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Questão 1/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o fragmento a seguir: “Na concepção grega, a verdade é alétheia, que significa o não oculto, o não dissimulado e, como tal verdadeiro, é o que se manifesta aos olhos do corpo e do espírito, é a manifestação do que é ou existe tal como é. O falso é pseudos, o escondido, o encoberto, o dissimulado, parece ser, mas não é como parece” (Verdade. Valdirene Alves Lima. Disponível em: <http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/filosofia/verdade.htm>. Acesso em 13 de julho de 2016). De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, analise as sentenças a seguir, assinalando V para as afirmativas verdadeiras e F para as afirmativas falsas.
1. ( ) Para a filosofia, a verdade é uma questão de argumentação lógica e coerente.
2. ( ) Alimentado pela ignorância, pelas crenças e preconceitos, o sujeito ignorante é aquele que nada sabe, porém, não tem consciência desse estado.
3. ( ) Incerteza é o estado de quem não sabe como pensar, agir ou dizer, pois que movido por certezas falhas.
4. ( ) Insegurança é o estado de quem age movido por suas incertezas e dúvidas.
5. ( ) Segundo Kant, é por preguiça e covardia que optamos por permanecer na ignorância.
 
Agora marque a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	F, V, F, V, F
	
	B
	F, V, V, F, F
	
	C
	V, F, V, F, V
	
	D
	F, V, V, F, V
Você acertou!
1. Comentário
Para a filosofia, a verdade de algo não é apenas uma questão de argumentação, mas, de correspondência entre aquilo que se fala e sobre o que se fala algo. Da mesma forma, o sujeito ignorante é aquele que, não sabendo, também não tem consciência que não sabe. Já a incerteza é o estado daquele que age, pensa e diz movido por certezas falhas, incompletas. E, como afirma Kant, é por preguica e covardia que optamos por viver na incerteza e na ignorância.
Questão 2/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o seguinte fragmento: “Desde as origens da filosofia o problema do conhecimento sempre ocupou a maioria dos filósofos. O tema já era tratado pelos pensadores pré-socráticos, os quais, dada a maneira como abordavam o assunto, se dividiam entre racionalistas e empiristas. O racionalismo e o empirismo representam visões opostas na maneira de explicar como o homem adquire conhecimentos” (Empirismo e Racionalismo. Ricardo Ernesto Rose. Disponível em: <http://www.consciencia.org/empirismo-e-racionalismo>. Acesso em 12 de julho de 2016). De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, analise as sentenças a seguir, assinalando a afirmativa incorreta.
Nota: 10.0
	
	A
	Também chamado de racionalismo inatista, segundo o inatismo, os sentidos não são uma fonte confiável de conhecimento, sendo melhor confiar naquilo que a razão pode conhecer.
	
	B
	Segundo o empirismo, em oposição ao racionalismo inatista, o conhecimento é produzido a partir das experiências que realizamos por meio dos nossos órgãos dos sentidos.
	
	C
	Segundo o inatista Rene Descartes, nossas ideias são de três tipos: ideias adventícias, ideias fictícias e ideias inatas.
	
	D
	Aristóteles, discípulo de Platão e seu continuador, sistematizará o racionalismo inatista lançando as bases lógico-formais do racionalismo inatista.
Você acertou!
No campo epistemológico, duas correntes rivalizam sobre a origem do conhecimento: o racionalismo inatista e o racionalismo empirista. Para os primeiros, a origem do conhecimento está nas ideias, que são inatas. Já para o segundo grupo, a origem está nas experiências que realizamos por meio dos órgãos dos sentidos. Enquanto Platão faz parte do primeiro grupo, Aristóteles, apesar de ser discípulo de Platão, é um filósofo empirista.
 
Questão 3/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o fragmento a seguir: “Faz alguns anos já, dei-me conta que admitira desde a infância muitas coisas falsas por verdadeiras e de quão duvidoso era o que depois sobre elas construí. Era preciso, portanto, que, uma vez na vida, fosse postas abaixo todas as coisas, todas as opiniões em que até então confiara, recomeçando dos primeiros fundamentos, se desejasse estabelecer algo firme e permanente nas ciências” (DESCARTES, Rene. Meditações sobre Filosofia Primeira. Campinas: Unicamp, 2008. p. 21). De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, analise as sentenças a seguir, assinalando a afirmativa correta.
Nota: 0.0
	
	A
	Descartes era um filósofo cético e, por isso mesmo, passou a duvidar de tudo o que poderia ser apresentado como verdade.
	
	B
	Da mesma forma que Sócrates põe-se a investigar se ele era realmente o homem mais sábio da Grécia Antiga, também Descartes põe em dúvida tudo o que lhe fora ensinado como sendo verdadeiro.
A dúvida é uma atitude filosófica característica de muitos filósofos, independente de sua filiação ontologia. Porém, a dúvida filosófica é uma atitude que não se encerra em si mesma, mas, nos provoca à busca pelo conhecimento. Não se trata de um duvidar por duvidar, mas de, a partir dela, iniciar um processo investigativo. Assim, para que Descartes chegasse ao “cogito, ergo sum”, foi necessário que ele iniciasse por um princípio de dúvida, até chegar, como ele mesmo define, a essa ideia clara e distinta de que, por concluir que penso, não posso negar minha existência. Da mesma forma Sócrates que, na Antiguidade, pôs-se a investigar a afirmação do oráculo, pois colocou-a em dúvida.
	
	C
	A dúvida metódica é um método criado por Descartes cujo principal objetivo é duvidar de tudo.
	
	D
	Ideias claras e distintas, segundo Descartes, são aquelas que, pela própria evidência das mesmas, não temos como submetê-las ao princípio da dúvida.
Questão 4/10 - Fundamentos de Filosofia
No que diz respeito à justiça distributiva de Aristóteles, analise as assertivas abaixo.
I.  O princípio do justo meio, que Aristóteles defende para a moral, também o defendia no campo da política, pois a cidade justa é aquela que age com equilíbrio.
II.  Em que pese a defesa e importância do princípio do justo meio para Aristóteles, este era defendido, única e exclusivamente, no campo da moral. 
III.  Para Aristóteles, a justiça distributiva se baseia no princípio de que é necessário tratar desigualmente os desiguais, para torná-los iguais.
 Está correto o que se afirma em:
Nota: 10.0
	
	A
	I, II e III estão corretas.
	
	B
	I e II estão corretas.
	
	C
	Apenas a II está correta.
	
	D
	I e III estão corretas.
Você acertou!
De acordo com o conteúdo estudado.
Questão 5/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o fragmento a seguir: “Conhecer é pensar o que é. O conhecimento é certa relação – de conformidade, de semelhança, de adequação – entre o espírito e o mundo, entre sujeito e objeto. Assim conhecemos nossos amigos, nosso bairro, nossa casa. O que há em nosso espírito, quando pensamos neles, corresponde aproximadamente ao que existe na realidade” (Conhecimento e Verdade. Disponível em: https://jarbas.wordpress.com/052-conhecimento-e-verdade/. Acesso em 13 de julho de 2016). De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, analise as sentenças a seguir, assinalando a afirmativa incorreta.
Nota: 0.0
	
	A
	Desde a segunda infância começamos a distinguir entre o que é verdadeiro e o que é falso.
	
	B
	Diante da decepção de algo que descobrimos não ser verdadeiro, uma alternativa é iniciarmos um processo de investigação para saber a verdade sobre o mesmo.
	
	C
	Na sociedade da comunicação, somos bombardeados diariamente com uma infinidade de informações que não conseguimos processá-las na mesma velocidade em que as recebemos.
	
	D
	Na fase adulta não corremos o risco de nos decepcionarmos, pois, nossas verdades já estão enraizadas.
Comentário
A relação com o conhecimento, do que é ou não verdadeiro, passa por vários momentos diferentes e distintos. Esse processo é gradativo e progressivo. O que não implica em que, na fase adulta, não corramos o risco de enganos e equívocos. Diz-se que vivemos na era da informação. Porém, o excesso de informações, bem como a fragmentação das mesmas têm por objetivo, não nos informar,mas, como num reality show, nos manter cativos a uma certa audiência e facilmente manipulados.
Questão 6/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o fragmento a seguir: “O que é conhecer? Poder-se-ia dizer que o conhecimento são as informações que assimilamos sobre determinado objeto ou fato; mas o conhecimento em si é também um processo, pois para que possamos conhecer precisamos investigar aquilo que se faz objeto. No processo de investigação criamos uma imagem mental em forma de opinião, ideia ou conceito daquilo que pretendemos dominar” (Dogmatismo e Ceticismo. Disponível em: http://livredialogo.blogspot.com.br/2014/06/dogmatismo-e-ceticismo.html. Acesso em 13 de julho de 2016). De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, analise as sentenças a seguir, assinalando a afirmativa correta.
Nota: 10.0
	
	A
	Dogmático, em sentido filosófico, é todo sujeito que não admite discutir suas ideias.
	
	B
	Dogmático ingênuo é a corrente filosófica que toma como verdade tudo aquilo que cada um afirma sobre as coisas.
	
	C
	O dogmatismo crítico é a corrente filosófica que se funda na crítica a todas as correntes de pensamento filosófico.
	
	D
	O ceticismo filosófico afirma a impossibilidade de conhecermos a verdade.
Você acertou!
Dogmatismo, em sentido filosófico, é diferente daquele que entendemos em nosso cotidiano, do senso comum. Nesse sentido, dogmático é todo sujeito que se agarra a uma verdade e não admite questioná-la. Já em sentido filosófico, significa dizer que podemos conhecer a verdade das coisas. O dogmatismo ingênuo é aquele que acredita plenamente nas possibilidades da razão conhecer tudo. Já o dogmatismo crítico acredita que isso somente é possível por meio de uma atitude da razão que seja orientada por um método científico. Já o ceticismo duvida da nossa capacidade de conhecermos as coisas, tendo em Pirro, um de seus maiores representantes.
Questão 7/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o fragmento a seguir: “Faz alguns anos já, dei-me conta que admitira desde a infância muitas coisas falsas por verdadeiras e de quão duvidoso era o que depois sobre elas construí. Era preciso, portanto, que, uma vez na vida, fosse postas abaixo todas as coisas, todas as opiniões em que até então confiara, recomeçando dos primeiros fundamentos, se desejasse estabelecer algo firme e permanente nas ciências” (DESCARTES, Rene. Meditações sobre Filosofia Primeira. Campinas: Unicamp, 2008. p. 21). De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, analise as sentenças a seguir, assinalando a afirmativa correta.
Nota: 10.0
	
	A
	Descartes era um filósofo cético e, por isso mesmo, passou a duvidar de tudo o que poderia ser apresentado como verdade.
	
