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Anexos e Circulação - Embriologia UNIFESO

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Mariana Rocha Cruz – UNIFESO- TURMA 102 @maridejaleco 
 
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-O cordão umibilical é originário do mesoderma extra 
embrionário, que forma o pedículo de conexão, esse 
tecido embrionário dá origem a um tecido conjuntivo 
musco (geléia de Worton) 
-Além disso, vai ter um epitélio de revestimento sobre o 
cordão 
-Ele liga a placenta (vasos umbilicais do córion viloso aos 
vasos sanguíneos do embrião) ao embrião 
→ Apresenta duas artérias e uma veia. 
→ Está sempre envolto por uma geléia de warton, que 
é um tecido conjuntivo que envolve os vasos. 
→ O artifício clinico para localização do cordão umbilical 
é aparelho de ultrassom com Doppler. Além de localizar, 
esses exames consegue perceber anomalias. 
→ Existem anomalias no cordão umbilical: 
• Prolapso do cordão: quando no momento do parto, 
antes de vir à cabeça, vem o cordão. Então quando a 
cabeça passa no canal, ela acaba por 
comprimir o cordão. Caso o cordão sejcomprimido, 
estanca o sangue para o neném e esse pode morrer 
por falta de oxigenação. 
• Nós de cordão: o que acontece é que se 
o neném descendo o canal do parto, se ele tracionar o 
cordão, esse poderá apertar o nó e assim não há 
oxigenação. 
• Circular de cordão: o cordão se enrolar no pescoço do 
neném. Na circular de cordão e o nó de cordão depende 
do comprimento do cordão para ser fatal. Se o 
comprimento for grande, o bebê pode nascer bem. 
→ Síndrome da artéria umbilical única é uma alteração 
no cordão e não é muito freqüente. 
• Nessa síndrome, ao invés de termos 2 artérias e 1 
veia, temos 1 artéria e 1 veia. 
 
 
 
 
 
 
• Está associada a cromossomopatias ou malformações 
múltiplas e cardiovasculares. 
 
 
 
 
 
-A cavidade amniótica durante a quarta semana, o 
embrião se dobra, e o amnio acompanha esse 
dobramento. Quando o epiblasto se dobra, o amnio se 
dobra também. Isso resulta o revestido do cordão 
umbilical, formando assim a bainha de revestimento do 
cordão umbilical, 
 
 
 
→ O líquido amniótico envolve todo o embrião em 
função do dobramento primeiro em forma 
laminar e depois dobramento cervical, caudal e 
por último lateral. 
→ Esse líquido fica ao redor da bolsa amniótica. 
→ O líquido amniótico é produzido inicialmente 
pelas células amnióticas, mas a maior parte 
provém do líquido intersticial materno difusão pela 
decídua parietal 
→ Sequência: sangue proveniente do espaço 
interviloso. 
Anexos Embrionários 
Cordão Umbilical 
C. amniótica 
L. amniótico 
Mariana Rocha Cruz – UNIFESO- TURMA 102 @maridejaleco 
 
 
 
