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RESENHA Síndrome de Brown

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TRABALHO DE PÓS URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Professora: Kenia de Assis Boy
Aluna: Gizelle Drumond Souza
Síndrome de Brown-Séquard por Hérnia Discal Cervical a Duplo Nível. Caso Clínico e Revisão da Literatura
O artigo descreve relato de caso de um paciente do sexo masculino, 40 anos com síndrome de Brown-Séquard. O paciente apresentou incialmente paresia nos membros direitos e perda da sensibilidade após mergulho que ocasionou trauma indireto da coluna cervical. A ressonância magnética mostrou hérnias discais níveis C4-C5 e C5-C6 com compressão da metade direita do cordão medular com hiperintensidade em T2. Realizada descompressão dos níveis afetados com recuperação do paciente após reabilitação funciona. 
A síndrome de Brown-Séquard é uma lesão incompleta da medula apresentando quadro clínico reflete uma hemiseção medular com perda da função motora. É encontrada com mais frequência em lesões da região cervical. A sindrome de Brown-Sequard sozinha é menos frequente. O mais comum de encontrar é um quadro com presença de fragmentos da sindrome ou sinais clínicos de uma hemiseção da medula associado a outros sintomas. 
A sindrome de Brown-Sequard pode ser consequência de uma lesão traumática ou tumoral na medula mas é possível que outras doenças também causem a sindrome. Outras etiologias como Tumores medular, primitivos ou metastáticos, doenças degenerativas como hérnias de disco ou espodilose cervical, mielites, isquemia do cordão medular, patologia infecciosa ou inflamatória , hemorragia e hematoma sub ou epidual e doença degenerativa podem ser a causa da sindrome de Brown-Sequard. O tratamento deve incluir corticosteroide, imobilização da coluna, dependendo das lesões e da quantidade indicado também fisioterapia ou até mesmo cirurgia da coluna vertebral.
O diagnóstico da sindrome de Brown-Sequard é clínico, baseado na história e exame físico do paciente. Não é necessário exames de laboratório para avaliar a condição do paciente, mas pode ajudar a acompanhar a evolução clínica do mesmo e identificar a etiologia da síndrome quando não for traumática. 
Os cuidados numa sala de emergência requer uma avaliação criteriosa com exame neurológico para confirmar o nível da lesão. Se for o caso deve-se eliminar a movimentação do pescoço através da imobilização. Deve ser feito exame físico completo e buscar parecer de neurocirurgião ou ortopedista, quando necessário. Só depois determinar o procedimento que o caso requer, inclusive a remoção do paciente para um centro especializado. As complicações são todas previsíveis no caso de lesão medular. O prognóstico vai depender da causa da síndrome. O tratamento com doses altas de corticosteroide tem mostrado bons resultados.

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