	B
	Da mesma forma que Sócrates põe-se a investigar se ele era realmente o homem mais sábio da Grécia Antiga, também Descartes põe em dúvida tudo o que lhe fora ensinado como sendo verdadeiro.
Você acertou!
Comentário
A dúvida é uma atitude filosófica característica de muitos filósofos, independente de sua filiação ontologia. Porém, a dúvida filosófica é uma atitude que não se encerra em si mesma, mas, nos provoca à busca pelo conhecimento. Não se trata de um duvidar por duvidar, mas de, a partir dela, iniciar um processo investigativo. Assim, para que Descartes chegasse ao “cogito, ergo sum”, foi necessário que ele iniciasse por um princípio de dúvida, até chegar, como ele mesmo define, a essa ideia clara e distinta de que, por concluir que penso, não posso negar minha existência. Da mesma forma Sócrates que, na Antiguidade, pôs-se a investigar a afirmação do oráculo, pois colocou-a em dúvida.
	
	C
	A dúvida metódica é um método criado por Descartes cujo principal objetivo é duvidar de tudo.
	
	D
	Ideias claras e distintas, segundo Descartes, são aquelas que, pela própria evidência das mesmas, não temos como submetê-las ao princípio da dúvida.
Questão 8/10 - Fundamentos de Filosofia
No que tange à área do conhecimento, duas perspectivas dividirão os filósofos, sendo elas: os empiristas e os idealistas. Diante desta perspectiva, é correto afirmar:
Nota: 10.0
	
	A
	Na perspectiva empirista, acreditava-se que o conhecimento humano seria resultado das experiências, tendo como referências pensadores como: Aristóteles e Descartes.
	
	B
	Na concepção empírica, o conhecimento humano advinha a partir das ideias inatas, que estavam ligadas ao próprio nascimento dos seres humanos.
	
	C
	As ideias inatas, defendidas pelos pensadores ligados à concepção ideal, compreendem as ideias como ponto de partida do conhecimento e não a experiência, tendo em vista de que a experiência é considerada falha e enganadora.
Você acertou!
Conforme conteúdo estudado, na concepção ideal as ideias são consideradas o foco  principal, tendo em vista que , se as questões foram analisadas conforme as experiências, podem ser, em potencial, fonte de enganação e erro.
	
	D
	Não há que se falar em concepções contraditórias entre os empiristas e os idealistas, tendo em vista de que essas são compreensões complementares e não, excludentes.
Questão 9/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o seguinte fragmento: “Desde as origens da filosofia o problema do conhecimento sempre ocupou a maioria dos filósofos. O tema já era tratado pelos pensadores pré-socráticos, os quais, dada a maneira como abordavam o assunto, se dividiam entre racionalistas e empiristas. O racionalismo e o empirismo representam visões opostas na maneira de explicar como o homem adquire conhecimentos” (Empirismo e Racionalismo. Ricardo Ernesto Rose. Disponível em: <http://www.consciencia.org/empirismo-e-racionalismo>. Acesso em 12 de julho de 2016). De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, analise as sentenças a seguir, assinalando a afirmativa incorreta.
Nota: 10.0
	
	A
	Também chamado de racionalismo inatista, segundo o inatismo, os sentidos não são uma fonte confiável de conhecimento, sendo melhor confiar naquilo que a razão pode conhecer.
	
	B
	Segundo o empirismo, em oposição ao racionalismo inatista, o conhecimento é produzido a partir das experiências que realizamos por meio dos nossos órgãos dos sentidos.
	
	C
	Segundo o inatista Rene Descartes, nossas ideias são de três tipos: ideias adventícias, ideias fictícias e ideias inatas.
	
	D
	Aristóteles, discípulo de Platão e seu continuador, sistematizará o racionalismo inatista lançando as bases lógico-formais do racionalismo inatista.
Você acertou!
Comentário
No campo epistemológico, duas correntes rivalizam sobre a origem do conhecimento: o racionalismo inatista e o racionalismo empirista. Para os primeiros, a origem do conhecimento está nas ideias, que são inatas. Já para o segundo grupo, a origem está nas experiências que realizamos por meio dos órgãos dos sentidos. Enquanto Platão faz parte do primeiro grupo, Aristóteles, apesar de ser discípulo de Platão, é um filósofo empirista.
Questão 10/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o texto a seguir: A filosofia é uma palavra de origem que grega composta de duas outras (filo = amor + sofia = sabedoria) significando, portanto, amor à sabedoria. Nesse sentido, o filósofo é aquele que ama a busca pelo saber. Quando Pitágoras comenta sobre aqueles que frequentavam os jogos olímpicos da antiguidade, apenas um tipo específico ele identifica com o filósofo. De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, trata-se dos:
Nota: 10.0
	
	A
	Competidores, uma vez que estes se dedicavam à sua modalidade, buscando atingir a perfeição e saírem vitoriosos, assim como o filósofo que se dedica à busca pela sabedoria.
	
	B
	Comerciantes, pois, estes objetivavam sempre obter lucro em suas transações comerciais, assim como o filósofo, que busca a sabedoria como forma de sempre sair ganhando.
	
	C
	Expectadores, pois estes iam aos jogos para apreciar e julgar os atletas, determinando quem era o vencedor, da mesma forma que o filósofo, que emite um juízo somente depois observar os acontecimentos.
Você acertou!
De acordo com o conteúdoestudado. 
	
	D
	Competidores, que iam aos jogos imbuídos do espírito olímpico, onde o mais importante não é vencer, mas, competir.
Questão 1/10 - Fundamentos de Filosofia
No que diz respeito à compreensão de mundo de Platão, e com base em seus estudos, é correto afirmar:
Nota: 10.0
	
	A
	O mundo das ideias é alcançado pelo raciocínio e intuição intelectual.
Você acertou!
Correto, conforme conteúdo estudado.
	
	B
	O conhecimento pode ser classificado em sensíveis e inteligíveis, sendo sinônimos entre si.
	
	C
	Os conhecimentos ditos sensíveis são confiáveis, pois provêm dos sentidos.
	
	D
	No que tange ao método de conhecimento, Platão era completamente contrário à dialética, pois este método consistia num diálogo em que se apresentavam teses contrárias sobre um determinado assunto, no qual nunca se chegava à tese verdadeira.
Questão 2/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o fragmento a seguir: “Faz alguns anos já, dei-me conta que admitira desde a infância muitas coisas falsas por verdadeiras e de quão duvidoso era o que depois sobre elas construí. Era preciso, portanto, que, uma vez na vida, fosse postas abaixo todas as coisas, todas as opiniões em que até então confiara, recomeçando dos primeiros fundamentos, se desejasse estabelecer algo firme e permanente nas ciências” (DESCARTES, Rene. Meditações sobre Filosofia Primeira. Campinas: Unicamp, 2008. p. 21). De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, analise as sentenças a seguir, assinalando a afirmativa correta.
Nota: 10.0
	
	A
	Descartes era um filósofo cético e, por isso mesmo, passou a duvidar de tudo o que poderia ser apresentado como verdade.
	
	B
	Da mesma forma que Sócrates põe-se a investigar se ele era realmente o homem mais sábio da Grécia Antiga, também Descartes põe em dúvida tudo o que lhe fora ensinado como sendo verdadeiro.
Você acertou!
A dúvida é uma atitude filosófica característica de muitos filósofos, independente de sua filiação ontologia. Porém, a dúvida filosófica é uma atitude que não se encerra em si mesma, mas, nos provoca à busca pelo conhecimento. Não se trata de um duvidar por duvidar, mas de, a partir dela, iniciar um processo investigativo. Assim, para que Descartes chegasse ao “cogito, ergo sum”, foi necessário que ele iniciasse por um princípio de dúvida, até chegar, como ele mesmo define, a essa ideia clara e distinta de que, por concluir que penso, não posso negar minha existência. Da mesma forma Sócrates que, na Antiguidade, pôs-se a investigar a afirmação do oráculo, pois colocou-a em dúvida.
	
	C
	A dúvida metódica é um método criado por Descartes cujo principal objetivo é duvidar de tudo.
	
	D
	Ideias claras e distintas, segundo Descartes, são aquelas que, pela própria evidência das mesmas, não temos como submetê-las ao princípio da dúvida.
Questão 3/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o fragmento a seguir: “O que é conhecer? Poder-se-ia dizer que o conhecimento são as informações que assimilamos sobre determinado objeto ou fato; mas o conhecimento em si é também um processo, pois para que possamos conhecer precisamos investigar aquilo que se faz objeto. No processo de investigação criamos uma imagem mental em forma de opinião, ideia ou conceito daquilo que pretendemos dominar” (Dogmatismo e Ceticismo. Disponível em: http://livredialogo.blogspot.com.br/2014/06/dogmatismo-e-ceticismo.html. Acesso em 13 de julho de 2016). De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, analise as sentenças a seguir, assinalando a afirmativa correta.
Nota: 10.0
	
	A
	Dogmático, em sentido filosófico, é todo sujeito que não admite discutir suas ideias.
	
	B
	Dogmático ingênuo é a corrente filosófica que toma como verdade tudo aquilo que cada um afirma sobre as coisas.
	
	C
	O dogmatismo crítico é a corrente filosófica que se funda na crítica a todas as correntes de pensamento filosófico.
	