 
Mariana Rocha Cruz – UNIFESO- TURMA 102 @maridejaleco 
 
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→ Composto 99% por água com elementos em 
suspensão (células epiteliais mortas, sais orgânicos 
{proteínas} , sais inorgânicos, fezes{mecônio} e urina 
fetal). 
• Mecônio: fezes esverdeadas que o neném recém 
nascido possui e ele é produto de degradação dos 
elementos de suspensão no líquido amniótico. 
-Então o feto recebe o sangue pela veia umbilical no 
coração, o qual irá distribuir pelas artérias. Esse sangue 
é metabolizado pelos tecidos, os metabólitos se 
transformam em fezes e urina. O feto irá defecar, 
urinar e deglute/ aspira. Logo, uma forma importante 
de produção de líquido amniótico é principalmente a 
urina fetal, entre as outras substâncias citadas. Pode-
se perceber a integridade do sistema renal do feto 
através da quantidade de líquido amniótico. 
→ Esse líquido é trocado a cada 3 horas durante o 
terceiro trimestre. Ou seja, esse ciclo de deglutição e 
eliminação pela artéria umbilical completo dura 3 horas. 
→ O líquido é deglutido pelo feto 400ml/dia no final da 
gestação, é absorvido pelo intestino (mecônio) e 
eliminado pelo rim retornando ao saco amniótico. 
-Excesso de líquido deglutivo 
→ Meio de flutuação para o feto. 
→ Permite o crescimento simétrico do feto, ou seja, 
com pouco líquido haverá pressão externa 
dos órgãos internos, os quais não vão conseguir se 
desenvolver com plenitude. 
→ Impede aderência do âmnio ao feto. Existe uma 
banda amniótica, local onde o feto encosta e é 
amputado, é mais comum nas extremidades. Isso porque 
o âmnio tem uma ação corrosiva muito grande, se o 
feto encosta no âmnio e se mantém ali, o âmnio vai 
acabar amputando um órgão do feto. 
→ Permite o desenvolvimento dos pulmões. Oprimeiro 
órgão a ser prejudicado na compressão externa por 
falta de líquido é o pulmão, ele não consegue ter seu 
desenvolvimento correto. Logo, ele fica 
hipoplásico (pouco desenvolvimento). 
→ Proteção contra choques. 
→ Mantém a constância da temperatura. 
→ É o exame em que se penetra a agulha na 
barriga e extrai o líquido amniótico. Ele permite o estudo 
da composição química desse líquido e o estudo genético 
cromossômico do embrião. 
→ Consegue observar se o bebê está acometido por 
alguma infecção durante a gravidez. 
→ Diagnóstico de cromossomopatias. 
→ Está em desuso no rastreio e diagnóstico de 
doenças cromossômicas em função do seqüenciamento 
genômico, feito através de exame de sangue. 
 
 
 
 
 
Importâncias: 
-Formação do intestino primitivo, 
-Na 2º 3º semana o saco serve como uma fonte extre 
para o desenvolvimento embrionário., 
-Depois tem a 3º semana, no qual aparece entre as 
células endodérmicas no saco vitelínicos vão surgir 
células germinativas indiferenciadas e se diferenciam 
nas gonadas (espermatogônias ou ovogonias), 
-Ainda na 3º semana, no mesorderma extra 
embrionário esplâncnico que temos o desenvolvimento 
dos vqasos sanguíneos, origem das primeiras células 
sanguíneas, células mesoblasticas hematopoiéticas 
Saco Vitelino 
 
 
 
Mariana Rocha Cruz – UNIFESO- TURMA 102 @maridejaleco 
 
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-Na 4º semana temos o dobramento do embrião, no 
qual estrangula o saco vitelinío formação do intestino 
primitivo (posterio.r, médio e inferior). 
-Na 11º semana, o pedículo vitelino ou ducto vitelínico- 
ele se rompe e as alças do intestino médio vai para a 
cavidade abdominal já e é incorporada na sua parte 
anatômica, na qual ele a parte que ficou para fora 
involui. 
 
 
 
 
 
 
→ Aparece na ultra-sonografia com 32 dias de
amenorréia e geralmente mede de 3 a 6 mm de 
diâmetro. 
• Sonoembriologia: demora para aparecer porque as 
estruturas precisam de no mínimo 2 milímetros. 1a 
estrutura a aparecer: saco gestacional com 31 dias. 2a 
estrutura a aparecer: vesícula vitelínica com 32 dias. 
 3a estrutura a aparecer: embrião com 33 dias. 
• Nas gestações anembrionárias às vezes a morte ou o 
diagnóstico se da 1 ou 2 dias antes dessa fase que eu 
tenho somente o saco gestacional (31 dias). 
→ Tem crescimento mais lento que o embrião (1mm 
por semana x 1mm por dia). No começo a vesícula é 
maior do que ao embrião. 
→ Afasta-se ventralmente do embrião com o avanço 
da gestação e alcança o mesênquima extraembrionário 
com 12/13 semanas. O que é um marcador clínico 
embriológico. 
→ Mega vesícula: é quando ocorre o óbito embrionário, 
alterações cromossomiais embrionárias. O primeiro 
estágio é: se o embrião estiver ausente e a vesícula 
continuar produzindo nutrientes, ela ganha tamanho. O 
segundo estágio do sinal da vesícula: a vesícula vai 
sofrer deteriorização de suas células e entrará em 
apoptose, ou seja, ela irá regredir e vai calcificar. A 
vesícula vai ficar branda, toda colapsada por falta de 
funcionamento. Essas alterações nas vesículas estão 
muito relacionadas com cromossomopatias. 
→ Responsável pela nutrição do embrião até a 
semana 7. 
→ Ácido olinoleico: onde a sua concentração 
elevada está relacionada com a malformação e 
alterações epigenéticas no embrião. Isso é frequente na 
mãe diabética e no diabetes gestacional. 
→ O sangue se desenvolve no mesoderma 
extraembrionário que recobre a vesícula umbilical da 3a 
até a 6a semana, quando o fígado assume a função 
hematopoiética. Então até a 6a semana, a hematopoiese 
é determinada pela vesícula vitelínica e depois o fígado 
assume essa função. 
→ Na 4a semana, parte da vesícula é incorporada 
aoembrião como parte do intestino primitivo. 
O endoderma da vesícula umbilical, derivado 
do epiblasto, dará origem ao epitélio da 
traqueia, brônquios, pulmões e aparelho 
digestório. 
→ As células germinativas primordiais aparecem 
no endoderma da vesícula umbilical e migrarão 
pelo alantóide para a crista genital. 
 
