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Hormônios e Peptídeos Reguladores do Organismo

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MARIA EDUARDA SARINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
BIOQUÍMICA – ANA PAULA 
 
 
1 
Peptídeos 
Vasopressina/ ADH 
Hormônio anti-diurético 
→ Possui 9 aminoácidos. 
 
→ Ligação ponte de sulfeto entre o aminoácido 1 
e 6. 
 
→ Estimula a reabsorção de água nos túbulos 
renais distais, assim a urina fica mais 
concentrada (dilui o sangue). 
 
→ Produzido pelos neurônios do núcleo supra 
óptico e paraventricular no hipotálamo sob 
forma de PRE-PRO-VASOPRESSINA. 
 
→ Armazenada na hipófise posterior/ 
neurohipófise em grânulos secretórios no 
formato de PRÓ-VASOPRESSINA. 
 
Sofre clivagem perdendo o peptídeo PRÉ 
sinalizador, na sequência é transportada por 
fibras nervosas (trato supra óptico) até a 
neuro-hipófise. 
 
→ A secreção é regulada pelos osmorreceptores e 
barroreceptores que são sensíveis à variação 
da osmolaridade. 
 
 
 
 
 
 
ESTÍMULOS INTERNOS 
 
 
 
 
 
 
→ Metabolizada no fígado e nos rins. 
 
→ Atua no túbulo distal e ducto coletor. 
 
→ É liberado nas formas de: 
• Vasopressina (utilizado em choque 
hipovolêmico). 
• Neurofisina. 
• Glicoproteína. 
 
→ O ADH ativa os canais aquaporina, o que faz a 
água ser mais reabsorvida. 
• Aquaporina II: túbulo coletor. 
• Aquaporina III: capilar. 
ADH + receptores V2: ativa a adrenilatocielose. 
Dependentes: ativam a aquaporina. 
 
→ Em altas doses faz vasodilatação: 
• Coronariana. 
• Cerebral. 
• Pulmonar. 
 
PEPTÍDEOS NATRIURÉTICOS/ ANTAGÔNICOS 
AO ADH 
 
→ ANP (Átrio) 
• É um mecanismo de compensação 
cardíaca (proteção de musculatura 
cardíaca) quando a volemia (volume 
sanguíneo) aumenta. 
Variação de pressão 
Variação de volume 
Estimula a 
liberação de 
ADH. 
Volume 
Pressão 
ESTÍMULOS INTERNOS 
ALCOOL: inibe o ADH, urina + clara. 
NICOTINA: estimula a liberação de ADH 
MARIA EDUARDA SARINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
BIOQUÍMICA – ANA PAULA 
 
 
2 
• Produzido pela musculatura do átrio 
direto. 
• Proteção para insuficiência cardíaca. 
• Atua nos rins aumentando a diurese. 
• Diminui a volemia (contrário ao ADH). 
 
→ BNP (Ventrículo) 
• Marca a insuficiência cardíaca. 
• Cerebral e ventricular. 
• Quando o ventrículo esquerdo está 
muito aumentado, o BNP diminui o 
volume cardíaco. 
 
DIABETES INSÍPIDO 
 
*CAUSA: deficiência do ADH ou resposta 
inadequada do ADH. 
 
*TIPOS: 
a) Central: déficit total/parcial do ADH. 
- Tumor: adquirido. 
- Genético: familiar. 
 
b) Nefrogênico: resistência renal à ação do ADH 
(não consegue realizar a reabsorção). 
- Não possui aquaporina. 
 
c) Polidipsia primária: bloqueio da secreção do 
ADH por ingestão excessiva de água. 
 
d) Gestacional: transitório, metabolização 
excessiva de ADH pelas vasopressinas placnetárias. 
 
Ocitocina 
 
→ Peptídeo hipotalâmico (9 aminoácidos). 
 
→ Produzido no para-ventricular do hipotálamo. 
 
→ Hormônio ligado ao prazer (sexo), tesão, amor 
(amamentação), abraço. 
 
→ Os estímulos iniciados nos mamilos e útero vão 
até o núcleo da para-ventricular do hipotálamo 
via feixes espinotalâmicos. 
 
→ Contração das células mioepiteliais das 
glândulas mamárias e das células musculares 
lisas do útero, ajuda na contração uterina 
(auxilia o parto). 
 
→ Reduz o limiar de despolarização da 
membrana. 
 
→ Ejeção do leite. 
 
→ Reduz o sangramento pós-parto. 
 
→ Contrai o canal vaginal facilitando a 
fecundação e tornando a ato sexual mais 
prazeroso. 
 
→ Destrói o corpo lúteo no ovário. 
 
→ Moduladores 
• Estrogênio: eleva a ocitocina. 
• Catecolamina: bloqueia a ocitocina. 
• Endorfina cerebral: inibe a resposta de 
ocitocina ao estímulo. 
 
