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Câncer hereditário: extremamente raros, os mais comuns são os esporádicos. Um exemplo deste é retinoblastoma, um câncer pediátrico causado nas células da retina, tendo perda do gene RB, localizado no cromossomo 13. Tipos de neoplasias: - Benignas: crescimento delimitado, proliferação lenta podendo cessar, formado por células diferenciadas, não invadem tecidos adjacentes causando metástase. Exemplo: fibroadenoma de mama - Malignos: crescimento desordenado, proliferação rápida e descontrolada, localmente invasivo podendo levar a metástase (exceto câncer cerebral), formado por células anaplasticas (indiferenciadas). Exemplo: carcinoma de mama Carcinogênese: processo de formação do câncer 1. Iniciação: célula recebe um hit e não é reparada adequadamente, se tornando uma célula iniciada. Exemplo: alteração na P53. 2. Promoção: célula única alterada começa a se proliferar 3. Progressão. Características do câncer: sinalização proliferativa sustentada, evasão a supressor de crescimento, escape da destruição imunológica, imortalidade replicativa, inflamação promovida pelo tumor, invasão e metástase, indução da angiogênese, instabilidade genômica e mutação, resistência a morte celular, desbalanço energético. Exemplo: Leucemia – presença de células precursoras, que deveriam estar na medula, presentes na corrente sanguínea. · Leucemia mieloide crônica: translocação denominada cromossomo Filadélfia, que codifica uma proteína oncogenica. O hit deste tumor é a translocação entre o cromossomo 9 e 22. · Transplante: Processo de retirada de células, tecidos ou órgãos de um indivíduo, e a sua inserção em um indivíduo geralmente diferente. Enxertos: 1. Autólogos: de um individuo para si mesmo 2. Singenico: gêmeos univitelinos 3. Alogenico: indivíduos geneticamente diferentes, mas da mesma espécie 4. Xenogenico: indivíduos e espécies diferentes “O transplante de células ou tecidos de um indivíduo para um indivíduo não geneticamente idêntico invariavelmente leva a rejeição do transplante devido a uma resposta imune adaptativa.” Rejeição: reação inflamatória que causa o insucesso do enxerto. Ocorre devido a diferença de MHC de indivíduo para indivíduo. Tipos de rejeição: · Hiperaguda: rejeição extremamente rápida, mediada por resposta imune humoral. · Aguda: de dias a semanas pós transplante, mediada por resposta imune celular. · Crônica: de meses a anos pós transplante, mediada por doença vascular do enxerto. Métodos de reduzir a imunogenicidade de aloenxertos: Diminuir diferenças aloantigenicas entre doador e receptor: tipagem sanguínea, determinação dos MHCs expressos, detecção de anticorpos pré-formados no receptor para os antígenos do doador. Rejeição hiperaguda: dependente de hipersensibilidade tipo II, ocasionada por anticorpos pré-existentes ou anticorpos de memória, dependente de complemento por via clássica, ocorre em enxertos vascularizados, pode ser evitado pela combinação dos grupos ABO e teste prova cruzada. É o principal problema dos xenoenxertos. Correspondência cruzada: determinar se o receptor tem ac que reagem com glóbulos brancos do doador. Rejeição aguda: resposta alorreativa, antígenos polimórficos (MHC), podendo ser reconhecido de forma direta ou indireta. Direta: enxerto doado vem com uma célula APC do doador que apresenta o antígeno para um LØ T do receptor. Indireta: célula APC do receptor, fagocita o antígeno do enxerto e apresenta para LØ T do receptor. Rejeição crônica: principal causa de falência tardia do órgão, falência irreversível do órgão, resultado da infiltração por macrófagos e fibrose do enxerto. Doador e receptor diferem em outros loci gênicos, causando uma rejeição mais tardia. Exemplo: mulher recebendo doação de homem. São proteinas polimórficas que diferem na sequencia de aminoácidos entre indivíduos dao origem a diferenças de antígeno H menor entre doador e receptor. 3 grandes avanços tornaram os transplantes possíveis: técnicas cirúrgicas, redes de centros de transplante e medicamentos imunossupressores.
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