 
Vesícula Umbilical 
 
 
 
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- Formação direcionador para a formação da bexiga 
→Ao redor do alantoide são formados os Vasos 
sanguíneos que se tornarão veia e artérias 
umbilicais. Formação de células sanguíneas primitivas, 
tudo isso dentro do pedículo de conexão. 
→ Porção embrionária vai do umbigo até bexiga. 
→ No adulto ele vai formar um cordão Membranoso 
que une o umbigo à bexiga, chamado de úraco, que é um 
resquício do alantóide, que se fibrosa formando o 
ligamento umbilical mediano, caso o úraco não se fibrose 
direito, ocorre o gotejamento da beixiga, 
Circulação placentária 
A circulação placentária se dá através das 
vilosidades coriônicas. 
 
 
 
 
Circulação 
fetoplacentária 
-Existem 3 desvios ou chantes (ducto venoso, forame 
oval e ductor arterial)que permite a oxigenação pela 
placenta e não pelo pulmão 
Resumão: o sangue oxigenado chega da placenta 
através da veia umbilical. Ao se aproximar do fígado o 
sangue passa diretamente para o ducto venoso, um 
vaso fetal que comunica a veia umbilical com a veia cava 
inferior. Percorrendo a veia cava inferior, o sangue 
chega no átrio direito e é direcionado através 
do forame oval para o átrio esquerdo. Assim, neste 
compartimento o sangue com alto teor de oxigênio vindo 
da veia cava se mistura com o sangue pouco oxigenado 
vindo das veias pulmonares, já que os pulmões extraem 
oxigênio e não o fornece. O ducto arterial, ao desviar o 
sangue da artéria pulmonar para a artéria aorta, 
protege os pulmões da sobrecarga e permite que o 
ventrículo direito se fortaleça para a sua total 
capacidade funcional ao nascimento. 
Alantoide 
 
 
 
