ortostatismo por longo 
período 
 
 
 
 
 
 
Dor lombar 
Comum no fim da gestação ou gestante com 
história pregressa 
Obesidade → fator de risco 
Lombalgia de forte intensidade → afastar causas 
orgânicas (osteoporose, hérnia de disco) 
Orientar utilização de travesseiro no dorso, evitar 
salto alto e atv física extenuante 
Fisioterapia 
 
 
 
Sintomas urinários 
Frequência e urgência urinárias → compressão 
vesical 
Nictúria: DLE → descompressão da VCI → 
aumenta fluxo renal e filtração g.→ maior volume 
urinário 
** ​ITU 
 
 
 
Leucorreia 
Fisiologicamente esperado 
Maior produção de muco cervical, descamção do 
epitélio e transudação 
Secreção branco leitosa SEM prurido 
Avaliar queixas 
ATENÇÃO 
Candidíase; Vaginose bacteriana (associada a 
prematuridade do parto); Tricomoníase. 
 
 
Mastalgia 
Fisiológico → aumento mamário e 
desenvolvimento de seus glândulas 
Recomendar → uso constante do sutiã, com boa 
sustentação 
Orientar sobre o colostro, principalmente nas 
fases tardias da gravidez, que pode ser eliminado 
em maior quantidade → diagnóstico diferencial 
com anormalidades 
 
 
 
Cloasma gravídico 
Comum 
Pode diminuir ou não após o parto 
Evitar exposição diretaao sol e usar diariamente 
protetor solar 
 
 
 
Estrias 
Relacionadas a distensão dos tecidos 
Hidratação, vitamina C e E em cremes emolientes, 
óleos e loções de aloe vera e manteiga de cacau 
Contraindicado creme de ureia de concentração 
5-10%

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