	D
	O ceticismo filosófico afirma a impossibilidade de conhecermos a verdade.
Você acertou!
Dogmatismo, em sentido filosófico, é diferente daquele que entendemos em nosso cotidiano, do senso comum. Nesse sentido, dogmático é todo sujeito que se agarra a uma verdade e não admite questioná-la. Já em sentido filosófico, significa dizer que podemos conhecer a verdade das coisas. O dogmatismo ingênuo é aquele que acredita plenamente nas possibilidades da razão conhecer tudo. Já o dogmatismo crítico acredita que isso somente é possível por meio de uma atitude da razão que seja orientada por um método científico. Já o ceticismo duvida da nossa capacidade de conhecermos as coisas, tendo em Pirro, um de seus maiores representantes.
Questão 4/10 - Fundamentos de Filosofia
A Filosofia do Período Moderno é caracterizada, dentre outras coisas, pela diversidade de filósofos, bem como da temática tratada pelos mesmos. Duas correntes filosóficas rivalizaram nesse período quanto à origem do conhecimento: racionalistas inatistas e racionalistas empiristas. Os principais campos investigados nesse período foram: Filosofia Política, Epistemologia, Ética, Filosofia da Ciência. De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, analise as sentenças a seguir e assinale a alternativa correta.
Nota: 10.0
	
	A
	O filósofo alemão Immanuel Kant realiza uma revolução copernicana no pensamento, afirmando que o objeto é o centro do conhecimento e o sujeito o circunda.
	
	B
	Segundo os filósofos Jean Bodin e Jacques Bossuet, o poder dos reis é de origem divina e não cabe ser questionado, assim como a vontade de Deus.
Você acertou!
No campo da filosofia política, durante o período moderno, pelo menos duas perspectivas rivalizarão: os que, como Rousseau, acreditam na bondade original do ser humano e os que, como Hobbes, acreditam que o mesmo é mal por natureza. Já um outro grupo de intelectuais afirmarão a origem divina dos reis, para defenderem que estes não poderiam ser questionados, uma vez que os mesmos representavam a vontade de Deus na Terra.
	
	C
	Segundo os filósofos contratualistas John Locke, Jean Jacques Rousseau e Thomas Hobbes, para uma sociedade funcionar, há a necessidade de um contrato entre o Estado e seus cidadãos, para que esses últimos possam conservar sua liberdade natural.
	
	D
	Segundo Thomas Hobbes e Jean-Jacques Rousseau, o ser humano é mal por natureza e, a existência de um contrato social, controlaria seus impulsos de agressividade.
Questão 5/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o fragmento a seguir: “Na concepção grega, a verdade é alétheia, que significa o não oculto, o não dissimulado e, como tal verdadeiro, é o que se manifesta aos olhos do corpo e do espírito, é a manifestação do que é ou existe tal como é. O falso é pseudos, o escondido, o encoberto, o dissimulado, parece ser, mas não é como parece” (Verdade. Valdirene Alves Lima. Disponível em: <http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/filosofia/verdade.htm>. Acesso em 13 de julho de 2016). De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, analise as sentenças a seguir, assinalando V para as afirmativas verdadeiras e F para as afirmativas falsas.
1. ( ) Para a filosofia, a verdade é uma questão de argumentação lógica e coerente.
2. ( ) Alimentado pela ignorância, pelas crenças e preconceitos, o sujeito ignorante é aquele que nada sabe, porém, não tem consciência desse estado.
3. ( ) Incerteza é o estado de quem não sabe como pensar, agir ou dizer, pois que movido por certezas falhas.
4. ( ) Insegurança é o estado de quem age movido por suas incertezas e dúvidas.
5. ( ) Segundo Kant, é por preguiça e covardia que optamos por permanecer na ignorância.
 
Agora marque a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	F, V, F, V, F
	
	B
	F, V, V, F, F
	
	C
	V, F, V, F, V
	
	D
	F, V, V, F, V
Você acertou!
1. Comentário
Para a filosofia, a verdade de algo não é apenas uma questão de argumentação, mas, de correspondência entre aquilo que se fala e sobre o que se fala algo. Da mesma forma, o sujeito ignorante é aquele que, não sabendo, também não tem consciência que não sabe.Já a incerteza é o estado daquele que age, pensa e diz movido por certezas falhas, incompletas. E, como afirma Kant, é por preguica e covardia que optamos por viver na incerteza e na ignorância.
Questão 6/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o fragmento a seguir: “O que é conhecer? Poder-se-ia dizer que o conhecimento são as informações que assimilamos sobre determinado objeto ou fato; mas o conhecimento em si é também um processo, pois para que possamos conhecer precisamos investigar aquilo que se faz objeto. No processo de investigação criamos uma imagem mental em forma de opinião, ideia ou conceito daquilo que pretendemos dominar” (Dogmatismo e Ceticismo. Disponível em: http://livredialogo.blogspot.com.br/2014/06/dogmatismo-e-ceticismo.html. Acesso em 13 de julho de 2016). De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, analise as sentenças a seguir, assinalando a afirmativa correta.
Nota: 10.0
	
	A
	Dogmático, em sentido filosófico, é todo sujeito que não admite discutir suas ideias.
	
	B
	Dogmático ingênuo é a corrente filosófica que toma como verdade tudo aquilo que cada um afirma sobre as coisas.
	
	C
	O dogmatismo crítico é a corrente filosófica que se funda na crítica a todas as correntes de pensamento filosófico.
	
	D
	O ceticismo filosófico afirma a impossibilidade de conhecermos a verdade.
Você acertou!
Comentário
Dogmatismo, em sentido filosófico, é diferente daquele que entendemos em nosso cotidiano, do senso comum. Nesse sentido, dogmático é todo sujeito que se agarra a uma verdade e não admite questioná-la. Já em sentido filosófico, significa dizer que podemos conhecer a verdade das coisas. O dogmatismo ingênuo é aquele que acredita plenamente nas possibilidades da razão conhecer tudo. Já o dogmatismo crítico acredita que isso somente é possível por meio de uma atitude da razão que seja orientada por um método científico. Já o ceticismo duvida da nossa capacidade de conhecermos as coisas, tendo em Pirro, um de seus maiores representantes.
Questão 7/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o fragmento a seguir: “É preciso destruir o preconceito, muito difundido, de que a filosofia é algo muito difícil pelo fato de ser a atividade intelectual própria de uma determinada categoria de cientistas especializados ou de filósofos profissionais e sistemáticos. É preciso, portanto, demonstrar preliminarmente que todos os homens são ‘filósofos’” (GRAMSCI, Antonio. Cadernos do Cárcere. São Paulo: Civilização Brasileira, 1999, p. 93). A partir desse fragmento, das aulas e de seus estudos, como podemos definir a filosofia?
Nota: 10.0
	
	A
	As perguntas que o cidadão comum faz no seu dia a dia com relação ao tempo, à vida, à justiça, dentre outras, não são filosóficas, pois, o mesmo não é um especialista em filosofia.
	
	B
	A filosofia é um tipo de conhecimento inferior e desnecessário uma vez que tanto a religião, quanto a biologia já nos apresentam repostas suficientes e satisfatórias para as nossas dúvidas.
	
	C
	Quando nos perguntamos sobre “qual o sentido da vida? Por que existimos? O que acontece depois que morremos? O que é o tempo? Como nós conhecemos?” estamos rompendo com o preconceito e afirmando que todo ser humano é filósofo.
Você acertou!
A filosofia, por vezes, já foi tida como um conhecimento obscuro e inacessível às pessoas simples. No entanto, esse discurso tem um caráter ideológico no sentido de afastar as pessoas comuns das especulações filosóficas. Ora, como afirma Gramsci, todo ser humano é filósofo. E isso pode ser verificado na medida em que qualquer ser humano já se pegou fazendo certas questões de caráter ontológico, como por exemplo, o que é a vida? O que é o tempo? Pro que morremos? É claro que nem todos acabam buscando respostas filosóficas para essas e outras questões. Porém, o ponto de partida já é filosófico.
	
	D
	Como exercício de especialistas que se dedicam a ela diuturnamente, a filosofia é um tipo de conhecimento que está inacessível ao cidadão comum, pois este está limitado pelo senso comum
Questão 8/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o fragmento a seguir: “Conhecer é pensar o que é. O conhecimento é certa relação – de conformidade, de semelhança, de adequação – entre o espírito e o mundo, entre sujeito e objeto. Assim conhecemos nossos amigos, nosso bairro, nossa casa. O que há em nosso espírito, quando pensamos neles, corresponde aproximadamente ao que existe na realidade” (Conhecimento e Verdade. Disponível em: https://jarbas.wordpress.com/052-conhecimento-e-verdade/. Acesso em 13 de julho de 2016). De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, analise as sentenças a seguir, assinalando a afirmativa incorreta.
Nota: 10.0
	
	A
	Desde a segunda infância começamos a distinguir entre o que é verdadeiro e o que é falso.
	
	B
	Diante da decepção de algo que descobrimos não ser verdadeiro, uma alternativa é iniciarmos um processo de investigação para saber a verdade sobre o mesmo.
	
	C
	Na sociedade da comunicação, somos bombardeados diariamente com uma infinidade de informações que não conseguimos processá-las na mesma velocidade em que as recebemos.
	
	D
	Na fase adulta não corremos o risco de nos decepcionarmos, pois, nossas verdades já estão enraizadas.
Você acertou!
Comentário
A relação com o conhecimento, do que é ou não verdadeiro, passa por vários momentos diferentes e distintos. Esse processo é gradativo e progressivo. O que não implica em que, na fase adulta, não corramos o risco de enganos e equívocos. Diz-se que vivemos na era da informação. Porém, o excesso de informações, bem como a fragmentação das mesmas têm por objetivo, não nos informar, mas, como num reality show, nos manter cativos a uma certa audiência e facilmente manipulados.
Questão 9/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o seguinte fragmento: “Desde as origens da filosofia o problema do conhecimento sempre ocupou a maioria dos filósofos. O tema já era tratado pelos pensadores pré-socráticos, os quais, dada a maneira como abordavam o assunto, se dividiam entre racionalistas e empiristas. O racionalismo e o empirismo representam visões opostas na maneira de explicar como o homem adquire conhecimentos” (Empirismo e Racionalismo. Ricardo Ernesto Rose. Disponível em: <http://www.consciencia.org/empirismo-e-racionalismo>. Acesso em 12 de julho de 2016). De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, analise as sentenças a seguir, assinalando a afirmativa incorreta.
Nota: 10.0
	
	A
	Também chamado de racionalismo inatista, segundo o inatismo, os sentidos não são uma fonte confiável de conhecimento, sendo melhor confiar naquilo que a razão pode conhecer.
	