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A circulação fetal difere da extra-uterina anatômica e 
funcionalmente. Ela é estruturada para suprir as 
necessidades de um organismo em crescimento rápido 
num ambiente de hipóxia relativa. A única conexão entre 
o feto e o meio externo é a placenta, que o serve nas 
funções de “intestinos” (suprimento de nutrientes), 
“rins” (retirada dos produtos de degradação) e 
“pulmões” (trocas gasosas). Os pulmões fetais estão 
cheios de líquido, oferecendo alta resistência ao fluxo 
sangüíneo. A placenta contém grandes seios venosos, 
funcionando como uma fístula arteriovenosa com baixa 
resistência ao fluxo sanguíneo sistêmico. Enquanto que 
na vida extra-uterina os ventrículos trabalham em série, 
com o débito cardíaco do ventrículo direito (VD) igualando 
aquele do esquerdo, no feto, 
através de quatro bypasses principais - o foramen oval, 
o canal arterial, a placenta e o ducto venoso, os 
ventrículos trabalham em paralelo. O sangue oxigenado 
proveniente da placenta chega ao feto através da veia 
umbilical. Esse sangue passa principalmente (45%) 
através do ducto venoso “bypassando” o fígado fetal 1. 
O sangue venoso portal se mistura com este e, 
conseqüentemente, o sangue da veia cava inferior é 
menos saturado do que o sangue da veia umbilical. Ainda 
assim, com aproximadamente 70% de saturação de O2, 
esse sangue é o mais oxigenado de todo o retorno 
venoso, tendo a veia cava superior uma saturação de 
aproximadamente 40% 2 O sangue da cava inferior 
representa aproximadamente 70% do volume total do 
retorno venoso. Este chega ao átrio direito (AD) e é 
parcialmente (33%) dirigido para o átrio esquerdo (AE) 
através do foramen oval. A energia cinética do fluxo 
sangüíneo da veia cava inferior é a principal responsável 
pela manutenção da perviabilidade do foramen oval no 
feto, já que as diferenças nas pressões médias da veia 
cava, AD e AE são mínimas 3. O restante do fluxo de 
retorno da cava inferior mistura-se ao retorno da veia 
cava superior e seio coronário e passa para o VD. O 
sangue que chega ao AE e daí ao ventrículo esquerdo e 
a aorta ascendente, artérias coronárias e cérebro é, 
conseqüentemente, o mais saturado com 
aproximadamente 65% em relação a uma saturação de 
55% no VD, que será dirigido através do canal arterial 
para a parte inferior do corpo do feto 4. O istmo da 
aorta recebe apenas 10% do débito cardíaco total e, 
pelo seu estreitamento fisiológico, “separa” o fluxo 
entre a aorta ascendente e a descendente 2. O baixo 
fluxo pulmonar fetal é mantido às custas da elevada 
resistência vascular pulmonar. Vários fatores estimulam 
esta vasoconstricção como acidose, catecolaminas alfa-
adrenérgicas e estimulação nervosa simpática, porém 
não há dúvidas que a hipóxia é o principal fator 
determinante da vasoconstricção pulmonar fetal. 
→ A circulação é composta por: 
-A artéria umbilical traz o sangue menos oxigenado em 
direção à placenta. 
-A veia umbilical leva o sangue oxigenado em direção ao 
coração. 
OBS: isso é ao contrário do que acontece realmente, 
onde a artéria leva sangue oxigenado e a veia traz 
sangue venoso, menos oxigenado. Só que no feto, o 
conceito de veia é tudo que se direciona ao coração e 
artéria tudo que sai do coração em direção oposta. 
-A placenta é o pulmão no feto, é nela que ocorre a 
troca, o sangue sai oxigenado da placenta e vai em 
direção à câmara direita do feto, para ser redistribuído 
ao corpo. 
-O espaço interviloso é um sistema de baixa resistência, 
ou seja, o vaso não põe resistência ao sangue e em 
compensação como ele tem complacência a velocidade é 
baixa. Não tem resistência ao fluxo do sangue, o qual flui 
em uma velocidade reduzida. 
→ O sangue materno tem pressão mais elevada que a 
do interviloso, mas essa diferença não é muito grande e 
resulta em baixa velocidade e resistência ao fluxo. 
Então, como o sangue flui de um ponto para outro? 
Primeiro é preciso ter uma diferença de pressão entre 
os pontos. O primeiro ponto precisa ter uma pressão 
maior do que o segundo e tem que ter uma 
comunicação entre esses pontos, o vaso. E segundo 
porque a diferença é muito pequena e assim o vaso não 
impõe resistência nesse fluxo de sangue. 
• Hipoxia fetal: baixa concentração, diminuição do 
oxigênio fetal. Caso a pressão seja muito aumentada no 
segundo ponto ou muito diminuída no primeiro gera-se 
 
 
 
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uma resistência no vaso aumenta, reduzindo a oferta 
de oxigênio. 
• Restrição ao crescimento fetal (RCI)mpor reduzir a 
quantidade de nutrientes. 
• Pré-eclampsia, aumento da pressão arterial na mãe 
devido o aumento da resistência no leito placentário. 
Então isso ocorre devido ao aumento da resistência. 
Circulação neonatal: 
 
 -Circulação neonatal de transição: após o nascimento o 
ducto arterial, o ducto venoso, o forame oval e os vasos 
umbilicais não são mais necessários. Dessa forma, 
ocorre o fechamento do forame oval e o ducto venoso 
e arterial se contraem. 
-O fechamento do forame oval ocorre pelo aumento de 
pressão no átrio esquerdo que pressiona a sua válvula 
contra o septum secundum. O fechamento do ducto 
arterial parece ser mediado pela bradicinina, uma 
substância liberada pelos pulmões durante a sua 
distensão inicial. Essa substância tem potentes efeitos 
contráteis na musculatura lisa, atuando na dependência 
do alto teor de oxigênio do sangue aórtico. Assim, 
quando a pressão de oxigênio for maior que 50 mmhg 
no sangue que passa através do ducto arterial promove 
a sua contração. O fechamento do ducto venoso ocorre 
pela contração do seu esfíncter, possibilitando que o 
sangue que entra no fígado percorra os sinusóides 
hepáticos. Porém, vale ressaltar que a mudança do 
padrão circulatório fetal para o padrão adulto não 
ocorre repentinamente. Algumas alterações ocorrem 
com a primeira respiração e outras após horase dias. 
-A porção intra-abdominal da veia umbilical se torna o 
ligamento redondo do fígado. O ducto venoso se 
transforma no ligamento venoso. 
-O forame oval normalmente se fecha ao nascimento. O 
fechamento anatômico ocorre no 3º mês e resulta da 
adesão do septum primum na margem esquerda do 
septum secundum, assim, o septum primum forma o 
assoalho da fossa ova 
Shunt através do forame oval antes do nascimento
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Fechamento do forame oval após o nascimento, formando a fossa 
oval 
 