Adrenocorticotrofina 
(ACTH) 
→ Peptídeo de 39 aminoácidos. 
 
→ Produzido na adeno-hipófise. 
 
→ Estimula a síntese/ secreção de colesterol. 
 
→ Hormônio do estresse (cortisol). 
 
→ Faz parte da família POMC (precursor de 
peptídeos através de clivagens). 
 
→ Atua no córtex das suprarrenais estimulando a 
liberação de glicocorticóides. 
• Agonista (capacidade de se ligar a 
receptores e desencadear uma ação) a 
gliconeogênese hepática. Converte 
aminoácido em glicose. 
MARIA EDUARDA SARINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
BIOQUÍMICA – ANA PAULA 
 
 
3 
→ Atua na medula produzindo noradrenalina e 
adrenalina. 
 
→ Atua no córtex em três zonas: 
• Glomerular: aldosterona (regula a 
pressão). 
• Fasciculada: cortisol. 
� Aumenta fome/glicose. 
� Aumenta a disposição de 
gordura. 
� Hiperglicemia (alta taxa de 
glicose no sangue). 
� Anti-inflamatório. 
• Reticular: andrógenos (hormônios 
sexuais). 
 
Angiotensinogênio 
→ Angiotensinogênio angiotensina I 
 4 aminoácidos. 
 
Conversão realizada pela renina, enzima 
produzida nas células justaglomerulares da 
arteríola aferente renal. 
 
→ Angiotensina I angiotensina II 
 
Conversão realizada pela enzima conversora 
que está nos pulmões, rins, plasma e nas 
células epiteliais. 
 
→ Remédios de pressão se baseiam nesse sistema 
para bloquear a enzima conversora e a renina. 
 
→ Aumenta a pressão por ser um vasoconstritor 
da arteríola aferente do rim. 
 
→ Regula a síntese de aldosterona com retenção 
de sódio. 
 
→ Angiotensina III é inativa. 
 
→ IECA: inibidor de enzima conversora de 
angiotensinogênio. 
 
→ BRA: bloqueador. 
 
Glutatião / glutation 
 
→ Sintetizado no fígado. 
 
→ Composto pelos aminoácidos: 
• Glicina. 
• Cisteína. 
• Ácido glutâmico. 
 
→ Pouco solúvel em água. 
 
→ Insolúvel em álcool. 
 
→ Efeito detox (anti-oxidante). 
 
→ Desativação de radicais livres. 
 
→ Metabolização de H2O2. 
 
→ Na forma de glutation redutase atua na 
formação de pontes de dissulfeto de proteínas 
e peptídeos. 
 
TRH 
Hormônio liberador de tireotrofina 
→ Tripeptídeo (3 aminoácidos). 
 
→ Produzido no hipotálamo. 
 
→ Estimula a adenohipófise a produzir TSH que 
estimula a tireóide a produzir os hormônios 
tireoidianos (T3 e T4). 
 
→ Doenças envolvidas: bócio atóxico, câncer na 
tireóide, hipertiroidismo ou hipotireoidismo. 
 
Bradicinina 
→ Possui 9 aminoácidos. 
MARIA EDUARDA SARINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
BIOQUÍMICA – ANA PAULA 
 
 
4 
→ Atua na resposta inflamatória tecidual. 
 
→ Atua na vasodilatação. 
 
→ Liberado por proteínas plasmáticas por 
proteólise. 
 
→ Hipotensor do músculo liso. 
 
→ Melhora: 
• Circulação. 
• Vasodilatação. 
• Efeito anti-inflamatório local. 
 
Hormônio melanotrófico / 
MSH 
→ Produzido pela glândula pineal. 
 
→ Precisa do triptofano para ser produzido. 
 
→ Ação anti-oxidante nas células que sã expostas 
na luz. 
 
→ Estimula melanócitos (responsáveis pela 
pigmentação de algumas espécies). 
 
→ Depois de produzido fica circulante, não é 
armazenado. 
 
→ Família POMC. 
 
→ Produzido como o ACTH. 
 
→ Doença de Addison: 
• Insuficiência renal primária. 
• Aumento da produção de ACTH. 
• A suprarrenal não funciona. 
• Libera mais ACTH e MSH. 
 
 
 
 
Encefalinas 
→ Efeito semelhante a morfina devido a 
semelhança na estrutura. 
 
→ Possui 5 aminoácidos. 
 
→ Produzido pelo SNC na forma de pro- 
encefalina. 
 
→ Alivia a dor. 
 
→ Leva a sensação de euforia. 
 
→ Causa uma analgesia transitória durante a 
atividade física. 
 