	B
	Segundo o empirismo, em oposição ao racionalismo inatista, o conhecimento é produzido a partir das experiências que realizamos por meio dos nossos órgãos dos sentidos.
	
	C
	Segundo o inatista Rene Descartes, nossas ideias são de três tipos: ideias adventícias, ideias fictícias e ideias inatas.
	
	D
	Aristóteles, discípulo de Platão e seu continuador, sistematizará o racionalismo inatista lançando as bases lógico-formais do racionalismo inatista.
Você acertou!
Comentário
No campo epistemológico, duas correntes rivalizam sobre a origem do conhecimento: o racionalismo inatista e o racionalismo empirista. Para os primeiros, a origem do conhecimento está nas ideias, que são inatas. Já para o segundo grupo, a origem está nas experiências que realizamos por meio dos órgãos dos sentidos. Enquanto Platão faz parte do primeiro grupo, Aristóteles, apesar de ser discípulo de Platão, é um filósofo empirista.
Questão 10/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o seguinte fragmento: “Desde as origens da filosofia o problema do conhecimento sempre ocupou a maioria dos filósofos. O tema já era tratado pelos pensadores pré-socráticos, os quais, dada a maneira como abordavam o assunto, se dividiam entre racionalistas e empiristas. O racionalismo e o empirismo representam visões opostas na maneira de explicar como o homem adquire conhecimentos” (Empirismo e Racionalismo.Ricardo Ernesto Rose. Disponível em: <http://www.consciencia.org/empirismo-e-racionalismo>. Acesso em 12 de julho de 2016). De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, analise as sentenças a seguir, assinalando a afirmativa incorreta.
Nota: 10.0
	
	A
	Também chamado de racionalismo inatista, segundo o inatismo, os sentidos não são uma fonte confiável de conhecimento, sendo melhor confiar naquilo que a razão pode conhecer.
	
	B
	Segundo o empirismo, em oposição ao racionalismo inatista, o conhecimento é produzido a partir das experiências que realizamos por meio dos nossos órgãos dos sentidos.
	
	C
	Segundo o inatista Rene Descartes, nossas ideias são de três tipos: ideias adventícias, ideias fictícias e ideias inatas.
	
	D
	Aristóteles, discípulo de Platão e seu continuador, sistematizará o racionalismo inatista lançando as bases lógico-formais do racionalismo inatista.
Você acertou!
No campo epistemológico, duas correntes rivalizam sobre a origem do conhecimento: o racionalismo inatista e o racionalismo empirista. Para os primeiros, a origem do conhecimento está nas ideias, que são inatas. Já para o segundo grupo, a origem está nas experiências que realizamos por meio dos órgãos dos sentidos. Enquanto Platão faz parte do primeiro grupo, Aristóteles, apesar de ser discípulo de Platão, é um filósofo empirista.
 
Questão 1/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o fragmento a seguir: “Faz alguns anos já, dei-me conta que admitira desde a infância muitas coisas falsas por verdadeiras e de quão duvidoso era o que depois sobre elas construí. Era preciso, portanto, que, uma vez na vida, fosse postas abaixo todas as coisas, todas as opiniões em que até então confiara, recomeçando dos primeiros fundamentos, se desejasse estabelecer algo firme e permanente nas ciências” (DESCARTES, Rene. Meditações sobre Filosofia Primeira. Campinas: Unicamp, 2008. p. 21). De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, analise as sentenças a seguir, assinalando a afirmativa correta.
Nota: 0.0
	
	A
	Descartes era um filósofo cético e, por isso mesmo, passou a duvidar de tudo o que poderia ser apresentado como verdade.
	
	B
	Da mesma forma que Sócrates põe-se a investigar se ele era realmente o homem mais sábio da Grécia Antiga, também Descartes põe em dúvida tudo o que lhe fora ensinado como sendo verdadeiro.
A dúvida é uma atitude filosófica característica de muitos filósofos, independente de sua filiação ontologia. Porém, a dúvida filosófica é uma atitude que não se encerra em si mesma, mas, nos provoca à busca pelo conhecimento. Não se trata de um duvidar por duvidar, mas de, a partir dela, iniciar um processo investigativo. Assim, para que Descartes chegasse ao “cogito, ergo sum”, foi necessário que ele iniciasse por um princípio de dúvida, até chegar, como ele mesmo define, a essa ideia clara e distinta de que, por concluir que penso, não posso negar minha existência. Da mesma forma Sócrates que, na Antiguidade, pôs-se a investigar a afirmação do oráculo, pois colocou-a em dúvida.
	
	C
	A dúvida metódica é um método criado por Descartes cujo principal objetivo é duvidar de tudo.
	
	D
	Ideias claras e distintas, segundo Descartes, são aquelas que, pela própria evidência das mesmas, não temos como submetê-las ao princípio da dúvida.
Questão 2/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o fragmento a seguir: “É preciso destruir o preconceito, muito difundido, de que a filosofia é algo muito difícil pelo fato de ser a atividade intelectual própria de uma determinada categoria de cientistas especializados ou de filósofos profissionais e sistemáticos. É preciso, portanto, demonstrar preliminarmente que todos os homens são ‘filósofos’” (GRAMSCI, Antonio. Cadernos do Cárcere. São Paulo: Civilização Brasileira, 1999, p. 93). A partir desse fragmento, das aulas e de seus estudos, como podemos definir a filosofia?
Nota: 0.0
	
	A
	As perguntas que o cidadão comum faz no seu dia a dia com relação ao tempo, à vida, à justiça, dentre outras, não são filosóficas, pois, o mesmo não é um especialista em filosofia.
	
	B
	A filosofia é um tipo de conhecimento inferior e desnecessário uma vez que tanto a religião, quanto a biologia já nos apresentam repostas suficientes e satisfatórias para as nossas dúvidas.
	
	C
	Quando nos perguntamos sobre “qual o sentido da vida? Por que existimos? O que acontece depois que morremos? O que é o tempo? Como nós conhecemos?” estamos rompendo com o preconceito e afirmando que todo ser humano é filósofo.
A filosofia, por vezes, já foi tida como um conhecimento obscuro e inacessível às pessoas simples. No entanto, esse discurso tem um caráter ideológico no sentido de afastar as pessoas comuns das especulações filosóficas. Ora, como afirma Gramsci, todo ser humano é filósofo. E isso pode ser verificado na medida em que qualquer ser humano já se pegou fazendo certas questões de caráter ontológico, como por exemplo, o que é a vida? O que é o tempo? Pro que morremos? É claro que nem todos acabam buscando respostas filosóficas para essas e outras questões. Porém, o ponto de partida já é filosófico.
	
	D
	Como exercício de especialistas que se dedicam a ela diuturnamente, a filosofia é um tipo de conhecimento que está inacessível ao cidadão comum, pois este está limitado pelo senso comum
Questão 3/10 - Fundamentos de Filosofia
A Filosofia do Período Moderno é caracterizada, dentre outras coisas, pela diversidade de filósofos, bem como da temática tratada pelos mesmos. Duas correntes filosóficas rivalizaram nesse período quanto à origem do conhecimento: racionalistas inatistas e racionalistas empiristas. Os principais campos investigados nesse período foram: Filosofia Política, Epistemologia, Ética, Filosofia da Ciência. De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, analise as sentenças a seguir e assinale a alternativa correta.
Nota: 0.0
	
	A
	O filósofo alemão Immanuel Kant realiza uma revolução copernicana no pensamento, afirmando que o objeto é o centro do conhecimento e o sujeito o circunda.
	
	B
	Segundo os filósofos Jean Bodin e Jacques Bossuet, o poder dos reis é de origem divina e não cabe ser questionado, assim como a vontade de Deus.
No campo da filosofia política, durante o período moderno, pelo menos duas perspectivas rivalizarão: os que, como Rousseau, acreditam na bondade original do ser humano e os que, como Hobbes, acreditam que o mesmo é mal por natureza. Já um outro grupo de intelectuais afirmarão a origem divina dos reis, para defenderem que estes não poderiam ser questionados, uma vez que os mesmos representavam a vontade de Deus na Terra.
	
	C
	Segundo os filósofos contratualistas John Locke, Jean Jacques Rousseau e Thomas Hobbes, para uma sociedade funcionar, há a necessidade de um contrato entre o Estado e seus cidadãos, para que esses últimos possam conservar sua liberdade natural.
	
	D
	Segundo Thomas Hobbes e Jean-Jacques Rousseau, o ser humano é mal por natureza e, a existência de um contrato social, controlaria seus impulsos de agressividade.
Questão 4/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o fragmento a seguir: “O que é conhecer? Poder-se-ia dizer que o conhecimento são as informações que assimilamos sobre determinado objeto ou fato; mas o conhecimento em si é também um processo, pois para que possamos conhecer precisamos investigar aquilo que se faz objeto. No processo de investigação criamos uma imagem mental em forma de opinião, ideia ou conceito daquilo que pretendemos dominar” (Dogmatismo e Ceticismo. Disponível em: http://livredialogo.blogspot.com.br/2014/06/dogmatismo-e-ceticismo.html. Acesso em 13 de julho de 2016). De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, analise as sentenças a seguir, assinalando a afirmativa correta.
Nota: 0.0
	
	A
	Dogmático, em sentido filosófico, é todo sujeito que não admite discutir suas ideias.
	
	B
	Dogmático ingênuo é a corrente filosófica que toma como verdade tudo aquilo que cada um afirma sobre as coisas.
	