Gestações Múltiplas 
→ Gêmeos dizigóticos: são fraternos. 
• A principal causa de gemelaridade nos dizigóticos é a 
reprodução assistida. Cada um tem seu cório e sua 
placenta. Pode ter seu córion fundido, mas sempre vão 
ter 2 amnios 
→ Gêmeos monozigóticos: são idênticos. 
• Gêmeos semi-idênticos: dois espermatozóides e 1 
óvulo. 
• Os monozigóticos aumentam com a idade 
→ 2/3 dos gemelares são dizigóticos 
 
→ Fertilização de dois óvulos. 
→ Pode ser do mesmo sexo ou sexo diferentes. 
→ Não são iguais geneticamente. 
→ O componente genético: risco de recorrência é 3x 
maior. 
→ Está relacionado com a poliovulação, ao invés de um 
folículo, ovula por dois/três. 
→ Tem variação racial: 1/500 asiáticos, 1/12 em 
brancos e 1/20 africanos.. 
→ Fecundação de um único óvulo e desenvolvimento a 
partir de um zigoto único. 
→ Geneticamente são idênticos e com aparência física 
semelhante. 
 
 
 
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→ Diferenças podem ocorrer em função do ambiente 
(anastomose placentária com fornecimento de sangue 
desigual, isso se chama transfusão gêmelo-gemelar, a 
placenta transporta sangue de um cotilédone de um 
gêmeo para o outro, então é como se fosse um 
seqüestro de sangue. O feto que possui seu sangue 
seqüestrado vai ficar menor, vai produzir menos líquido 
e o outro feto fica gordo, cresce demais, a própria 
bolsa dele pode comprimir o outro e através dessa 
transfusão pode levar o óbito do outro). 
→ Processo se inicia na fase de blastocisto com divisão 
do embrioblasto. (cada um tem sua cavidade amniótica, 
mas só tem um corion) 
→ Divisão na fase de 2-8 blastômeros: os 
monozigóticos e diamniótcos. É de difícil diagnóstico 
clínico. 
→ Pode ser monocoriônico (1 placenta) ou 
monoamniótico (1 bolsa amniótica). Também pode ser 
diamniótico., e normalmente 1 córion 
 
 
→ A melhor fase para determinar a coriônicidade é o 
primeiro trimestre com USG transvaginal com Doppler, 
mas nem sempre é fácil. 
→ Importante por possibilidade de transplante. Gêmeos 
idênticos são mais fácil de possuir a compatibilidade. 
→ Os gêmeos idênticos são idênticos? 
→ Divisão tardia do disco embrionário pela causa do 
monozigoto na segunda semana depois do blastocisto. 
• Taxa de mortalidade próxima a 50% devido aos nós/ 
circulares de cordão. 
→ A principal causa de óbito em gestação gemelar é a 
prematuridade. Já a principal causa de prematuridade 
em gestação gemelar é a rutura da bolsa amniótica 
precoce. 
→ São gêmeos com divisão incompleta do embriolasto 
na segunda semana. 
→ A nomenclatura é determinada pela região 
anatômica interligada. 
→ 15-30% gestações monocoriônicas e diamniótica. 
→ Trata com: anastomose artério-venosas 
placentárias seqüestram sangue de um gêmeo para 
outro. 
• Gêmeo doador: tem restrição de crescimento, palidez 
e redução do líquido amniótico. 
• Gêmeo receptor: rubor e fácies pletórica, polidramnia 
e GIG. 
→ Tem associação com anomalias anatômicas e pode 
ocorrer rutura da bolsa amniótica e morte intra-útero. 
→ O tratamento é ablação da anastomose placentária 
guiada por USG com Doppler. Ou seja, o tratamento é 
ligar esses vasos que estão seqüestrando sangue de um 
para outro.

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