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Doença Renovascular Felipe A. Dal’Agnol e Vinícius C. Pereira felipeandalagnol@gmail.com // 161211@upf.br mailto:felipeandalagnol@gmail.com mailto:161211@upf.br Definição Estenose da artéria renal > 50%. *Hipertensão Renovascular → quando há repercussão hemodinâmica → normalmente, precisa de uma estenose da artéria renal > 70% do vaso. ● Acomete cerca de 1-5% da população hipertensa, principalmente idosos. ● A estenose da artéria renal por doença aterosclerótica é a principal causa, sendo responsável por cerca de 85% dos casos. ● Frequentemente envolve múltiplos leitos vasculares. ● A displasia fibromuscular (colar de contas) é outra causa importante da DCV. ● Arterite de Takayasu (claudicação de MMSS). Epidemiologia ● Redução da TFG ● SRAA ● Vasoconstrição ● Aumento da volemiaFisiopatologia Fisiopatologia Estenose da artéria renal → redução da perfusão renal e da TFG → rim interpreta como uma possível hipovolemia → ativação SRAA: 1. Angiotensina II: vasoconstrição sistêmica 2. Aldosterona: reabsorção de sódio e água, aumentando a volemia. *Hipotálamo → ADH. Clínica ● Idade de início da HAS < 30 anos ou > 55 anos. ● Início abrupto da HAS. ● Aceleração de uma HAS previamente controlada. ● Aceleração de uma retinopatia. ● IRA em uso de IECA ou BRA. ● Evidência de aterosclerose generalizada. ● Edema pulmonar. ● HAS refratária ao uso de três drogas anti-hipertensivas. ● Hipertensão maligna. ● Sopro abdominal. Quando eu suspeito de DRV? Rastreamento - Doença renal inexplicada em idade jovem (<30 anos) e idade avançada (>65 anos) - Histórico de doença aterosclerótica: DAC e DAOP - HAS grave e resistente ao tratamento. - Insuficiência cardíaca com enchimento diastólico comprometido - creatinina elevada, proteinúria ácido úrico elevado. * IRA em resposta a tratamento com IECA ou BRA Achados em exame físico: edema, pulsos em MMII diminuídos, pulso ausente/reduzido e sopro abdominal. Diagnóstico História Clínica + Exames de Imagem ● Indicações: ●Achados clínicos sugestivos de HAS secundária. ●Paciente não apresenta outra causa de HAS secundária (feocromocitoma e doença de Conn). ●Alta probabilidade de intervenção se confirmado o diagnóstico. ULTRASSONOGRAFIA DUPLEX: exame inicial 1 Imagem do vaso 2 Velocidade/direção/turbulência 3 Colorido Diagnóstico: velocidade de pico sistólico e relação renal-aorta. •PRÓS •não invasivo, baixo custo, não se utiliza de radiação ionizante, não usa contraste iodado, boa sensibilidade e especificidade. •CONTRAS •operador dependente (sensibilidade pode variar de 60-90%), um resultado negativo não descarta o diagnóstico. Arteriografia Renal Padrão ouro 1. Exame invasivo, utiliza contraste iodado e expõe o paciente a radiação 2 .Reservado p/ pacientes com alta probabilidade de intervenção cirúrgica.
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