	CO dogmatismo crítico é a corrente filosófica que se funda na crítica a todas as correntes de pensamento filosófico.
	
	D
	O ceticismo filosófico afirma a impossibilidade de conhecermos a verdade.
Dogmatismo, em sentido filosófico, é diferente daquele que entendemos em nosso cotidiano, do senso comum. Nesse sentido, dogmático é todo sujeito que se agarra a uma verdade e não admite questioná-la. Já em sentido filosófico, significa dizer que podemos conhecer a verdade das coisas. O dogmatismo ingênuo é aquele que acredita plenamente nas possibilidades da razão conhecer tudo. Já o dogmatismo crítico acredita que isso somente é possível por meio de uma atitude da razão que seja orientada por um método científico. Já o ceticismo duvida da nossa capacidade de conhecermos as coisas, tendo em Pirro, um de seus maiores representantes.
Questão 5/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o seguinte fragmento: “Desde as origens da filosofia o problema do conhecimento sempre ocupou a maioria dos filósofos. O tema já era tratado pelos pensadores pré-socráticos, os quais, dada a maneira como abordavam o assunto, se dividiam entre racionalistas e empiristas. O racionalismo e o empirismo representam visões opostas na maneira de explicar como o homem adquire conhecimentos” (Empirismo e Racionalismo. Ricardo Ernesto Rose. Disponível em: <http://www.consciencia.org/empirismo-e-racionalismo>. Acesso em 12 de julho de 2016). De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, analise as sentenças a seguir, assinalando a afirmativa incorreta.
Nota: 0.0
	
	A
	Também chamado de racionalismo inatista, segundo o inatismo, os sentidos não são uma fonte confiável de conhecimento, sendo melhor confiar naquilo que a razão pode conhecer.
	
	B
	Segundo o empirismo, em oposição ao racionalismo inatista, o conhecimento é produzido a partir das experiências que realizamos por meio dos nossos órgãos dos sentidos.
	
	C
	Segundo o inatista Rene Descartes, nossas ideias são de três tipos: ideias adventícias, ideias fictícias e ideias inatas.
	
	D
	Aristóteles, discípulo de Platão e seu continuador, sistematizará o racionalismo inatista lançando as bases lógico-formais do racionalismo inatista.
Comentário
No campo epistemológico, duas correntes rivalizam sobre a origem do conhecimento: o racionalismo inatista e o racionalismo empirista. Para os primeiros, a origem do conhecimento está nas ideias, que são inatas. Já para o segundo grupo, a origem está nas experiências que realizamos por meio dos órgãos dos sentidos. Enquanto Platão faz parte do primeiro grupo, Aristóteles, apesar de ser discípulo de Platão, é um filósofo empirista.
Questão 6/10 - Fundamentos de Filosofia
A relação entre mito e Filosofia tem capítulos bastante distintos. No seu nascimento, a Filosofia nega as narrativas míticas, buscando a sua superação; ainda que Platão, por exemplo, por vezes, faça uso de narrativas míticas. Mais recentemente, a Filosofia, como o auxílio da Psicologia, tem tratado os mitos como um mecanismo de compreensão de diversos elementos da realidade; seja pessoal, seja coletivamente. De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, a principal diferença entre a narrativa mítica e o discurso filosófico é:
Nota: 0.0
	
	A
	Enquanto a Filosofia tem compromisso com a verdade, as narrativas míticas buscam agradar aos deuses.
	
	B
	Enquanto as narrativas míticas pressupõem uma certa dose de crença e têm sua validade certificada pela autoridade de quem conta, a verdade da Filosofia está garantida pela argumentação lógica e coerente.
A filosofia grega nasce como um rompimento com a consciência mítica. Enquanto essa estava baseada no argumento de autoridade de quem a contava (os poetas-rapsodo) e na combinação de elementos de fantasia e realidade, a filosofia busca uma explicação racional dos mesmos fatos, a partir da argumentação.
	
	C
	Enquanto a Filosofia elabora um discurso que tem sua validade no argumento de autoridade, a narrativa mítica, por saber combinar elementos de fantasia e realidade, é mais coerente.
	
	D
	Se por um lado, os discursos filosóficos sobre um determinado problema se modificam de acordo com o pensador, a narrativa mítica é sempre a mesma, para todo tempo e espaço.
Questão 7/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o fragmento a seguir: “O que é conhecer? Poder-se-ia dizer que o conhecimento são as informações que assimilamos sobre determinado objeto ou fato; mas o conhecimento em si é também um processo, pois para que possamos conhecer precisamos investigar aquilo que se faz objeto. No processo de investigação criamos uma imagem mental em forma de opinião, ideia ou conceito daquilo que pretendemos dominar” (Dogmatismo e Ceticismo. Disponível em: http://livredialogo.blogspot.com.br/2014/06/dogmatismo-e-ceticismo.html. Acesso em 13 de julho de 2016). De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, analise as sentenças a seguir, assinalando a afirmativa correta.
Nota: 0.0
	
	A
	Dogmático, em sentido filosófico, é todo sujeito que não admite discutir suas ideias.
	
	B
	Dogmático ingênuo é a corrente filosófica que toma como verdade tudo aquilo que cada um afirma sobre as coisas.
	
	C
	O dogmatismo crítico é a corrente filosófica que se funda na crítica a todas as correntes de pensamento filosófico.
	
	D
	O ceticismo filosófico afirma a impossibilidade de conhecermos a verdade.
Comentário
Dogmatismo, em sentido filosófico, é diferente daquele que entendemos em nosso cotidiano, do senso comum. Nesse sentido, dogmático é todo sujeito que se agarra a uma verdade e não admite questioná-la. Já em sentido filosófico, significa dizer que podemos conhecer a verdade das coisas. O dogmatismo ingênuo é aquele que acredita plenamente nas possibilidades da razão conhecer tudo. Já o dogmatismo crítico acredita que isso somente é possível por meio de uma atitude da razão que seja orientada por um método científico. Já o ceticismo duvida da nossa capacidade de conhecermos as coisas, tendo em Pirro, um de seus maiores representantes.
Questão 8/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o texto a seguir: A filosofia é uma palavra de origem que grega composta de duas outras (filo = amor + sofia = sabedoria) significando, portanto, amor à sabedoria. Nesse sentido, o filósofo é aquele que ama a busca pelo saber. Quando Pitágoras comenta sobre aqueles que frequentavam os jogos olímpicos da antiguidade, apenas um tipo específico ele identifica com o filósofo. De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, trata-se dos:
Nota: 0.0
	
	A
	Competidores, uma vez que estes se dedicavam à sua modalidade, buscando atingir a perfeição e saírem vitoriosos, assim como o filósofo que se dedica à busca pela sabedoria.
	
	B
	Comerciantes, pois, estes objetivavam sempre obter lucro em suas transações comerciais, assim como o filósofo, que busca a sabedoria como forma de sempre sair ganhando.
	
	C
	Expectadores, pois estes iam aos jogos para apreciar e julgar os atletas, determinando quem era o vencedor, da mesma forma que o filósofo, que emite um juízo somente depois observar os acontecimentos.
De acordo com o conteúdo estudado. 
	
	D
	Competidores, que iam aos jogos imbuídos do espírito olímpico, onde o mais importante não é vencer, mas, competir.
Questão 9/10 - Fundamentos de Filosofia
No que tange à área do conhecimento, duas perspectivas dividirão os filósofos, sendo elas: os empiristas e os idealistas. Diante desta perspectiva, é correto afirmar:
Nota: 0.0
	
	A
	Na perspectiva empirista, acreditava-se que o conhecimento humano seria resultado das experiências, tendo como referências pensadores como: Aristóteles e Descartes.
	
	B
	Na concepção empírica, o conhecimento humano advinha a partir das ideias inatas, que estavam ligadas ao próprio nascimento dos seres humanos.
	
	C
	As ideias inatas, defendidas pelos pensadores ligados à concepção ideal, compreendem as ideias como ponto de partida do conhecimento e não a experiência, tendo em vista de que a experiênciaé considerada falha e enganadora.
Conforme conteúdo estudado, na concepção ideal as ideias são consideradas o foco  principal, tendo em vista que , se as questões foram analisadas conforme as experiências, podem ser, em potencial, fonte de enganação e erro.
	
	D
	Não há que se falar em concepções contraditórias entre os empiristas e os idealistas, tendo em vista de que essas são compreensões complementares e não, excludentes.
Questão 10/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o fragmento a seguir: “Conhecer é pensar o que é. O conhecimento é certa relação – de conformidade, de semelhança, de adequação – entre o espírito e o mundo, entre sujeito e objeto. Assim conhecemos nossos amigos, nosso bairro, nossa casa. O que há em nosso espírito, quando pensamos neles, corresponde aproximadamente ao que existe na realidade” (Conhecimento e Verdade. Disponível em: https://jarbas.wordpress.com/052-conhecimento-e-verdade/. Acesso em 13 de julho de 2016). De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, analise as sentenças a seguir, assinalando a afirmativa incorreta.
Nota: 0.0
	
	A
	Desde a segunda infância começamos a distinguir entre o que é verdadeiro e o que é falso.
	
	B
	Diante da decepção de algo que descobrimos não ser verdadeiro, uma alternativa é iniciarmos um processo de investigação para saber a verdade sobre o mesmo.
	
	C
	Na sociedade da comunicação, somos bombardeados diariamente com uma infinidade de informações que não conseguimos processá-las na mesma velocidade em que as recebemos.
	
	D
	Na fase adulta não corremos o risco de nos decepcionarmos, pois, nossas verdades já estão enraizadas.
Comentário
A relação com o conhecimento, do que é ou não verdadeiro, passa por vários momentos diferentes e distintos. Esse processo é gradativo e progressivo. O que não implica em que, na fase adulta, não corramos o risco de enganos e equívocos. Diz-se que vivemos na era da informação. Porém, o excesso de informações, bem como a fragmentação das mesmas têm por objetivo, não nos informar, mas, como num reality show, nos manter cativos a uma certa audiência e facilmente manipulados.
· 
Questão 1/10 - Fundamentos de Filosofia
No que tange à área do conhecimento, duas perspectivas dividirão os filósofos, sendo elas: os empiristas e os idealistas. Diante desta perspectiva, é correto afirmar:
Nota: 0.0
	
	A
	Na perspectiva empirista, acreditava-se que o conhecimento humano seria resultado das experiências, tendo como referências pensadores como: Aristóteles e Descartes.
	