Hormônio do crescimento / 
GH 
→ Produzido e secretado pela adenohipófise mas 
o estimulo vem do hipotálamo. 
 
→ Responsável pelo crescimento e pela síntese de 
moléculas orgânicas (proteína, glicídio e 
lipídeo). 
 
→ Liberação estimulada pelo GHRh (hormônio 
liberador de hormônio do crescimento). 
 
→ Atividade física e sono estimula a liberação de 
GH. 
 
→ Transportado por uma proteína ligante 
(IGFBP-3). O problema pode não ser no 
hormônio, mas na proteína que leva o GH para 
ser metabolizado. 
 
→ Aumenta a síntese protéica. 
 
→ Estimula a transcrição. 
 
→ Faz a lipólise (hidrólise de lipídeos). 
 
MARIA EDUARDA SARINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
BIOQUÍMICA – ANA PAULA 
 
 
5 
→ Doença: nanismo ou gigantismo.→ Existe uma via injetável ou nasal para tentar 
repor esse hormônio. 
 
→ IGF-1/ somatomedina: proteína produzida pelo 
fígado em resposta ao GH. 
• Semelhante a insulina. 
• Fator de crescimento IGF-1 
 
 
 
GLP1 e GLP2 
 
→ Sintetizados após refeições pelas células L-
intestinais. 
 
→ Semelhante ao glucagon. 
 
→ Essas enzimas se elevam após as refeições. 
 
→ Inativadas por uma enzima DDP4. 
• Hoje existe um inibidor da DDP4 , que é 
usado no tratamento da diabetes. 
 
→ Reduz a gliconeogênese. 
 
→ GLP2 Não tem efeito sob insulina. 
 
→ Promove a proliferação das células β. 
 
→ Efeito incretínico: incretinas são as substâncias 
como GLP1 que são produzidas na degradação 
de alimentos. Quando se come um alimento 
temos o efeito incretinicio porque a presença 
do alimento no intestino estimula a liberação 
de GLP. 
 
GLP1 
*Estimula a produção/liberação de insulina pelas 
células β pancreáticas. 
*Restaura a sensibilidade das células β pancreáticas 
*Inibe a apoptose das células β. 
*Inibe a motilidade, o que te ação direto no SNC 
para aumentar a sacidade. 
*Abaixa a glicose. 
*Ajuda na queima hepática da glicose. 
*Promove a proliferação de célula β. 
*Retarda a absorção de carboidratos. 
*Reduz a glicogenólise (produção de glicose). 
*Reduz o apetite. 
*Aumenta a sensibilidade dos receptores GLUT2. 
*Mecanismo de controle de glicose. 
Insulina (peptídeo C) 
→ Produção semelhante ao ADH em relação a 
forma pré e pro. 
 
→ Ilhotas de langerhans: produz célula β. 
 
→ A célula beta libera insulina e peptídeo C. Esse 
peptídeo C + pró-insulina mostra a quantidade 
de insulina liberada. 
 
→ A insulina é catabolisada pela insulinase 
(iantiva a insulina no rim, fígado e placenta). 
 
→ Ações da insulina: 
• Aumenta a permeabilidade das células 
(menos a nervosa que não possui 
receptores de insulina). 
• Inibe a glicogenólise (fosforilase 
hepática) 
• Aumenta a síntese de glicogênio do 
fígado e músculos. 
• Aumento da síntese de AGL. 
• Redução da proteólise. 
• Redução da lipólise. 
• Relaxamento do tônus das paredes 
arteriais. 
 
→ Glicose: hidrofílica (impermeável a 
membrana). 
MARIA EDUARDA SARINHA ESTRELLA 58 – 2025.2 
BIOQUÍMICA – ANA PAULA 
 
 
6 
 
→ Proteínas co-transportadoras: realizam 
transporte ativo nos rins/ intestinos. 
 
→ O peptídeo C é responsável por designar o 
funcionamento da célula β sem produzir 
insulina. 
 
RER das células β pancreáticas produz pré-pro-
insulina. 
 
Sofre clivagem 
 
Pro-insulina. 
 
Armazenada no aparelho de golgi 
 
É hidrolisada. 
 
Insulina e peptídeo C (peptídeo de conexão). 
 
Diabético: 
*glicose em jejum: + 126mg/dl. 
*glicose em qualquer momento: + 200mg/dl. 
 
→ Transportadors: 
• GLUT1: alta afinidade por glicose, 
presente em todos os tecidos 
(principalmente endotélio e hemácias). 
• GLUT2: maior transportador de glicose 
das células β pancreáticas e do fígado, 
• GLUT3: identificada no tecido muscular 
fetal. 
• GLUT4: encontrada onde o transporte 
de glicose é sensível a insulina como 
músculo e tecido adiposo. 
• GLUT5: encontrado em células do 
intestino delgado.

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