	B
	Na concepção empírica, o conhecimento humano advinha a partir das ideias inatas, que estavam ligadas ao próprio nascimento dos seres humanos.
	
	C
	As ideias inatas, defendidas pelos pensadores ligados à concepção ideal, compreendem as ideias como ponto de partida do conhecimento e não a experiência, tendo em vista de que a experiência é considerada falha e enganadora.
Conforme conteúdo estudado, na concepção ideal as ideias são consideradas o foco  principal, tendo em vista que , se as questões foram analisadas conforme as experiências, podem ser, em potencial, fonte de enganação e erro.
	
	D
	Não há que se falar em concepções contraditórias entre os empiristas e os idealistas, tendo em vista de que essas são compreensões complementares e não, excludentes.
Questão 2/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o fragmento a seguir: “Faz alguns anos já, dei-me conta que admitira desde a infância muitas coisas falsas por verdadeiras e de quão duvidoso era o que depois sobre elas construí. Era preciso, portanto, que, uma vez na vida, fosse postas abaixo todas as coisas, todas as opiniões em que até então confiara, recomeçando dos primeiros fundamentos, se desejasse estabelecer algo firme e permanente nas ciências” (DESCARTES, Rene. Meditações sobre Filosofia Primeira. Campinas: Unicamp, 2008. p. 21). De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, analise as sentenças a seguir, assinalando a afirmativa correta.
Nota: 0.0
	
	A
	Descartes era um filósofo cético e, por isso mesmo, passou a duvidar de tudo o que poderia ser apresentado como verdade.
	
	B
	Da mesma forma que Sócrates põe-se a investigar se ele era realmente o homem mais sábio da Grécia Antiga, também Descartes põe em dúvida tudo o que lhe fora ensinado como sendo verdadeiro.
Comentário
A dúvida é uma atitude filosófica característica de muitos filósofos, independente de sua filiação ontologia. Porém, a dúvida filosófica é uma atitude que não se encerra em si mesma, mas, nos provoca à busca pelo conhecimento. Não se trata de um duvidar por duvidar, mas de, a partir dela, iniciar um processo investigativo. Assim, para que Descartes chegasse ao “cogito, ergo sum”, foi necessário que ele iniciasse por um princípio de dúvida, até chegar, como ele mesmo define, a essa ideia clara e distinta de que, por concluir que penso, não posso negar minha existência. Da mesma forma Sócrates que, na Antiguidade, pôs-se a investigar a afirmação do oráculo, pois colocou-a em dúvida.
	
	C
	A dúvida metódica é um método criado por Descartes cujo principal objetivo é duvidar de tudo.
	
	D
	Ideias claras e distintas, segundo Descartes, são aquelas que, pela própria evidência das mesmas, não temos como submetê-las ao princípio da dúvida.
Questão 3/10 - Fundamentos de Filosofia
A relação entre mito e Filosofia tem capítulos bastante distintos. No seu nascimento, a Filosofia nega as narrativas míticas, buscando a sua superação; ainda que Platão, por exemplo, por vezes, faça uso de narrativas míticas. Mais recentemente, a Filosofia, como o auxílio da Psicologia, tem tratado os mitos como um mecanismo de compreensão de diversos elementos da realidade; seja pessoal, seja coletivamente. De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, a principal diferença entre a narrativa mítica e o discurso filosófico é:
Nota: 0.0
	
	A
	Enquanto a Filosofia tem compromisso com a verdade, as narrativas míticas buscam agradar aos deuses.
	
	B
	Enquanto as narrativas míticas pressupõem uma certa dose de crença e têm sua validade certificada pela autoridade de quem conta, a verdade da Filosofia está garantida pela argumentação lógica e coerente.
A filosofia grega nasce como um rompimento com a consciência mítica. Enquanto essa estava baseada no argumento de autoridade de quem a contava (os poetas-rapsodo) e na combinação de elementos de fantasia e realidade, a filosofia busca uma explicação racional dos mesmos fatos, a partir da argumentação.
	
	C
	Enquanto a Filosofia elabora um discurso que tem sua validade no argumento de autoridade, a narrativa mítica, por saber combinar elementos de fantasia e realidade, é mais coerente.
	
	D
	Se por um lado, os discursos filosóficos sobre um determinado problema se modificam de acordo com o pensador, a narrativa mítica é sempre a mesma, para todo tempo e espaço.
Questão 4/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o seguinte fragmento: “Desde as origens da filosofia o problema do conhecimento sempre ocupou a maioria dos filósofos. O tema já era tratado pelos pensadores pré-socráticos, os quais, dada a maneira como abordavam o assunto, se dividiam entre racionalistas e empiristas. O racionalismo e o empirismo representam visões opostas na maneira de explicar como o homem adquire conhecimentos” (Empirismo e Racionalismo. Ricardo Ernesto Rose. Disponível em: <http://www.consciencia.org/empirismo-e-racionalismo>. Acesso em 12 de julho de 2016). De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, analise as sentenças a seguir, assinalando a afirmativa incorreta.
Nota: 0.0
	
	A
	Também chamado de racionalismo inatista, segundo o inatismo, os sentidos não são uma fonte confiável de conhecimento, sendo melhor confiar naquilo que a razão pode conhecer.
	
	B
	Segundo o empirismo, em oposição ao racionalismo inatista, o conhecimento é produzido a partir das experiências que realizamos por meio dos nossos órgãos dos sentidos.
	
	C
	Segundo o inatista Rene Descartes, nossas ideias são detrês tipos: ideias adventícias, ideias fictícias e ideias inatas.
	
	D
	Aristóteles, discípulo de Platão e seu continuador, sistematizará o racionalismo inatista lançando as bases lógico-formais do racionalismo inatista.
No campo epistemológico, duas correntes rivalizam sobre a origem do conhecimento: o racionalismo inatista e o racionalismo empirista. Para os primeiros, a origem do conhecimento está nas ideias, que são inatas. Já para o segundo grupo, a origem está nas experiências que realizamos por meio dos órgãos dos sentidos. Enquanto Platão faz parte do primeiro grupo, Aristóteles, apesar de ser discípulo de Platão, é um filósofo empirista.
 
Questão 5/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o fragmento a seguir: “Na concepção grega, a verdade é alétheia, que significa o não oculto, o não dissimulado e, como tal verdadeiro, é o que se manifesta aos olhos do corpo e do espírito, é a manifestação do que é ou existe tal como é. O falso é pseudos, o escondido, o encoberto, o dissimulado, parece ser, mas não é como parece” (Verdade. Valdirene Alves Lima. Disponível em: <http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/filosofia/verdade.htm>. Acesso em 13 de julho de 2016). De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, analise as sentenças a seguir, assinalando V para as afirmativas verdadeiras e F para as afirmativas falsas.
1. ( ) Para a filosofia, a verdade é uma questão de argumentação lógica e coerente.
2. ( ) Alimentado pela ignorância, pelas crenças e preconceitos, o sujeito ignorante é aquele que nada sabe, porém, não tem consciência desse estado.
3. ( ) Incerteza é o estado de quem não sabe como pensar, agir ou dizer, pois que movido por certezas falhas.
4. ( ) Insegurança é o estado de quem age movido por suas incertezas e dúvidas.
5. ( ) Segundo Kant, é por preguiça e covardia que optamos por permanecer na ignorância.
 
Agora marque a sequência correta:
Nota: 0.0
	
	A
	F, V, F, V, F
	
	B
	F, V, V, F, F
	
	C
	V, F, V, F, V
	
	D
	F, V, V, F, V
1. Comentário
Para a filosofia, a verdade de algo não é apenas uma questão de argumentação, mas, de correspondência entre aquilo que se fala e sobre o que se fala algo. Da mesma forma, o sujeito ignorante é aquele que, não sabendo, também não tem consciência que não sabe. Já a incerteza é o estado daquele que age, pensa e diz movido por certezas falhas, incompletas. E, como afirma Kant, é por preguica e covardia que optamos por viver na incerteza e na ignorância.
Questão 6/10 - Fundamentos de Filosofia
No que diz respeito à justiça distributiva de Aristóteles, analise as assertivas abaixo.
I.  O princípio do justo meio, que Aristóteles defende para a moral, também o defendia no campo da política, pois a cidade justa é aquela que age com equilíbrio.
II.  Em que pese a defesa e importância do princípio do justo meio para Aristóteles, este era defendido, única e exclusivamente, no campo da moral. 
III.  Para Aristóteles, a justiça distributiva se baseia no princípio de que é necessário tratar desigualmente os desiguais, para torná-los iguais.
 Está correto o que se afirma em:
Nota: 0.0
	
	A
	I, II e III estão corretas.
	
	B
	I e II estão corretas.
	
	C
	Apenas a II está correta.
	
	D
	I e III estão corretas.
De acordo com o conteúdo estudado.
Questão 7/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o texto a seguir: A filosofia é uma palavra de origem que grega composta de duas outras (filo = amor + sofia = sabedoria) significando, portanto, amor à sabedoria. Nesse sentido, o filósofo é aquele que ama a busca pelo saber. Quando Pitágoras comenta sobre aqueles que frequentavam os jogos olímpicos da antiguidade, apenas um tipo específico ele identifica com o filósofo. De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, trata-se dos:
Nota: 0.0
	
	A
	Competidores, uma vez que estes se dedicavam à sua modalidade, buscando atingir a perfeição e saírem vitoriosos, assim como o filósofo que se dedica à busca pela sabedoria.
	
	B
	Comerciantes, pois, estes objetivavam sempre obter lucro em suas transações comerciais, assim como o filósofo, que busca a sabedoria como forma de sempre sair ganhando.
	
	C
	Expectadores, pois estes iam aos jogos para apreciar e julgar os atletas, determinando quem era o vencedor, da mesma forma que o filósofo, que emite um juízo somente depois observar os acontecimentos.
De acordo com o conteúdo estudado. 
	
	D
	Competidores, que iam aos jogos imbuídos do espírito olímpico, onde o mais importante não é vencer, mas, competir.
Questão 8/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o fragmento a seguir: “Faz alguns anos já, dei-me conta que admitira desde a infância muitas coisas falsas por verdadeiras e de quão duvidoso era o que depois sobre elas construí. Era preciso, portanto, que, uma vez na vida, fosse postas abaixo todas as coisas, todas as opiniões em que até então confiara, recomeçando dos primeiros fundamentos, se desejasse estabelecer algo firme e permanente nas ciências” (DESCARTES, Rene. Meditações sobre Filosofia Primeira. Campinas: Unicamp, 2008. p. 21). De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, analise as sentenças a seguir, assinalando a afirmativa correta.
Nota: 0.0
	
	A
	Descartes era um filósofo cético e, por isso mesmo, passou a duvidar de tudo o que poderia ser apresentado como verdade.
	
	B
	Da mesma forma que Sócrates põe-se a investigar se ele era realmente o homem mais sábio da Grécia Antiga, também Descartes põe em dúvida tudo o que lhe fora ensinado como sendo verdadeiro.
A dúvida é uma atitude filosófica característica de muitos filósofos, independente de sua filiação ontologia. Porém, a dúvida filosófica é uma atitude que não se encerra em si mesma, mas, nos provoca à busca pelo conhecimento. Não se trata de um duvidar por duvidar, mas de, a partir dela, iniciar um processo investigativo. Assim, para que Descartes chegasse ao “cogito, ergo sum”, foi necessário que ele iniciasse por um princípio de dúvida, até chegar, como ele mesmo define, a essa ideia clara e distinta de que, por concluir que penso, não posso negar minha existência. Da mesma forma Sócrates que, na Antiguidade, pôs-se a investigar a afirmação do oráculo, pois colocou-a em dúvida.
	
	C
	A dúvida metódica é um método criado por Descartes cujo principal objetivo é duvidar de tudo.
	
	D
	Ideias claras e distintas, segundo Descartes, são aquelas que, pela própria evidência das mesmas, não temos como submetê-las ao princípio da dúvida.
Questão 9/10 - Fundamentos de Filosofia
No que diz respeito à compreensão de mundo de Platão, e com base em seus estudos, é correto afirmar:
Nota: 0.0
	
	A
	O mundo das ideias é alcançado pelo raciocínio e intuição intelectual.
Correto, conforme conteúdo estudado.
	
	B
	O conhecimento pode ser classificado em sensíveis e inteligíveis, sendo sinônimos entre si.
	
	C
	Os conhecimentos ditos sensíveis são confiáveis, pois provêm dos sentidos.
	
	D
	No que tange ao método de conhecimento, Platão era completamente contrário à dialética, pois este método consistia num diálogo em que se apresentavam teses contrárias sobre um determinado assunto, no qual nunca se chegava à tese verdadeira.
Questão 10/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o seguinte fragmento: “Desde as origens da filosofia o problema do conhecimento sempre ocupou a maioria dos filósofos. O tema já era tratado pelos pensadores pré-socráticos, os quais, dada a maneira como abordavam o assunto, se dividiam entre racionalistas e empiristas. O racionalismo e o empirismo representam visões opostas na maneira de explicar como o homem adquire conhecimentos” (Empirismo e Racionalismo. Ricardo Ernesto Rose. Disponível em: <http://www.consciencia.org/empirismo-e-racionalismo>. Acesso em 12 de julho de 2016). De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, analise as sentenças a seguir, assinalando a afirmativa incorreta.
Nota: 0.0
	
	A
	Também chamado de racionalismo inatista, segundo o inatismo, os sentidos não são uma fonte confiável de conhecimento,sendo melhor confiar naquilo que a razão pode conhecer.
	
	B
	Segundo o empirismo, em oposição ao racionalismo inatista, o conhecimento é produzido a partir das experiências que realizamos por meio dos nossos órgãos dos sentidos.
	
	C
	Segundo o inatista Rene Descartes, nossas ideias são de três tipos: ideias adventícias, ideias fictícias e ideias inatas.
	
	D
	Aristóteles, discípulo de Platão e seu continuador, sistematizará o racionalismo inatista lançando as bases lógico-formais do racionalismo inatista.
Comentário
No campo epistemológico, duas correntes rivalizam sobre a origem do conhecimento: o racionalismo inatista e o racionalismo empirista. Para os primeiros, a origem do conhecimento está nas ideias, que são inatas. Já para o segundo grupo, a origem está nas experiências que realizamos por meio dos órgãos dos sentidos. Enquanto Platão faz parte do primeiro grupo, Aristóteles, apesar de ser discípulo de Platão, é um filósofo empirista.
Questão 1/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o fragmento a seguir: “É preciso destruir o preconceito, muito difundido, de que a filosofia é algo muito difícil pelo fato de ser a atividade intelectual própria de uma determinada categoria de cientistas especializados ou de filósofos profissionais e sistemáticos. É preciso, portanto, demonstrar preliminarmente que todos os homens são ‘filósofos’” (GRAMSCI, Antonio. Cadernos do Cárcere. São Paulo: Civilização Brasileira, 1999, p. 93). A partir desse fragmento, das aulas e de seus estudos, como podemos definir a filosofia?
Nota: 0.0
	
	A
	As perguntas que o cidadão comum faz no seu dia a dia com relação ao tempo, à vida, à justiça, dentre outras, não são filosóficas, pois, o mesmo não é um especialista em filosofia.
	
	B
	A filosofia é um tipo de conhecimento inferior e desnecessário uma vez que tanto a religião, quanto a biologia já nos apresentam repostas suficientes e satisfatórias para as nossas dúvidas.
	
	C
	Quando nos perguntamos sobre “qual o sentido da vida? Por que existimos? O que acontece depois que morremos? O que é o tempo? Como nós conhecemos?” estamos rompendo com o preconceito e afirmando que todo ser humano é filósofo.
A filosofia, por vezes, já foi tida como um conhecimento obscuro e inacessível às pessoas simples. No entanto, esse discurso tem um caráter ideológico no sentido de afastar as pessoas comuns das especulações filosóficas. Ora, como afirma Gramsci, todo ser humano é filósofo. E isso pode ser verificado na medida em que qualquer ser humano já se pegou fazendo certas questões de caráter ontológico, como por exemplo, o que é a vida? O que é o tempo? Pro que morremos? É claro que nem todos acabam buscando respostas filosóficas para essas e outras questões. Porém, o ponto de partida já é filosófico.
	
	D
	Como exercício de especialistas que se dedicam a ela diuturnamente, a filosofia é um tipo de conhecimento que está inacessível ao cidadão comum, pois este está limitado pelo senso comum
Questão 2/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o fragmento a seguir: “O que é conhecer? Poder-se-ia dizer que o conhecimento são as informações que assimilamos sobre determinado objeto ou fato; mas o conhecimento em si é também um processo, pois para que possamos conhecer precisamos investigar aquilo que se faz objeto. No processo de investigação criamos uma imagem mental em forma de opinião, ideia ou conceito daquilo que pretendemos dominar” (Dogmatismo e Ceticismo. Disponível em: http://livredialogo.blogspot.com.br/2014/06/dogmatismo-e-ceticismo.html. Acesso em 13 de julho de 2016). De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, analise as sentenças a seguir, assinalando a afirmativa correta.
Nota: 0.0
	
	A
	Dogmático, em sentido filosófico, é todo sujeito que não admite discutir suas ideias.
	
	B
	Dogmático ingênuo é a corrente filosófica que toma como verdade tudo aquilo que cada um afirma sobre as coisas.
	
	C
	O dogmatismo crítico é a corrente filosófica que se funda na crítica a todas as correntes de pensamento filosófico.
	
	D
	O ceticismo filosófico afirma a impossibilidade de conhecermos a verdade.
Dogmatismo, em sentido filosófico, é diferente daquele que entendemos em nosso cotidiano, do senso comum. Nesse sentido, dogmático é todo sujeito que se agarra a uma verdade e não admite questioná-la. Já em sentido filosófico, significa dizer que podemos conhecer a verdade das coisas. O dogmatismo ingênuo é aquele que acredita plenamente nas possibilidades da razão conhecer tudo. Já o dogmatismo crítico acredita que isso somente é possível por meio de uma atitude da razão que seja orientada por um método científico. Já o ceticismo duvida da nossa capacidade de conhecermos as coisas, tendo em Pirro, um de seus maiores representantes.
Questão 3/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o fragmento a seguir: “O que é conhecer? Poder-se-ia dizer que o conhecimento são as informações que assimilamos sobre determinado objeto ou fato; mas o conhecimento em si é também um processo, pois para que possamos conhecer precisamos investigar aquilo que se faz objeto. No processo de investigação criamos uma imagem mental em forma de opinião, ideia ou conceito daquilo que pretendemos dominar” (Dogmatismo e Ceticismo. Disponível em: http://livredialogo.blogspot.com.br/2014/06/dogmatismo-e-ceticismo.html. Acesso em 13 de julho de 2016). De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, analise as sentenças a seguir, assinalando a afirmativa correta.
Nota: 0.0
	
	A
	Dogmático, em sentido filosófico, é todo sujeito que não admite discutir suas ideias.
	
	B
	Dogmático ingênuo é a corrente filosófica que toma como verdade tudo aquilo que cada um afirma sobre as coisas.
	
	C
	O dogmatismo crítico é a corrente filosófica que se funda na crítica a todas as correntes de pensamento filosófico.
	
	D
	O ceticismo filosófico afirma a impossibilidade de conhecermos a verdade.
Comentário
Dogmatismo, em sentido filosófico, é diferente daquele que entendemos em nosso cotidiano, do senso comum. Nesse sentido, dogmático é todo sujeito que se agarra a uma verdade e não admite questioná-la. Já em sentido filosófico, significa dizer que podemos conhecer a verdade das coisas. O dogmatismo ingênuo é aquele que acredita plenamente nas possibilidades da razão conhecer tudo. Já o dogmatismo crítico acredita que isso somente é possível por meio de uma atitude da razão que seja orientada por um método científico. Já o ceticismo duvida da nossa capacidade de conhecermos as coisas, tendo em Pirro, um de seus maiores representantes.
Questão 4/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o fragmento a seguir: “Faz alguns anos já, dei-me conta que admitira desde a infância muitas coisas falsas por verdadeiras e de quão duvidoso era o que depois sobre elas construí. Era preciso, portanto, que, uma vez na vida, fosse postas abaixo todas as coisas, todas as opiniões em que até então confiara, recomeçando dos primeiros fundamentos, se desejasse estabelecer algo firme e permanente nas ciências” (DESCARTES, Rene. Meditações sobre Filosofia Primeira. Campinas: Unicamp, 2008. p. 21). De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, analise as sentenças a seguir, assinalando a afirmativa correta.
Nota: 0.0
	
	A
	Descartes era um filósofo cético e, por isso mesmo, passou a duvidar de tudo o que poderia ser apresentado como verdade.
	
	B
	Da mesma forma que Sócrates põe-se a investigar se ele era realmente o homem mais sábio da Grécia Antiga, também Descartes põe em dúvida tudo o que lhe fora ensinado como sendo verdadeiro.
A dúvida é uma atitude filosófica característica de muitos filósofos, independente de sua filiação ontologia. Porém, a dúvida filosófica é uma atitude que não se encerra em si mesma, mas, nos provoca à busca pelo conhecimento. Não se trata de um duvidar por duvidar, mas de, a partir dela, iniciar um processo investigativo. Assim, para que Descartes chegasse ao “cogito, ergo sum”, foi necessário que ele iniciasse por um princípio de dúvida, até chegar,como ele mesmo define, a essa ideia clara e distinta de que, por concluir que penso, não posso negar minha existência. Da mesma forma Sócrates que, na Antiguidade, pôs-se a investigar a afirmação do oráculo, pois colocou-a em dúvida.
	
	C
	A dúvida metódica é um método criado por Descartes cujo principal objetivo é duvidar de tudo.
	
	D
	Ideias claras e distintas, segundo Descartes, são aquelas que, pela própria evidência das mesmas, não temos como submetê-las ao princípio da dúvida.
Questão 5/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o fragmento a seguir: “Na concepção grega, a verdade é alétheia, que significa o não oculto, o não dissimulado e, como tal verdadeiro, é o que se manifesta aos olhos do corpo e do espírito, é a manifestação do que é ou existe tal como é. O falso é pseudos, o escondido, o encoberto, o dissimulado, parece ser, mas não é como parece” (Verdade. Valdirene Alves Lima. Disponível em: <http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/filosofia/verdade.htm>. Acesso em 13 de julho de 2016). De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, analise as sentenças a seguir, assinalando V para as afirmativas verdadeiras e F para as afirmativas falsas.
1. ( ) Para a filosofia, a verdade é uma questão de argumentação lógica e coerente.
2. ( ) Alimentado pela ignorância, pelas crenças e preconceitos, o sujeito ignorante é aquele que nada sabe, porém, não tem consciência desse estado.
3. ( ) Incerteza é o estado de quem não sabe como pensar, agir ou dizer, pois que movido por certezas falhas.
4. ( ) Insegurança é o estado de quem age movido por suas incertezas e dúvidas.
5. ( ) Segundo Kant, é por preguiça e covardia que optamos por permanecer na ignorância.
 
Agora marque a sequência correta:
Nota: 0.0
	
	A
	F, V, F, V, F
	
	B
	F, V, V, F, F
	
	C
	V, F, V, F, V
	
	D
	F, V, V, F, V
1. Comentário
Para a filosofia, a verdade de algo não é apenas uma questão de argumentação, mas, de correspondência entre aquilo que se fala e sobre o que se fala algo. Da mesma forma, o sujeito ignorante é aquele que, não sabendo, também não tem consciência que não sabe. Já a incerteza é o estado daquele que age, pensa e diz movido por certezas falhas, incompletas. E, como afirma Kant, é por preguica e covardia que optamos por viver na incerteza e na ignorância.
Questão 6/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o seguinte fragmento: “Desde as origens da filosofia o problema do conhecimento sempre ocupou a maioria dos filósofos. O tema já era tratado pelos pensadores pré-socráticos, os quais, dada a maneira como abordavam o assunto, se dividiam entre racionalistas e empiristas. O racionalismo e o empirismo representam visões opostas na maneira de explicar como o homem adquire conhecimentos” (Empirismo e Racionalismo. Ricardo Ernesto Rose. Disponível em: <http://www.consciencia.org/empirismo-e-racionalismo>. Acesso em 12 de julho de 2016). De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, analise as sentenças a seguir, assinalando a afirmativa incorreta.
Nota: 0.0
	
	A
	Também chamado de racionalismo inatista, segundo o inatismo, os sentidos não são uma fonte confiável de conhecimento, sendo melhor confiar naquilo que a razão pode conhecer.
	
	B
	Segundo o empirismo, em oposição ao racionalismo inatista, o conhecimento é produzido a partir das experiências que realizamos por meio dos nossos órgãos dos sentidos.
	
	C
	Segundo o inatista Rene Descartes, nossas ideias são de três tipos: ideias adventícias, ideias fictícias e ideias inatas.
	
	D
	Aristóteles, discípulo de Platão e seu continuador, sistematizará o racionalismo inatista lançando as bases lógico-formais do racionalismo inatista.
No campo epistemológico, duas correntes rivalizam sobre a origem do conhecimento: o racionalismo inatista e o racionalismo empirista. Para os primeiros, a origem do conhecimento está nas ideias, que são inatas. Já para o segundo grupo, a origem está nas experiências que realizamos por meio dos órgãos dos sentidos. Enquanto Platão faz parte do primeiro grupo, Aristóteles, apesar de ser discípulo de Platão, é um filósofo empirista.
 
Questão 7/10 - Fundamentos de Filosofia
No que tange à área do conhecimento, duas perspectivas dividirão os filósofos, sendo elas: os empiristas e os idealistas. Diante desta perspectiva, é correto afirmar:
Nota: 0.0
	
	A
	Na perspectiva empirista, acreditava-se que o conhecimento humano seria resultado das experiências, tendo como referências pensadores como: Aristóteles e Descartes.
	
	B
	Na concepção empírica, o conhecimento humano advinha a partir das ideias inatas, que estavam ligadas ao próprio nascimento dos seres humanos.
	
	C
	As ideias inatas, defendidas pelos pensadores ligados à concepção ideal, compreendem as ideias como ponto de partida do conhecimento e não a experiência, tendo em vista de que a experiência é considerada falha e enganadora.
Conforme conteúdo estudado, na concepção ideal as ideias são consideradas o foco  principal, tendo em vista que , se as questões foram analisadas conforme as experiências, podem ser, em potencial, fonte de enganação e erro.
	
	D
	Não há que se falar em concepções contraditórias entre os empiristas e os idealistas, tendo em vista de que essas são compreensões complementares e não, excludentes.
Questão 8/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o fragmento a seguir: “Conhecer é pensar o que é. O conhecimento é certa relação – de conformidade, de semelhança, de adequação – entre o espírito e o mundo, entre sujeito e objeto. Assim conhecemos nossos amigos, nosso bairro, nossa casa. O que há em nosso espírito, quando pensamos neles, corresponde aproximadamente ao que existe na realidade” (Conhecimento e Verdade. Disponível em: https://jarbas.wordpress.com/052-conhecimento-e-verdade/. Acesso em 13 de julho de 2016). De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, analise as sentenças a seguir, assinalando a afirmativa incorreta.
Nota: 0.0
	
	A
	Desde a segunda infância começamos a distinguir entre o que é verdadeiro e o que é falso.
	
	B
	Diante da decepção de algo que descobrimos não ser verdadeiro, uma alternativa é iniciarmos um processo de investigação para saber a verdade sobre o mesmo.
	
	C
	Na sociedade da comunicação, somos bombardeados diariamente com uma infinidade de informações que não conseguimos processá-las na mesma velocidade em que as recebemos.
	
	D
	Na fase adulta não corremos o risco de nos decepcionarmos, pois, nossas verdades já estão enraizadas.
Comentário
A relação com o conhecimento, do que é ou não verdadeiro, passa por vários momentos diferentes e distintos. Esse processo é gradativo e progressivo. O que não implica em que, na fase adulta, não corramos o risco de enganos e equívocos. Diz-se que vivemos na era da informação. Porém, o excesso de informações, bem como a fragmentação das mesmas têm por objetivo, não nos informar, mas, como num reality show, nos manter cativos a uma certa audiência e facilmente manipulados.
Questão 9/10 - Fundamentos de Filosofia
Leia o fragmento a seguir: “Na concepção grega, a verdade é alétheia, que significa o não oculto, o não dissimulado e, como tal verdadeiro, é o que se manifesta aos olhos do corpo e do espírito, é a manifestação do que é ou existe tal como é. O falso é pseudos, o escondido, o encoberto, o dissimulado, parece ser, mas não é como parece” (Verdade. Valdirene Alves Lima. Disponível em: <http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/filosofia/verdade.htm>. Acesso em 13 de julho de 2016). De acordo com os conhecimentos adquiridos durante as aulas e suas leituras, analise as sentenças a seguir, assinalando V para as afirmativas verdadeiras e F para as afirmativas falsas.
(  ) Para a filosofia, a verdade é uma questão de argumentação lógica e coerente.
(  ) Alimentado pela ignorância, pelas crenças e preconceitos, o sujeito ignorante é aquele que nada sabe, porém, não tem consciência desse estado. 
(  ) Incerteza é o estado de quem não sabe como pensar, agir ou dizer, pois que movido por certezas falhas.

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